sábado, 13 de outubro de 2018

Santo Sudário, o Manto Sagrado de Turim

Santo Sudário, o Manto Sagrado de Turim

Olá!!! 
Paz e Benção!!! 

Chegando mais um bom filme aqui no blog, hoje vamos trilhar um caminho de mistério, pesquisas e descobertas, mas de muita fé e de muitas evidências de sua veracidade. Vamos hoje conhecer a história de um pedaço de pano de linho que há muito tempo vem intrigando os cientistas, vamos assistir a um filme sobre o santo sudário de Turim, o tecido que envolveu Jesus, durante o curto tempo em que seu corpo ficou no sepulcro. 

Recapitulando 

Nosso Senhor Jesus Cristo foi preso, torturado e morto (Mt 26, 48; 27, 50), em seguida seu corpo foi entregue a José de Arimatéia para que fosse sepultado (Mt 27,58), então o corpo foi envolvido em um lençol branco e sepultado em um túmulo novo entalhado na rocha (Mt 27, 59-60). Porém nem a morte O conseguiu segurar, e assim como estava escrito, no domingo (o terceiro dia após a Sua morte) Ele ressuscitou (Mt 28, 1-6). 

Pois bem o Santo Sudário o qual o filme de hoje retratará seria justamente esse mesmo pano branco com o qual envolveram o corpo de Jesus, este “pedaço de pano” além de ser um símbolo da ressurreição de Cristo é um grande mistério para a ciência, que até hoje não consegue explicar, sendo ele um prova física de ressurreição de Jesus. 

Sudário 

A palavra sudário vem do latim sudarium e sua origem faz referência tanto ao lenço com se enxugava o suor do rosto, quanto o tecido com que se cobria o rosto dos mortos. O santo Sudário é um lençol de linho de 4,36 x 1,10 metros e eram as medidas de lençóis para se envolver cadáveres em Israel antigo e ainda empregado em rituais judaicos. Segundo São Nino (306 a 337), a mulher de Pilatos teria entregado o Sudário a São Lucas e esse a São Pedro, que o guardou. 

Cronologia do Sudário 

No século II a Sagrada Face era venerada em Edessa. Tudo indica que o Sudário era dobrado, expondo a face de Nosso Senhor. Uma análise recente constatou que realmente essa área do Sudário ficou mais exposta que as demais áreas. Em 525, a imagem de Edessa era conhecida como Mandylion acheiropoieton: pequena tela não pintada por mão humana. Em 944 os exércitos bizantinos apossaram-se do sudário, durante uma campanha contra o sultanato árabe de Edessa, e o levaram para a sua capital Constantinopla. 

Em 1080, Aleixo I pede ajuda ao Imperador Henrique IV e a Roberto de Flandres para defender as relíquias reunidas em Constantinopla, especialmente o Sudário. Em 1147, o rei Luis VII da França venerou o Sudário em Constantinopla. Em 1171, Manuel I mostra a Almarico, rei dos Latinos de Jerusalém, as relíquias da paixão de Nosso Senhor, entre as quais, o Sudário. 
Até o ano de 1204 o Sudário foi conservado na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Blanquernas, onde era venerado às sextas-feiras. Em abril de 1204, os “cruzados” atacaram e saquearam Constantinopla. Segundo Robert de Clary, soldado e cronista da IV cruzada: “Ninguém jamais soube, nem grego nem francês, o que foi feito do Sudário quando a cidade foi tomada.” O Sudário, é claro, havia sido escondido por medo da excomunhão decretada para os ladrões de relíquias. 

Em 1307 os Templários são condenados como heréticos, dentre outras razões, devido ao culto secreto de uma Sagrada Face, que parece ser uma reprodução do Sudário. Um desses templários se chama Geoffrey de Charny. Em 1356, outro Geoffrey de Charny, cavaleiro cruzado descendente do anterior, entrega o Sudário aos cônegos de Lirey, França. Em 1396, Clemente VII, anti-papa de Avignon obrigou a declarar nas exposições do Sudário que aquilo era uma pintura. Em 1453, Margarida de Charny, neta de Geoffrey, entrega o Sudário a Ana de Lusignano, mulher do Duque Ludovico de Savóia, que o mantém guardado em Chambéry. Em 1506, o Papa Júlio II aprova a Liturgia do Sudário. 

Em 1532, na noite entre 3 e 4 de Dezembro ocorre um incêndio em Chambéry: a urna do Sudário tem um lado atingido pelo fogo e alguma gotas de metal derretido atravessam as várias camadas dobradas. Em 1578, Emanuel Filiberto transfere o Sudário para Turim, a fim de abreviar a viagem de São Carlos Borromeu, que queria venerá-la para um cumprir o voto feito para libertar Milão da peste. Exposições públicas na Casa dos Savóia ou nos jubileus começam a acontecer a cada trinta anos aproximadamente. Em 1694 o Sudário passa para a Catedral de Turim. 

Em 1898: primeira fotografia realizada pelo advogado Secondo Pia. O Negativo da foto se mostrou ser propriamente a foto de Nosso Senhor. A partir daí, a história passa a ser basicamente de estudos científicos: 
1931: Novas fotografias de um fotógrafo profissional; 1939-46: durante a guerra o Sudário foi escondido no Santuário de Montevergine, em Avelino; 1969: Vistoria feita por especialistas e fotos coloridas; 1973: Exposição divulgada pela televisão em transmissão direta; 1978: Exposição por ocasião do IV Centenário da transferência do Sudário para Turim, e Congresso Internacional de Estudos. Projeto de Pesquisa sobre o Sudário de Turim (Shroud of Turin Research Project - STURP), englobando cerca de 30 cientistas de Los Alamos National Scientific Laboratory, Air Force Weapons Laboratory, Jet Propulsion Laboratory, em Outubro. Nesses estudos, os cientistas trouxeram toneladas de equipamentos científicos para Turim, onde permaneceram até terminar os levantamentos de dados. 
1983: Falecimento de Humberto II de Savóia, que doa o Santo Sudário a Santa Sé; 1988: Tentativa de datação pelo método do rádio-carbono, cujo resultado apontou a data do Sudário à Idade Média (1260 a 1390); 1993: Descoberta do revestimento bio-plástico nas fibras do Sudário, pelo Dr. Leôncio A. Garza-Valdes (médico e professor de Microbiologia do Health Sciences Center da Universidade do Texas. É o criador da disciplina arqueomicrobiologia.),  o que demonstra o erro na datação pelo rádio-carbono; 1995: O cientista russo Kouznetsov demonstra experimentalmente que o incêndio de 1532 modificou a quantidade de carbono radioativo presente no Sudário, também alterando o resultado do teste de 1988; 1997: Novo incêndio, mas o Sudário é salvo no último momento; 1998: Exposição pública por ocasião do centenário da primeira fotografia; 2000: Exposição pública por ocasião do Jubileu. 

Depois de toda essa cronologia, de todas essas emoções, o fato concreto é que ninguém consegue até hoje, mesmo com todas as novas tecnologias que surgem sem cessar, explicar e nem reproduzir a imagem do Santo Sudário de Turim sendo que quanto mais se estuda o sudário, mais se comprova a sua autenticidade fazendo dele um símbolo cada vez mais concreto da ressurreição de Cristo.

Se você gostou do tema, pode ainda conferir esse livro sobre o Santo Sudário, disponível na Amazon, clicando no link: https://amzn.to/3zvYL2A

Bom filme a todos!!! 

Senhor, mostrai-nos a Vossa face e seremos salvos!!!



Fontes Pesquisadas:
Ciência Confirma Igreja, acesso em 11/10/2018;
Wikipedia, acesso em 11/10/2018;
O Fiel Católico, acesso em 11/10/2018;
Monfort Associação Cultural, acesso em 11/10/2018;
Editora Cléofas, acesso em 11/10/2018.