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sábado, 14 de setembro de 2019

O Martírio dos Cristãos na Terra Santa

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, dessa vez trago um documentário produzido pela Comunidade Canção Nova da Terra Santa sobre o martírio dos cristãos naquela região no começo da história do cristianismo. 

O documentário mostra um pouco da história de Santo Estevão (martirizado +/- em 34), São Marino ( Martirizado +/- em 260), Eusébio de Cesaréia (morreu em 339), da Piscina de Mamila em Jerusalém, mostra o significado de alguns símbolos cristãos daquela época, entre outras informações. É um documentário curtinho, tem pouco mais de 40 minutos, mas é muito rico em informação e ainda conta com a participação do professor Elio Passeto, membro da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion, ele vive em Israel há mais de trinta anos, é diretor do programa sobre estudos bíblicos em Israel e Mestre em teologia bíblica e professor titular do centro de estudos judaicos.

Já a Missão Canção Nova na Terra Santa foi iniciada em março de 2005, na cidade de Belém com o objetivo de difundir as riquezas culturais e religiosas dos lugares santos através dos meios de comunicação social e peregrinações.

Eu espero que gostem do documentário.



Fontes Pesquisadas:

Canção Nova na Terra Santa, acesso em 13/09/2019;
Página da Diocese de Santo André no Facebook (precisa fazer login na rede para acessar), acesso em 13/09/2019.

sábado, 30 de junho de 2018

Curso de Liturgia Com Dom José Falcão - Parte 5

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais uma postagem aqui no Blog, para nos ajudar a adquirir mais conhecimento sobre a liturgia da Santa Missa, então, reúne o povo, chama a família e vamos lá pra mais uma aventura pelo conhecimento!


Hoje na quinta aula do curso que estamos trazendo e que foi ministrado por Dom José Falcão, iniciaremos mostrando um pouco sobre a música dentro da liturgia da Santa Missa, baseando-se na Normativa encontrada no diretório Litúrgico da CNBB, ele vem nos falar sobre os critérios para a montagem do repertório. Já com base na Instrução Geral do Missal Romano veremos sobre: O Silêncio como elemento da liturgia da Missa, As leituras bíblicas, a necessidade de se proferir as leituras do ambão e seu significado,  o salmo responsorial e os cuidados com ele (inclusive o de não substituí-lo por um "canto de meditação"), a Aclamação e a Proclamação do Evangelho, os cuidados com o evangeliário.

Dom José Francisco Falcão é Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, natural do Estado de Alagoas, foi ordenado sacerdote em 1991 e nomeado Bispo Auxiliar em 2011, pelo Papa Bento XVI. Dom José é formado em Agronomia, Teologia, Filosofia e doutor em Direito Canônico. Este material faz parte do curso bíblico realizado por Dom José, na Paróquia Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília DF, e segundo a página da comunidade no Facebook, as reuniões são realizadas às sextas-feiras, das 19:30 às 21h.



Espero que gostem e continuem acompanhando o curso!

São Miguel Arcanjo, rogai por nós e defendei-nos no combate!


sábado, 16 de dezembro de 2017

O Rei dos reis - Filme de 1961

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família nesse fim de semana que antecede o Natal de nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje vamos assistir um filme épico de 1961 chamado O Rei dos reis. O filme foi produzido nos EUA, dirigido pelo cineasta Nicholas Ray, com trilha sonora de Miklós Rózsa e Jeffrey Hunter no papel de Jesus Cristo. O Filme é baseado nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), além de relatos do escritor e senador romano Publio Cornélio Tácito, e narra a vida de Cristo desde o seu nascimento até a sua ressurreição. 

Se você desejar comprar o filme ele está disponível so site da Amazon neste link: https://amzn.to/3GaOBID


Cristo voltará!

Vivam intensamente o Advento!

Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Bom filme a todos!!!

sábado, 2 de dezembro de 2017

Policarpo de Esmirna - o Paladino da Fé

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família e aprendermos um pouco mais sobre a história dos santos e santas, hoje conheceremos a história de Policarpo, que foi bispo em Esmirna. Ele foi um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

Nascimento e Amizade Com Santo Inácio
Ele nasceu no ano de 69, no seio de uma família cristã da alta burguesia, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lyon. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Jesus. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, sua dedicação e exemplo de santidade fizeram com que Policarpo fosse escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista. O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo Inácio Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano. Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo. Também foi companheiro de Papias de Hierápolis (a quem Eusébio de Cesareia chamava de Bispo de Hierápolis). 

Policarpo e Papa Aniceto
No tempo do Papa Aniceto as Igrejas da Ásia diferiam das outras quanto à data de celebração da Páscoa, São Policarpo, então, viajou a Roma, no intuito de sanar essa dúvida com o Papa. Durante os debates eles não conseguiram convencer um ao outro. No entanto, a virtude que unia os dois homens de Deus transpôs as barreiras teológicas. Concordaram em que cada Igreja conservaria seus próprios costumes no tocante à data da festa, e continuariam unidas na caridade. Para demonstrar seu apreço por São Policarpo, Santo Aniceto lhe pediu que celebrassem juntos a Eucaristia em Roma.

Policarpo Apostólico
São Policarpo foi um bispo menos interessado na administração eclesiástica. Sua vocação era a de Pastor. Sua alegria era fortalecer a fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras cartas. Mas, infelizmente, somente a carta que foi enviada aos filipenses, no ano 110 é que ficou preservada. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus Cristo, fé que precisa ser confirmada no trabalho árduo, diário e no dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por isso, a Igreja concedeu a ele o título de "Padre Apostólico". Assim, aliás, foram chamados os primeiros discípulos dos doze apóstolos.

A Perseguição de Marco Aurélio
Por volta do ano 154, época do imperador romano Marco Aurélio, desencadeou-se uma feroz perseguição contra o Cristianismo na Ásia Menor. Além de tirar a vida aos cristãos de Esmirna, os verdugos empenhavam-se de modo especial nos esforços para capturar o seu bispo Policarpo. Em vão, pois este havia sido persuadido a deixar a cidade durante algum tempo. Conseguiram, porém, capturar dois meninos que conheciam o lugar onde ele se encontrava e os torturaram com tanta crueldade que um deles o revelou.  Três dias antes de ser preso Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava: Viu seu travesseiro pegando fogo e avisou aos amigos que seria morto pelo fogo.

A Prisão de Policarpo
Era a tarde de sexta-feira antes da Páscoa, quando uma patrulha a cavalo chegou à casa de campo onde Policarpo estava abrigado. Vendo-a, os cristãos que ali se encontravam o incentivaram a fugir, o que ele poderia ter feito com facilidade, mas se recusou, dizendo: “Seja feita a vontade de Deus”. Policarpo ainda mandou servir aos soldados comida e bebida à vontade e pediu-lhes apenas o prazo de uma hora para rezar livremente. Tendo eles consentido, Policarpo começou de pé a sua oração; a graça divina transbordava nele de tal maneira que pelo espaço de duas horas ele ficou em oração sem que ninguém o interrompesse. Ao fim de sua oração Policarpo se entregou com mansidão a seus captores. Não sem remorsos, e bastante embaraçados, eles o conduziram num jumento ao estádio da cidade, onde seria julgado.

Julgamento e Morte do Bispo Policarpo
No estádio onde Policarpo foi julgado uma grande multidão de pagãos o esperava para mais uma sessão de sangrentos espetáculos, os gritos da multidão podiam ser ouvidos de longe. Quando Policarpo adentrou no estádio, uma poderosa voz foi ouvida por todos os Cristãos que se encontravam disfarçados ali, esperando o "espetáculo" acabar para recolher as "relíquias" do bispo mártir, ninguém via quem falou e a voz parecia vir do alto e dizia: "– Sê forte, Policarpo, e age como um homem!" 
Policarpo foi julgado por Estácio Quadrado, este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão!" Com essa declaração Policarpo foi condenado à morte pelo fogo, ele mesmo fez questão de subir na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. O fogo foi acesso, e Policarpo se manteve em oração, ele estava no meio das chamas mas seu corpo não se consumia, um forte vento envolvia seu corpo por todos os lados e um forte odor como que de incenso podia ser sentido por todos. E de forma miraculosa a profecia de Policarpo não se cumpriu.
Vendo que o fogo não conseguia consumir o corpo do santo Bispo, seus algozes mandaram o executor transpassá-lo com o punhal. E quando isto foi feito, saiu da ferida tal quantidade de sangue que apagou o fogo. Vendo o centurião a oposição dos judeus, fez queimar publicamente o corpo, conforme o costume pagão. Enquanto o seu corpo queimava um forte cheiro odor de pão cozido era percebido pelos espectadores.
São Policarpo foi formado por São João Evangelista. E por sua vez, Policarpo formou um discípulo de grande estatura espiritual: Santo Irineu de Lyon. Também este, fiel ao carisma e aos exemplos de virtude dados por seu mestre, empenhou- se em formar sucessores que tivessem o mesmo espírito e transmitissem essa preciosa herança de santidade, cuja raiz é o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 23 de fevereiro.

São Policarpo, rogai por nós!!!

 
 
Fontes Pesquisadas:
Santo do dia Canção Nova, acesso em 01/12/2017;
Arautos do Evangelho, acesso em 01/12/2017;
Cruz Terra Santa, acesso em 01/12/2017;
Wikipedia, acesso em 01/12/2017;
Franciscanos, acesso em 01/12/2017;
Cleofas, acesso em 01/12/2017.

sábado, 16 de setembro de 2017

O Filho Pródigo - Filme de 1955

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família nesse fim de semana, hoje trago mais um filme épico de 1955 chamado O Filho Pródigo, dirigido por Richard Thorpe. O filme retrata a parábola de mesmo nome, contado por Cristo e narrada no Evangelho Segundo Lucas, capítulo 15, versículos de 11 a 32, onde um filho pede ao pai a sua parte na herança e sai pelo mundo, gastando tudo de forma descontrolada, após chegar a um estado penoso de fome e miséria, ele decide voltar para a casa de seu pai, esperando tornar-se servo de seu pai. É preciso saber, antes de assistir ao filme, que o mesmo introduz em seu enredo elementos que não estão no Livro Sagrado, mas conserva a essência da parábola. O filme traz em seu elenco a atriz Lana Turner e os atores Edmund Purdom e James Mitchell.

Que o Senhor Jesus abençoe a cada um de nós e que Nossa Senhora nos cubra com seu manto sagrado!!!


sábado, 2 de setembro de 2017

São João Batista - Filme Salomé 1953

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Essa semana a Igreja celebrou a Memória do Martírio de São João Batista e, justamente, no dia do seu martírio eu consegui achar um filme que conta a história dele, o último dos profetas, o precursor de Cristo, aquele que anunciou a chegada do Messias, o primeiro mártir da Igreja,.
O filme se chama Salomé, é de 1953 e claro tem como personagem principal aquela que pediu a cabeça de João Batista (Conferir em Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9) em uma bandeja, orientada por sua mãe Herodíades. Mas o filme mostra também um pouco da vida de João Batista, suas pregações, sua prisão, os momentos que antecederam sua morte e também a decapitação. Caso você queira saber um pouco mais sobre João Batista, pode acessar nossa primeira postagem sobre ele, clicando AQUI
Alguns detalhes são necessário dizer antes de se assistir o filme: o áudio do filme, em alguns momentos, não é tão bom, mas as falhas não acontecem em momentos de conversação; no filme quem pede a cabeça de João Batista em uma bandeja é Herodíades, na bíblia quem faz o pedido é a própria Salomé, mas sob orientação de sua mãe, Herodíades.

O filme é de 1953, produzido nos EUA, pela Columbia, dirigido por William Dieterle e conta com nomes de peso como Rita Hayworth (Salomé), Sir Cedric Hardwicke (Tiberius Caesar), Stewart Granger (Claudius) e Alan Badel (João Batista).
A festa litúrgica do nascimento de São João Batista é celebrada no dia 24 de Junho e a memória litúrgica de seu martírio se celebra no dia 29 de Agosto.

São João Batista, rogai por nós!

Bom filme a todos!


sábado, 26 de agosto de 2017

São Josemaria Escrivá - O Santo do Cotidiano

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos chegando com mais um bom filme para curtirmos em família, hoje contaremos um pouco da história de São Josemaria Escrivá, um servo de Deus, que fundou o Opus Dei uma prelazia católica que prega que somos todos chamados a ser santos e evangelizar em todos os ambientes e fazer do trabalho um encontro pessoal com Deus.

Nascimento e Primeiros Anos
Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em 9 de janeiro de 1902 em Barbastro, Espanha. Foi o segundo filho, entre os seis, do casal José Escrivá de Balaguer Corzán e de Maria de los Dolores Albás y Blanc. Josemaria foi batizado no mesmo mês de seu nascimento, dia 13, os seus pais eram católicos fervorosos e transmitiram-lhe desde cedo os fundamentos da fé e as virtudes cristãs: o amor à Confissão e à Comunhão frequentes, o recurso confiado à oração, a devoção a Nossa Senhora, a ajuda aos mais necessitados. Desde cedo conviveu com as dores e dificuldades da vida, entre 1910 e 1914 morreram as suas três irmãs mais novas, e sua família chegou a ruína econômica, com a falência de uma pequena fábrica que o seu pai possuía. Estas experiências temperaram o seu caráter, naturalmente alegre e expansivo, e o fizeram amadurecer mais rapidamente. Em 1915, a família Escrivá mudou-se para Logronho, onde o pai conseguiu um emprego que lhe permitira sustentar a família de forma mais modesta.

As Pegadas na Neve 
O natal de 1917-1918 foi extremamente frio, com temperaturas que chegavam a 14°C negativos, e foi nesse frio que algo inesperado aqueceu o seu coração e transformou sua vida para sempre: após uma forte nevasca, ele observou umas pegadas na neve, eram de um frade carmelita que caminhava descalço. Diante dessa imagem interrogou a si mesmo: se há pessoas que fazem tantos sacrifícios por Deus e pelo próximo, não serei eu capaz de Lhe oferecer alguma coisa? Então ele começou a sentir que precisava entender direito o que Deus queria dele e optou pelo sacerdócio, pois assim estaria mais disponível para atender a vontade de Deus.
Iniciou sua formação eclesiástica no seminário de Logronho, em 1920 seguiu para seminário diocesano de Saragoça, onde também cursou direito, por sugestão do seu pai e com a permissão dos seus superiores. Em 1925 recebeu o sacramento da Ordem e sua primeira missa foi celebrada no dia 30 de março de 1925, em sufrágio pela alma de seu pai, José Escrivá, que havia falecido em novembro de 1924. Iniciou seu ministério em paróquias rurais, depois regressou a Saragoça, onde exerceu o seu ministério e terminou a licenciatura em Direito. Em 1927, acompanhado de sua mãe, de sua irmã e seu irmão, mudou-se para Madrid para obter o doutorado em Direito, desenvolveu um intenso serviço sacerdotal, principalmente entre os pobres, doentes e crianças. Ao mesmo tempo, sustentava-se e mantinha a sua família dando aulas de Direito.

A Criação do Opus Dei
No dia 2 de Outubro de 1928, durante um retiro espiritual, Josemaría, enquanto pedia que Deus lhe mostrasse claramente o que era preciso ser feito pela Igreja, ele vê (essa é a palavra utilizada por ele) a missão que Cristo lhe quer confiar: abrir na Igreja um novo caminho vocacional, orientado a difundir a procura da santidade e a realização do apostolado mediante a santificação do trabalho cotidiano no meio do mundo, sem mudar de estado, surgindo assim a Opus Dei (Obra de Deus em Latim). Poucos tempo depois, em fevereiro de 1930, Nosso Senhor dá-lhe a entender que o Opus Dei deve estender-se também às mulheres colocando sempre a mulher, como cidadã e como cristã, frente à sua pessoal responsabilidade, nem maior nem menor que a do homem, na construção da sociedade civil e da Igreja. A partir de então Josemaría se dedica totalmente a esta grande obra de Deus, apesar de não se considerar um inovador, pois sabe que Cristo é a eterna novidade e que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja. Em 1933 ele percebe que o mundo da ciência e da cultura é um ponto crucial para a evangelização de toda a sociedade e assim, promove a abertura de uma Academia Universitária. Em 1934 ele publica, com o título Consideraciones Espirituales, a primeira edição de Caminho, o seu livro mais conhecido que atualmente já está difundido em mais de quatro milhões e meio de exemplares, com 372 edições, em 44 línguas.

A Guerra Civil Espanhola e o Massacre de Católicos
O Opus Dei dava os seus primeiros passos quando, em 1936, se iniciou uma das maiores perseguições à igreja feita pelos comunistas: A guerra civil espanhola. Fruto do ódio marxista contra a religião, ela se assemelhou a perseguição que aconteceu no México na mesma época, e era reflexo da revolução comunista que aconteceu na Rússia em 1917. Em 1931 os republicanos (de ideologia comunista, apoiados pelos socialistas e anarquistas), com a promessa de realizar reformas sociais e rurais, coletivizar fábricas e terras, saíram vitoriosos das eleições no país, com isso o Rei Afonso XIII renunciou ao trono, assim foi proclamada a república e extinta a monarquia na Espanha. Mas assim que assumiram o poder, os comunistas elaboraram uma nova Constituição, que negava os direitos da Igreja. A nova constituição continha artigos como o fim das escolas confessionais, a retirada de símbolos religiosos em lugares públicos, a proibição do culto público, fim da disciplina "religião" nos centros de ensino e a supressão das ordens religiosas. Milícias armadas pelo governo, conhecidas como “incontroláveis” avançaram sobre as igrejas, mosteiros e conventos, que foram saqueados e incendiados sem que as forças de segurança do governo ou a Guarda Civil interviessem. Os sacerdotes e religiosos foram considerados inimigos do povo e foi dado ordem para que fossem todos detidos, aqueles que não conseguiram fugir ou esconder-se foram presos e torturados antes de serem mortos, não se levou em consideração a idade ou o sexo dos presos. Homens e mulheres, jovens e idosos eram espancados, tinham os olhos vazados, sofriam queimaduras, choques elétricos, as monjas sofriam abusos sexuais, etc. Até 1936, 411 igrejas já haviam sido destruídas. A declaração do ministro da guerra, Manuel Azaña, demonstrava a posição do governo diante do vandalismo generalizado: “Todos os conventos da Espanha não valem a vida de um único republicano”.
Embora a perseguição aos católicos tenha começado logo no início do governo comunista, as reformas prometidas na campanha não começaram logo, e isso fez com que a tensão entre republicanos (Comunistas) e Nacionalistas (Conservadores) aumentasse ainda mais, com isso em 18 de julho de 1936, o general Francisco Franco comandou o exército espanhol contra os republicanos, numa tentativa de retomada do poder para os nacionalistas. O Exercito falhou em sua ação e acabou dando início a uma guerra entre nacionalistas e republicanos. A guerra civil provocou milhares de mortos e muita destruição, acabando somente em 1939 com a vitória dos nacionalistas e o fim da perseguição aos católicos. 
Diante de tanta barbárie só restou uma alternativa a Josemaría: Sair de Madrid. Por diversas vezes ele esteve a ponto de ser capturado pelos comunistas, durante a fuga ele exercia seu ministério às escondidas, auxiliado por amigos ele conseguiu atravessar os Pireneus até o sul da França, e instalou-se em Burgos, onde permaneceu até o fim da guerra em 1939.

Expansão Apostólica do Opus Dei
De volta a Madri Josemaría conseguiu o doutorado em Direito. Nos anos seguintes, dirigiu vários retiros destinados a leigos, padres e religiosos, mas o início da Segunda Guerra Mundial o impede de iniciar seus trabalhos em outros países. Em fevereiro de 1943, foi fundada, dentro do Opus Dei, a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz com isso o Opus Dei começou também a receber sacerdotes. Em 1946 passou a viver em Roma, a fim de preparar o reconhecimento pontifício do Opus Dei. Em 24 de Fevereiro de 1947, o Papa Pio XII concede o decretum laudis, e a aprovação definitiva a 16 de Junho de 1950. Em 1948, funda, em Roma, o Colégio Romano de Santa Cruz, destinado à formação de homens do Opus Dei provenientes de todas as partes do mundo. Em 1953, funda o Colégio Romano de Santa Maria, centro internacional para a formação espiritual, teológica e apostólica de mulheres do Opus Dei. Josemaría passou a realizar numerosas viagens a diversos países europeus para impulsionar o estabelecimento e a consolidação do Opus Dei nesses lugares, entre 1970 e 1975 passou a realizar também longas viagens até o México, a Península Ibérica, a América do Sul e Guatemala, e nelas reunia em catequese grupos numerosos de homens e mulheres.

Morte, Beatificação e Canonização
No dia 26 de junho de 1975, por volta do meio-dia, enquanto estava em seu escritório de trabalho, aos pés de uma pintura emoldurada de Nossa Senhora, ele sofreu uma parada cardíaca e faleceu aos 73 anos. A essa altura, o Opus Dei já estava presente nos cinco continentes. Tinha mais de sessenta mil membros em oitenta países. Os livros de espiritualidade do Monsenhor Escrivá (Caminho, Santo Rosário, Temas Atuais do Cristianismo, Cristo que passa, Amigos de Deus, Amar a Igreja, Via Sacra, Sulco, Forja) difundiram-se pelo mundo com milhões de exemplares. O seu corpo foi sepultado na Igreja Prelatícia de Santa Maria da Paz, na sede central da Prelazia, em Roma. 
Cerca de 69 cardeais, 1300 bispos de todo o mundo e 41 superiores de congregações religiosas, entre outras personalidades, solicitaram ao Papa o início da causa de sua beatificação e canonização. Em 12 de maio de 1981 foi aberto o processo de beatificação de Josemaría Escrivá. Em 9 de abril de 1990 o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes cristãs, em 6 de julho de 1991 decretou o caráter milagroso de uma cura atribuída à sua intercessão. Foi beatificado em 17 de maio de 1992. Em 20 de Dezembro de 2001 um decreto pontifício reconheceu o carácter milagroso de uma cura atribuída à intercessão do Beato Josemaría e em 6 de outubro de 2002 foi canonizado pelo Papa João Paulo II.


Na homilia da missa de canonização o Papa João Paulo II disse o seguinte sobre Josemaría: São Josemaría foi um mestre na prática da oração, o que considerava uma extraordinária "arma" para redimir o mundo. Recomendava sempre: ""Primeiro, oração; depois expiação; em terceiro lugar, muito "em terceiro lugar", ação"" (Caminho, n. 82). Não é um paradoxo, se não uma verdade perene: a fecundidade do apostolado reside, antes de tudo, na oração e numa vida sacramental intensa e constante. Este é, no fundo, o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos santos. (Da homilia na missa de canonização).

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 26 de junho.

São Josemaría Escrivá, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!

Fontes Pesquisadas

Vocacional Canção Nova, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Editora Cléofas, acesso entre 19 e 26/08/2017;
EscriváWorks, acesso entre 19 e 26/08/2017;
São Josemaria Escrivá, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Wikipedia, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Opus Dei, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Arautos do Evangelho, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Cruz Terra Santa, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Infoescola, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Revolução da Cruz,acesso entre 19 e 26/08/2017;
Comunismo Assassino, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Sua Pesquisa, acesso entre 19 e 26/08/2017.


sábado, 3 de junho de 2017

Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas

Olá!!!
Paz e Benção!!!

O inverno vem se aproximando e com ele a chuva, o frio e aquela vontade de ficar em casa curtindo um bom filme, e a minha contribuição para o seu lazer é sugerir um bom filme. Então vamos lá! Junta o povo, prepara a pipoca, o chocolate quente, um cobertor e junta todo mundo que hoje é dia de aprendermos um pouco mais sobre a igreja de Cristo com o filme: O Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Lucas.

Quem foi São Lucas?
Lucas foi um médico, pintor e historiador, grego gentio (como eram chamados os que não professavam a fé Judaica), que viveu na cidade grega de Antioquia, na Síria Antiga, provavelmente era de origem nobre e desde sua juventude se dedicou ao estudo das ciências e das artes, homem bastante culto conhecia além do grego, o hebraico e o sírio. E essa riqueza de conhecimento e formação cultural transparece em seus escritos, o Evangelho, por exemplo foi escrito em grego correto, cristalino, belo e rico de vocábulos. Apesar disso Lucas não conheceu Jesus pessoalmente, mas teve um bom relacionamento com seus apóstolos.

Encontro Com São Paulo e Conversão
Afim de ampliar seus conhecimentos Lucas viajava bastante pelo mundo e foi em uma dessas viagens que ele conheceu o Apóstolo Paulo, cujas palavras de fogo o convenceram de que a Verdade absoluta que ele tanto buscava se encontrava efetivamente junto aos Discípulos de Jesus Cristo. Lucas abandona, então, sem hesitar, todos os seus bens e tudo aquilo que o prendia aos erros de seus pais, bem como a medicina dos corpos para se tornar, a exemplo de Paulo, médico das almas. 
Ele passa a seguir o Apóstolo Paulo em suas viagens missionárias, juntos, percorrem sem tréguas as rotas do mundo a fim de proclamar a Evangelho. Ele acompanha Paulo até Roma para sua última viagem. É lá que, sem dúvidas, o Apóstolo Paulo, antes de sofrer o martírio, lhe ordena de redigir o terceiro Evangelho, dedicado a Teófilo, governador da Acaia, que se converte ao Cristianismo.
Um pouco mais tarde, Lucas remete a este mesmo Teófilo os Atos dos Apóstolos, livro que narra os prodígios realizados pelo Espírito Santo junto aos Apóstolos, desde o Pentecostes até o cativeiro de Paulo em Roma. Na sua carta aos Colossenses 4, 14, Paulo chama Lucas de "o Médico Amado". 

Curiosidades Sobre Seus Escritos
Uma outra consideração é necessário se fazer a respeito do Evangelho escrito por Lucas, além do fator estilo e história: Lucas é o evangelista que mais pintou a fisionomia humana de Cristo, a sua mansidão, as suas atenções para com os pobres, para com os desprezados, para com as mulheres, e para com os pecadores arrependidos. É considerado o biógrafo de Nossa Senhora, da infância de Jesus e evangelista do Natal, pois é ele quem narra mais detalhadamente os fatos da infância de Jesus.
Uma antiga tradição cristã afirma que São Lucas foi o primeiro artista a pintar a Virgem Maria e os apóstolos Pedro e Paulo. Por isso, São Lucas é considerado também o padroeiro dos pintores. É por isso também que várias associações de artistas receberam o nome de São Lucas. O Evangelho escrito por Lucas é representado por um touro, pois São Lucas tem em vista demonstrar o caráter sacerdotal de Cristo. Daí ter como símbolo o touro, animal sacrificado no Templo.

Morte e Restos Mortais
Um antigo documento que São Jerônimo traduziu informava que São Lucas foi martirizado, pendurado em forma de cruz, em um carvalho, em Patras, Grécia, onde foi sepultado. Foi Mártir, morreu por causa de sua pregação do Evangelho. Deu a vida por causa de Jesus Cristo. Derramou seu sangue por causa do Evangelho que ele imortalizou em seus escritos. 
Representação da Basílica dos Santos Apóstolos
Mais tarde, o Imperador Constâncio, filho do Grande Constantino, transportou a relíquia do Santo à Constantinopla pelo intermédio de Santo Artêmio, Duque do Egito. Ele a colocou sob o altar da Basílica dos Santos Apóstolos, junto às relíquias dos Apóstolos André e Timóteo. Em 1204, durante a Quarta Cruzada essa Basílica foi saqueada e em 1461, foi demolida para dar lugar à Mesquita Fatih (do Conquistador), onde está sepultado o sultão otomano Maomé II, o Conquistador, que conquistou Constantinopla em 1453. Após a destruição da Basílica dos Santos Apóstolos, os restos mortais de São Lucas foram transferidos para um sarcófago de mármore na igreja de Santa Justina, em Pádua, na Itália, onde permanecem até hoje. 

Sua festa litúrgica é celebrada em 18 de Outubro. Ele é patrono dos artistas, médicos e cirurgiões.

Bom filme a todos!!!

São Lucas, rogai por nós!!!


Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 03/06/2017;
Wikipedia, acesso em 03/06/2017;
Monfort - Associação Cultural, acesso em 03/06/2017;
Canção Nova, acesso em 03/06/2017;
Canção Nova, acesso em 03/06/2017;
Cruz Terra Santa, acesso em 03/06/2017;
Editora Cléofas, acesso em 03/06/2017;
Paulus , acesso em 03/06/2017;
Eparquia Ortodoxa do Brasil, acesso em 03/06/2017;
BBC Brasil, acesso em 03/06/2017.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Irmã Dulce - O Anjo Bom da Bahia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando hoje mais um bom filme para assistirmos em família, hoje contaremos a história de uma mulher que dedicou a sua vida aos pobres e ficou conhecida como "O Anjo bom da Bahia". Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida e a obra de Irmã Dulce.
Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, na cidade de Salvador, no dia 26 de maio de 1914, foi a segunda filha filha do casal Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e Augusto Lopes Pontes, seu pai era dentista e professor da Universidade Federal da Bahia. Maria Rita era uma menina alegre, gostava de bonecas, de empinar pipa e de futebol. Torcia pelo Esporte Clube Ypiranga, time dos trabalhadores e dos pobres.

De Maria Rita À Irmã Dulce
Em 1921 Dona Dulce Maria, com 26 anos a época faleceu, deixando Maria Rita órfã de mãe aos 7 anos de idade. Em 1922, juntamente com os irmãos Augusto e Dulcinha, recebeu pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia, na paróquia de Santo Antônio.
A vocação para trabalhar em benefício dos pobres e doentes teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Aos 13 anos, graças a seu coragem e senso de justiça, Maria Rita passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de acolhimento que chegou ficou conhecido como "A portaria de São Francisco" devido a quantidade de pessoas que se aglomeravam em sua porta, foi nessa época que ela começou a manifestar a vontade de seguir a vida religiosa. Porém ao procurar o convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, não foi aceita por ser jovem demais e, assim voltou a estudar.
Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce. 

O Início da Vida Religiosa
Em 1934 Irmã Dulce voltou para Salvador e assumiu sua primeira missão como freira: Lecionar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas o que a inquietava mesmo, aquilo que ela queria mesmo era trabalhar com os mais pobres. Por isso, em 1935, Irmã Dulce começou a trabalhar com os pobres de Alagados, uma comunidade muito pobre que vivia em palafitas, em Itapagipe, um bairro da cidade de Salvador. Em seguida ela começou a dar assistência aos operários do bairro, criando e organizando um posto médico. Assim, em 1936, Irmã Dulce fundou a União Operária São Francisco, a primeira organização de operários da igreja católica do Estado. Depois, ainda no mesmo ano, nasceu o Círculo Operário da Bahia, também fundado pela Irmã Dulce, em parceria com o Frei Hildebrando Kruthaup. O grupo se mantinha com doações e com a verba arrecadada dos cinemas Roma, Plataforma e São Caetano. 
No mês de maio de 1939, ela inaugurou o Colégio Santo Antônio, um colégio feito para os operários e seus filhos, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. Ainda em 1939, a necessidade fez com que Irmã Dulce invadisse cinco casas na Ilha dos Ratos, em Salvador, para abrigar os doentes que ela recolhia nas ruas. Mas ao ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até conseguir, em 1949, a autorização para transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Por esse gesto, ela ficou conhecida pelos baianos como a freira que construiu o maior hospital do Estado da Bahia a partir de um pequeno galinheiro.

A Incansável Irmã Dulce e o Papa João II
Em em 1959, já com saúde frágil, Irmã Dulce funda oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do País. No ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Os baianos, os brasileiros de outros estados e até personalidades de outros países deram força para que Irmã Dulce construísse suas obras. Em julho de 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir ao altar para receber uma benção especial, o Papa, então, retirou do bolso um Rosário e a ofereceu dizendo: "Continue, Irmã Dulce, continue",  uma forma de incentivá-la a continuar os seus trabalhos. Em 1988 ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia. 
Irmã Dulce se encontrou com o Papa João Paulo II, ainda mais uma vez, no dia 20 de outubro de 1991, durante sua segunda visita ao Brasil. O Papa quebrou os protocolos e foi visitar irmã Dulce no Convento Santo Antônio, onde ela já se encontrava bastante doente. Nessa ocasião o Papa lhe ministrou o sacramento da Extrema Unção ( ou Unção dos Enfermos ).

Morte e Beatificação de Irmã Dulce
Depois de mais de cinquenta anos de entrega total à caridade e amor ao próximo, no dia 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio (onde aconteceu o segundo encontro com o Papa João Paulo II). Nos últimos 30 anos de sua vida, ela tinha 70% da capacidade respiratória comprometida.
O "anjo bom da Bahia" faleceu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, no dia 13 de março de 1992. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce. O Brasil ( e de forma especial, o povo baiano) chorou a despedida do Anjo Bom da Bahia, como ela era conhecida. Seu velório aconteceu na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Uma multidão incontável compareceu à sua despedida.

No dia 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano anunciou o voto favorável que reconheceu Irmã Dulce como venerável. Em 3 de abril de 2009, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas. No dia 9 de junho de 2010, o corpo de Irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação. No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada a beatificação de Irmã Dulce, pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, tornando-a a primeira bem-aventurada da Bahia. O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.
No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.

Atualização 16 de Agosto de 2020.

Canonização
No dia 13 de maio de 2019 o segundo milagre por intercessão de Irmã Dulce foi reconhecido pelo Vaticano: A cura de José Maurício Moreira, que durante 14 anos conviveu com a cegueira e, em 2014, foi curado após rezar pedindo a intercessão de Irmã Dulce e, no dia seguinte, amanheceu enxergando normalmente e a graça permanece até os dias atuais. Com isso dois meses depois foi anunciada a sua canonização, que ocorreu na celebração dominical do dia 13 de Outubro de 2019 no Vaticano pelo Papa Francisco. Na ocasião ela recebeu o título Canônico de Santa Dulce dos Pobres.

Sobre o Filme
O filme que assistiremos hoje se Chama "Irmã Dulce", é uma produção brasileira de 2013, dirigida por Vicente Amorim. O filme conta com Bianca Comparato e Regina Braga no papel de Irmã Dulce.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 13 de Agosto.

Se você quiser colaborar com a Associação Obras Sociais Irmã Dulce pode entrar em contato com ela clicando aqui!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 11/02/2017
E-Biorafias, acesso em 11/02/2017
Cruz Terra Santa, acesso em 11/02/2017
Salve Maria Imaculada!, acesso em 11/02/2017
Franciscanos, acesso em 11/02/2017
Obras Sociais Irmã Dulce, acesso em 11/02/2017
Folha de São Paulo, acesso em 16/08/2020

sábado, 28 de janeiro de 2017

Jesus de Nazaré - de Franco Zefirelli

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para assistir em família! Vai lá, chama todo mundo, reúne a família,
prepare o lanche, o suco, a pipoca, e muuuuuita pipoca, pois o filme de hoje vai ser um pouquinho longo, mas vai valer a pena!
O filme que vou trazer é um clássico do cinema, ganhou vários prêmios entre eles o de Melhor Fotografia, Figurino e Desenho de Produção, é do grande e renomado cineasta Italiano Franco Zefirelli e tem mais de quatro horas de duração. Sim o filme que trago hoje é Jesus de Nazaré.
Lançado em 1977, o filme narra a história de Nosso Senhor Jesus Cristo desde o seu nascimento até a ressurreição, passando por suas peregrinações ainda enquanto criança e o seu batismo por João Batista. Relata ainda, inúmeros milagres durante o seu percurso, tudo isso misturando as narrativas contidas nos quatro evangelhos. 

Por hoje é só, não vai ter textão. Bom filme a todos!

Sagrado Coração de Jesus. Temos confiança em vós!!!



domingo, 8 de janeiro de 2017

São João Maria Vianney - O Cura d'Ars

Olá!!!
Paz e benção!!!

Vamos a mais um bom filme para assistirmos em família nesse ano novo que Deus nos permitiu. Hoje trago um filme sobre a vida de um grande sacerdote, que transformou a vida de uma pequena comunidade para sempre, vamos aprender um pouco sobre a vida do Santo Cura d'Ars, vamos aprender um pouco mais sobre São João Maria Vianney.

Infância e Juventude
João Maria Batista Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, na localidade de Dardilly, a noroeste de Lyon, França. Como de costume na época, foi consagrado a Nossa Senhora e batizado no próprio dia do nascimento. Era de uma família de camponeses, seus pais chamavam-se Mateus e Maria, eram muito humildes e religiosos, Vianney foi o quarto dos sete filhos do casal, desde pequeno ele gostava de frequentar a igreja e dizia que queria ser sacerdote. 
Sua instrução foi precária, a infância de Vianney foi vivida no terror da Revolução Francesa, um período onde por força de lei em dezembro de 1793 as escolas religiosas foram fechadas e as crianças foram obrigadas a frequentar as escolas públicas, sob pena de multa aos pais. No ano seguinte um católico, conseguiu reabrir uma escola, e nela ingressaram João Maria e sua irmã Catarina. Em 1799 a perseguição à Igreja, imposta pela Revolução Francesa ainda continuava intensa e centenas de sacerdotes haviam sidos deportados para a Guiana. O próprio Papa Pio VI tornou-se prisioneiro da Revolução. Foi nesse clima ainda de terror e perseguição que João Maria, aos 13 anos, recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote refratário (que não havia feito o juramento de fidelidade ao novo regime de governo trazido pela revolução), numa casa particular, com portas e janelas fechadas. 

Início do Sacerdócio
Somente com a chegada de Napoleão e a Concordata com a Santa Sé, foi possível a Vianney iniciar seus estudos eclesiásticos aos 20 anos. Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, em 1815, aos 29 anos de idade  porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade). Foi ordenado padre, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências, conseguindo somente três anos mais tarde a liberação para viver totalmente o seu sacerdócio. A despeito disso, transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja Católica já teve.

Chegada a Aldeia de Ars
Em fevereiro de 1818 foi designado para a cidadezinha de Ars, um aglomerado de algumas dezenas de casas, com apenas 230 habitantes, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos, blasfêmias e esquecimento das práticas religiosas. Mas o Santo Vianney, não vacilou e decidiu mudar aquela cidade, com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar. Já no dia de sua chegada, o Padre Vianney deu o seu colchão a um pobre e deitou-se sobre uns galhos junto à parede, com um pedaço de madeira como travesseiro. Como a parede e o chão eram úmidos, contraiu de imediato uma nevralgia, que durou 15 anos. Seu jejum era permanente, habitualmente passando três dias sem comer; e quando o fazia, alimentava-se somente de batatas cozidas.

A Transformação de Ars
Passou a visitar as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se. Alguns começaram a ir à capela. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Com o aumento das visitas a capela e esvaziamento dos bares e cabarés, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”. 
Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo: “Ó, meus queridos paroquianos, esforcemo-nos para ir para o Céu. Lá havemos de ver a Deus. Como seremos felizes! Que desgraça se algum de vós se perder eternamente!”  Ele exigia a devida compostura e atitude própria a bons católicos na igreja, por respeito à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
Outra de suas ações transformadoras foi com a juventude, que durante os terríveis anos da Revolução cresceu ignorando as mais simples práticas de piedade e princípios da fé. Por isso começou a atrair todos para o catecismo. Só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse devidamente preparado. Insistia com os meninos e adolescentes para que levassem sempre consigo o rosário, e tinha no bolso alguns extras para aqueles que o houvessem perdido. Aos poucos os esforços do santo foram se coroando de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da região.

Para Deus o Melhor!
Logo que chegou a Ars mandou devolver os confortáveis móveis que haviam sidos emprestados a igreja, deixando apenas o necessário para a sua estadia. Depois, iniciou a restauração da igreja, que estava caindo aos pedaços, fazendo por suas próprias mãos “o trabalho doméstico de Deus”, e que por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que fosse a melhor possível, queria o que há de melhor para o culto divino. Em Lyon, onde fazia suas compras, logo se tornou conhecido entre os comerciantes, que comentavam entre si: “No campo há um pároco magro e mal arranjado, com ares de não ter um centavo no bolso, mas que compra para sua igreja tudo o que há de melhor”. Ele queria embelezar a casa de Deus para a glória do Senhor, e também para que fosse atraente para os humildes camponeses que ele tinha de ajudar a irem para o Céu.
Em 1820 chegou, inclusive a escrever ao prefeito, solicitando ajuda para reformar a igreja, disse ele: “Desejaria que a entrada da igreja fosse mais atraente. Isso é absolutamente necessário. Se os palácios dos reis são embelezados pela magnificência das entradas, com maior razão as das igrejas devem ser suntuosas. […] Não quero poupar nada para isso”. E o prefeito o ajudou na reforma, para que a igreja fosse o palácio de Deus e dos pobres.
Mais tarde quis honrar a Virgem Imaculada com uma capela lateral na igreja, e pagou um pintor para orná-la. Depois mandou construir outra capela lateral em louvor de seu patrono, São João Batista. E assim foi reformando ou reconstruindo a igreja toda, embelezando-a com pinturas e imagens. Dizia: “Muitas vezes basta a vista de uma imagem para nos comover e converter. Não raro as imagens nos abalam tão fortemente como as próprias coisas que representam”.

O Santo Confessor
No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação, chegando a ficar 18 horas por dia atendendo confissões. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia que chegavam para confessar com o padre Vianney.

Morte, Beatificação e Canonização do Santo de Ars
Aos 73 anos de idade, depois de consumir-se por 40 anos no seu sacerdócio em função do próximo, em 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebeu a Unção dos Enfermos. No dia sguinte, ele assinou seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à paróquia. E, finalmente, às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente, tomado pela fadiga. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada.
Vianney foi beatificado pelo papa São Pio X em 1905, Por ocasião da beatificação, seu corpo foi exumado e encontrado incorrupto, apesar de seco e escurecido. E é assim que permanece até o dia de hoje em Ars. Em 1925 ele foi canonizado pelo papa Pio XI, o mesmo papa que em 1929 o declarou padroeiro de todos os párocos do mundo.

Sua festa litúrgica  é celebrada dia 04 de Agosto.

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 07 e 08/01/2017
Canção Nova, acesso em 07 e 08/01/2017
Amor Mariano, acesso em 07 e 08/01/2017
Catolicismo, acesso em 07 e 08/01/2017
Cleofas, acesso em 07 e 08/01/2017
Wiki Canção Nova, acesso em 07 e 08/01/2017

sábado, 24 de setembro de 2016

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, e hoje vamos precisar de um pouco mais de pipoca e suco ( ou refrigerante ) que o normal, pois serão mais de 4h de filme. Traremos hoje "O Evangelho Segundo Mateus", filme lançado em 2008 e dirigido por Regardt Vanden Bergh.

Sobre São Mateus
Ele era filho de Alfeu, recebeu de seu pai o nome Levi e tinha grande fortuna. Trabalhava como cobrador de impostos (rendeiro), atuava na área da contabilidade pública e coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia. Os Judeus que enriqueciam dessa maneira não eram bem vistos pela sociedade, sendo considerados pecadores públicos (Párias), pois os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus, e essa cobrança era realizada por homens considerados cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo e um dos piores rendeiros da época era Levi. Trabalhava e morava em Cafarnaum, uma cidade cortada pelas principais estradas da Palestina,e era o mais instruído e rico de todos os rendeiros.
Em sua peregrinação, Cristo passou diante do Telônio de Levi (lugar onde era realizado o pagamento dos impostos), parou, e disse: "Segue-me!", convidando-o para juntar-se ao grupo dos doze apóstolos. Levi, não hesitou e imediatamente, levantou-se, abandonou seu negócio lucrativo, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus. Após o chamado, Levi convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder: "Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento."

Após sua conversão, adotou o nome de Mateus, que significa "o dom de Deus”. Mateus foi o primeiro dos quatro evangelistas.  Como discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e Ascensão de Cristo. Depois, Mateus, Maria, Tiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram ao cenáculo em Jerusalém. Assim que recebeu o dom da sabedoria, saiu por várias regiões para proclamaram que Jesus, era o Messias prometido nas profecias. Pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina. Mais tarde, ele viajaria fora da Palestina, indo a outras províncias romanas. (provavelmente seguindo o ordenamento de Jesus em Mateus 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedonianos, persas e partos.
Em suas viagens Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos, mas foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

O Evangelho Segundo Mateus
É o primeiro livro do Novo Testamento e é conhecido como Evangelho sinótico junto com os Evangelhos de São Marcos e de São Lucas, por ter uma grande quantidade de relatos semelhantes entre eles. Esse Evangelho traz um relato da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. A grande maioria dos estudiosos acredita que o Evangelho de Mateus foi originalmente composto em grego ("primazia grega") ao invés de aramaico ou hebraico.
Tradicionalmente, Mateus era visto como o primeiro Evangelho escrito, porque, segundo Santo Agostinho, era esse o mais antigo (segundo ele, este Evangelho teria sido escrito de 50 a 75). Atualmente, a maioria dos estudiosos aceita a tese que defende que o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos Evangelhos Canônicos. Em contrapartida, o Evangelho de Mateus foi o primeiro dos Evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos).
O Evangelho de Mateus está muito alinhado com o judaísmo do primeiro século, e tem sido associado aos evangelhos judaico-cristãos. Ele ressalta como Jesus cumpriu as profecias judaicas. Alguns detalhes da vida de Jesus, de sua infância, em particular, estão relacionados somente em Mateus. Também enfatiza a obediência e a preservação da lei bíblica. 
Os principais manuscritos gregos (unciais) trazem sempre os quatro evangelhos presentes. Os manuscritos que trazem apenas os evangelhos são mais numerosos que os que contêm outras partes do Novo Testamento, portanto, temos mais de 1400 manuscritos gregos dos evangelhos, o que torna o livro de Mateus um dos mais belos e bem documentados da Antiguidade.

Morte de Mateus
São Mateus morreu por ordem do rei Hirtaco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja enquanto celebrava o Santo Ofício da Missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia que havia decidido se consagrar a Jesus. Inconformado com a atitude do Santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.
No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. São Mateus foi proclamado "Celeste Patrono dos Contabilistas" em 06 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas Italianos.

São Mateus Evangelista é simbolizado pela figura de um homem, pois como explica São Gregório Magno: "Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana".

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 21 de Setembro.

São Mateus Apóstolo e Evangelista, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Diocese de Amparo, acesso em 24/09/2016
Fundaj, acesso em 24/09/2016
Canção Nova, acesso em 24/09/2016
Só Contabilidade, acesso em 24/09/2016
E-Biografias, acesso em 24/09/2016
Últimas e Derradeiras Graças, acesso em 24/09/2016
Padre Paulo Ricardo, acesso em 24/09/2016

sábado, 27 de agosto de 2016

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo


Olá!!!


Paz e Benção!!!

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme CompletoChegando mais um bom filme para assistirmos em família, aprendermos e evangelizarmos. Hoje vamos mostrar O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João, filme de 2003, dirigido por Philip Saville.

O Evangelho segundo João é o quarto e último dos evangelhos, sua autoria é atribuída a João, o "discípulo amado", irmão de Tiago, e foi escrito entre os anos 95 e 100, e foi o último a ser escrito.

A maior parte dos seus relatos não se encontra nos outros três evangelhos, o que sugere que o autor tivesse conhecimento do conteúdo deles ao escrever seu livro. Mais da metade desse evangelho é dedicado a eventos da vida de Jesus Cristo e a suas palavras durante seus últimos dias. O propósito de João foi inspirar nos leitores a fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus. João também dá ênfase à total dependência humana em relação a Deus para a salvação e afirma que a mesma só é possível para quem crer em Jesus como o Filho unigênito de Deus.
O Evangelho segundo João está dividido em 21 capítulos, e nos mostra passagens como: As bodas de Caná, A multiplicação dos pães, A mulher adúltera e a ressurreição de Lázaro, entre outras.

Para conhecer um pouco mais sobre João Evangelista, clique aqui!

A festa litúrgica de São João Evangelista é celebrada no dia 27 de Dezembro.

Bom filme a todos!!
 

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo