Chegando mais um bom vídeo aqui no blog, desta vez com mais uma fantástica catequese do Padre Paulo Ricardo sobre o Sacramento da Confissão. No vídeo você poderá conferir várias dicas importantes sobre esse tão maravilhoso sacramento que nos aproxima tanto de Deus.
Em Virtude do Coronavírus muitas dioceses suspenderam várias atividades, entre elas o atendimento às confissões, o Papa Francisco decretou Indulgência Plenária àqueles afetados de alguma forma pela pandemia que assola o mundo. Na notícia do Vatican News, que você pode conferir aqui, ainda se recorda a possibilidade de se obter o perdão de Deus através de uma confissão perfeita e do compromisso de se confessar assim que possível.
Ainda estou disponibilizando aqui um vídeo do Papa Francisco onde ele próprio explica o que fazer se não se pode sair de casa para confessar!
Nos mantenhamos vigilantes, observemos os cuidados necessários para contermos o avanço do coronavírus, mas não descuidemos também da nossa fé!
Um forte abraço a todos!
Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós!!!
Papa Francisco - O Que Fazer Se Não Podemos Sair De Casa Para Confessar?
Padre Paulo Ricardo - O Segredo Para Uma Boa Confissão
Chegando mais um bom filme pra gente assistir em família e hoje com um velho amigo nosso, pra nós que temos entre 30 e 40 anos, o primeiro Papa que nós conhecemos, odono do terceiro maior papado da história da santa igreja, um dos líderes mais influentes do século XX e um santo que pudemos ver com nossos olhos: São João Paulo II.
Do Nascimento até os 21 anos
Karol Józef Wojtyła nasceu no dia 18 de maio de 1920, em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polônia, a 50 km da Cracóvia; era o mais novo dos três filhos de Karol Wojtyła, um suboficial do exército, e de Emilia Kaczorowska. Sua irmã mais velha, Olga, já havia morrido antes de seu nascimento, foi batizado com menos de um mês de vida, sua mãe morreu em 1929, aos 45 anos, quando Karol tinha 8 anos de idade. Aos 9 anos fez a Primeira Comunhão, aos 12 anos seu irmão Edmund, 14 anos mais velho e a quem Karol era muito próximo, faleceu deixando-o muito abalado e, aos 18, recebeu o sacramento do Crisma. Desde garoto, Karol demonstrou interesse pelos esportes, geralmente jogando futebol na posição de goleiro. Em 1938 Karol e seu pai deixaram Wadowice e se mudaram para Cracóvia, onde ele se matriculou na Universidade Jaguelônica. Dedicou-se ao estudo de tópicos como filologia e diversas línguas na universidade, se tornou voluntário na biblioteca e foi obrigado a participar do alistamento obrigatório, e serviu na "Legião Acadêmica". Contudo, ele se recusou a atirar. Ele ainda participou de diversos grupos teatrais, atuando principalmente como dramaturgo. Foi nesta época que o seu talento para as línguas floresceu e ele aprendeu 12 línguas diferentes, nove das quais ele usaria extensivamente no futuro como papa. Quando as forças de ocupação nazistas fecharam a universidade em 1939, no início da segunda guerra mundial, Todos os homens capazes foram obrigados a trabalhar e assim, de 1940 até 1944, Karol trabalhou como mensageiro em um restaurante, operário em uma mina de calcário e em uma indústria química (Solvay) para se sustentar e para não ser deportado para a Alemanha. Seu pai morreu em 1941 vítima de um ataque cardíaco, Karol tinha apenas 21 anos.
Desafios da Vida Religiosa
A partir de 1942, sentindo a vocação para o sacerdócio, começou a estudar no seminário clandestino na cidade de Cracóvia, dirigido pelo arcebispo Adam Stefan Sapieha. Em 29 de fevereiro de 1944, Karol foi atropelado por um caminhão da Wehrmacht, ficou internado duas semanas se recuperando de seus graves ferimentos, para ele, o acidente e a sua sobrevivência foram a confirmação de sua vocação. Em 6 de agosto de 1944, conseguiu sobreviver ao chamado "Domingo Negro", mais de oito mil homens e rapazes foram levados presos naquele dia, mas Karol conseguiu escapar, se econdendo no porão da casa de um tio, e depois fugir para o palácio do arcebispo, onde ele permaneceria até a retirada dos alemães.
Após a II Guerra Mundial, continuou seus estudos no seminário maior de Cracóvia, novamente aberto, e na faculdade de teologia da universidade Jagellonica. Foi ordenado padre em 1 de novembro de 1946, pelo arcebispo de Cracóvia Adam Sapieha. Foi estudar Teologia em Roma, na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, onde conseguiu a sua licenciatura e, depois, o seu primeiro doutorado em Teologia, com a tese A Doutrina da Fé segundo São João da Cruz.
Em 1948 retornou para a Polônia e em sua chegada foi se ajoelhar e beijar o chão. Este gesto, que ele adaptou do santo francês São João Maria Vianey se tornaria sua "marca registrada" durante o seu papado. Foi vigário em diversas paróquias na Cracóvia e, em 1953, passou a lecionar Teologia Moral e também Ética Social, ambos na faculdade de Teologia de Lublin. Em 1954 Karol Wojtyła obteve o seu segundo doutorado, desta vez em Filosofia, com uma tese avaliando a viabilidade de uma ética católica baseada no sistema ético do fenomenologista Max Scheler. Porém, a intervenção das autoridades comunistas impediu que ele recebesse o grau até 1957.
Em 4 de julho de 1958 foi nomeado bispo titular de Olmie, também, auxiliar de Cracóvia. Assim, recebeu a consagração episcopal no dia 28 de setembro de 1958. Com a idade de 38 anos, Karol se tornara o mais jovem bispo da Polônia. Em 13 de janeiro de 1964, o papa Paulo VI o elevou a arcebispo da Cracóvia. Em 26 de junho de 1967 foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI, Wojtyła foi nomeado cardeal-padre do titulus de San Cesareo in Palatio. Em 1967 teve grande colaboração na formulação da encíclica Humanae Vitae, que trata das mesmas questões que impedem o aborto e o controle de natalidade por meios não-naturais. Até esse ano, 1967, Karol já tinha publicado mais de 300 ensaios em revistas e livros.
Um ano antes de ser eleito papa, Wojtyła abriu e consagrou a Igreja de Nossa Senhora Rainha da Polônia, em Nowa Huta, após mais de vinte anos de esforços contra o governo comunista polonês, que negou inúmeras vezes o pedido dos fiéis para a construção de uma igreja naquela região, inicialmente Karol persistiu para ganhar licenças, mas que com o passar do tempo foram somando em pequenos ganhos, como a ampliação de uma capela improvisada, até que em 1977, Wojtyła consagrou a igreja. Esse templo se tornou um símbolo de luta contra o comunismo, tanto que em 1979, o governo proibiu o então papa de ir até aquela igreja. Mas, quatro anos mais tarde o papa foi até aquele lugar com mais de 300 mil apoiantes.
Eleição e Pontificado
Karol Wojtyla foi eleito papa, no dia 16 de outubro de 1978 e escolheu o nome papal João Paulo II. Ele foi o 264º sucessor de São Pedro, O lema escolhido para seu pontificado foi “Totus Tuus”, é o simbolo da consagração do Santo Padre a Nossa Senhora e significa “Todo Teu”. João Paulo II dispensou a tradicional coroação papal e, em vez disso, recebeu a investidura eclesiástica que simplificou a cerimônia de posse papal, em 23 de outubro de 1978. Ele foi o primeiro Pontífice eslavo da história e o primeiro papa não-italiano em 455 anos, o mais jovem papa eleito desde Pio IX em 1846, que tinha 54 anos (ele tinha 58 anos), o terceiro mais longo pontificado até hoje (26 anos) e um dos líderes que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado.
Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. João Paulo II sempre buscou manter o diálogo inter-religioso e constantemente tentou encontrar afinidades, doutrinárias e dogmáticas.
No dia 27 de Outubro de 1986, em Assis, na Itália, o Papa João Paulo II se reuniu com vários líderes religiosos em um dia de jejum e oração, mais de 120 representantes de diferentes religiões e denominações cristãs passaram o dia em jejum e oração. Além disso ele sempre manteve diálogo com o anglicanismo, luteranismo, judaísmo, igreja ortodoxa, budismo e com o islã, onde, de forma especial, em 6 de maio de 2001, o papa João Paulo II se tornou o primeiro papa católico da história a entrar e rezar numa mesquita. Respeitosamente removendo os seus sapatos, ele entrou na Mesquita dos Omíadas, uma antiga igreja cristã bizantina dedicada a São João Batista (que, acredita-se, está enterrado lá), em Damasco, na Síria, e ali deu um discurso que incluía a seguinte afirmação: "Por todas as vezes que os cristãos e os muçulmanos se ofenderam entre si, precisamos buscar o perdão do Todo Poderoso e oferecer uns aos outros o perdão". Ele beijou o Corão nesta mesma viagem, um ato que o tornou popular entre os muçulmanos, mas que perturbou muitos católicos. O papa também praticou o jejum ao último dia do Ramadã.
João Paulo II e a Jornada Mundial da Juventude
Em dezembro de 1985 foi instituída pelo Papa João Paulo II a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) um evento que reúne milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Com duração de cerca de uma semana, para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade. Ela foi criada como um evento anual (que passou depois a ser com intervalos de dois ou três anos) com o objetivo de alcançar novas gerações de católicos, propagando assim os ensinamentos da Igreja, ficando a escolha do local de sua realização à escolha do Papa.
João Paulo II - O Diplomata da Paz
Sempre diplomático buscando o bem comum, ele influenciou positivamente nos conflitos: entre Chile e Argentina (1978); entre Argentina e Grã-Bretanha (Guerra das Malvinas, em 1982); entre Cuba e a Igreja Católica ( um mês antes desta visita, em dezembro de 1997, foi instituído o Natal em Cuba e declarado a partir de então como feriado nacional, já durante esta visita a Cuba, em Janeiro de 1998, foi condenado o embargo feito pelos EUA a Cuba e ainda, ressaltado pelo Papa a importância do respeito aos direitos humanos, a liberdade de expressão, do direito de participar de um debate público de forma igualitária, da liberdade religiosa, também, fez uma solicitação de que fossem libertados os presos políticos, ação que foi colocada em curso quando foram libertados mais de duzentos presos políticos, no mês seguinte a visita do Papa). O Papa João Paulo II também influenciou na queda dos seguintes regimes ditadores: Augusto Pinochet no Chile, em 1988; Jean-Claude "Baby Doc" Duvalier, no Haiti em 1986; General Stroessner, no Paraguai em 1989.
João Paulo II - Contra o Comunismo
Mesmo antes de ser papa, Wojtyła já tinha uma posição inflexível contra o regime comunista, e a primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polônia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Seu discurso em Varsóvia, para mais de meio milhão de pessoas, no dia 2 de junho de 1979, é considerado por muitos como o marco da derrocada comunista, que culminaria nas eleições democráticas para o senado, no dia 4 de junho de 1989, depois de mais de meio século de ditadura comunista. O resultado das urnas foi que das 262 cadeiras do senado, 261 ficaram para o partido de oposição, o Solidariedade, um movimento social inicialmente liderado por Lech Wałęsa, que creditou a João Paulo II a coragem dos poloneses de se levantarem. O governo comunista cairia dois meses depois, era o fim do comunismo na Polônia. "A culpa é da Igreja", disse o ditador derrotado, general Wojciech Jaruzelski. O primeiro ato do líder do Solidariedade, foi ir para Roma, para agradecer a João Paulo II.
Em dezembro de 1989, João Paulo II reuniu-se com o líder soviético Mikhail Gorbachev no Vaticano, no encontro o papa condenou o comunismo e criticou alguns pontos do capitalismo, pediu para o líder soviético que trabalhasse para uma maior integração da Europa e o fim da Guerra Fria. Gorbachev certa vez disse ‘O colapso da Cortina de Ferro teria sido impossível sem João Paulo II’.
João Paulo II - E a Teologia da Libertação
João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação. Em 1984 e 1986, através do Cardeal Ratzinger, líder da Congregação para a Doutrina da Fé, João Paulo II oficialmente condenou vários aspectos da Teologia da libertação, especialmente proeminente na América do Sul. A tentativa de Óscar Romero, durante a visita de João Paulo II à Europa, de obter uma condenação para o regime de El Salvador, denunciado por violações dos direitos humanos e por sustentar o Esquadrão da Morte, foi um fracasso. Em sua viagem para Manágua, Nicarágua em 1983, João Paulo II duramente condenou o que ele apelidou de "Igreja popular" (i.e. "comunidades eclesiais de base" (CEBs) apoiado pelo CELAM), e tendências do clero nicaraguense, para apoiar a esquerda Sandinista, lembrando o clero das suas funções de obediência para com a Santa Sé. Durante essa visita Ernesto Cardenal, um padre e ministro no governo sandinista, ajoelhou-se para beijar a mão do Papa, João Paulo II levantou-o, lhe apontou o dedo, e disse: "Você deve endireitar a sua posição com a Igreja". Sua posição contra a Teologia da Libertação fez que o frei Leonardo Boff que defendia a Teologia deixasse de exercer suas funções de padre na Igreja.
Atentado Contra Sua Vida
No dia 13 de maio de 1981, ao entrar na Praça de São Pedro para discursar para uma audiência João Paulo II foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Agca, um perito atirador turco que era membro do grupo militante fascista Lobos Cinzentos. O assassino usou uma pistola semi-automática 9 mm atingindo-o no abdômen e perfurando seu cólone intestino delgado várias vezes. João Paulo II foi levado às pressas para a Policlínica Gemelli. No caminho para o hospital, ele perdeu a consciência. Ele passou por cinco horas de cirurgia para tratar sua perda maciça de sangue e feridas abdominais. Quando ele ganhou rapidamente a consciência antes de ser operado, ele instruiu os médicos para não remover o seu Escapulário de Nossa Senhora do Carmo durante a operação. O Papa afirmou que Nossa Senhora de Fátima ajudou a mantê-lo vivo durante todo o seu calvário foram 22 dias de internamento.
Ali Agca foi detido imediatamente pela polícia italiana e condenado à prisão perpétua. Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde Ali Agca estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos e depois disso João Paulo II o perdoou. Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão.
A Saúde de João Paulo II
Em 1992 retirou um tumor benigno e 15 centímetros do intestino. Em 1993 ele escorregou em um pedaço de carpete, caiu vários degraus e quebrou o ombro direito. Em 1994 ele caiu em sua banheira, quebrando o fêmur. Após esse período ele começou a ter a fala arrastada e dificuldade em ouvir. Suspeitava-se que o pontífice estivesse com a doença de Parkinson, embora tenha sido revelado apenas em 2001. A administração do Vaticano finalmente confirmou a doença de Parkinson que em 2003, depois de mantê-la em segredo por 12 anos. Em fevereiro de 2005, o pontífice foi novamente levado para a Policlínica Gemelli com inflamação e espasmos da laringe, resultado da gripe.
Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'.
Morte, Beatificação e Canonização
Era o dia 2 de abril de 2005, João Paulo II estava perto de completar os 85 anos de idade, ele estava em um quadro de choque séptico causado por uma infecção do trato urinário, quando falou em polaco para seus assessores as suas palavras finais: "Deixe-me partir para a casa do Pai", e entrou em coma, cerca de quatro horas depois ele morreu em seu apartamento privado, de choque séptico e de um colapso cardiovascular circulatório irreversível. Apesar de, em seu testamento, João Paulo II pedir para ser sepultado na Polônia, o colégio de cardeais decidiu por sepultá-lo na Basílica de São Pedro, mas desde o dia 2 de maio de 2011, seu corpo repousa na Capela de São Sebastião no Vaticano..
Na missa celebrada durante seu funeral em 8 de abril, aconteceu o maior encontro único de chefes de Estado na história, estiveram presentes: quatro reis, cinco rainhas, pelo menos 70 presidentes e primeiros-ministros, e mais de 14 líderes de outras religiões participaram juntamente com os fiéis. É provável que tenha sido a maior peregrinação do Cristianismo, com números estimados em mais de quatro milhões enlutados em Roma. Entre 250 000 e 300 000 pessoas assistiram ao evento de dentro dos muros do Vaticano.
O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho de 2006, no dia 1° de maio de 2011 , sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. Foi relatado que a Irmã Marie-Simon-Pierre vivenciou uma "cura completa e duradoura do mal de Parkinson, depois que membros de sua comunidade rezaram pela intercessão do Papa João Paulo II". Em maio de 2008, Irmã Marie-Simon-Pierre, então com 46 anos, voltou a trabalhar novamente em um hospital maternidade que é regido pela ordem religiosa à qual ela pertence.
Em abril de 2013, uma comissão de médicos consultada pela Congregação para as Causas dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído ao beato João Paulo II, necessário no processo de canonização: a cura de Floribeth Mora que foi curada de um aneurisma cerebral por um milagre atribuído a intercessão do papa João Paulo II. O milagre aconteceu em maio de 2011, quando após Floribeth ter acordado e ter visto uma revista com uma notícia sobre a beatificação de João Paulo II, ela ouviu uma voz que disse "Levanta-te, não tenhas medo" e a partir daí ela se sentiu curada.
A cerimonia de canonização deu-se dia 27 de Abril de 2014, dia em que foi comemorada a festa da Divina Misericórdia, estabelecida por João Paulo II. Neste mesmo dia, também foi canonizado o Papa João XXIII, numa cerimônia conjunta celebrada pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 22 de Outubro.
Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família evangelizando e aprendendo sobre a nossa fé e a Igreja de Cristo. Trago hoje a história de Angelo Roncalli, o Papa João XXIII, conhecido também como o Papa Bom. Chamem a criançada, chamem todo mundo, tragam a pipoca, o refrigerante, o suco e vamos lá!!!
Nascimento e Início da Vida Religiosa
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu e foi batizado em Sotto il Monte (província de Bérgamo, Itália), no dia 25 de novembro de 1881 (isso mesmo, ele nasceu e foi batizado no mesmo dia!), foi o quarto de treze irmãos, nascidos em uma família pobre de camponeses. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual, ele mesmo atribuía a seu tio Xavier, a sua primeira e fundamental formação religiosa
Ingressou no Seminário de Bérgamo onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois formaram o livro "Diário da alma". Em 1896, foi admitido na ordem franciscana secular, e professou as regras em 1897. Entre 1901 e 1905, através de uma bolsa de estudos da Diocese de Bérgamo, ele conseguiu ser aluno do Pontifício Seminário Romano. Foi ordenado sacerdote no ano de 1904, em Roma, após vários anos de estudo, e com doutorado em teologia. Em 1905 foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, que o influenciou na sua maneira de lidar com as questões sociais. Em 1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, ele foi alistado como sargento do corpo médico e capelão militar dos soldados feridos. Em 1919, foi nomeado diretor espiritual do Seminário de Bérgamo. Em 1921, o Papa Bento XV nomeou-o presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé", onde através desse cargo, Roncalli visitou muitas dioceses da Itália, organizou vários círculos missionários, estabeleceu contatos com várias ordens missionárias e compreendeu melhor a dinâmica e situação das missões católicas espalhadas pelo mundo.
Roncalli - O Diplomata
Sua vida diplomática se iniciou em 1925, quando foi nomeado, pelo Papa Pio XI, Visitador Apostólico na Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal de Arcebispo titular de Areopolis, sendo sagrado no dia 19 de Março de 1925. Visitava comunidades católicas e cultivava relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Sua atuação solícita e caridosa ajudou a aliviar os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928.
Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Mons. Roncalli, estava sediado na Turquia neutra, e conseguiu salvar muitos judeus com a distribuição gratuita de permissões de trânsito fornecidas pela Delegação Apostólica, de certificados de batismo temporários e de certificados de imigração para a Palestina arranjados por organizações judaicas. Além disso, ele também ajudava os refugiados judeus que conseguiram chegar à Turquia a alcançarem a Palestina. Com a ajuda de pessoas como Chaim Barlas (representante da Agência Judaica em Istambul), Rabino Chefe Yitzhak HaLevi Herzog (ou Isaac Herzog) e Ira Hirschmann (delegado norte-americano do "War Refugee Board" em Istambul), ele conseguiu, até o fim do conflito, salvar a vida de milhares de judeus.
Em 1944, o Papa Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris. Nesse período, Mons. Roncalli ajudou os prisioneiros de guerra, incluindo os alemães detidos na França, e contribuiu para normalizar a vida eclesial francesa. Em Paris, tornou-se também o primeiro observador permanente da Santa Sé na UNESCO.
Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio, empreendedor e totalmente dedicando ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores: São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X. Em Veneza, ele continuou o seu trabalho ecumênico; convocou um sínodo diocesano; criou cerca de 30 paróquias; e privilegiou o contato com os padres e leigos católicos, realizando por isso várias visitas pastorais. Simples e modesto ele quebrou muitos protocolos e realizou muitas visitas e passeios informais pelas ruas de Veneza, tentava conversar com todos que ele encontrava na rua, frequentemente usava os transportes públicos (gôndolas), além de muitas vezes estar presente nos principais eventos da cidade.
O Conclave
Com a morte do papa Pio XII, em 1958, realizou-se o conclave que durou quatro dias e onze votações até chegar a eleição do novo papa. Havia vários candidatos favoritos naquela ocasião e, para solucionar o caso, os cardeais decidiram por escolher um papa idoso e de compromisso. O Cardeal Roncalli foi eleito no dia 28 de outubro de 1958, já com 77 anos de idade, e escolheu o nome de Papa João XXIII, o que surpreendeu a todos porque o último João foi um papa francês ainda na Idade Média e, sobretudo, porque havia também na Idade Média um antipapa com o nome de João XXIII. Pela idade avançada, era considerado um papa de transição. Dizem que logo após a sua eleição, como de costume, ele saiu colocar as vestes brancas do Bispo de Roma, mas nenhuma das três batinas previamente preparadas servia para ele, então, ele diante do embaraço de todos e com muito humor disse sorrindo:“está claro que os alfaiates não me queriam como Papa”.
O Pontificado
Seu pontificado teve início no dia 4 de novembro de 1958, data escolhida por ele para coincidir com a festa litúrgica de São Carlos Borromeu, e tinha o lema “Obediência e Paz” escolhido por ele próprio e durou 05 anos. Durante o seu pontificado convocou cinco consistórios, criando ao todo mais de 50 cardeais e quase duplicando o número de membros do Colégio dos Cardeais, no primeiro consistório (1958), ele criou Cardeal o Arcebispo Montini, este o sucederia no trono de Pedro sendo eleito o Papa Paulo VI. João XXIII procurou cooperar e dialogar com outras crenças e religiões, como os protestantes, os ortodoxos, os judeus, os anglicanos e até com os xintoístas. Ele criou em 1960, o "Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos", que tinha por função recompor a unidade entre os cristãos separados. Instituiu a Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou, em 1960, o primeiro sínodo da Diocese de Roma.
Em 1959, através do documento Dubium do Santo Ofício, confirmou o Decreto contra o Comunismo, aprovado pelo Papa Pio XII em 1949 e que proibia os católicos de defenderem o comunismo, votar em candidatos, organizações ou partidos comunistas ou aliados de comunistas, esse proibição permanece efetiva até os dias atuais. Segundo fontes tradicionalistas, foi baseado neste decreto, que João XXIII, no dia 3 de janeiro de 1962, excomungou Fidel Castro, que liderava a implantação do comunismo em Cuba,
Seu pontificado foi marcado também, pelas diversas visitas pastorais aos doentes, crianças e encarcerados e a muitas paróquias da Diocese de Roma, Estas visitas pastorais tiveram grande valor e significado, pois, desde 1870, nenhum Papa tinha saído do Vaticano para ir visitar a sua diocese (o Papa também é Bispo de Roma). João XXIII preocupou-se também com a condição social dos trabalhadores, dos pobres, dos órfãos e dos marginalizados. Em 1963, dialogou com a filha e o genro de Khrushchev (líder da União Soviética), numa tentativa de diminuir as tensões entre a Igreja Católica e a União Soviética.
Prêmios e Reconhecimentos
Em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da paz e da humanidade, João XXIII foi agraciado com o Prémio Balzan, que lhe foi entregue no dia 10 de Maio de 1963. Em Dezembro de 1963, ele foi também condecorado postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente norte-americano Lyndon Johnson. O Papa João XXIII também tornou-se na Pessoa do Ano de 1962.
O Concílio Vaticano II
Um dos pontos mais importantes do pontificado de João XXIII foi o Concílio Vaticano II, em 1962, com o objetivo de que a Igreja encontrasse um modo mais atual de apresentar ao mundo a verdade de sempre. Nada de mudar a doutrina e a moral, nada de amolecer o Evangelho, mas apresentá-lo de um modo mais compreensível ao mundo de hoje, O Concílio foi realizado em 4 sessões, e só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI. Foram convocados para o concílio mais de 2.000 Prelados de todo o planeta, eles discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas em 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Entre várias decisões conciliares, destacam-se as renovações na constituição e na pastoral da Igreja, que passou a ser mais alicerçada na igual dignidade de todos os fiéis e a ser mais virada e aberta para o mundo. Além disso, reformou-se também a Liturgia, onde a Missa de rito romano foi simplificada e passou a ser celebrada em língua nativa de onde a Igreja está instalada.
E a clarificação da relação entre a Revelação divina e a Tradição e foi também impulsionada a liberdade religiosa, uma nova abordagem ao mundo moderno, o ecumenismo, uma relação de tolerância com os não cristãos e o apostolado dos leigos. O Concílio Vaticano II não proclamou nenhum dogma, mas as suas orientações doutrinais, pastorais e práticas são de extrema importância para a Igreja atual.
Morte, Beatificação e Canonização
João XXIII, o Papa Bom, faleceu em função de um câncer no estômago, no dia 3 de junho de 1963, não chegando por isso a encerrar o Concílio Vaticano II. Foi sucedido pelo Cardeal Giovanni Montini, que escolheu o nome papal de Paulo VI e que concluiu o Concílio Vaticano II. Por ocasião de sua, a revista "Time" constatou e comentou que poucos pontífices conseguiram entusiasmar o mundo como João XXIII o fez.
Já durante o Concílio Vaticano II, o Cardeal Leo Joseph Suenens e vários prelados defenderam a canonização de João XXIII por aclamação conciliar, como se fazia antigamente na Igreja primitiva. Mas, esta proposta foi prontamente rejeitada por prelados mais conservadores e pela Congregação para as Causas dos Santos. Por isso, o seu processo de canonização foi só iniciado em 1965, com a autorização de Paulo VI. Em janeiro de 2000, a Santa Sé reconheceu oficialmente a veracidade da cura milagrosa da freira italiana Caterina Capitani de um tumor no estômago, por intercessão de João XXIII, em 1966. Com esse reconhecimento, ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000, em cerimônia solene na Praça de São Pedro.
Em 5 de julho de 2013 o Papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos sobre a canonização do Beato João XXIII e decidiu que iria convocar um Consistório. A canonização de João XXIII reveste-se de uma singularidade: foi aprovado sem o segundo milagre, habitualmente exigido para concluir e confirmar a canonização. No caso de João XXIII, o requisito do segundo milagre foi dispensado pelo Papa Francisco.
João XXIII foi canonizado em 27 de Abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, em Roma, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI
Corpo Bem Preservado
Em 2001, o cadáver de João XXIII foi transferido para ser definitivamente exposto ao público no interior da Basílica de São Pedro, mais concretamente numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo. Atualmente, ele está dentro de um caixão de bronze e vidro, à prova de balas e de radiação ultravioleta. Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do corpo de João XXIII, que não apresentou nenhum sinal de decomposição ou deformação. Mas, o seu cadáver intacto não é considerado um corpo incorrupto, porque a sua preservação não foi devido a um milagre. Segundo o professor Gennaro Goglia, a causa da sua preservação foi o tratamento especial levado a cabo secretamente por ele antes do funeral de João XXIII. Ele esclareceu que este tratamento não foi uma embalsamação, pelo menos no sentido clássico, e consistiu na aplicação de um líquido especial, que preencheu todos os capilares e eliminou todas as bactérias locais que estavam junto dos tecidos internos destruídos pelo câncer.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, dia em que teve início a primeira sessão do Concílio Vaticano II.
Vamos a mais um bom filme para assistirmos em família e assim, aprender mais sobre a nossa história Cristã Católica e evangelizarmos, primeiro, dentro da nossa casa, dentro da nossa família. E para isso trazemos hoje um filme que conta a história de um dos mais breves pontificados da Igreja, conta a história do Papa João Paulo I.
A Vida de Albino Luciani
Ele nasceu em 17 de Outubro de 1912, ao norte da Itália no povoado chamado Canal do Agordo, seu nome de batismo era Albino Luciani, e foi uma homenagem a um amigo da família, que morreu numa explosão de uma mina de carvão na Alemanha. Vindo de família humilde viu seu pai, chamado Giovanni, ser inúmeras vezes forçado a buscar trabalho, como artesão, em outros países por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Sua mãe, Bertola, católica fervorosa, incentivou-o a seguir a formação religiosa e ela foi bem sucedida nessa escolha: Albino foi ordenado padre em 1935, assumindo a posição paroquial que tanto desejara.
Em 1937, volta ao seminário Gregoriano de Belluno, onde já estivera como estudante, mas desta vez, é acolhido como vice-diretor e o professor de Teologia dogmática. Em 1947, continua com o ensino de Teologia, mas ao mesmo tempo, lessiona outras disciplinas: Letras, Moral e Ética, História da Arte e Direito Canônico. Logo é chamado para preencher as funções de vice-Chanceler, em seguida se torna Vigário Geral da Diocese.
Embora não nutrisse maiores ambições, foi nomeado bispo por João XXIII e cardeal por Paulo VI. Esteve presente no Concílio Vaticano II, convocado em 1962 por João XXIII numa tentativa de aproximar a Igreja do mundo moderno. E era Patriarca de Veneza em 1978, quando foi eleito Papa.
O Conclave
Após a morte do Papa Paulo VI, em agosto de 1978. Foi iniciado o conclave às 16:30h da sexta-feira, 25 de agosto, e se concluiu 26 horas depois, com a escolha do Cardeal Luciani. Foi o conclave mais rápido do século XX, depois do de 1939. Às 19:19h de 26 de agosto, se erguiam as cortinas do balcão central da basílica vaticana, e o Cardeal Pericle Felici pronunciava a fórmula latina "habemus papam".
Dois dias antes, o Cardeal Albino Luciani escrevera à sua sobrinha, Pia: "Não sei quanto tempo durará este conclave. É difícil encontrar a pessoa apropriada para enfrentar tantos problemas que são cruzes muito pesadas. Felizmente, não corro riscos…"
Mas corria… de fato, poucas horas depois, diante dos cardeais que se inclinavam em sinal de submissão, diria: "O que vocês fizeram? Que Deus os perdoe!"
Foram realizadas somente 3 votações para se chegar a escolha do Cardeal Luciane, com 99 votos a seu favor, superando o ultraconservador cardeal Giuseppe Siri, favorito ao trono de São Pedro, segundo a imprensa.
Conta-se que a princípio Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas foi convencido do contrário pelo cardeal holandês Johannes Willebrands, que estava sentado a seu lado na Capela Sistina, dizendo-lhe: "Coragem. O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo".
Na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa Sorriso".
Um Curta Trajetória de Grandes Mudanças
Embora ele não tivesse ambições de se tornar Papa, e o conclave ter sido muito breve, a escolha não o encontrou despreparado. Essa perspectiva se confirmou logo no início do seu pontificado, com o nome escolhido, um nome duplo e inédito: João Paulo I (Ioannes Paulus, pela grafia em latim), uma homenagem a seus antecessores João XXIII e Paulo VI, pronto para unir, simbolicamente, os pontificados dos dois pontífices do Concílio Vaticano II, João XXIII e Paulo VI;
Foi o primeiro Papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimônia que não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimônia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade; Não aceitava ser carregado em uma liteira como os outros papas, por uma questão de humildade; Solicitou que fossem suspensas as formalidades da audiência aos cardeais com mais de 80 anos, que não haviam participado do escrutínio, e que deveriam prestar voto de obediência ao novo pontífice; E ainda, realizou uma manutenção da estrutura curial.
A Morte do Papa Sorriso
A revista italiana 30 Giorni revelou, com base em declarações de um dos quatro irmãos de João Paulo I, que a Irmã Lúcia (uma das pastorinhas que viram Nossa Senhora em Fátima, Portugal), durante a visita que o então Patriarca de Veneza lhe fez no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, sempre o tratou por "Santo Padre". O Cardeal Luciani fica impressionado e pergunta: "Porquê?", e a Irmã responde: "Vossa Eminência um dia será eleito Papa". E ele disse: "Sabe-se lá, irmã…", e a Irmã retorquiu: "Será sim, mas o seu pontificado será muito breve", o que de fato aconteceu.
Na madrugada de 28 de Setembro de 1978, entre 23:30h e 4:30h da manhã, no Palácio Apostólico do Vaticano, morreu o Papa Sorriso, João Paulo I, 33 dias após ser eleito pontífice.
Na versão oficial divulgada pelo Vaticano diz que o corpo de João Paulo I foi encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com infarto do miocárdio".
Outra hipótese levantada foi a de que o Papa Sorriso teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais.
Existe uma informação, não oficial, que afirma que João Paulo I teria afirmado a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião – que preferiu escudar-se no anonimato – confirmou que esse homem era, de fato, o Cardeal polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu me vou", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois o sucedeu tornando-se o Papa João Paulo II.