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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Padre Cícero - O Padim do Povo

Padre Cícero - O Padim do Povo 

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um filme pra curtirmos em família, hoje vamos conhecer um pouco de uma grande história de fé, vinda do interior do Nordeste do Brasil, a história de um grande sacerdote que amou e foi amado pelo seu povo, um dos fundadores da cidade de Juazeiro do Norte, o Padre Cícero, ou o Padim Ciço, como é carinhosamente chamado por aqui!

Cícero Romão Batista

Nascido no Crato, município do Cariri Cearense, no dia 24 de março de 1844. Nascido no seio de uma família de comerciantes, era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vivência Romana, mais conhecida como Dona Quinô. Aos 6 anos começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara. Aos 12 anos, inspirado pela leitura da vida de São Francisco de Sales, fez voto de castidade. Aos 16 anos foi estudar na cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, onde ficou por dois anos. Em 1862, então com 18 anos, Cícero teve de voltar para sua casa no Crato, pois o seu pai havia falecido, vítima da cólera, deixando a família em grandes dificuldades financeiras e Cícero teve que cuidar de sua mãe e suas duas irmãs solteiras.

Em 1865 Cícero Romão ingressou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, feito que só conseguiu por conta da ajuda de seu padrinho de Crisma o Coronel Antônio Luis Alves Pequeno. Foi ordenado em 30 de novembro de 1870, aos 26 anos, logo após sua ordenação retornou ao Crato e, enquanto aguardava o Bispo lhe dar uma paróquia para administrar, dava aulas de latim no Colégio Padre Ibiapina. 

O Pedido de Cristo

Em 1871 foi convidado pelo Professor Simeão Correia de Macedo para visitar o Povoado do Juazeiro, era a primeira vez que o Padre Cícero visitava o local, ali ele celebrou a tradicional Missa do Galo. O Padre Cícero ficou impressionado com o lugar, tanto que em abril de 1872 voltou à Juazeiro, mas dessa vez para ficar. Alguns historiadores relatam que o Padre Cícero teve uma visão (ou sonho) que mudaria sua vida, segundo relatos do padre a alguns amigos, ele viu Jesus Cristo e os doze apóstolos, sentados à mesa, como que no famoso quadro de Leonardo Da Vinci, quando de repente, entra no local uma multidão de pessoas carregando seus poucos pertences em pequenas trouxas. Então Cristo virando-se para os famintos, falava da sua decepção com a humanidade, e dizia estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente para o padre e ordenou: - E você, Padre Cícero, tome conta deles!

Nessa época o "povoado do Juazeiro" tinha somente umas poucas casas de taipa (construções feitas de barro e vara) e uma capelinha de Nossa Senhora das Dores, o Padre Cícero, então, reformou a capela e adquiriu algumas imagens com o dinheiro doado pelos fiéis, depois começou um incansável trabalho de pastoral através da pregação do Evangelho, aconselhamentos, visitas domiciliares e confissões. Logo ganhou a simpatia dos fiéis locais e passou a ser chamado de "Padim Ciço", sendo Padim uma forma carinhosa, um diminutivo de "Padrinho" e Ciço uma forma abreviada do nome Cícero.

Formou uma Irmandade Leiga de beatas que o ajudava nas suas funções pastorais, sob sua orientação e liderança, um trabalho como nunca se viu na região. De estilo conservador, o Padre Cícero moralizou os costumes do povo, acabando com a bebedeira em excesso e a prostituição e outros comportamentos "pecaminosos" da população da época, pregava em favor do casamento na igreja, da família e contra os amasiamentos. O povo foi "harmonizado" e pode experimentar, então, os primeiros passos do crescimento e passou a atrair gente dos povoados e cidades vizinhas, todos queriam conhecer aquele povoado "abençoado".



O Possível Milagre Eucarístico

Em 1 de março de 1889, durante a Santa Missa da primeira sexta-feira do mês, a hóstia consagrada ministrada pelo Padre Cícero se transformou em sangue na boca da religiosa Maria de Araújo. Rapidamente a notícia do possível milagre Eucarístico se espalhou, passando a atrair cada vez mais pessoas para o povoado. Esse fato se repetiu várias vezes durante mais de dois anos, e sempre que acontecia o Padre guardava os paninhos usados para limpar o sangue da boca da beata e guardar a hóstia consagrada que houvera se transformado em sangue.

A pedido do Padre Cícero a diocese criou uma comissão de padres e profissionais da saúde para investigar o possível milagre, faziam parte da comissão os renomados médicos Marcos Rodrigues Madeira e Ildefonso Correia Lima e o farmacêutico Joaquim Secundo Chaves, além dos Padres Clicério da Costa, como presidente da comissão e, Padre Francisco Ferreira Antero, como Secretário. No dia 13 de Outubro de 1891, após várias entrevistas e estudos, a comissão encerrou as pesquisas, chegando à conclusão que não havia explicação natural para os fatos ocorridos. Esse resultado divulgado pela comissão reforçou ainda mais a fé do povo no milagre eucarístico, aumentando cada vez mais as peregrinações ao Juazeiro, o povo queria ver a beata e venerar os panos manchados de sangue. 

A Perseguição ao Padre Cícero

Insatisfeito com o parecer da comissão e influenciado por outros clérigos que rejeitavam a ideia do milagre eucarístico, o Bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar o fato. O Padre Alexandrino de Alencar presidiu essa nova comissão, seu secretário era o padre Manoel Cândido. Esta segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas uma farsa. Essa conclusão agradou Dom Joaquim, que com base nela, em 1894 decidiu suspender Padre Cícero das ordens sacerdotais e ainda determinou que a beata Maria de Araújo fosse enclausurada. A beata Maria de Araújo faleceu em 1914.

Em 1898 o Padre Cícero foi à Roma, onde se reuniu com o Papa Leão XIII e membros da Congregação do Santo Ofício, ele conseguiu sua absolvição, mas continuava proibido de celebrar Missas. Pouco tempo depois, essa decisão foi revista e o Padre Cícero teria sido excomungado, porém essa excomunhão não teria sido aplicada pelo bispo. Nesse período a perseguição ao Padre Cícero era tamanha que chegava a ser negado o sacramento do batismo a crianças que os pais tivessem escolhido o nome Cícero, e outros sacramentos como a confissão, à pessoas que mencionassem acreditar no possível milagre eucarístico. 

O Padre Prefeito

Impedido de exercer suas funções sacerdotais, mas com um desejo gigantesco de ajudar aquele povo sofrido, o Padre Cícero passou a lutar pela emancipação política, da então Vila do Tabuleiro Grande, desvinculando-a da Cidade do Crato. Ele tinha o apoio de Floro Bartolomeu e do Padre Alencar Peixoto, além de outras personalidades da região. Em 22 de Julho de 1911 a emancipação política foi concedida através da lei nº 1.028, o novo município foi chamado de Joaseiro (em referência à arvore típica da região) e o Padre Cícero se tornou o seu primeiro prefeito. 

Durante sua gestão como prefeito o Padre Cícero realizou várias benfeitorias: Levou a Ordem Salesiana para cidade, doou o terreno para construção do aeroporto, construiu escolas, capelas, estimulou a agricultura e ajudou a população mais carente, ele dizia que em cada casa deveria ter uma capela e uma oficina, para que todos pudessem rezar e trabalhar sempre. Em 1912 foi deposto do cargo pelo governador eleito Marcos Franco Rabelo, mas voltou a frente da gestão municipal em 1914, ficando no cargo até 1927. O Padre Cícero foi um dos maiores benfeitores do município, muitos de seus feitos à frente da gestão municipal permanecem até os dias atuais.

Mesmo Ferido, Nunca Se Revoltou
Apesar de ter sido afastado de suas funções sacerdotais o Padre Cícero nunca deixou de usar sua batina, seu chapéu e seu cajado, nem mesmo enquanto exerceu a função de prefeito do Juazeiro. Tampouco se revoltou contra a Igreja, ao contrário, mesmo sofrendo sua punição, ele sempre aconselhava as pessoas a se manterem fiéis a Deus e a Santa Igreja. Muitos tentaram o relacionar com o comunismo e a Teologia da Libertação, mas o Padre Cícero era extremamente anti-comunista, em um entrevista concedida ao Jornal O Povo, em 1931, aos jornalistas Paulo Sarasate e Alpheu Aboim ele afirmou: "O comunismo foi fundado pelo Demônio. Lúcifer é o seu nome e a disseminação de sua doutrina é a guerra do diabo contra Deus. Conheço o comunismo e sei que é diabólico. É a continuação da guerra dos anjos maus contra o Criador e seus filhos."

Morte e Homenagens Póstumas

O Padre Cícero morreu, aos 90 anos, no início da manhã do dia 20 de Julho de 1934, em Juazeiro do Norte, terra pela qual ele se apaixonou, cidade que ele ajudou a criar, deixando órfão todo aquele povo sofrido. Seu sepultamento aconteceu no dia seguinte e foi acompanhado por milhares de pessoas. Seu corpo está sepultado aos pés do altar da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, lá mesmo em Juazeiro. Após a usa morte sua fama de milagres só fez aumentar, até hoje milhões de romeiros visitam todos os anos a cidade do Juazeiro.


Um estátua foi construída em 1969 em homenagem a Padre Cícero, a obra foi esculpida pelo artista nordestino Armando Lacerda, tem 27 metros de altura, foi construída na Colina do Horto, local onde o Padre costumava fazer seus retiros espirituais e recebe cerca de 2,5 milhões de romeiros todos os anos. A Estátua pode ser visitada todos os dias do ano, mas os principais dias de peregrinação são:

  • 24 de Março: Aniversário natalício do Padre;
  • 20 de Julho: Aniversário de morte do Padre;
  • 15 de Setembro: Festa de Nossa Senhora das Dores.
  • 1 de Novembro: Solenidade de Todos os Santos, véspera de Finados e inauguração da estátua;
Em 2001 o Padre Cícero foi eleito o Cearense do século 20, em eleição promovida pela TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo no Ceará. Participaram dessa eleição cerca de 1,6 milhão de pessoas e o Padre Cícero recebeu quase 1 milhão de votos, cerca de 38% do total.

Reconciliação com a Igreja Católica

Em 2006 o Bispo da Diocese do Crato, Dom Fernando Panico, estimulado pelo Cardeal Josef Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, atual Papa Emérito Bento XVI , formou uma comissão e deu entrada na Congregação para a Doutrina da Fé, em um processo de reabilitação do Padre Cícero. Esse processo resultou em 2015 na reconciliação do Padre Cícero com a Santa Igreja, sendo a reconciliação um grau mais alto de perdão do que a reabilitação, pois enquanto a reabilitação é a recuperação de ordens que estavam suspensas, a reconciliação significa apagar qualquer oposição à ação do Padre Cícero. Com essa reconciliação não há mais impedimentos legais para o avanço do processo de beatificação do Padre Cícero.

Sobre o Filme

O filme que nós veremos hoje se chama "Padre Cícero: Os Milagres do Juazeiro", é uma produção brasileira de 1975, dirigido por Helder Martins de Moraes, no elenco temos o Grande e inesquecível Jofre Soares no papel de Padre Cícero, o filme está dividido em duas partes. Eu ainda vou disponibilizar duas catequeses do Padre Gabriel Vila Verde, da Arquidiocese de Salvador, Bahia. Ele está escrevendo um livro sobre a vida do Padre Cícero e fez essas duas catequeses sobre a vida e sobe os motivos que levaram o Padre Cícero a ingressar na política. 

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Filme "Padre Cícero: Os Milagres do Juazeiro" - Parte 1

Filme "Padre Cícero: Os Milagres do Juazeiro" - Parte 2

Padre Gabriel Vila Verde - A Verdade Sobre o Padre Cícero

Padre Gabriel Vila Verde - Por que o Padre Cícero se Tornou Político?


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia Padre Cícero, acesso 08/08/2020
O Povo Online
E-Biografias
Cruz Terra Santa
Notícias Canção Nova
Fundação Joaquim Nabuco
Wikipedia Prefeitos do Juazeiro
Portal São Francisco
Pé Na Estrada
Agência Senado,
Globo.com

sábado, 25 de julho de 2020

Dom Henrique Soares - O Leão de Palmares

Dom Henrique Soares - O Leão de Palmares


Olá!!!
Paz e Benção!!!
Hoje eu gostaria de lhe pedir licença para prestar aqui uma singela homenagem a um homem a quem eu admiro bastante, por sua simplicidade, conhecimento, pregações e zelo pelo sacerdócio. Eu estou falando de Dom Henrique Soares, Bispo de Palmares, uma cidade aqui da mata sul do Estado de Pernambuco, estado onde resido. Ele faleceu no dia 18 de Julho de 2020, vítima da COVID-19 e sua morte causou consternação em todo o povo católico brasileiro.

Henrique Soares da Costa

Nascido no dia 11 de Abril de 1963, filho de Lourival Nunes da Costa e Maria Francisca Tereza Soares da Costa, em Penedo, no Estado de Alagoas. Foi criado na cidade de Junqueiro, também em Alagoas, iniciou ali seus estudos. Em 1981, aos 18 anos, ingressou no Seminário de Maceió. Em 1984 concluiu seu Bacharelado em Filosofia na Universidade Federal de Alagoas. Entre 1985 e 1989 foi noviço no Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro e, no Mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo, na cidade de Campo do Tenente, no Paraná.

Padre Henrique

Em 1990 regressou ao Seminário de Maceió, onde iniciou o curso de Teologia, em 1991 seguiu para  Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, onde conclui o curso de Teologia e cursou o mestrado em Teologia Dogmática. Foi ordenado sacerdote aos 29 anos, no dia 15 de Agosto de 1992 (dia da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora).

Foi reitor da Igreja de Nossa Senhora do Livramento, Professor de teologia no Seminário Provincial e no curso de teologia do Centro de Estudos Superiores, ambos em Maceió - Alagoas. Também foi professor no Instituto Franciscano de Teologia, em Olinda e no Instituto Sedes Sapientiae, em Recife, ambos em Pernambuco. Além de muitas outras atividades exercidas.

Dom Henrique Soares, Bispo de Palmares

Foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, Bispo-Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju, Sergipe, em 1 de Abril de 2009, com a Sé Titular em Acúfida, na Mauritânia Romana, sendo ordenado bispo em 19 de Junho de 2009, por Dom Antônio Muniz Fernandes, Arcebispo de Maceió. Foi nomeado Bispo da Diocese de Palmares, em Pernambuco, no dia 19 de Março de 2014, pelo Papa Francisco, sendo o terceiro bispo desta Diocese erigida em 13 de Janeiro de 1962, pelo Papa João XXIII, tendo sido desmembrada da Diocese de Garanhuns e da Arquidiocese de Olinda e Recife.
"Um homem que sempre buscou a Deus, Alagoano, matuto do Nordeste, com sotaque nordestino, nordestino de cultura, de coração, de jeito de pensar" era assim que Dom Henrique se descrevia, sua voz, seu jeito de falar, a sua pregação que fazia "arder" o coração, fizeram com que ele fosse querido pelo Brasil inteiro e fora do Brasil também. Um príncipe no altar, um pastor que tinha o cheiro de suas ovelhas, um leão que rugia alto e forte em sua pregações, um leão, o Leão de Palmares.

Dom Henrique Soares, o Bispo do Brasil

Dom Henrique foi internado no dia 04 de Julho de 2020, na UTI do Hospital Memorial São José, em Recife, com quadro grave de problemas respiratórios causados pela COVID-19. No dia 16 de Julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, foi entubado, e na noite do sábado, dia 18 de Julho de 2020, aos 57 anos, faleceu devido às complicações da doença. Sua morte causou grande comoção no povo católico no Brasil e fora do Brasil.

Sobre a morte de Dom Henrique, escreveu o Padre Marcelo Tenório (desconheço, de qual paróquia ele seja, pois encontrei o texto na internet sem mencionar de onde é o Padre.):

"Chorai. Sinos de Palmares, chorai, porque morto é o bispo, mas o perfume do seu episcopado continua por aí, nas ovelhas daí e de outros prados"

Sepultamento de Dom Henrique

O corpo de Dom Henrique Soares foi sepultado na Catedral de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, em Palmares, onde cumpria seus bispado. Já durante o seu sepultamento um movimento popular gritava: "Santo Súbito!" com petições na internet, através da qual pede à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que a mesma solicite ao Vaticano a dispensa dos 5 anos para o início do processo de beatificação de Dom Henrique. Só lembrando aqui que essa petição não é uma alteração da regra de beatificação, pois através dela, se pretende sensibilizar a CNBB, para que ela (que tem autoridade para fazer esse pedido), solicite a dispensa do tempo de início do processo ao Vaticano, por sua vez o Vaticano pode ou não aceitar esse pedido, sendo assim, a palavra final vem do Vaticano.

Sobre os Vídeos

Para hoje disponibilizarei aqui dois vídeos com a participação de Dom Henrique. No Primeiro, uma participação dele no programa Escola da Fé, da TV Canção Nova, apresentado pelo professor Felipe Aquino, onde Dom Henrique fala um pouco sobre o livro de sua autoria "Escatologia - Sobre o Fim do Mundo". Escolhi esse vídeo, pois nele Dom Henrique se apresenta como o vi em muitos de seus vídeos: Uma pessoa alegre, um pastor inteligente, que faz o coração arder ao falar. No Segundo vídeo, uma participação de Dom Henrique em um programa de rádio chamado "Quem Vos Ouve, a Mim Ouve", onde Dom Henrique fala sobre o "Verdadeiro Sacerdócio Católico". Esse último vídeo, não mostra Dom Henrique, apenas imagens e o áudio, mas tem pra mim uma profunda importância, foi o primeiro vídeo que assisti dele e trás uma mensagem, também, extremamente forte.

Espero que gostem dos vídeos, espero que gostem desta homenagem, quem já conhecia o trabalho de Dom Henrique, que esses vídeos possam ajudar a amenizar a saudade e pra quem ainda não o conhecia é uma grande oportunidade para conhecê-lo.

Mais vídeos podem ser encontrados em seu canal no Youtube, no seu Site, no seu Instagram e em diversos sites de vídeos.

Caso você queira assinar a petição para que a CNBB solicita a dispensa dos 5 anos para o processo de beatificação de Dom Henrique clique AQUI.

Que lindo quando um católico morre e todos aclamam: Santo!
Quem dera isso fosse uma coisa corriqueira em nosso meio,
Não por política, por amizade, por coleguismo,
Mas porquê se viu verdadeiramente naquela alma piedosa
O aceite do pedido de Nosso Senhor Jesus Cristo:
"Sede Santos!".

Descanso Eterno dai-lhe Senhor, que a Luz Perpétua o ilumine!

Vídeo 1 - Escola da Fé - Professor Felipe Aquino, participação de Dom Henrique Soares




Vídeo 2 - O Verdadeiro Sacerdócio Católico


Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia Dom Henrique Soares, acesso em 24/07/2020;
Wikipedia Diocese de Palmares,  acesso em 24/07/2020;
Dom Henrique Soares da Costa,  acesso em 24/07/2020;
Wikipedia Mauritânia Romana,  acesso em 24/07/2020;
ACI Digital,  acesso em 24/07/2020.

sábado, 4 de julho de 2020

Aparições de Nossa Senhora em Garabandal - Espanha

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um ótimo filme pra gente curtir em família, então chama o povo, prepara o lanche arruma a sala e deixa o filme por minha conta. Hoje nós vamos conhecer uma maravilhosa história de possíveis aparições de Nossa Senhora em Garabandal, na Espanha.


San Sebastián de Garabandal
São Sebastião de Garabandal é uma vila rural, situada na montanha de Peña Sagrada, região norte da Espanha, na Diocese de Santander (não é o banco, é um lugar!), a cerca de 400 km da capital espanhola, Madrid. Foi nessa pequena vila, de cerca de 80 moradias, que em 18 de junho de 1961, no fim da tarde as 4 jovens: Conchita González (12 anos), Maria Loli Mazon González (12 anos), Jacinta González (12 anos) e Maria Cruz González (11 anos), que se achavam no campo, ouviram um barulho como que o de um trovão e viram uma figura, que elas descreveram como "muito bela, cercada de luz e que não ofuscava os olhos". Essa aparição se seguiu por alguns dias, sempre no mesmo lugar e declarou ser São Miguel Arcanjo, ele anunciou o aparecimento da Virgem Maria, que seria no domingo dia 2 de julho, festa da visitação de Maria à Santa Isabel. 

Rapidamente a notícia das aparições do anjo se espalhou, bem como a da aparição de Nossa Senhora. No dia marcado, muitas pessoas se fizeram presentes, tanto padres como pessoas de outras aldeias da região, juntaram-se para testemunhar esse acontecimento. Por volta das 6 horas da tarde, as meninas se encaminhavam para o local onde o anjo lhes havia aparecido, mas pouco antes de chegarem Nossa Senhora lhes apareceu, junto com São Miguel Arcanjo e outros anjos. Elas falavam abertamente à Virgem e rezavam o terço em sua presença. As aparições aconteceram durante 4 anos (1961 à 1965), as aparições eram bastante frequentes, cerca de umas 2.000 durante o período, chegando às vezes a acontecerem até mais de uma vez no mesmo dia.

As Mensagens 
Durante o período das aparições duas grandes mensagens foram tornadas públicas, a primeira foi em julho de 1961, mas a pedido da Virgem, ela só foi divulgada em 18 de outubro de 1961, ela convidava o povo a fazer sacrifícios, à penitência e a conversão, dizia a mensagem: "Há que fazer muitos sacrifícios; muita penitência; visitar o Santíssimo; mas antes, temos de ser muito bons. E se não o fizermos virá um castigo. Já se está enchendo a taça, e, se não mudarmos, vir-nos-á um castigo muito grande".
A segunda mensagem pública foi enviada por São Miguel Arcanjo no dia 18 de junho de 1965 e dizia:  "Já que a Minha mensagem do dia 18 de Outubro não foi atendida, e não foi muito divulgada ao mundo, Eu digo-vos que esta é a última. Antes, o cálice estava enchendo, agora está derramando. Muitos Cardeais, muitos bispos e muitos padres estão no caminho da perdição e levam com eles muitas almas. À Eucaristia é dada cada vez menos e menos importância. Nós devemos evitar a ira de Deus através dos nossos esforços. Se pedirdes perdão com sinceridade de alma, Deus perdoar-lhes-á. Sou eu, a vossa Mãe, que por intercessão de São Miguel, quer vos dizer para vos emendardes, que já são os últimos avisos e que Eu vos amo muito e não quero a vossa condenação. Pedi-nos com sinceridade e nós vos daremos. Devem sacrificar-se mais. Pensem na Paixão de Jesus".

O Aviso, o Milagre e o Castigo

Também foi predito em Garabandal pela Virgem 3 acontecimentos futuros. O Primeiro será um aviso mundial que deve ser visto e sentido por todos na terra, todos verão e terão a certeza que esse sinal veio de Deus. Este aviso servirá para purificar a humanidade e prepará-la para o Grande Milagre que acontecerá pouco depois do aviso, no período máximo de 1 ano, num pequeno bosque de Garabandal. Conchita sabe a data do milagre e o anunciará 8 dias antes, os doentes ficarão curados, os pecadores serão convertidos e os incrédulos acreditarão, um sinal sobrenatural permanecerá nos pinheiros depois do milagre. Porém se depois do aviso e do milagre o mundo não mudar, então virá o castigo. Esse castigo parece ter sido revelado às videntes, Maria Loli, assim o descreveu: “Era horrível aos meus olhos. Ficamos totalmente apavoradas. Não tenho palavras para o explicar. Víamos a água dos rios transformar-se em sangue… Caia fogo do céu… E algo de ainda pior, que não posso revelar por ora”. 

Outros Fenômenos
Muitos outros fenômenos aconteceram em Garabandal, como, por exemplo: 

Caminhadas em êxtases das videntes - As meninas caminhavam juntas em direção ao local das aparições a uma velocidade que era difícil até para os homens acompanhá-las;

Quedas Estáticas - As videntes caíam de costas no chão pedregoso e irregular e não se machucavam;

Insensibilidade - As meninas ficavam insensíveis a dor, chegavam até mesmo a jogar areia em seus olhos, beliscavam, ou apontavam fortes luzes em direção a seus olhos, mas elas permaneciam sem reação;

A Hóstia visível - Na madrugada do dia 19 de julho de 1962, por volta de 1:30h, Conchita saiu de casa em êxtase, uma multidão a acompanhava, pois esse milagre havia sido anunciado que aconteceria, após caminhar um pouco caiu de joelhos, olhou para o céu e colocou a língua para fora, então uma hóstia branca e muito brilhante apareceu em sua língua. esse fato, além de visto pelas pessoas que estavam mais próximas foi filmado por um empresário, com uma câmera amadora e a ajuda de uma lanterna.

Posição da Igreja Católica
As possíveis aparições em Garabandal ainda não foram confirmadas pela igreja, mas também não foram negadas, assim todo aquele que deseja propagar a mensagem está livre para fazê-lo, até que tudo esteja claramente estabelecido. Segundo o site do Apostolado Garabandal, link ao final da postagem, a Congregação para Doutrina da Fé mantém a investigação das aparições nas mãos dos Bispos de Santander, e aguarda para ver os resultados. Os Bispos de Santander afirmam, através de estudos solicitados a dois comitês, que não houve fenômeno capaz de autenticar as aparições, nem tampouco que invalidem a mensagem.
o Papa Paulo VI, em junho de 1966 afirmou que: "É a história mais bela da Humanidade desde o Nascimento de Cristo. É como a segunda vida da Santíssima Virgem na terra, e não há palavras para agradecê-lo."
O Padre Pio garantiu a autenticidade das aparições de Garabandal, tendo se encontrado com Conchita em San Giovanni Rotondo em 1966. Mas já em 1962 Nossa Senhora havia prometido que ele veria, por antecipação, o Milagre de Garabandal.
Dom João Pereira Venâncio, Bispo de Leiria (Fátima - Portugal), entre 1958 e 1972, afirmou: "A Mensagem, dada por Nossa Senhora, em Garabandal, é a mesma que Ela deu em Fátima, mais atualizada e apropriada aos nossos tempos."

Sobre o Filme
O filme que você assistirá se chama "Garabandal, só Deus sabe" ele foi produzido pela Mater Spei, entidade espanhola, constituída em 2017. Se você desejar fazer uma doação ao Apostolado Garabandal pode fazê-lo no site oficial do filme: Garabandal, Só Deus Sabe.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós! 



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 04/07/2020;
Últimas e Derradeiras Graças, acesso em 04/07/2020;
Sinais dos Tempos, acesso em 04/07/2020;
Cléofas, acesso em 04/07/2020;
Exército de Maria, acesso em 04/07/2020;
Apostolado Garabandal (Sobre o milagre da Hóstia), acesso em 04/07/2020;
Apostolado Garabandal (Sobre a posição da Igreja), acesso em 04/07/2020.


sábado, 25 de abril de 2020

Rainha Ester - A Rainha da Pérsia

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, hoje vou trazer um belo filme que nos mostra a maravilhosa história da Rainha Ester. Então chama todo mundo, prepara o lanche, que o filme é por minha conta!

Sobre a Rainha Ester
A Rainha Ester foi esposa do Rei Assuero, da Pérsia, e viveu na época de 470 a.C. em Susã, uma das capitais do reino Persa. Ela se chamava Hadassa, havia se tornado órfã e vivia sob os cuidados de seu  parente de Mardoqueu, ela era cativa, mas acabou se tornando Rainha, em substituição a Rainha Vasti, que desagradou ao Rei, foi Expulsa do palácio e perdeu os privilégios de rainha.
A história de Ester pode ser conferida, também, na Bíblia Sagrada, no Velho Testamento, no Livro de Ester.

Sobre o filme
Uma coisa que me chamou a atenção no filme foi um ero, provavelmente, de tradução, é que ele fala que o início do cativeiro dos Judeus, para a Babilônia começou 6 séculos DEPOIS de Cristo, mas, na verdade o fato se deu ANTES de Cristo. 
O filme se chama "Ester, Rainha da Pérsia" foi lançado em 1999, foi dirigido por Raffaele Mertes e conta com Louise Lombard no papel de Ester. 
Não encontrei locais disponíveis para venda online desse filme.



Fontes Pesquisadas 

Filmow, acesso em 25/04/2020
Bíblia Católica, acesso em 25/04/2020

sábado, 18 de janeiro de 2020

Beato Duns Scotus - O Doutor Sutil

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eita coisa boa são as férias! E coisa boa também é juntar todo mundo na sala, uma pipoquinha quente, um refrigerante (ou suco) bem gelado e um filme bem legal pra gente curtir em família, certo? Então vamos fazer assim: você junta o povo e prepara o lanche e eu chego com o filme! Hoje eu trago pra vocês um pouco da vida de João Duns Scotus.

Nascimento, Infância e Início da Vida Religiosa
João (John, Johannes, Jean)  Scotus nasceu no pequeno povoado de Duns, próximo a Edimburgo, Escócia, no ano de 1265, no seio de uma família de católicos fervorosos e devota da Virgem Maria. Alguns relatos dizem que ele tinha uma inteligência muito confusa, que não se compreendia com facilidade, ou como se mostra no filme o consideravam: "Tonto". Mas um dia ao rezar À Virgem Maria, pedindo que ela lhe concedesse inteligência teria sido atendido e, por isso, se decidido pela vide teológica. Quando tinha, aproximadamente, 15 anos ingressou na Ordem dos Frades Menores, atraído pelo carisma de São Francisco de Assis, e foi ordenado sacerdote em 1291. Scotus foi enviado para estudar filosofia e teologia na Universidades de Oxford, Cambridge (ambas na Inglaterra) e Paris na França. Após concluir a sua formação, foi passou a lecionar nessas mesmas universidades. 

O Exílio e a Defesa da Imaculada Conceição
Porém teve de se afastar de Paris ao se negar assinar um documento hostil ao Papa Bonifácio VIII, como havia sido imposto pelo Rei Filipe IV quando este entrou em conflito com o sumo Pontífice. Scotus preferiu o exílio voluntário do que assinar tal documento, exilando-se em Oxford, na Inglaterra.Duns Scotus retornou a Paris para ensinar Teologia, por volta de 1305, quando após a morte de Bonifácio VII as relações entre o Rei da França e o novo Sumo Pontífice tornaram-se amigáveis. Posteriormente foi enviado a Universidade de Colônia, na Alemanha.  


No tempo de Duns Scotus, a maior parte dos teólogos faziam uma objeção, que parecia insuperável, à doutrina segundo a qual Maria Santíssima esteve isenta do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção: de fato, a universalidade da Redenção levada a cabo por Cristo, à primeira vista, poderia parecer comprometida por uma afirmação semelhante, como se Maria não tivesse tido necessidade de Cristo e da sua redenção. Por isso, os teólogos se opunham a esta tese. Duns Scotus, então, para fazer compreender esta preservação do pecado original, desenvolveu o argumento da “redenção preventiva”, segundo a qual a Imaculada Conceição representa a obra de arte da Redenção realizada em Cristo, porque precisamente o poder do seu amor e da sua mediação obteve que a Mãe fosse preservada do pecado original. Portanto, Maria está totalmente redimida por Cristo, mas já antes da sua concepção. Os franciscanos, seus irmãos, acolheram e difundiram com entusiasmo esta doutrina, e os demais teólogos, frequentemente com juramento solene, se comprometeram a defendê-la e aperfeiçoá-la.

Morte e Beatificação
Frei João Scotus faleceu em 08 de Novembro de 1308, de um mal súbito, aos 43 anos, apesar da pouca idade deixou grande número de obras e escritos. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, pelo Papa João Paulo II. Na lápide de seu túmulo está escrito: “A Inglaterra o acolheu, a França o instruiu; Colônia (Alemanha), conserva seus restos mortais; e na Escócia ele Nasceu.”

O Dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado pelo Papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854, durante a definição solene do Dogma o Papa usou o Argumento da Redenção Preventiva, desenvolvido por Duns Scotus.

A Festa litúrgica da Imaculada Conceição de Maria é celebrada no dia 8 de Dezembro.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!


 
Fontes Pesquisadas:

Rainha Maria, acesso em 17/01/2020 
Canção Nova, acesso em 17/01/2020
Irmãs Clarissas Mossoró, acesso em 17/01/2020

sábado, 28 de setembro de 2019

A História de Noé.

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, então, reúne o povo, prepara o lanche, que o filme é por minha conta!  O filme de hoje é curtinho e mostra mais uma grande história de fé que vem do Velho Testamento: A história de Noé!
A história de Noé é contada no Livro do Gênesis, nos capítulos 6 a 9. Segundo a bíblia, os homens haviam se afastado de Deus e pervertido o seu coração, Noé e sua família, porém, mantinham-se justos e firmes na fé. Deus observando o comportamento de todos, decide enviar um dilúvio para exterminar os infiéis, decidido a preservar a vida na terra e conservar a família de Noé, Ele pede que Né construa uma arca para abrigar um casal de cada animal e a família de Noé.
O dilúvio durou cerca de quarenta dias e quarenta noites, mas a estadias deles na arca durou ainda mais tempo. A família de Noé foi preservada pela vontade de Deus.

Espero que gostem do filme.




sábado, 2 de março de 2019

Santa Joana D'Arc - 1948

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um boa postagem aqui no blog hoje trazemos mais um filme sobre a história de Santa Joana D'Arc. Dessa vez eu encontrei uma produção de dos EUA, de 1948, dirigida por Victor Fleming, com Ingrid Bergman no papel de Joana D'Arc. A história de Joana nós já postamos por aqui é só clicar e conferir.
A todos um bom carnaval, quem for ficar em casa e quiser fazer do Blog uma companhia poderá encontrar diversos filmes para assistir em família, que for fazer retiros que tenham um ótimo e restaurador retiro e quem for cair na folia tenham cuidado e não esqueçam: devemos ser católicos em todos os lugares e circunstâncias! 

Joana D'Arc foi proclamada padroeira da França junto com Santa Teresinha.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de maio.
Santa Joana D'Arc, rogai por nós!


sábado, 21 de abril de 2018

Histórias da Bíblia - De Abraão a Moisés

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme, hoje não vai ter textão, mas você vai poder conhecer um pouco mais  sobre as principais histórias da bíblia desde Abraão ate o fim da vida de Moisés. Então, aproveita que é feriado, chama todo mundo, reúne a família, prepara o lanche e vamos lá!!!

Bom filme e bom feriado a todos!


sábado, 24 de março de 2018

Como Fazer Uma Boa Confissão - Padre Paulo Ricardo

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Amanhã se inicia a Semana Santa, uma semana profundamente diferente e especial para nós Católicos, pois é nessa semana que viveremos, de forma ainda mais intensa o mistério Pascal de Cristo: Paixão, Morte e Ressurreição. Esta semana deve nos servir como um tempo de recolhimento, de silêncio, de reflexão, de reconstrução emocional e espiritual para que possamos trilhar com mais objetividade e clareza o caminho da nossa fé! 

É momento também propício para, quem ainda não o fez durante a quaresma, procurar o Sacramento da Confissão ou o "Sacramento da alegria" como chamava São Josemaria Escrivá, pois  através dele se recuperam a alegria e a paz que traz a amizade com Deus, um dom que só o pecado é capaz de roubar às almas dos cristãos
Então pra ajudar a todos a reencontrar a alegria em Cristo, através do Sacramento da Confissão, eu hoje resolvi trazer essa catequese do Padre Paulo Ricardo sobre o tema. A catequese chamada "Como fazer uma boa confissão" tem pouco menos de 1h de duração e uma linguagem muito acessível, sendo de fácil compreensão e podendo ser assistido por todos. 
Acredito que vale muito à pena reunir a família para assistir.

Uma boa semana santa a todos e não esqueçam de procurar a confissão!

sábado, 27 de janeiro de 2018

A História da Criação - Desenho Bíblico

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, seguindo ainda o ritmo de férias da criançada, trago hoje um desenho animado que conta três histórias: a da Criação, a de Abraão, sua esposa Sara e seus filhos (Com foco maior em Ismael) e também a história do Nascimento de Cristo (Desde o anúncio do recenseamento até o nascimento).
Reúna a família, chame os pequenos, prepare o lanche que o filme é por minha conta!
Bom desenho a  todos!!!


sábado, 11 de março de 2017

Madre Paulina - A Primeira Santa do Brasil

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para curtirmos em família. O filme de hoje nos levará a aprender um pouco mais sobre a vida daquela que é conside
rada a primeira santa brasileira, vamos falar daquela que dedicou sua vida aos doentes e mais pobres, o filme de hoje contará a história de Madre Paulina.

Infância de Amábile Lucia
Nascida em 16 de Dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, na região de Trento, à época pertencente ao Império Austríaco ( desde 1918 pertencente à Itália ), recebeu dos pais o nome de Amabile Lucia Visintainer, ela era a segunda filha, dos quatorze, do casal Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Sua família era pobre e tinha poucas posses, mas eram cristãos muito fervorosos. Durante a infância de Amábile, toda a região passava por uma grave crise econômica e pestes contagiosas. Por isso, quando ela tinha nove anos, seus pais decidiram emigrar para o Brasil.
Amábile chegou ao Brasil em 1875, junto com a família e se instalaram no Estado de Santa Catarina, mais precisamente na região de Nova Trento, a qual já abrigava vários trentinos. Eles foram se estabelecer em um vilarejo recém fundado no meio da mata chamado Vigolo. As famílias procuravam manter-se unidas para sobreviverem, alimentando o sonho de um dia prosperarem, já que naquela época tudo era muito precário e pobre. 

Uma Santa Amizade Pra Toda Vida
No vilarejo de Vigolo, Amábile fez grande amizade com uma menina que a acompanharia por toda a vida: Virgínia Nicolodi. As duas já tinham uma fé sólida e esta afinidade as fez crescer ainda mais na amizade. As duas eram sempre vistas rezando na capelinha de madeira. Elas fizeram a primeira comunhão no mesmo dia. Nessa época, Amábile já tinha doze anos de idade. Em 1887, sua mãe faleceu e Amábile, então com 22 anos, ficou cuidando de sua família, até quando o seu pai casou-se outra vez. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

Início da Missão de Amábile
Com o crescimento do vilarejo de Vigolo, o padre responsável pela região, chamado Servanzi, iniciou um trabalho pastoral ali. E assim que ele percebeu o espírito comprometido e sábio da adolescente Amábile a incumbiu de lecionar o catecismo às crianças, além de ajudar aos doentes e de manter limpa a capelinha do vilarejo, que era dedicada a São Jorge. Amábile assumiu sua missão de corpo e alma, levando sempre consigo sua amiga Virgínia. As duas dedicaram-se totalmente à caridade para com os mais pobres, ajudando aos doentes, conseguindo mantimentos para os necessitados, ajudando aos doentes, idosos, crianças, enfim, a todos que precisassem. Amábile e Virgínia começaram a ser reconhecidas por todo o povo italiano que vivia naquela região distante e abandonada do Brasil.

Os Sonhos Com Nossa Senhora
Em 1888 Amábile teve o primeiro de três sonhos com a Virgem Maria. Nesses sonhos, Nossa Senhora lhe disse: “Amábile, é meu ardente desejo que comeces uma obra: trabalharás pela salvação de minhas filhas.” Amábile responde: “Mas como fazer isso minha Mãe? Não tenho meios, sou tão miserável, ignorante…” Quando acordou após o terceiro sonho, Amábile assim respondeu em oração: “Servir-vos Minha querida Mãe…sou uma pobre criatura, mas para satisfazer o vosso desejo, prometo me esforçar o máximo que eu puder!”

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Em 12 de julho de 1890, com a ajuda de sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, ela deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, que estava enfrentando um câncer já em fase terminal, elas se instalaram em um casebre de madeira, cujo terreno havia sido doado por Beniamino Gallotti. Para este projeto ela contou, também, com a ajuda de seu pai que construiu o casebre de madeira para servir de instalação para obra e permitiu que ela deixasse sua casa para se estabelecer ali. Após a morte de Angela, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta deste ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.
No dia 17 de agosto de 1895 elas escreveram uma carta a Dom José de Camargo Barros, Bispo de Curitiba. As três amigas pediam ao Bispo a aprovação para elas de um estado oficial de vida religiosa, uma irmandade religiosa de vida consagrada, pela qual tanto rezavam e pediam a Deus. A resposta foi imediata: em 25 de agosto Dom José, constatando que o pedido estava de acordo com “os planos divinos”, concedeu aprovação diocesana para a criação e ereção da “Pia União da Imaculada Conceição”. Em 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras pronunciaram os votos religiosos. Nessa ocasião foi que elas assumiram seus nomes religiosos Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus ( Paulina por ter estudado na Faculdade Missionária de São Paulo; Coração como representação do amor; Agonizante pelas dificuldades pelas quais passou; e Jesus em homenagem a Jesus Cristo ); Virgínia passou a chamar-se Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza, recebeu o nome de Irmã Inês de São José.
Em 1903 Irmã Paulina, que já era tratada por Madre Paulina, desde a fundação da congregação, foi eleita Superiora Geral no primeiro capítulo da congregação e a escolha foi “ad vitam”, ou seja, ela estava sendo eleita como Superiora Geral da nova Congregação por toda a vida. O governo de Madre Paulina durou 6 anos, nos quais, com o aumento do número das vocações, a Fundadora pôde consolidar a obra e edificar outras Casas. 
Ainda em 1903 Madre Paulina e outras irmãs, mudaram-se de Nova Trento para São Paulo, em uma difícil e perigosa viagem. Fixaram morada no bairro do Ipiranga e logo iniciaram uma importante obra de assistência aos ex-escravos e filhos de ex-escravos, que haviam sido libertos por força da lei áurea em 1888 e que viviam em péssimas condições, nascia a "Obra da Sagrada Família" ou "Asilo da Sagrada Família" como também era chamado. Para essa obra ela pode contar com o apoio do Padre Rossi e a ajuda de Benfeitores, especialmente do conde José Vicente de Azevedo.
Em 1905 Madre Paulina deu início à fundação da Santa Casa da Misericórdia de Bragança Paulista. E, em 1909, as dirigidas de Madre Paulina passam a administrar, ainda em São Paulo, a Casa de Saúde Dr. Homem de Mello, localizada no Bairro das Perdizes. Foi ainda nesse ano que Madre Paulina assumiu a direção da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos do Pinhal.

Perseguição, Afastamento e Exílio
Mas nem tudo foram flores no caminho de Madre Paulina e ela foi perseguida e provada, assim como tantos outros Cristãos. Sua agonia começou quando Anna Brotero de Barros, filha de uma família rica de São Paulo, se transformou em benfeitora do Asilo da Sagrada Família, que era administrado pela Congregação. Como tinha prestígio junto à cúpula da Igreja, queria ser consultada sobre todos os assuntos do asilo e até na ordem interna da Congregação. Madre Paulina considerou as intromissões indevidas, e isso acabou afastando Anna do Asilo, o que desagradou bastante o Arcebispo de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva, que passou a considerar necessário uma atitude drástica e exemplar de sua parte. Dom Duarte, então, decidiu por afastar Madre Paulina da Congregação, pois passou a achá-la inconveniente demais e insubmissa. E com isso, ordenou a convocação de um novo capítulo na ordem, para eleição de uma outra Superiora Geral para as Irmãs da Imaculada conceição.
No dia 29/08/1909, após o retiro, foi realizada a eleição da nova Superiora Geral, com a presença de Dom Duarte e Dona Anna Brotero de Barros. Madre Vicência Teodora da Imaculada Conceição foi eleita a nova superiora. No dia seguinte, 30 de agosto, Madre Paulina é obrigada a deixar São Paulo e enviada para Santa Casa de Misericórdia em Bragança Paulista, por ordem de Dom Duarte para que vivesse como súdita por toda a vida. Recebeu o título de Veneranda Madre Fundadora, mas devia partir para o exílio. No “exílio”, aos 44 anos, Madre Paulina sujeitou-se aos trabalhos mais humildes e pesados, sem murmurar nem reclamar, mas entregando tudo ao Senhor.
Tiraram-lhe tudo, restando-lhe somente o título de “Veneranda Madre Fundadora”. No lugar de qualquer outra pessoa (digo isso por mim!) ela poderia ter se encolerizado, murmurado e largado tudo, mas não estamos falando de mim, e sim de Madre Paulina, aquela que diante de tudo o que estava lhe acontecendo, reagiu pronunciando a mais bela oração de perdão de sua vida, de joelhos, diante da autoridade de Dom Duarte:  
“Estou pronta para entregar toda a Congregação à nova Superiora Geral. Ofereço-me espontaneamente, para servir na Congregação, como súdita, sob a obediência de qualquer Superiora, até a morte, em qualquer trabalho. Meu desejo é que a Congregação prossiga seu carisma e que, por seu intermédio, Jesus Cristo seja conhecido, amado e adorado por todas as pessoas em todo o mundo.”
Madre Paulina permaneceu no exílio até 1918 quando, por ordem do mesmo Dom Duarte, foi chamada de volta à casa geral da Congregação em São Paulo. Ela passou a ser fundamental na ajuda da elaboração da História e do resgate do Carisma da Congregação. Na Casa Geral de São Paulo pode rejubilar-se com o Decreto de Louvor dado à Congregação pelo Papa Pio XI, em 1933. Ela era quem orientava e abençoava as Irmãs que partiam em missão para novas fundações. Alegrou-se muito com as irmãs que foram enviadas para a catequese dos índios de Mato Grosso, em 1934.

Saúde frágil, Morte, Beatificação e Canonização
A partir de 1938 Madre Paulina iniciou um período de grandes sofrimentos físicos, ela sofria de diabetes, e por causa da doença ela teve seu braço direito teve que ser amputado. Depois disso, ficou cega. Foram quatro anos de sofrimentos físicos e de testemunho de fé. Ela permaneceu firme, louvando ao senhor por tudo e sendo cada vez mais amada e admirada pelas irmãzinhas. Por fim, após quatro anos de dor, ela entregou sua alma a Deus, na casa geral da congregação fundada por ela, no dia 9 de julho de 1942, então com 76 anos. 
O processo de canonização de Madre Paulina teve início em 1965, o primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), em setembro de 1966, no qual foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intra-uterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.
Já o segundo milagre comprovado ocorreu, em junho de 1992, com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC). Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre João Paulo II.
Madre Paulina foi canonizada em 19 de maio de 2002 pelo Papa João Paulo II que reconheceu suas virtudes em grau heroico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras e assim, ela passou a ser a primeira santa canonizada no Brasil.

O dia da festa litúrgica de Santa Paulina é 9 de Julho.

Santa Paulina, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Cruz Terra Santa, acesso em 11/03/2017
Santuário Santa Paulina, acesso em 11/03/2017
Wikipedia, acesso em 11/03/2017
Canção Nova, acesso em 11/03/2017
Editora Cléofas, acesso em 11/03/2017
E-Biografias, acesso em 11/03/2017
Santa Paulina, acesso em 11/03/2017
Catolicismo Romano, acesso em 11/03/2017

sábado, 12 de novembro de 2016

Santa Joana D'Arc - A Virgem de Orleans

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, corre lá prepare o lanche, chama a família toda, que o filme é por nossa conta! Hoje vamos trazer uma surpreendente história de vida e coragem vinda das bandas da França, vamos aprender um pouco sobre a vida da valente Santa Joana D'Arc.

Infância e Chamado
Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena na França, a data de seu nascimento, porém, é incerta, o ano de seu nascimento é baseado na sua declaração durante o seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, onde Joana declarou uma vez, quando perguntada sobre sua idade: "tenho 19 anos, mais ou menos". Portanto teria provavelmente nascido em 1412.  Ela era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, ela era a mais nova dos irmãos e não foi alfabetizada. Seus pais eram agricultores e de vez em quando artesãos. Joana também era muito religiosa, ia muito à igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade. Ainda criança presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Aos 13 anos de idade teve a primeira de uma série de visões de São Miguel, onde ele lhe aparecia trajando armadura e montando um cavalo. Teve também visões de Santa Catarina e Santa Margarida. Nestas primeiras visões ela era exortada a orar muito e se preparar para uma difícil missão: salvar a França e coroar o rei.

Joana Atende o Chamado
A França atravessava um dos períodos mais sangrentos de sua história : "a Guerra dos Cem Anos", um conflito entre França e Inglaterra, que durou na verdade 116 anos, e que provocou milhões de mortes e a destruição de quase toda a França setentrional. Três anos após começar a ouvir as vozes, em 1428, Joana resolveu atender aos apelos celestes, ela foi levada por um tio à presença do capitão Robert de Baudricourt, delegado do rei em Vancouleurs. Ao vê-la, o oficial desprezou-a, e a devolveu a seu pai; Joana insistiu e voltou a procurar o capitão, conseguindo impressioná-lo com sua energia. Robert mandou-a ao rei Carlos VII, acompanhada por uma escolta de seis homens. Joana pediu e conseguiu também um cavalo e trajes masculinos (mais adaptados à missão militar que ela empreendia). Chegando em Chinon aos 6 de março de 1429, Joana identificou o rei escondido e disfarçado entre os seus cortesões. Logo lhe pediu soldados para ir levantar o cerco de Orleans. Entretanto aquela jovem de 17 anos, vestida de trajes masculinos, não inspirava confiança. Tendo insistido, Joana foi interrogada e examinada sobre a fé, sua moral e até sua virgindade, pelo espaço de três semanas; o laudo de tal investigação lhe resultou favorável, e Carlos VII reconheceu o possível valor do empreendimento de Joana. Convencido do discurso de Joana, o rei entregou-lhe uma espada, um estandarte e a autorizou a acompanhar as tropas francesas que seguiam rumo à libertação da cidade de Orleans, que havia sido invadida e cercada pelos ingleses havia oito meses. 

As Batalhas de Joana
Chegando a Orleans, Joana intimou o inimigo a render-se. O entusiasmo dos combatentes franceses, estimulado pela estranha figura da aldeã-soldado, fez com que os ingleses levantassem o sítio da cidade. Em lembrança desse feito glorioso Joana d’Arc foi cognominada a ‘Virgem de Orleans’, e então com 17 anos passou a ser saudada como heroína em todo o país. Joana também dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 participou da vitória francesa na batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi em Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Depois se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A luta na região, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc. Outra cidade importante Reims, também voltou ao poder dos franceses. Carlos VII, agora reconhecido legítimo rei da França foi coroado e consagrado em 17 de julho de 1429, na Catedral de Reims, cumprindo assim a missão recebida por Joana. A esta ocasião Joana falou: “Nobre Rei, assim é cumprida a vontade de Deus, que desejava que eu liberasse a França e vos trouxesse a Reims, para receberdes esta sagrada missão e provar à França que sois o verdadeiro Rei”. Joana dava por finda a sua missão, quando na primavera de 1430 o rei lhe pediu continuasse a guerra. Ela muito se empenhou pela reconquista de Paris, mas aos 23 de maio de 1430, perto de Compiégne, foi presa pelo exército borgonhês, aliado dos ingleses. Estes a compraram pelo preço de 10.000 francos-ouro, e a levaram para Ruão, onde Joana deveria ser julgada, o rei francês não a ajudou em nada. Aos ingleses interessava não apenas manter Joana encarcerada, mas também destruir o seu prestígio aos olhos do público. – Este plano haveria de ser executado mediante pretextos religiosos que, para os homens da época, eram os mais persuasivos.  Em novembro de 1430 Joana é levada para a cidade de Ruão, que ainda era controlada pelos ingleses e é iniciado um processo contra ela. foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens, Joana agora vivia seus piores tempos. 

O Julgamento Pelo Tribunal da Inquisição
Visando desmoralizar Joana, os ingleses escolheram julgá-la em um tribunal de inquisição falso, que agiu sem o aval de Roma. O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, devoto à causa dos invasores e, por isto, havia sido expulso de sua diocese e se refugiado em Ruão, território possuído pelos ingleses. Foram realizadas dez sessões sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas contra ela. Joana só foi ouvida pela primeira vez em 21 de fevereiro, a princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. Joana sofreu maus tratos físicos e morais; foi submetida a interrogatórios capciosos, que visavam arrancar-lhe a confissão de heresia e superstição, respondeu sempre com simplicidade e nobreza; chegou a apelar para o Santo Padre: “Peço que me leveis à presença do Senhor nosso, o Papa: diante dele responderei tudo o que tiver que responder Tudo que eu disse, seja levado a Roma e entregue ao Sumo Pontífice, para o qual dirijo o meu apelo!” Em vão, porém, apelou. Ao fim do julgamento Joana foi considerada culpada por heresia e bruxaria, suas vitórias foram consideradas resultado de um pacto com o demônio, e como era costume entre as condenadas por bruxaria, sua pena foi a morte pelo fogo. 

Joana é Condenada e Morta 
No dia 30 de maio de 1431 Joana, com apenas 19 anos, foi amarrada em uma estaca na praça central do velho mercado de Ruão, os soldados ingleses atearam fogo à sua volta. Pouco antes de morrer foi oferecido a Joana a possibilidade de renegar a sua fé e ser livre, mas ela recusou-se. Sua única atitude foi pedir aos soldados uma cruz, que ela beijou pouco antes de morrer na fogueira. Enquanto era consumida pelas chamas, Joana era chamada de bruxa, mentirosa e blasfema pela população que acompanhava o acontecimento. Para comprovar sua morte e evitar boatos de fuga, os soldados cumpriram ordens de abrir a fogueira e expor o corpo carbonizado, e ao final quando foram recolher as cinzas foram surpreendidos por um acontecimento milagroso: o coração de Joana não havia sido consumido pelo fogo e estava intacto. Com medo do povo os soldados receberam ordens de lançá-lo juntamente com as cinzas no leito do rio Sena.

Reabilitação, Beatificação e Canonização 
Em 1456, o Papa Calisto III, iniciou a revisão do processo que condenou Joana, alguns historiadores creditam essa revisão a uma solicitação dos pais de Joana, mas não há fontes seguras. Com a revisão, o processo foi considerado nulo por vício de forma e de conteúdo, Joana passou a ser considerada inocente, teve sua honra reabilitada, e os nomes de feiticeira e bruxa foram apagados para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heroicas, provenientes de uma missão divina. Em 1909 Joana foi beatificada pelo Papa São Pio X . Em 1920, Joana d'Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV.

Joana D'Arc foi proclamada padroeira da França junto com Santa Teresinha.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de maio.

Santa Joana D'Arc, rogai por nós!



Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 12/11/2016
UOL Educação, acesso em 12/11/2016
E-Biografias, acesso em 12/11/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 12/11/2016
Blog Canção Nova, acesso em 12/11/2016
Professor Felipe Aquino, acesso em 12/11/2016
Editora Cléofas, acesso em 12/11/2016
Gaudium Press, acesso em 12/11/2016
Presente Pra Você, acesso em 12/11/2016
Só História, acesso em 12/11/2016

sábado, 15 de outubro de 2016

São João XXIII - O Papa Bom

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família evangelizando e aprendendo sobre a nossa fé e a Igreja de Cristo. Trago hoje a história de Angelo Roncalli, o Papa João XXIII, conhecido também como o Papa Bom. Chamem a criançada, chamem todo mundo, tragam a pipoca, o refrigerante, o suco e vamos lá!!!

Nascimento e Início da Vida Religiosa
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu e foi batizado em Sotto il Monte (província de Bérgamo, Itália), no dia 25 de novembro de 1881 (isso mesmo, ele nasceu e foi batizado no mesmo dia!), foi o quarto de treze irmãos, nascidos em uma família pobre de camponeses. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual, ele mesmo atribuía a seu tio Xavier, a sua primeira e fundamental formação religiosa
Ingressou no Seminário de Bérgamo onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois formaram o livro "Diário da alma". Em 1896, foi admitido na ordem franciscana secular, e professou as regras em 1897. Entre 1901 e 1905, através de uma bolsa de estudos da Diocese de Bérgamo, ele conseguiu ser aluno do Pontifício Seminário Romano. Foi ordenado sacerdote no ano de 1904, em Roma, após vários anos de estudo, e com doutorado em teologia. Em 1905 foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, que o influenciou na sua maneira de lidar com as questões sociais. Em 1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, ele foi alistado como sargento do corpo médico e capelão militar dos soldados feridos. Em 1919, foi nomeado diretor espiritual do Seminário de Bérgamo. Em 1921, o Papa Bento XV nomeou-o presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé", onde através desse cargo, Roncalli visitou muitas dioceses da Itália, organizou vários círculos missionários, estabeleceu contatos com várias ordens missionárias e compreendeu melhor a dinâmica e situação das missões católicas espalhadas pelo mundo.

Roncalli - O Diplomata
Sua vida diplomática se iniciou em 1925, quando foi nomeado, pelo Papa Pio XI, Visitador Apostólico na Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal de Arcebispo titular de Areopolis, sendo sagrado no dia 19 de Março de 1925. Visitava comunidades católicas e cultivava relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Sua atuação solícita e caridosa ajudou a aliviar os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928. 
Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Mons. Roncalli, estava sediado na Turquia neutra, e conseguiu salvar muitos judeus com a distribuição gratuita de permissões de trânsito fornecidas pela Delegação Apostólica, de certificados de batismo temporários e de certificados de imigração para a Palestina arranjados por organizações judaicas. Além disso, ele também ajudava os refugiados judeus que conseguiram chegar à Turquia a alcançarem a Palestina. Com a ajuda de pessoas como Chaim Barlas (representante da Agência Judaica em Istambul), Rabino Chefe Yitzhak HaLevi Herzog (ou Isaac Herzog) e Ira Hirschmann (delegado norte-americano do "War Refugee Board" em Istambul), ele conseguiu, até o fim do conflito, salvar a vida de milhares de judeus.
Em 1944, o Papa Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris. Nesse período, Mons. Roncalli ajudou os prisioneiros de guerra, incluindo os alemães detidos na França, e contribuiu para normalizar a vida eclesial francesa. Em Paris, tornou-se também o primeiro observador permanente da Santa Sé na UNESCO. 
Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio, empreendedor e totalmente dedicando ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores:  São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X. Em Veneza, ele continuou o seu trabalho ecumênico; convocou um sínodo diocesano; criou cerca de 30 paróquias; e privilegiou o contato com os padres e leigos católicos, realizando por isso várias visitas pastorais. Simples e modesto ele quebrou muitos protocolos e realizou muitas visitas e passeios informais pelas ruas de Veneza, tentava conversar com todos que ele encontrava na rua, frequentemente usava os transportes públicos (gôndolas), além de muitas vezes estar presente nos principais eventos da cidade.

O Conclave 
Com a morte do papa Pio XII, em 1958, realizou-se o conclave que durou quatro dias e onze votações até chegar a eleição do novo papa. Havia vários candidatos favoritos naquela ocasião e, para solucionar o caso, os cardeais decidiram por escolher um papa idoso e de compromisso. O Cardeal Roncalli foi eleito no dia 28 de outubro de 1958, já com 77 anos de idade, e escolheu o nome de Papa João XXIII, o que surpreendeu a todos porque o último João foi um papa francês ainda na Idade Média e, sobretudo, porque havia também na Idade Média um antipapa com o nome de João XXIII. Pela idade avançada, era considerado um papa de transição. Dizem que logo após a sua eleição, como de costume, ele saiu colocar as vestes brancas do Bispo de Roma, mas nenhuma das três batinas previamente preparadas servia para ele, então, ele diante do embaraço de todos e com muito humor disse sorrindo:“está claro que os alfaiates não me queriam como Papa”.

O Pontificado
Seu pontificado teve início no dia 4 de novembro de 1958, data escolhida por ele para coincidir com a festa litúrgica de São Carlos Borromeu, e tinha o lema “Obediência e Paz” escolhido por ele próprio e durou 05 anos. Durante o seu pontificado convocou cinco consistórios, criando ao todo mais de 50 cardeais e quase duplicando o número de membros do Colégio dos Cardeais, no primeiro consistório (1958), ele criou Cardeal o Arcebispo Montini, este o sucederia no trono de Pedro sendo eleito o Papa Paulo VI. João XXIII procurou cooperar e dialogar com outras crenças e religiões, como os protestantes, os ortodoxos, os judeus, os anglicanos e até com os xintoístas. Ele criou em 1960, o "Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos", que tinha por função recompor a unidade entre os cristãos separados. Instituiu a Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou, em 1960, o primeiro sínodo da Diocese de Roma. 
Em 1959, através do documento Dubium do Santo Ofício, confirmou o Decreto contra o Comunismo, aprovado pelo Papa Pio XII em 1949 e que proibia os católicos de defenderem o comunismo, votar em candidatos, organizações ou partidos comunistas ou aliados de comunistas, esse proibição permanece efetiva até os dias atuais. Segundo fontes tradicionalistas, foi baseado neste decreto, que João XXIII, no dia 3 de janeiro de 1962, excomungou Fidel Castro, que liderava a implantação do comunismo em Cuba, 
Seu pontificado foi marcado também, pelas diversas visitas pastorais aos doentes, crianças e encarcerados e a muitas paróquias da Diocese de Roma, Estas visitas pastorais tiveram grande valor e significado, pois, desde 1870, nenhum Papa tinha saído do Vaticano para ir visitar a sua diocese (o Papa também é Bispo de Roma). João XXIII preocupou-se também com a condição social dos trabalhadores, dos pobres, dos órfãos e dos marginalizados. Em 1963, dialogou com a filha e o genro de Khrushchev (líder da União Soviética), numa tentativa de diminuir as tensões entre a Igreja Católica e a União Soviética. 

Prêmios e Reconhecimentos
Em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da paz e da humanidade, João XXIII foi agraciado com o Prémio Balzan, que lhe foi entregue no dia 10 de Maio de 1963. Em Dezembro de 1963, ele foi também condecorado postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente norte-americano Lyndon Johnson. O Papa João XXIII também tornou-se na Pessoa do Ano de 1962. 

O Concílio Vaticano II
Um dos pontos mais importantes do pontificado de João XXIII foi o Concílio Vaticano II, em 1962, com o objetivo de que a Igreja encontrasse um modo mais atual de apresentar ao mundo a verdade de sempre. Nada de mudar a doutrina e a moral, nada de amolecer o Evangelho, mas apresentá-lo de um modo mais compreensível ao mundo de hoje, O Concílio foi realizado em 4 sessões, e só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI. Foram convocados para o concílio mais de 2.000 Prelados de todo o planeta, eles discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas em 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Entre várias decisões conciliares, destacam-se as renovações na constituição e na pastoral da Igreja, que passou a ser mais alicerçada na igual dignidade de todos os fiéis e a ser mais virada e aberta para o mundo. Além disso, reformou-se também a Liturgia, onde a Missa de rito romano foi simplificada e passou a ser celebrada em língua nativa de onde a Igreja está instalada.
E a clarificação da relação entre a Revelação divina e a Tradição e foi também impulsionada a liberdade religiosa, uma nova abordagem ao mundo moderno, o ecumenismo, uma relação de tolerância com os não cristãos e o apostolado dos leigos. O Concílio Vaticano II não proclamou nenhum dogma, mas as suas orientações doutrinais, pastorais e práticas são de extrema importância para a Igreja atual.

Morte, Beatificação e Canonização
João XXIII, o Papa Bom, faleceu em função de um câncer no estômago, no dia 3 de junho de 1963, não chegando por isso a encerrar o Concílio Vaticano II. Foi sucedido pelo Cardeal Giovanni Montini, que escolheu o nome papal de Paulo VI e que concluiu o Concílio Vaticano II. Por ocasião de sua, a revista "Time" constatou e comentou que poucos pontífices conseguiram entusiasmar o mundo como João XXIII o fez.
Já durante o Concílio Vaticano II, o Cardeal Leo Joseph Suenens e vários prelados defenderam a canonização de João XXIII por aclamação conciliar, como se fazia antigamente na Igreja primitiva. Mas, esta proposta foi prontamente rejeitada por prelados mais conservadores e pela Congregação para as Causas dos Santos. Por isso, o seu processo de canonização foi só iniciado em 1965, com a autorização de Paulo VI. Em janeiro de 2000, a Santa Sé reconheceu oficialmente a veracidade da cura milagrosa da freira italiana Caterina Capitani de um tumor no estômago, por intercessão de João XXIII, em 1966. Com esse reconhecimento, ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000, em cerimônia solene na Praça de São Pedro. 
Em 5 de julho de 2013 o Papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos sobre a canonização do Beato João XXIII e decidiu que iria convocar um Consistório. A canonização de João XXIII reveste-se de uma singularidade: foi aprovado sem o segundo milagre, habitualmente exigido para concluir e confirmar a canonização. No caso de João XXIII, o requisito do segundo milagre foi dispensado pelo Papa Francisco.
João XXIII foi canonizado em 27 de Abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, em Roma, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI

Corpo Bem Preservado
Em 2001, o cadáver de João XXIII foi transferido para ser definitivamente exposto ao público no interior da Basílica de São Pedro, mais concretamente numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo. Atualmente, ele está dentro de um caixão de bronze e vidro, à prova de balas e de radiação ultravioleta. Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do corpo de João XXIII, que não apresentou nenhum sinal de decomposição ou deformação. Mas, o seu cadáver intacto não é considerado um corpo incorrupto, porque a sua preservação não foi devido a um milagre. Segundo o professor Gennaro Goglia, a causa da sua preservação foi o tratamento especial levado a cabo secretamente por ele antes do funeral de João XXIII. Ele esclareceu que este tratamento não foi uma embalsamação, pelo menos no sentido clássico, e consistiu na aplicação de um líquido especial, que preencheu todos os capilares e eliminou todas as bactérias locais que estavam junto dos tecidos internos destruídos pelo câncer. 

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, dia em que teve início a primeira sessão do Concílio Vaticano II.

São João XXIII, rogai por nós!!!

Bom Filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 15/10/2016
Aleteia.Org, acesso em 15/10/2016
Wikipedia, acesso em 15/10/2016
Infoescola, acesso em 15/10/2016
Vatican News, acesso em 15/10/2016
Globo.com, acesso em 15/10/2016
Canção Nova Wiki, acesso em 15/10/2016