sábado, 18 de janeiro de 2020

Beato Duns Scotus - O Doutor Sutil

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eita coisa boa são as férias! E coisa boa também é juntar todo mundo na sala, uma pipoquinha quente, um refrigerante (ou suco) bem gelado e um filme bem legal pra gente curtir em família, certo? Então vamos fazer assim: você junta o povo e prepara o lanche e eu chego com o filme! Hoje eu trago pra vocês um pouco da vida de João Duns Scotus.

Nascimento, Infância e Início da Vida Religiosa
João (John, Johannes, Jean)  Scotus nasceu no pequeno povoado de Duns, próximo a Edimburgo, Escócia, no ano de 1265, no seio de uma família de católicos fervorosos e devota da Virgem Maria. Alguns relatos dizem que ele tinha uma inteligência muito confusa, que não se compreendia com facilidade, ou como se mostra no filme o consideravam: "Tonto". Mas um dia ao rezar À Virgem Maria, pedindo que ela lhe concedesse inteligência teria sido atendido e, por isso, se decidido pela vide teológica. Quando tinha, aproximadamente, 15 anos ingressou na Ordem dos Frades Menores, atraído pelo carisma de São Francisco de Assis, e foi ordenado sacerdote em 1291. Scotus foi enviado para estudar filosofia e teologia na Universidades de Oxford, Cambridge (ambas na Inglaterra) e Paris na França. Após concluir a sua formação, foi passou a lecionar nessas mesmas universidades. 

O Exílio e a Defesa da Imaculada Conceição
Porém teve de se afastar de Paris ao se negar assinar um documento hostil ao Papa Bonifácio VIII, como havia sido imposto pelo Rei Filipe IV quando este entrou em conflito com o sumo Pontífice. Scotus preferiu o exílio voluntário do que assinar tal documento, exilando-se em Oxford, na Inglaterra.Duns Scotus retornou a Paris para ensinar Teologia, por volta de 1305, quando após a morte de Bonifácio VII as relações entre o Rei da França e o novo Sumo Pontífice tornaram-se amigáveis. Posteriormente foi enviado a Universidade de Colônia, na Alemanha.  


No tempo de Duns Scotus, a maior parte dos teólogos faziam uma objeção, que parecia insuperável, à doutrina segundo a qual Maria Santíssima esteve isenta do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção: de fato, a universalidade da Redenção levada a cabo por Cristo, à primeira vista, poderia parecer comprometida por uma afirmação semelhante, como se Maria não tivesse tido necessidade de Cristo e da sua redenção. Por isso, os teólogos se opunham a esta tese. Duns Scotus, então, para fazer compreender esta preservação do pecado original, desenvolveu o argumento da “redenção preventiva”, segundo a qual a Imaculada Conceição representa a obra de arte da Redenção realizada em Cristo, porque precisamente o poder do seu amor e da sua mediação obteve que a Mãe fosse preservada do pecado original. Portanto, Maria está totalmente redimida por Cristo, mas já antes da sua concepção. Os franciscanos, seus irmãos, acolheram e difundiram com entusiasmo esta doutrina, e os demais teólogos, frequentemente com juramento solene, se comprometeram a defendê-la e aperfeiçoá-la.

Morte e Beatificação
Frei João Scotus faleceu em 08 de Novembro de 1308, de um mal súbito, aos 43 anos, apesar da pouca idade deixou grande número de obras e escritos. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, pelo Papa João Paulo II. Na lápide de seu túmulo está escrito: “A Inglaterra o acolheu, a França o instruiu; Colônia (Alemanha), conserva seus restos mortais; e na Escócia ele Nasceu.”

O Dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado pelo Papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854, durante a definição solene do Dogma o Papa usou o Argumento da Redenção Preventiva, desenvolvido por Duns Scotus.

A Festa litúrgica da Imaculada Conceição de Maria é celebrada no dia 8 de Dezembro.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!


 
Fontes Pesquisadas:

Rainha Maria, acesso em 17/01/2020 
Canção Nova, acesso em 17/01/2020
Irmãs Clarissas Mossoró, acesso em 17/01/2020