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sábado, 16 de maio de 2020

Laura Vicuña - A Flor dos Andes

Olá!!! 
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família, chama o povo espalha as almofadas pela sala acomoda todo mundo e vamos conhecer a história da breve vida e Laura Vicuña, uma chilena que nos traz um grande exemplo de pureza, fidelidade e amor.


Laurita
Nasceu em Santiago, no Chile, no dia 5 de abril de 1891, Laura Vicuña Pino em uma família da alta sociedade chilena, filha do casal José Domingo Vicuña e Mercedes Pino, ele era um militar renomado de grande influência política e social, sua mãe era uma mulher de coração e condição humilde. Nessa época o Chile enfrentava uma guerra civil e um dos parentes de José Domingo estava envolvido na disputa pelo poder, o que colocou toda família em risco, toda a família Vicuña foi obrigada a exilar-se, José Domingo, pai de Laura refugiou-se com a família em Temuco, distante 500km da capital Santiago. Em 1894, logo após o nascimento de sua filha mais nova, Julia Amanda, José faleceu deixando a família na miséria, Laura tinha 2 anos. Desesperada Mercedes, sua mãe, então seguiu junto com as filhas para Argentina, pois tinha medo de permanecer no Chile em razão da perseguição, ainda existente, aos Vicuña. 

Mercedes estabeleceu-se, junto com suas filhas, em Junin de Los Andes, em busca de trabalho, ficou na Estância de Quilquinhé, de propriedade de Manuel Moura. Ele era um homem bruto e depois de algum tempo, passou a conviver com Mercedes como esposa, porém em uma relação livre. 

O Início da Vida Religiosa
Em 1900, Laura ingressou como interna no Colégio das Filhas de Maria Auxiliadora, em Junín de Los Andes. Em pouco tempo, começou a se destacar, era aluna devota, sonhava em ser religiosa, era atenta às aulas, às orientações das irmãs, disponível com as companheiras, sempre alegre e pronta a qualquer sacrifício, certo dia na sala de aula desmaiou ao ouvir da professora que Deus não se agrada dos que convivem sem se casar, era o caso de sua mãe e isso a preocupou muito, pois Laura se deu conta que sua mãe vivia em pecado, correndo grave perigo de condenação eterna. 
Em 02 de junho de 1901, aos 10 anos, Laura foi admitida como Filha de Maria e fez sua primeira comunhão, ali se manifestou sua vocação de amor a Deus, e ela expressou sua vontade de servi-Lo, ela se ofereceu a Jesus e Maria Santíssima pela conversão de sua família. Costumeiramente ela passava os momentos de recreio rezando na capela do colégio, apesar de sua pouca idade já possuía grande maturidade.  

O Assédio e o Sacrifício
Durante uma de suas férias escolares, Laura foi violentamente assediada por Manuel, ele queria a todo custo manter relações com a menina, mas ela lutou com valentia impedindo que ele conseguisse o seu intento. Irritado, Manuel se negou a seguir custeando os estudos das meninas. Mas o colégio se reuniu e decidiu manter Laura na escola.

Diante de tanto sofrimento, Laura decidiu entregar sua vida pela conversão de sua mãe. Ela revelou seu plano ao seu confessor, o sacerdote salesiano Crestanello, que lhe alertou: "Isso é muito sério. Deus pode aceitar o seu sacrifício e você pode morrer muito em breve!", mas Laura estava decidida, e assim ela fez sua oração de entrega. Este pedido foi escutado e pouco tempo depois Laura adoeceu. 

Durante o inverno uma inundação atingiu a escola e Laura, ajudando a salvar as meninas mais novas, passou horas com os pés nas águas geladas, sua saúde ficou muito fragilizada, ela ficou doente dos rins e tinha muitas dores pelo corpo, sua mãe a levou para casa, onde mais uma vez sofreu com o assédio de Manuel, mesmo doente e frágil, ela lutou e conseguiu evitar o seu ataque. Com raiva, Manuel a agrediu e colocou-a para fora da casa obrigando-a a dormir ao relento. 

Em sua última noite Laura confidenciou a sua mãe: "Mamãe, eu vou morrer! Há algum tempo eu pedi isso a Jesus, oferecendo-lhe a vida por ti, a fim de obter o teu retorno a Deus… Mamãe, será que terei antes de morrer a alegria de te ver arrependida?”. 
“Laura – respondeu Mercedes – juro-te que farei o que me pedes”. Com alegria Laura morreu na noite de 22 de janeiro de 1904. Suas últimas palavras foram: "Obrigada Jesus, obrigada Maria!". 

Resultado do Sacrifício de Laura
Depois da morte de Laura, Mercedes se escondeu, durante algum tempo, mudou de nome e chegou a voltar para Temuco no Chile. Em 1906 regressou a Junín de Los Andes, onde sua filha Amanda, casou-se com Horácio Jones, aos 12 anos. Após o casamento de Amanda, Mercedes casou-se na igreja e no civil com Malitón Parra, homem trabalhador e justo. Mercedes faleceu em 17 de setembro de 1929. Já Manuel Moura foi assassinado entre 1906 e 1907 durante uma briga por causa de corrida de cavalos.

Sepulcro e Beatificação de Laura Vicuña
Os restos mortais de Laura Vicuña encontram-se na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Bahia Blanca, na Argentina, ela foi Beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 1988 no Cole das Bem-Aventuranças juvenis, junto a Castelnuovo Dom Bosco (Asti - Itália). Ela foi escolhida como uma das intercessoras da Jornada Mundial da Juventude ocorrida no Rio de Janeiro em 2013.

A sua festa litúrgica é celebrada dia 22 de janeiro.

Beata Laura Vicuña, rogai por nós!!!


Fontes Pesquisadas: 
Filhos da Paixão, acesso em 16/05/2020;
CMisericórdia, acesso em 16/05/2020;
Wikipedia, acesso em 16/05/2020;
ACI Digital, acesso em 16/05/2020;
Salesianos, acesso em 16/05/2020;
Boletim Salesiano, acesso em 16/05/2020.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Beato Duns Scotus - O Doutor Sutil

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eita coisa boa são as férias! E coisa boa também é juntar todo mundo na sala, uma pipoquinha quente, um refrigerante (ou suco) bem gelado e um filme bem legal pra gente curtir em família, certo? Então vamos fazer assim: você junta o povo e prepara o lanche e eu chego com o filme! Hoje eu trago pra vocês um pouco da vida de João Duns Scotus.

Nascimento, Infância e Início da Vida Religiosa
João (John, Johannes, Jean)  Scotus nasceu no pequeno povoado de Duns, próximo a Edimburgo, Escócia, no ano de 1265, no seio de uma família de católicos fervorosos e devota da Virgem Maria. Alguns relatos dizem que ele tinha uma inteligência muito confusa, que não se compreendia com facilidade, ou como se mostra no filme o consideravam: "Tonto". Mas um dia ao rezar À Virgem Maria, pedindo que ela lhe concedesse inteligência teria sido atendido e, por isso, se decidido pela vide teológica. Quando tinha, aproximadamente, 15 anos ingressou na Ordem dos Frades Menores, atraído pelo carisma de São Francisco de Assis, e foi ordenado sacerdote em 1291. Scotus foi enviado para estudar filosofia e teologia na Universidades de Oxford, Cambridge (ambas na Inglaterra) e Paris na França. Após concluir a sua formação, foi passou a lecionar nessas mesmas universidades. 

O Exílio e a Defesa da Imaculada Conceição
Porém teve de se afastar de Paris ao se negar assinar um documento hostil ao Papa Bonifácio VIII, como havia sido imposto pelo Rei Filipe IV quando este entrou em conflito com o sumo Pontífice. Scotus preferiu o exílio voluntário do que assinar tal documento, exilando-se em Oxford, na Inglaterra.Duns Scotus retornou a Paris para ensinar Teologia, por volta de 1305, quando após a morte de Bonifácio VII as relações entre o Rei da França e o novo Sumo Pontífice tornaram-se amigáveis. Posteriormente foi enviado a Universidade de Colônia, na Alemanha.  


No tempo de Duns Scotus, a maior parte dos teólogos faziam uma objeção, que parecia insuperável, à doutrina segundo a qual Maria Santíssima esteve isenta do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção: de fato, a universalidade da Redenção levada a cabo por Cristo, à primeira vista, poderia parecer comprometida por uma afirmação semelhante, como se Maria não tivesse tido necessidade de Cristo e da sua redenção. Por isso, os teólogos se opunham a esta tese. Duns Scotus, então, para fazer compreender esta preservação do pecado original, desenvolveu o argumento da “redenção preventiva”, segundo a qual a Imaculada Conceição representa a obra de arte da Redenção realizada em Cristo, porque precisamente o poder do seu amor e da sua mediação obteve que a Mãe fosse preservada do pecado original. Portanto, Maria está totalmente redimida por Cristo, mas já antes da sua concepção. Os franciscanos, seus irmãos, acolheram e difundiram com entusiasmo esta doutrina, e os demais teólogos, frequentemente com juramento solene, se comprometeram a defendê-la e aperfeiçoá-la.

Morte e Beatificação
Frei João Scotus faleceu em 08 de Novembro de 1308, de um mal súbito, aos 43 anos, apesar da pouca idade deixou grande número de obras e escritos. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, pelo Papa João Paulo II. Na lápide de seu túmulo está escrito: “A Inglaterra o acolheu, a França o instruiu; Colônia (Alemanha), conserva seus restos mortais; e na Escócia ele Nasceu.”

O Dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado pelo Papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854, durante a definição solene do Dogma o Papa usou o Argumento da Redenção Preventiva, desenvolvido por Duns Scotus.

A Festa litúrgica da Imaculada Conceição de Maria é celebrada no dia 8 de Dezembro.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!


 
Fontes Pesquisadas:

Rainha Maria, acesso em 17/01/2020 
Canção Nova, acesso em 17/01/2020
Irmãs Clarissas Mossoró, acesso em 17/01/2020

sábado, 17 de junho de 2017

São José Sánchez - O Menino Que Queria Ganhar o Céu

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no Blog para curtirmos em família. Er ..., quer dizer ..., o filme já passou por aqui antes, mas a postagem tinha o foco na guerra que ele retrata, mas hoje vamos mostrar de forma mais detalhada na postagem a vida de São José Sánchez, o pequeno guerreiro de Deus.

O Pequeno José Sánchez
José Luís Sánchez Del Río nasceu no dia 28 de março de 1913, em Sahuayo, Michoacán, México. Estudou em seu povoado natal onde, mais tarde passou a fazer parte do grupo local da ACJM (Associação Católica da Juventude Mexicana) e posteriormente, em Guadalajara - Jalisco.

O Início da Perseguição à Igreja No México
Em 1925 o Papa Pio XI instituiu a festa de Cristo Rei do Universo, e escreveu a Encíclica “Quas Primas” sobre o reinado de Jesus. Ele fez isso porque a pouco tempo havia acontecido a Primeira Guerra Mundial e, em todo o mundo, o socialismo, o nazismo, e outras ideologias se espalhavam pelo mundo, pregando o ódio aos judeus, a luta entre classes sociais, etc. Não imaginaria ele que Longe de Roma, em outro continente, suas palavras cairiam no coração do valente povo do México: os mexicanos. “Viva Cristo Rei!” passou a ser sua saudação e grito de guerra.
Tudo começou quando os comunistas assumiram o governo do México, e decidiram acabar com a fé Católica no país, O pior presidente foi Plutarco Elías Calles, que governou o México entre 1924 e 1928, ele criou leis para fechar todas as igrejas, prender e matar os padres, freiras e até quem trouxesse no peito uma cruz, era a “lei Calles”, com ela os católicos perderam, além do direito de viver a sua fé, direitos civis como utilizar o transporte público, ir ao cinema, até mesmo os professores católicos perderam seu emprego. Nem mesmo a intercessão do Papa Pio XI, que tentou negociar com o governo, conseguiu resolver o impasse com Calles.
A violência era tamanha que os soldados chegavam a invadir igrejas para matar fiéis, sacerdotes e freiras, foi em uma dessas ações que o pequeno José Sánchez, que era coroinha, viu os soldados comunistas entrarem a cavalo na sua igreja e enforcarem o velho sacerdote. Foi nesse cenário que, em Guadalajara, no dia 3 de Agosto de 1926, cerca de 400 católicos armados encerraram-se na igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, aos gritos de: “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!” Iniciando assim o movimento revolucionário de iniciativa popular, em defesa de sua fé, que ficou conhecido como “Cristiada” (em outras fontes, também chamada de "A Guerra dos Cristeros" ou ainda "Guerra Cristera").


Voltando a José Sánchez
Os irmãos de José Sánchez se uniram às forças Cristeras, mas sua mãe não lhe permitiu que se unisse devido a sua idade, 13 anos. O general Prudêncio Mendoza, também o recusou quando tentou alistar-se. O menino insistiu dizendo que queria ter a oportunidade de dar sua vida por Cristo e poder alcançar o Reino dos Céus. As palavras que convenceram sua mãe a deixá-lo ir foram as seguintes: "Nunca terá sido tão fácil alcançar o Céu como agora".
Depois de ingressar Exército Cristero, o caçula da família Sánchez del Río, logo conquistou a simpatia e confiança dos "cristeros". Munido de uma alegria contagiante, desde o início ele foi o encarregado de liderar a recitação do terço com a tropa, no fim de cada dia. Por seu valor e bom comportamento, o general lhe deu o cargo de corneteiro do destacamento. Pouco depois, sendo promovido a porta-estandarte, José Sánchez via realizado seu mais ardente desejo: estar no campo de batalha, como soldado de Cristo.
Em fevereiro de 1928, um ano e cinco meses após sua incorporação ao exército "cristero", travou-se um combate nas proximidades da cidade de Cotija. Depois de várias horas de renhida luta, o jovem porta-estandarte viu o cavalo do general tombar morto por um tiro. Para lá galopando imediatamente, disse com resolução: - Meu general, aqui está meu cavalo, salve-se o senhor. Se eu morrer, não farei falta, mas o senhor, sim. E assim, entregou seu cavalo, pegou um fuzil e combateu com bravura, quando acabou sua munição José Sánchez avançou sobre o inimigo de baioneta em riste, mas não conseguiu resistir por muito tempo e acabou sendo capturado. Foi feito prisioneiro e conduzido ao general inimigo, o qual o repreendeu por estar lutando contra o governo.


Prisão e Martírio de José
Da prisão escreveu à mãe: “Minha querida mãe, fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faça a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e receba pela última vez o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”.
Diante da sua valentia e bravura, foi incentivado a ingressar e combater pelo exército inimigo, e assim ele respondeu ao convite: " Jamais, jamais! Prefiro morrer! Nunca me juntarei aos inimigos de Cristo Rei! Mande me fuzilar! ". José Sánchez não foi morto no dia seguinte, como era o costume da época, ele foi levado para a igreja de Sahuayo, que as tropas do general Calles haviam transformado em um abrigo de soldados e animais. Ele ficou preso na sacristia da igreja, a qual também servia agora como abrigo para os galos de briga do deputado anticatólico Rafael Picazo, que ali realizava frequentemente orgias com seus amigos.
Na sexta-feira, 10 de fevereiro, o retiraram da Paróquia e o levaram à hospedaria geral do exército federal. Lá José foi torturado para que negasse sua fé, cortaram-lhe as plantas dos pés e o espancaram, depois o conduziram descalço (mesmo com os pés esfolados) pelas ruas até chegar ao Cemitério Municipal. Enquanto caminhava, José rezava e gritava “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!”.
Ao chegar ao cemitério foi levado até a beira de uma cova que em breve seria a sua, os soldados lhe apunhalaram várias vezes, mas José continuava vivo, falando de Jesus e Maria. Um oficial chegou perto e perguntou-lhe: Agora, o que queres que diga a seus pais? Respondeu-lhe: Diga que nos veremos nos céus! Viva a Cristo Rei! O oficial deu um tiro em sua cabeça. Eram 23:30h do dia 10 de Fevereiro de 1928, José Sánchez tinha apenas 14 anos.


Funeral, Restos Mortais, Beatificação e Canonização
Quando os policiais federais deixaram o cemitério, o coveiro foi até a casa do Padre Ignacio Sánchez, que era tio de José e pediu-lhe um funeral cristão. Junto com os pais do menino foram ao cemitério, ali limparam suas feridas, e deram-lhe um digno funeral. Ao saber da santidade de sua morte, muitos começaram a rezar por sua memória e pedir-lhe intercessão em seus problemas. Em 1945, o corpo incorrupto de José foi transferido para um altar na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, junto com outros mártires cristeiros. Finalmente, em 1996 seus restos mortais foram colocados no batistério da Igreja em que fora mantido preso.
José Luís Sánchez del Rio foi beatificado em 2005 e o Papa Emérito, Bento XVI que esteve rezando junto as suas relíquias. Sua canonização se deu em 16 de outubro de 2016, pelo Papa Francisco, em Roma, na Itália, após o reconhecimento do milagre, atribuído a sua intercessão, que aconteceu em 2008 e a agraciada foi Ximena, uma bebê vítima de meningite, tuberculose, convulsões e um infarto cerebral – para quem, "humanamente, já não havia esperança de vida". O relato do milagre foi feito pela mãe da criança, Paulina Gálvez Ávila.

A festa litúrgica de São José Sánchez é celebrada dia 10 de Fevereiro;
A Solenidade de Cristo Rei do Universo é celebrada no último domingo do Ano Litúrgico;
A Festa litúrgica de Nossa Senhora de Guadalupe é celebrada dia 12 de Dezembro.

São José Sánchez, rogai por nós!!!

Bom Filme a Todos!!!

Atualização 2: O código de incorporação anterior não estava mais funcionando, por isso mudei a forma de acesso ao filme, a partir de hoje 21/04/2018, você clica na imagem abaixo, ela é um link, e vai lhe direcionar para o player de vídeo de uma conta no site 4SHARED onde o filme está armazenado, quando a página abrir o vídeo vai carregar e isso levará alguns segundos (a depender da sua conexão de internet) e em seguida o filme começará a ser exibido. Caso o link volte a falhar, por favor mande um e-mail para filmescristaocatolico@gmail.com me avisando da falha.



Fontes Pesquisadas:
Jovens Conectados, acesso em 17/06/2017;
Tesouros da Igreja Católica, acesso em 17/06/2017;
Acidigital, acesso em 17/06/2017;
Professor Felipe Aquino, acesso em 17/06/2017;
Amigos do Céu, acesso em 17/06/2017;
Wikipedia, acesso em 17/06/2017;
Christo Nihil Praeponere, acesso em 17/06/2017. 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Irmã Dulce - O Anjo Bom da Bahia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando hoje mais um bom filme para assistirmos em família, hoje contaremos a história de uma mulher que dedicou a sua vida aos pobres e ficou conhecida como "O Anjo bom da Bahia". Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida e a obra de Irmã Dulce.
Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, na cidade de Salvador, no dia 26 de maio de 1914, foi a segunda filha filha do casal Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e Augusto Lopes Pontes, seu pai era dentista e professor da Universidade Federal da Bahia. Maria Rita era uma menina alegre, gostava de bonecas, de empinar pipa e de futebol. Torcia pelo Esporte Clube Ypiranga, time dos trabalhadores e dos pobres.

De Maria Rita À Irmã Dulce
Em 1921 Dona Dulce Maria, com 26 anos a época faleceu, deixando Maria Rita órfã de mãe aos 7 anos de idade. Em 1922, juntamente com os irmãos Augusto e Dulcinha, recebeu pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia, na paróquia de Santo Antônio.
A vocação para trabalhar em benefício dos pobres e doentes teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Aos 13 anos, graças a seu coragem e senso de justiça, Maria Rita passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de acolhimento que chegou ficou conhecido como "A portaria de São Francisco" devido a quantidade de pessoas que se aglomeravam em sua porta, foi nessa época que ela começou a manifestar a vontade de seguir a vida religiosa. Porém ao procurar o convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, não foi aceita por ser jovem demais e, assim voltou a estudar.
Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce. 

O Início da Vida Religiosa
Em 1934 Irmã Dulce voltou para Salvador e assumiu sua primeira missão como freira: Lecionar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas o que a inquietava mesmo, aquilo que ela queria mesmo era trabalhar com os mais pobres. Por isso, em 1935, Irmã Dulce começou a trabalhar com os pobres de Alagados, uma comunidade muito pobre que vivia em palafitas, em Itapagipe, um bairro da cidade de Salvador. Em seguida ela começou a dar assistência aos operários do bairro, criando e organizando um posto médico. Assim, em 1936, Irmã Dulce fundou a União Operária São Francisco, a primeira organização de operários da igreja católica do Estado. Depois, ainda no mesmo ano, nasceu o Círculo Operário da Bahia, também fundado pela Irmã Dulce, em parceria com o Frei Hildebrando Kruthaup. O grupo se mantinha com doações e com a verba arrecadada dos cinemas Roma, Plataforma e São Caetano. 
No mês de maio de 1939, ela inaugurou o Colégio Santo Antônio, um colégio feito para os operários e seus filhos, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. Ainda em 1939, a necessidade fez com que Irmã Dulce invadisse cinco casas na Ilha dos Ratos, em Salvador, para abrigar os doentes que ela recolhia nas ruas. Mas ao ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até conseguir, em 1949, a autorização para transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Por esse gesto, ela ficou conhecida pelos baianos como a freira que construiu o maior hospital do Estado da Bahia a partir de um pequeno galinheiro.

A Incansável Irmã Dulce e o Papa João II
Em em 1959, já com saúde frágil, Irmã Dulce funda oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do País. No ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Os baianos, os brasileiros de outros estados e até personalidades de outros países deram força para que Irmã Dulce construísse suas obras. Em julho de 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir ao altar para receber uma benção especial, o Papa, então, retirou do bolso um Rosário e a ofereceu dizendo: "Continue, Irmã Dulce, continue",  uma forma de incentivá-la a continuar os seus trabalhos. Em 1988 ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia. 
Irmã Dulce se encontrou com o Papa João Paulo II, ainda mais uma vez, no dia 20 de outubro de 1991, durante sua segunda visita ao Brasil. O Papa quebrou os protocolos e foi visitar irmã Dulce no Convento Santo Antônio, onde ela já se encontrava bastante doente. Nessa ocasião o Papa lhe ministrou o sacramento da Extrema Unção ( ou Unção dos Enfermos ).

Morte e Beatificação de Irmã Dulce
Depois de mais de cinquenta anos de entrega total à caridade e amor ao próximo, no dia 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio (onde aconteceu o segundo encontro com o Papa João Paulo II). Nos últimos 30 anos de sua vida, ela tinha 70% da capacidade respiratória comprometida.
O "anjo bom da Bahia" faleceu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, no dia 13 de março de 1992. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce. O Brasil ( e de forma especial, o povo baiano) chorou a despedida do Anjo Bom da Bahia, como ela era conhecida. Seu velório aconteceu na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Uma multidão incontável compareceu à sua despedida.

No dia 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano anunciou o voto favorável que reconheceu Irmã Dulce como venerável. Em 3 de abril de 2009, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas. No dia 9 de junho de 2010, o corpo de Irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação. No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada a beatificação de Irmã Dulce, pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, tornando-a a primeira bem-aventurada da Bahia. O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.
No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.

Atualização 16 de Agosto de 2020.

Canonização
No dia 13 de maio de 2019 o segundo milagre por intercessão de Irmã Dulce foi reconhecido pelo Vaticano: A cura de José Maurício Moreira, que durante 14 anos conviveu com a cegueira e, em 2014, foi curado após rezar pedindo a intercessão de Irmã Dulce e, no dia seguinte, amanheceu enxergando normalmente e a graça permanece até os dias atuais. Com isso dois meses depois foi anunciada a sua canonização, que ocorreu na celebração dominical do dia 13 de Outubro de 2019 no Vaticano pelo Papa Francisco. Na ocasião ela recebeu o título Canônico de Santa Dulce dos Pobres.

Sobre o Filme
O filme que assistiremos hoje se Chama "Irmã Dulce", é uma produção brasileira de 2013, dirigida por Vicente Amorim. O filme conta com Bianca Comparato e Regina Braga no papel de Irmã Dulce.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 13 de Agosto.

Se você quiser colaborar com a Associação Obras Sociais Irmã Dulce pode entrar em contato com ela clicando aqui!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 11/02/2017
E-Biorafias, acesso em 11/02/2017
Cruz Terra Santa, acesso em 11/02/2017
Salve Maria Imaculada!, acesso em 11/02/2017
Franciscanos, acesso em 11/02/2017
Obras Sociais Irmã Dulce, acesso em 11/02/2017
Folha de São Paulo, acesso em 16/08/2020

sábado, 26 de novembro de 2016

Santa Clara de Assis - Patrona da Televisão

Olá!!!

Paz e benção!!!

Hoje é dia de aprendermos um pouco mais sobre a maravilhosa história da igreja de Cristo, e para colaborar com isso trago hoje mais um bom filme sobre a vida de Santa Clara de Assis. Reúna a família toda, prepara a sala, e vamos lá que o filme é por minha conta!!!

Nascimento e Juventude de Clara
Chiara d'Offreducci nasceu em 16 de julho de 1193, segundo a tradição, seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, que dizia que sua filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade. Clara era de família rica, seu pai, Favarone Scifi, era conde. Sua mãe se chamava Hortolana Fiuni. Clara era neta e filha de fidalgos (pessoas da classe nobre). Sua família vivia em um palácio na cidade, tinha muitas propriedades e até um castelo. Clara tinha dois irmãos e duas irmãs. Suas irmãs Catarina e Beatriz, mais tarde, iriam entrar para o convento junto com sua mãe, após esta ficar viúva. Quando Clara tinha por volta de doze anos, sua família vai morar em Corozano e depois vão para Perugia, refugiando-se de uma revolução. Desde muito nova se mostrava caridosa e respeitava os mais pobres.
Durante sua juventude, por volta dos 16 anos, por várias vezes ouviu as pregações de um frade cuja conversão havia comovido toda a cidade de Assis: São Francisco. No seu coração ardia a vontade de imitar a Francisco de Assis, na santa vida que ele levava. Resolveu, então, tudo abandonar para seguir aquela testemunha viva de Deus. Mas os seus pais tinham outras expectativas, pois juntando a beleza, a nobreza, a riqueza e um temperamento amável traziam à Clara todas as possibilidades de um casamento brilhante e muito proveitoso à família. Começou então para ela uma árdua batalha de palavras e atitudes para convencer seus pais a aceitarem uma decisão já tomada e irrevogável.
Da mesma forma que São Francisco, Clara também enfrentou forte oposição da família, que não aceitava que sua filha abandonasse a vida nobre para viver na completa miséria, mas nada a demoveu de seu ideal. 

Clara Renuncia ao Mundo
No domingo de Ramos de 1212, a jovem Clara, aos 18 anos de idade se lançou numa heroica aventura, fugir de casa com uma amiga, Felipa de Guelfuccio, para encontrar São Francisco de Assis, na Porciúncula, (capelinha de Santa Maria dos Anjos, onde nasceu a ordem dos Franciscanos e, posteriormente, a ordem de Santa Clara). Lá ela era esperada para fazer os primeiros votos e entrar no convento dos franciscanos. Diante da imagem de Santa Maria dos Anjos, a jovem renunciou ao mundo por amor ao Menino Jesus, posto numa pobre manjedoura. Cobriu-se de uma túnica de lã e cingiu-se de uma corda, à maneira dos frades franciscanos, aos quais entregou suas luxuosas vestes. O próprio São Francisco cortou seus lindos cabelos loiros (tal ato era considerado um voto de pobreza e de certa forma uma exigência para a entrada na vida religiosa), ela cobriu a cabeça com um véu negro e calçou sandálias de madeira e pronunciou os votos, firmando a sua união com Jesus Cristo. Clara foi a primeira mulher a aderir aos ideias franciscanos em sua vida.
Seguindo o conselho de São Franciso, Clara ingressou primeiramente no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, com o objetivo de familiarizar-se com a vida religiosa. Em seguida foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde sua irmã de sangue, Catarina, juntou-se a ela. pois também queria seguir a vida monástica junto da irmã. E ali, ela passa a ser chamada de Inês. 
A Família de Clara, que já estava inconformada com sua decisão, ficou ainda mais revoltada com a decisão de Inês, e decidiu uma investida contra a decisão das duas: enviar uma tropa de doze homens fortes e bem armados, comandados pelo tio Monaldo, com ordens do pai para trazer Inês de volta, ainda que por meios violentos, viva ou morta. Diante daquela demonstração de força, as freiras de Santo Ângelo decidiram deixar a jovem partir. Inês, porém, disposta a tudo, reagiu à investida e, arrastada pelos cabelos e espancada com brutalidade gritava pedindo socorro a Clara, que começa a rezar impiedosamente pela irmã e um milagre se instaura: Santa Inês fica tão pesada que torna impossível o ato de arrastá-la no chão. Mesmo assim, Monaldo não se dá por vencido e tenta agredi-la com um golpe, mas imediatamente sente a mão se contrair. Sem saber mais como agir, ele desiste de levar Santa Inês e foge. Algum tempo depois Francisco levou-as para o Convento de São Damião, onde seria sediada a Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Primeiramente elas seriam chamadas “Damianitas”, e depois, a escolha de Clara, de “Damas Pobres”, e por último, como são chamadas até hoje, “Irmãs Clarissas”.

Milagres Ainda em Vida
Durante a invasão muçulmana, em 1198, a região de Assis passou necessidades. Tanto que, certa vez, as irmãs, que já eram mais de 50, não tinham o que comer. Então a irmã cozinheira chega desesperada e diz a Santa Clara de Assis que havia somente um pão na cozinha. Clara diz a ela: confie em Deus e divida o pão em 50 pedaços. A irmã cozinheira, mesmo sem entender, obedece. Então, de repente, dezenas de pães aparecem na cozinha e as irmãs conseguem se sustentar por vários dias. Em outra ocasião, e talvez uma das mais expressivas de sua vida, foi durante a tentativa de invasão dos sarracenos (muçulmanos) ao convento das Clarissas, em Assis. Clara pegou o ostensório com o Santíssimo Sacramento e disse aos invasores que Cristo era mais forte que todos eles. Então, inexplicavelmente, todos, tomados de grande medo, fugiram sem saquear o convento. Por isso, Santa Clara é representada com suas vestes marrons segurando o ostensório.

A Aprovação da Regra
São Francisco escreveu uma “Regra de Vida” para as freiras, a qual se resumia na prática da Pobreza Evangélica. E em 1215 obteve para elas a aprovação do Papa Inocêncio III. Nessa ocasião, Clara, por ordem expressa do Santo Fundador, aceitou o encargo de Abadessa. Estava fundada a Ordem das Clarissas. Com a morte do seu pai, Clara herdou uma grande fortuna, da qual nada reteve para o convento. Distribuiu-a totalmente aos pobres. O Papa Gregório IX procurou fazê-la aceitar para si e para o convento alguns bens temporais, argumentando que podia, para esse fim, desligá-la do voto de pobreza. Ela respondeu: — Santo Padre, desligai-me dos meus pecados, mas não da obrigação de seguir Jesus Cristo!

O Milagre da Missa Projetada
Por volta de 1224, Clara foi acometida de uma enfermidade e aos poucos foi enfraquecendo. Em 1252, já bem doente, ela queria muito ir a uma missa na Igreja de São Francisco (já falecido). Não tendo condições de ir por estar doente, ela entrou em oração e conseguiu assistir toda a celebração de sua cama em seu quarto no convento. Segundo seus relatos, a Missa aparecia para ela como que projetada na parede de seu humilde quarto. Santa Clara conseguiu ver e ouvir toda a celebração sem sair de sua cama. O fato foi confirmado quando Santa clara de Assis contou fatos acontecidos na missa, detalhando palavras do sermão do celebrante. Mais tarde, várias pessoas que estiveram na missa confirmaram que o que Santa Clara narrou, de fato aconteceram.

Morte e Canonização
Santa Clara de Assis morreu em Assis no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade, 41 deles dedicados a vida monástica. Um dia antes de sua morte ela recebeu a visita do Papa Inocêncio IV, que lhe entregou a Regra escrita por ela, aprovada e aplicada a todas as monjas. Na hora de sua morte ela disse: "Vá segura, minha alma, porque você tem uma boa escolha para o caminho. Vá, porque Aquele que a criou também a santificou. E, guardando-a sempre como uma mãe guarda o filho, amou-a com eterno amor. E Bendito sejais Vós, Senhor que me criastes".
O Papa mandou enterrá-la na Igreja de São Jorge, onde São Francisco estava enterrado. Em 1260 depois de construída a Basílica de Santa Clara, ao lado da Igreja de São Jorge seu corpo foi transladado com todas as honras para lá. Dois anos após a sua morte foi proclamada santa Clara de Assis, pelo Papa Alexandre IV, e em 1958, o Papa Pio XII proclamou oficialmente Santa Clara de Assis como a padroeira da televisão.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Agosto.

Santa Clara de Assis, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas: 
Wikipédia, acesso em 26/11/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 26/11/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 26/11/2016
Nossa Sagrada Família, acesso em 26/11/2016
Info Escola, acesso em 26/11/2016

domingo, 18 de setembro de 2016

As Mártires Carmelitas de Compiègne

Olá!!!

Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para evangelizar e assistir em família, hoje trazendo mais um pedido dos nossos amigos e retrata mais um capítulo sangrento da história do cristianismo. O filme "O diálogo das Carmelitas", de 1960, retrata o heroico martírio de dezesseis religiosas do Carmelo de Compiègne assassinadas por revolucionários franceses do Comitê de Salvação Pública que as levaram à guilhotina por ódio à religião, no segundo período do Terror da Revolução Francesa.

A França e o Cristianismo
De acordo com tradições religiosas, Maria, Marta e Lázaro teriam desembarcado na região de Saintes-Maries-de-la-Mer com um grupo de pessoas vindos da Palestina. Lázaro teria se tornado bispo em Marselha e Marta e Maria se dedicaram a ajudar aos pobres, anunciando-lhes a Mensagem de Jesus (essa versão, porém, é contestada por alguns historiadores).
Os primeiros relatos da presença de cristãos na França datam do século II. Nesses escritos São Ireneu de Lyon relata detalhadamente a perseguição aos cristãos de Lyon. Em 496, Clóvis I (primeiro rei dos Francos a unir todas as tribos francas sob um único governante, alterando a forma de liderança de um grupo de chefes reais para um governo de um único rei e assegurando que o reinado era passado para os seus herdeiros. Ele é considerado o fundador da França) se converteu ao cristianismo, tornando-se um verdadeiro aliado do Papado e de todos os cristãos francos. Para aprofundar ainda mais as relações entre os merovíngios e Roma, o Papa Leão III coroou Carlos Magno Imperador do Sacro Império Romano no Natal de 800.
Antes da Revolução, a Igreja Católica Romana era a religião oficial do estado francês desde a coroação de Clóvis. A relação entre o povo francês e a Santa Sé era tão intensa, sendo a França chamada de "A filha mais velha da Igreja" e seu monarca "o mais católico dos reis".

A Revolução Francesa
Na época da revolução a sociedade estava dividida em 3 grupos: O Clero ou Primeiro Estado - Composto pelo alto e baixo clero, e representava cerca de 0,5% da população; A nobreza, ou Segundo Estado, composta por cortesões ( que viviam à custa do Estado), provinciais ( que se mantinham com as rendas dos feudos), e nobres togados ( juízes e altos funcionários burgueses que adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros) representando 1,5% dos habitantes; O Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres.
Desde que Luís XIV, o Rei Sol, assumiu o reinado, a França encontrava-se cheia de dívidas advindas de antigos reinados, das guerras de conquista da monarquia e da manutenção da corte, que era bastante luxuosa. Após a participação do país na Guerra de Independência dos EUA e na Guerra dos Sete Anos os gastos aumentaram consideravelmente. O rei detinha o poder absoluto, controlando todas as áreas: economia, justiça, política e até a religião.
Estima-se que a revolução teve início em maio de 1789, quando Luís XVI tentou criar reformas tributárias, mas sofreu muita rejeição dos nobres e cleros. Em busca da manutenção dos seus privilégios, os nobres se juntaram à burguesia no que ficou conhecido como a Revolta da Aristocracia. Luís XVI resolveu convocar a Assembleia dos Estados Gerais em 1789 para tentar evitar a revolução que estava se formando.
Em Julho de 1789, após o terceiro Estado se auto-proclamar Assembleia Nacional Constituinte, a população invadiu a fortaleza de Bastilha em Paris com o objetivo de demonstrar simbolicamente a queda do absolutismo. A Queda da Bastilha foi o evento máximo e decisivo para o início da Revolução Francesa, pois era a prisão para a qual o rei enviava os condenados. 

Liberdade, Igualdade e Fraternidade
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" bonitinho não é? Só que não! Em 1790 a Assembléia Nacional Constituinte suprimiu as ordens religiosas; Em junho de 1791 foi aprovada a Lei de Le Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as greves, a punição poderia chegar até à pena de morte. Em abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada em julho a Constituição Civil do Clero separou Igreja e Estado e transformou os clérigos em assalariados do governo, a quem deviam obediência. Determinou-se também que os bispos e padres de paróquias seriam eleitos por todos os eleitores, independentemente de filiação religiosa. Os clérigos foram obrigados a jurar fidelidade à nova Constituição. Os que o fizeram ficaram conhecidos como juramentados; os que se recusaram passaram a ser chamados de refratários e eram considerados contra-revolução; Em 1793 cria-se o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Geral iniciando-se o reino do Terror. Nesse período a monarquia foi abolida e muitos nobres abandonam o país, a família de Luís XVI é presa e em seguida assassinada por guilhotinamento. Em seus momentos mais cruéis houve, em nome da Revolução, um verdadeiro extermínio, especialmente de católicos no oeste e, sobretudo,em La Vendée, onde foi dada a ordem de eliminar as mulheres para que não pudessem trazer filhos ao mundo e mutilar os meninos para que quando maiores não se tornassem guerrilheiros.

A Revolução Contra o Cristianismo
Buscava-se abolir todo o passado cristão da França. Não mais se falava em “era cristã”, utilizava-se um calendário republicano. O domingo, principal dia de culto para os cristãos, foi abolido. O mês agora teria trinta dias subdividido em três semanas de dez dias. Para se substituir os dias santos, passou-se a denominar cada dia do ano com o nome de um animal, planta ou árvore. O culto religioso foi proibido, e várias vezes o tentaram substituir por um culto revolucionário, como o culto à razão e ao Ser Supremo. Esses cultos exaltavam a vitória da razão e da consciência sobre a dominação da Igreja. Sobre o culto ao Ser Supremo, Maximilien de Robespierre ( advogado e político) aparece como pontífice da religião do Estado na tentativa promover a união entre o sentimento revolucionário e o sentimento religioso.  Igrejas eram apedrejadas, imagens religiosas eram destruídas, profanaram-se as Catedrais e demais igrejas com cultos à “deusa da razão”, muitas igrejas foram transformadas em armazéns ou estrebarias. Os cristãos eram obrigados a amotinar-se em lugares escondidos para a celebração da Missa. Os padres não jurados arriscavam-se a ser presos; os fiéis, por sua vez, temiam pelo que lhes pudesse acontecer se fossem pegos ouvindo a estes “traidores”.
Hospitais, asilos, casas de caridade, albergues e escolas mantidas pela Igreja foram fechadas, milhares de sacerdotes e freiras foram assassinados e é nesse cenário que chegamos às personagens principais do nosso filme: as Carmelitas ou Mártires Carmelitas de Compiègne ou Mártires de Compiègne ( Compienha ), que em 17 de julho de 1794, foram assassinadas por guilhotinamento no local hoje denominado "Place de la Nation" (na época Place du Trône Renversé).

As Mártires de Compiègne
O martírio delas começou em agosto de 1790, quando a Comissão Distrital inventariou o convento e suas possessões, interrogou cada uma das freiras que ali viviam Em 1792 elas foram forçadas a se retirar do convento e obrigadas a se separarem e morar em grupos e endereços diferentes, não podiam usar roupas e nomes religiosos. Em 1794 as freiras foram levadas a prisão Conciergerie de Paris, ali ficaram por alguns dias até serem julgadas diante do Tribunal Revolucionário de Fouquet-Tinville, um julgamento sem advogados, sem testemunhas e sem evidências, onde as freiras foram taxadas como "revolucionárias" e condenadas à morte por atividades contra-revolucionárias (lembremos que elas eram freiras enclausuradas!).

No dia 17 de julho de 1794, antes de serem executadas ajoelharam-se e cantaram o hino Veni Creator, após o que todas renovaram em voz alta os seus compromissos do batismo e os votos religiosos. A execução teve início com a noviça e por último foi executada a Madre Superiora 'Madeleine-Claudine Ledoine (Madre Teresa de Santo Agostinho). Durante as execuções o povo ficou em absoluto silêncio. Os corpos foram levados rapidamente para o antigo convento dos agostinianos do Faubourg de Picpus. Lá foram lançados na fossa comum e cobertos de cal viva. Hoje há ali um gramado cercado de ciprestes, com uma simples cruz de ferro. É um lugar de silêncio e oração. 

O Fim da Perseguição
O quadro de terror e perseguição a Igreja Católica só foi resolvido quando Napoleão Bonaparte, no período do Consulado, e o Papa Pio VI assinaram uma Concordata que redefiniu as relações entre a Igreja e o Estado. Por essa Concordata a Igreja Católica foi reconhecida na sua unidade e estatuto, a liberdade de culto foi garantida e o catolicismo aceito como a religião da maioria dos franceses. A igreja continuava, contudo, subordinada ao Estado, uma vez que a nomeação de bispos era feita pelo Consulado. Os territórios da Igreja, como Avignon, e seus bens também não são restituídos. O último pilar do movimento de ataque a Igreja Católica, o Calendário Republicano, foi extinto por Napoleão no Império, em 1805.

Voltando às freiras, na capelinha anexa ao cemitério, onde seus corpos foram sepultados, há uma lápide que traz o nome das dezesseis mártires. Elas foram beatificadas em 27 de maio de 1906 pelo, então, Papa São Pio X.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 17 de Julho

Bom filme a todos!!!

Mártires de Compiegne, rogai por nós!



Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Tu Es Petrus, acesso em 17/09/2016;
Província Carmelitana de Santo Elias, acesso em 17/09/2016;
Revolução Francesa-Info, acesso em 17/09/2016;
Comshalom.org, acesso em 17/09/2016;
Sagradas Relíqueas-Veneração, acesso em 17/09/2016 (página no Facebook, sendo necessário estar logado na rede social)

sábado, 3 de setembro de 2016

Madre Teresa de Calcutá - A Mãe dos Pobres

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Postagem atualizada em 04/09/2016.

O dia 04/09/2016 foi um dia daqueles de ficar marcado no calendário como um dia de muita alegria, pois foi o dia da canonização de uma pessoa que muito fez aos pobres entregando-se integralmente a essa causa em nome de Jesus, será o dia em que a Igreja irá reconhecer a santidade de Madre Teresa de Calcutá.

Nascimento de Agnes
Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 26 de agosto de 1910, na Macedônia, em uma família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. de origem albanesa e palestina. Uma curiosidade sobre Madre Teresa é que, embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 30 de agosto, dia em que foi batizada, como o seu " verdadeiro aniversário". Seu pai era um homem de negócios respeitado na região, mas faleceu quando Agnes tinha apenas oito anos. Sua mãe passou a trabalhar como bordadeira para conseguir manter a família. Agnes foi educada na fé cristã. Passou sua adolescência envolvida em atividades da igreja e sentiu-se chamada para a vida religiosa.

Nascimento de Teresa
Depois de pesquisar e se aconselhar, ela deixou a casa da mãe em 1928, com apenas 18 anos e foi para o convento de Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria) a Rathfarnam, na Irlanda. Lá, foi recebida como postulante e escolheu seu nome religioso: Teresa, em homenagem a Santa Tereza de Lisieux de quem era devota. No ano seguinte, Irmã Teresa foi enviada para Calcutá, Índia, onde fez o noviciado. Fez os votos simples e somente em 1937 fez seus votos perpétuos. Daí em diante passou a ser chamada de Madre Teresa. Em Calcutá passou a ensinar na escola secundária.

Nascimento das Missionárias da Caridade
No dia 10 de setembro de 1946, dia que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade – congregação fundada por Madre Teresa – como o “Dia da Inspiração”, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa deparou com um irmão pobre de rua que lhe disse: “Tenho sede!”. A partir disso, ela afirmou ter tido a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres, ela descrevia esse fato como "o chamado dentro do chamado". 
Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá. Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana. Teresa passou a usar um traje indiano, um sari branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. E após mais de uma década convivendo com a miséria da Índia, ela sentiu a inspiração que mudaria toda a sua vida: fundar a congregação dos Missionários da Caridade. A missão do instituto está na sua regra: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. A congregação atraiu Irmãos, irmãs, sacerdotes e colaboradores. Assim, em 7 de outubro de 1950, a congregação das Missionárias da Caridade passou a existir oficialmente, aprovada na Arquidiocese de Calcutá.

As Missionárias da Caridade Pelo Mundo
Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o "Lar para Moribundos", em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e consequentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, pessoas sofrendo de AIDS, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...
Madre Teresa expandiu a Obra das Missionárias da Caridade tanto em Calcutá, quanto na Índia. O Papa Paulo VI, conhecendo o alcance caritativo da obra, concedeu a ela o “Decretum Laudis”, e ela passou a ser de Direito Pontifício. E a obra se expandiu para a América Latina. A primeira casa da congregação de Madre Tereza fora da Índia foi em Cocorote, Venezuela, no ano 1965. Depois, a congregação foi para a Europa e na África, já em 1968. Dos anos 1960 a 1990 a obra se expandiu para todos os continentes, estabelecendo sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China etc. Atingindo o número de 158 casas, num mundo carente de amor e caridade. 

Reconhecimentos em Vida
Ao longo de sua vida ela recebeu vários títulos de reconhecimento por sua obra, como o Prêmio Templeton, em 1973; O Prêmio Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979; Em 1979, durante audiência privada é nomeada "embaixadora" do Papa João Paulo II em todas as nações; Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa"; Em 1980, recebe a ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA; Em 1985 recebeu do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país; Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. 
Em 1985 Madre Tereza discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste mesmo ano, abriu casas pioneiras para acolher portadores do virus HIV e AIDS nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 90, mesmo com problemas de saúde, continuou incansavelmente suas viagens de caridade, fortalecendo o carisma das irmãs, abrindo novas casas. Em 97 o número das irmãs Missionários da Caridade chegava a quatro mil, e elas estavam presentes em 123 países.

Morte, Beatificação e Canonização
Madre Teresa de Calcutá foi encontrar-se com o Senhor no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. Sua despedida atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o mundo durante vários dias.vários foram os representantes do mundo quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la pela última vez. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent,Calcutá, Bengala Ocidental na Índia

Madre Teresa foi beatificada em 19 de outubro de 2003, devido ao milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana que foi curada de um tumor no estômago de forma inexplicável, que foi atribuída à interseção de Madre Teresa.

Foi proclamada santa pelo Papa Francisco, hoje dia 04 de Setembro de 2016. Sua canonização acontece depois da Igreja Católica ter aprovado, por unanimidade, a cura extraordinária do brasileiro Marcilio Haddad Andrino em 2008,que se encontrava em coma devido a abcessos no cérebro e hidrocefalia. Apesar de sua discrição e de evitar entrevistas, ele vai participar da cerimônia de canonização.

Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.

Sua Festa Litúrgica é celebrada, no dia 05 de Setembro.

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!! 

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Extras da Atualização:

Reportagem que foi ao ar no dia 28/08/2016, no programa jornalístico Fantástico, da Rede Globo de Televisão, contando como se deu o segundo milagre ocorrido pela interseção de Madre Teresa de Calcutá.



Veja como foi o rito de canonização de Madre Teresa de Calcutá, que aconteceu no dia 04/09/2016.



Fontes Pesquisadas
Wikipedia, acesso em 03/09/2016;
Cruz Terra Santa, acesso em 03/09/2016;
Canção Nova, acesso em 03/09/2016;
E-Biografias, acesso em 03/09/2016;
Pensador UOL, acesso em 03/09/2016.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Pão Divino - A Vida de São Tarcísio


                                                      Olá !!!!
A Vida de São Tarcísio
Paz e Benção à todos!!!!
O Filme de hoje nos mostra a história de Tarcísio, santo padroeiro dos coroinhas e Ministros Extraordinários da Eucaristia. São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 e pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. 
Durante a perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. 

Sua festa litúrgica se dá no dia 15 de Agosto.

Bom filme a todos!

São Tarcísio, Rogai por nós!!! 


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cristiada - A Guerra dos Cristeros

Olá!!!
Paz e Benção!!!
O filme de hoje conta um sangrento capítulo da história moderna da Igreja Católica e dos católicos do México, trata-se do filme Cristiada, de 2012.
O filme é um relato da luta entre o Estado do México e a Igreja Católica, que acabou culminando em um conflito armado entre os anos de 1926 e 1929 e ficou conhecido como Guerra Cristera. O conflito se inicia, durante o governo de Plutarco Elias Calles, de forma pacífica, mas evolui para uma luta armada por conta de alguns artigos da constituição mexicana que visavam especificamente eliminar os direitos da Igreja Católica na sociedade mexicana. Durante os 03 anos de conflito intenso, mais de 30.000 fiéis católicos pereceram, e que mesmo após o acordo de paz feito entre a Igreja e o Estado a perseguição aos católicos continuou.
Cristiada a guerra dos cristerosNesse filme também conheceremos a história do Beato José Luis Sánchez del Río, um garoto que queria ser coroinha, mas morreu aos 14 anos de idade, depois de ser capturado durante o conflito, martirizado e sacrificado por oficiais do governo mexicano que queriam que ele negasse a sua fé, mas ele gritou até a morte: "Viva a Cristo Rei!".
Em sua última cara à sua mãe, já da prisão ele escreveu: "Minha querida mãe, fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faça a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e receba pela última vez o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”
Deixemos de conversa!
Á todos um bom filme!
Viva a Cristo Rei!!!

Atualização: O código de incorporação anterior não estava mais funcionando, por isso mudei a forma de acesso ao filme, a partir de hoje 21/04/2018, você clica na imagem abaixo, ela é um link, e vai lhe direcionar para o player de vídeo de uma conta no site 4SHARED onde o filme está armazenado, quando a página abrir o vídeo vai carregar e isso levará alguns segundos (a depender da sua conexão de internet) e em seguida o filme começará a ser exibido. Caso o link volte a falhar, por favor mande um e-mail para filmescristaocatolico@gmail.com me avisando da falha. 




Fontes:
Wikipedia, Guerra Cristera;
Canção Nova, Amigos do Céu;
Wikipedia, José Luíz Sánches
Todos com acesso em 04/01/2016