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sábado, 19 de maio de 2018

Santo Afonso Maria de Ligório, Fundador dos Redentoristas

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Que tal aprendermos hoje sobre um grande santo e doutor da igreja, que foi grande estudioso, jurista, escritor, músico e fundador da Congregação dos Redentoristas? Pois bem, junta a família toda e vamos conhecer um pouco da vida de Santo Afonso Maria de Ligório.

Afonso de Ligório, o Grande Estudioso
Nascido Alphonsus Maria de' Liguori, no dia 27 de Setembro de 1696, em em Marianella, perto de Nápoles, que na época era território do Reino de Nápoles. Foi o primogênito de sete irmãos nascidos numa das mais antigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai, Joseph de Ligório, era Capitão da Marinha Real e sua mãe Ana Cavalieri era uma católica fervorosa. Seus pais perceberam logo que Afonso tinha uma inteligência privilegiada. Por isso, fizeram questão de dar a ele as condições para ele estudar nas melhores escolas e universidades. Seu pai dedicava-se a prepara-lo nos estudos e sua mãe ocupava-se em formá-lo na fé cristã. E, de fato, sua mãe fez dele um cristão fervoroso. Além disso, Afonso destacou-se como escritor, poeta e músico. Aos 12 anos ingressou na faculdade de direito onde se formou doutor direito civil e eclesiástico aos 16 anos e começou seu trabalho como advogado no fórum de Nápoles.

Afonso de Ligório, o Grande Advogado 
Em pouco tempo Afonso tornou-se um advogado renomado por toda Itália, em sua carreira ele decidiu não advogar em favor da corte, por enxergar a corrupção entre os detentores do poder, e fazia questão de atender aos pobres que não poderiam pagar pelos honorários advocatícios. Há um bom tempo ele já estudava abandonar a carreira jurídica, refletia e escrevia sobre isso, porém aos 27 anos, então, com 10 anos de carreira, ele recebeu uma causa de grande importância do Duque Orsini contra o grão-duque de Toscana. Afonso havia estudado o processo cuidadosamente, reviu os autos, conferiu documentos, fez uma brilhante defesa no foro. A vitória parecia mais que garantida, mas uma jogada política o fez perder a primeira causa em sua carreira, gerando uma grande repercussão e prejudicando uma classe menos favorecida. Esse acontecimento determinou a reviravolta mais profunda de sua vida: o jovem e brilhante advogado Afonso abandonou definitivamente a advocacia para dedicar-se à vida religiosa.

De Advogado a Religioso
Afonso renunciou de nobreza e à rica herança e ingressou como noviço no Oratório de São Filipe Néri, para completar seus estudos em teologia. Essas mudanças lhe causaram grandes desavenças com seu pai, que não se conformava com as escolhas de seu filho, mas ao ver a alegria do filho logo essas desavenças se extinguiram. Afonso foi ordenado sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726, nessa ocasião, acrescentou o nome de Maria ao seu sobrenome, como forma de prestar homenagem a Jesus Cristo, através de Nossa Senhora. Em seus primeiros anos de sacerdócio viveu entre os mendigos e marginalizados de Nápoles. Logo destacou-se sua caridade e bondade para com os pobres. Tinha especial apreço em levar conforto espiritual a todos. Tornou-se também um grande pregador, suas homilias e pregações eram uma mistura da ciência da oratória e do poder de Deus, e eram capaz de reconciliar inimigos, consolava os aflitos, orientava os desnorteados e curava os corações. Em 1729 uma epidemia o levou a trabalhar no Hospital dos Incuráveis dedicando-se aos doentes de Nápoles.

A Congregação Redentorista
Em 1731 Afonso estava doente e precisando de repouso, ele foi levado para um convento de irmãs em Scala, perto de Amalfi, nesse convento uma irmã chamada Irmã Maria Celeste Crostarosa o revelou a visão que tivera no dia 3 de outubro de 1731: "Afonso estava designado por Deus para fundar uma Congregação". Com efeito, em 9 de novembro de 1732 foi fundada por Afonso a "Congregação do Santíssimo Redentor" cujo carisma era muito claro e pertinente: trabalhar especialmente junto dos mais abandonados. A nova congregação ensinava e pregava nas favelas das cidades maiores e em regiões empobrecidas. Além disso, os redentoristas se dedicavam a combater o jansenismo, uma heresia que, por seu excessivo rigor moral, impedia muitos católicos de receberem a Eucaristia. O próprio Afonso dedicou-se de corpo e alma à nova missão e, para ajudá-lo, irmã Maria Celeste fundou simultaneamente a ordem das irmãs redentoristas, tendo como diretor espiritual Afonso Maria. Em 1749 o Papa Bento XIV aprovou as Regras da nova congregação. 

Afonso é Sagrado Bispo
Em 1762 foi nomeado Bispo de Santa Ágata dos Godos, perto de Nápoles. Ele tentou recusar a nomeação, alegando que sua idade e saúde não permitiriam que fizesse um bom trabalho, sem sucesso. Durante seu episcopado, escreveu sermões, livros e artigos para encorajar a devoção ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria, fez das visitas pastorais um ato contínuo em sua diocese, pregando em todas as paróquias, reformando o clero, convertendo pecadores, reformando costumes, santificando as famílias. Ele continuou a dirigir seu Instituto e o das religiosas que tinha fundado para servir de apoio, por sua oração contemplativa, a seus filhos missionários. 

O Grande Escritor
Em 1775, recebeu permissão para se aposentar e foi viver numa comunidade redentorista em Pagani, foi acometido por uma artrite degenerativa deformante, mas mesmo assim não parou, no convento, já quase cego, e paralítico, completou sua obra literária, extensa e importantíssima. Ele escreveu nada menos que cento e vinte livros e tratados. Entre os mais conhecidos, destacam-se: "Glórias de Maria", "Teologia moral"; "Visitas ao Santíssimo Sacramento" e o "Tratado sobre a oração". 

Morte, Beatificação e Canonização
Santo Afonso Maria de Ligório viveu ainda doze anos, passando por muito sofrimento físico e no dia 1 de Agosto de 1787, na cidade de Salerno, Itália, aos 91 anos, entregou sua alma ao Senhor. Ele foi beatificado em 15 de setembro de 1816 pelo papa Pio VII e canonizado em 26 de maio de 1839 por Gregório XVI. Pio IX o declarou Doutor da Igreja e o Papa Pio XII declarou-o santo padroeiro dos confessores e moralistas em 26 de abril de 1950 e escreveu a encíclica Haurietis Aquas sobre ele. 
Santo Afonso é, também, padroeiro de Nápoles e dos doentes de artrite.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 1 de agosto.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós





Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 19/05/2018;
Cruz Terra Santa,  acesso em 19/05/2018;
E-Biografia,  acesso em 19/05/2018;
A12.com,  acesso em 19/05/2018;
Arautos do Evangelho,  acesso em 19/05/2018.

sábado, 8 de julho de 2017

Hildegarda de Bingen - Luz Animada Pela Inspiração Divina

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para enriquecer nosso conhecimento e nossa fé, hoje trago a todos a história de uma importante figura feminina da Idade Média, que se distinguiu pela sabedoria espiritual e pela santidade de vida, hoje é dia de aprender sobre uma santa e doutora da igreja: Hildegarda de Bingen.

Infância e Início da Vida Religiosa
Hildegard von Bingen nasceu no castelo de Böckekheim, condado de Spanhein, diocese de Maicus, no ano de 1098, ela foi o décimo filho do casal Hildebert e Matilde de Bermersheim, nobre e riquíssima família alemã. Segundo a Vita Sanctae Hildegardis, a mais importante biografia antiga sobre ela, aos três anos de idade ela teve sua primeira experiência espiritual, quando viu uma luz de brilho deslumbrante que fez sua alma tremer, e nos anos seguintes essas visões se repetiram com frequência. Hildegarda relatou algumas delas para as pessoas de sua família, mas, intimidada com a reação de surpresa e desconfiança que causavam, logo cessou de mencioná-las
Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas do Mosteiro de Disibodenberg, mais especificamente da abadessa Jutta, que era a mestra de um pequeno grupo de monjas enclausuradas, da Ordem Beneditina. Lá, recebeu os primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas. Jutta introduziu Hildegarda no modo de vida dos Beneditinos e deu-lhe as primeiras letras através da leitura das Escrituras.
Fez os votos religiosos aos 12 anos, idade em que uma moça era então considerada maior, no convento em que vivia. Havia, entretanto, um fator que a unia especialmente a Deus: as comunicações sobrenaturais de que era objeto. Iniciadas as visões na primeira infância e tendo continuidade ao longo de toda a sua vida, elas deram a Santa Hildegarda um discernimento profundo da ação do bem e do mal, da graça e do pecado, da realização da vontade de Deus a que o homem é chamado e a facilidade que este tem em desprezar os desígnios divinos.

Abadessa Hildegarda e Início dos Escritos Teológicos
Aos 39 anos, quando Jutta faleceu, as religiosas daquele mosteiro elegeram Hildegarda como Abadessa. Por volta dos 42 anos ela teve uma visão, que assim descreveu: "os céus se abriram e uma luz ofuscante de excepcional fulgor fluiu para dentro de meu cérebro. E então ela incendiou todo o meu coração e peito como uma chama, não queimando, mas aquecendo… e subitamente entendi o significado das exposições dos livros, ou seja, dos Salmos, dos Evangelhos e dos outros livros católicos do Velho e Novo Testamentos". Ao mesmo tempo em que ela estava maravilhada com a visão, uma voz lhe ordenava: "Oh mulher frágil, cinza de cinza e corrupção de corrupção, proclama e escreve o que vês e ouves". Para que não restassem dúvidas, a ordem lhe foi repetida por três vezes.
Ela hesitou durante algum tempo a colocar em prática o mandado divino, não por desobediência, mas por temor pelo que poderia acontecer, além de achar-se indigna e isso a atormentava, tanto que caiu doente. Por incentivo do monge Volmar transcreveu alguma coisa em segredo, os primeiros esboços de seu Liber scivias Domini, mas somente em 1147, procurou para orientar-lhe o Abade Francês Bernardo de Claraval (São Bernardo), fundador da Abadia de Claraval, que a encorajou a confiar no seu próprio julgamento e através dele atender ao chamado que recebera. Logo Bernardo de Claraval passou a apoiá-la efetivamente, chegando a fazer com que o papa Eugênio III chegasse a ler alguns de seus escritos iniciais diante do sínodo reunido em Trier em 1147-1148. Após a visita feita pelo Bispo de Verdun e seu Bispo-Auxiliar, sob ordem do Papa, para avaliar a vida, a conduta e os escritos de Santa Hildegarda, é apresentado o relatório sobre o que foi visto e diante de tudo o que foi apresentado, o Papa pessoalmente escreveu a Santa Hildegarda dizendo: “Nós ficamos admirados, minha filha, que Deus mostre em nosso tempo novos milagres. Nós te felicitamos pela graça de Deus. Conserve e guarde esta graça.” São Bernardo de Claraval chegou a chamá-la de luz animada pela inspiração divina que aconselhava Papas, Bispos e Imperadores.

Hildegarda Escritora, Peregrina e Pregadora
A partir desse episódio, uma nova vida se iniciou para Santa Hildegarda, em 1148, obedecendo uma ordem recebida em uma visão, deixou Disibodenberg junto com outras monjas para revitalizar o antigo Mosteiro de Rupertsberg, então arruinado. Por volta de 1150, o prédio estava restaurado, e o grupo, instalado. Sua primeira obra, o Liber scivias Domini (Livro do conhecimento dos caminhos do Senhor), foi concluída ali em 1151, contendo uma coleção de relatos sobre suas visões até então.
Ela mesma já era famosa por seus escritos e milagres e se correspondia com várias personalidades importantes, e ganhou a amizade e a proteção de Frederico II. Também desta fase datam suas primeiras composições musicais e poéticas conhecidas, bem como suas primeiras observações científicas da natureza e textos médicos. A partir de 1158 iniciou sua próxima obra importante, o Liber vitae meritorum (Livro dos méritos da vida), onde examinou os vícios e as virtudes da vida humana, mas esteve doente ao longo de quase todo o período em que o escreveu.
A partir de 1160 empreendeu diversas viagens pela Alemanha e França a fim de pregar, um privilégio nunca outorgado a mulheres, indo primeiro a Mogúncia, Würzburg, Ebrach e Bamberg. Depois viajou para a Lorena, passando por Trier e Metz. No ano seguinte visitou Colônia e outras cidades, indo até o Ruhr. Em 1163 terminou o Liber vitae e imediatamente iniciou sua obra teológica mais notável, o Liber divinorum operum (Livro das obras divinas), um comentário sobre o prólogo do Evangelho de São João e sobre o livro do Gênesis, aprofundando os temas já tratados no Scivias (A escrita dessa obra só foi terminada em 1174, pouco antes de sua morte). Em 1165 suas tarefas duplicaram com a fundação de um novo mosteiro em Eibingen, para acomodar o crescente número de monjas sob seus cuidados, visitava-o duas vezes por semana, e nesse período seus biógrafos dizem que fez suas primeiras curas milagrosas e exorcismos. Em 1170, já idosa, uma visão ordenou que ela fizesse uma última viagem, agora para Maulbronn, Hirsau, Zwiefalten e outras cidades. Nesse período escreveu as biografias de São Rupert e São Disibod, um comentário sobre a Regra Beneditina, e outras peças menores. Suas pregações eram audaciosas e veementes, denunciando os vícios do clero e combatendo as heresias, em particular a dos cátaros, que naquela altura estavam penetrando rapidamente na Germânia, fazendo muitos seguidores.

Hildegarda e Seu Descanso em Deus
Santa Hildegarda foi uma grande mulher – religiosa, mística, profetiza, escritora, pregadora, conselheira, médica e compositora – e viveu seus últimos anos no convento de Eibingen, o terceiro que fundou, na outra margem do Reno, e o único que se salvou dos saques dos bárbaros e das devastações das guerras. Aos 82 anos, sem dobrar-se diante do peso das fadigas e dos sofrimentos, aquela que nunca recusou socorro aos filhos de Deus entregou sua alma em meio à grande paz e serenidade de seu mosteiro. Era o dia 17 de setembro de 1179. Ela foi canonizada em 1584, pelo Papa Gregório XIII. Ela é considerada padroeira dos músicos.

Sua festa litúrgica é celebrada dia 17 de Setembro.

Santa Hildegarda, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!

Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 08/07/2017;
O Catolicismo, acesso em 08/07/2017;
A Santa Sé, acesso em 08/07/2017;
E-Biografia, acesso em 08/07/2017;
Associação Católica Nossa Senhora de Fátima, acesso em 08/07/2017;
Rede Século 21, acesso em 08/07/2017;
Rainha Maria, acesso em 08/07/2017. 

sábado, 1 de outubro de 2016

Santa Terezinha do Menino Jesus - A Intercessora dos Missionários

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família. Hoje trazemos a história de Maria Francisca, a pequena menina de saúde frágil que sempre queria ser carmelita, que viajou da França até a Itália para pedir autorização ao Papa e finalmente conseguiu se tornar uma freira, mas acabou se tornando a maior santa dos tempos modernos”, como dizia o papa Pio X.

Nasce Maria Francisca Tereza Martin
Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Tereza Martin) nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençom, baixa Normandia, na França. Filha de Louis Martim, relojoeiro e joalheiro, e Zélie Guérin, uma excelente bordadeira. Caçula entre os 09 filhos deste magnífico casal (Sim, dedicarei um espaço aqui para eles), tinha saúde frágil que inspirava cuidados, pois havia contraído a enterite, doença inflamatória do estômago, que já lhe havia levado quatro irmãos e suas chances de sobreviver eram poucas. Ainda bebê foi entregue aos cuidados de Rose Taillé, enfermeira que já havia tratado antes duas crianças dos Martin. Ela tinha seus próprios filhos e não podia viver com a família e, por isso, Tereza foi morar com ela num bosque em Semallé, até que aos 15 meses de vida e recuperada pôde voltar para casa.

A Família Martin 
Os pais de Tereza são um capítulo especial nessa história, o pai, Louis Martim tentou ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval. Zélie. Sua mãe também desejava dedicar-se à vida consagrada, mas a prioresa das clérigas regulares do Hôtel-Dieu (a "Santa Casa") de Alençon ignorou seu pedido. Louis e Zélie se conheceram no início de 1858 e casaram-se em 13 de julho do mesmo ano na Basílica de Notre Dame de Alençon. De início queriam viver um casamento Josefino, onde ambos, decidem cessar a atividade sexual, mas foram desencorajados por seu confessor e acabaram tendo 9 filhos (7 meninas e 2 meninos), dos quais 4 morreram ainda crianças, chegando a vida adulta somente 5 meninas. Levavam uma vida confortável e piedosa.
Eles criaram em sua casa um ambiente profundamente católico, eram devotos e apegados  a Virgem Maria, suas rotinas incluíam missas diárias às 5:30h, estrita observância de jejuns e orações que seguiam o ritmo ditado pelo ano litúrgico, praticavam também a caridade, visitando doentes e idosos e ocasionalmente recebendo mendigos à mesa do jantar.
Zélie Martin morreu de câncer de mama em 28 de agosto de 1877, com apenas 45 anos de idade (Tereza tinha 04 anos), após a morte de Zélie, Louis Martin deixou Alençon e mudou-se para Lisieux, onde o irmão farmacêutico de Zélie, Isidore Guérin vivia com sua família. As filhas do casal, todas elas, desejavam ser freiras e viver uma vida consagrada e o Sr. Martin aceitou tudo com piedade e alegria de coração. Em 1894, o Sr. Martin faleceu com 71 anos, no dia 29 de julho, após sofrer durante, aproximadamente 7 anos com arteriosclerose cerebral (nesta ocasião Isidore Guérin transferiu o jazigo da família para Lisieux).
Em 26 de março de 1994, o Papa João Paulo II reconheceu a heroicidade das virtudes do casal e eles foram declarados Veneráveis pelo papa . Em 19 de outubro de 2008, na basílica de Lisieux, eles foram beatificados após o Arcebispo de Milão aceitar a cura inesperada do italiano Pietro Schilirò, nascido em 25 de maio de 2002 com grave má-formação pulmonar, que segundo todos os médicos que o examinaram inevitavelmente o levaria à morte. A família e amigos dos pais do menino fizeram duas novenas a Zélia e Luís Martin. No dia 27 de julho, o menino deixou o hospital, inexplicavelmente curado. Zélia e Luís são os primeiros pais de um santo a serem beatificados e o segundo casal a ser elevado à honra dos altares, Foi estabelecido pela Igreja que a festa em honra dos esposos seja no dia do seu matrimônio, 13 de julho.

A Infância de Tereza
Em Lisieux, Tereza apegou-se a sua irmã Paulina, adotando-a como sua mãe. Mas quando Teresa tinha nove anos sua “segunda mãe” entrou para o Carmelo, fato que lhe deixou desolada e que intensificou a dor da ainda não cicatrizada da perda da mãe. Frágil emocional e fisicamente, aos 10 anos de idade Tereza é acometida de uma doença de diagnóstico incerto e que lhe causava muitos tremores. Certa noite, após um passeio com o tio em que ele lhe falou sobre sua mãe, Tereza começou a ter tremores que se agravaram até que ficou sem poder falar. Os médicos não conseguiam nem mesmo fazer um diagnóstico de sua enfermidade. No entanto, ela foi instantaneamente curada após um sorriso de uma imagem de Maria Santíssima, a quem a família invocava sob o título de Nossa Senhora das Vitórias, que se encontrava em seu quarto –­ daí a origem da devoção à “Virgem do Sorriso”, era o dia 13 de maio de 1883 , mais de 30 anos antes da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima em 1917.

Nasce Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face
Tereza estava decidida a entrar para a ordem das carmelitas descalças, mas como tinha apenas 14 anos, uma série de provações se seguiu à esta determinação. Para começar, o tio materno, que ajudava o Sr. Martin na criação das filhas, proibiu Tereza de falar de sua vocação antes dos 17 anos. Mas cerca de 15 dias depois, em um sábado ­– dia consagrado a Nossa Senhora ­–, conversando novamente com o tio, deparou com uma outra pessoa, que mostrou entender sua vocação e afirmou que a ela não faria oposição.
Depois em uma visita à irmã Paulina soube que o superior eclesiástico do Carmelo de Lisieux só lhe permitiria entrar para o claustro aos 21 anos. Dirigiu-se então ao prelado, com o firme intuito de demonstrar-lhe a firmeza de sua vocação; mas nesse encontro também não obteve resposta favorável.
Durante um peregrinação a Roma, com o pai e a irmã Celina, feita por ocasião do áureo jubileu sacerdotal do Papa Leão XIII, teve uma audiência com o Sumo Pontífice, onde pediu ao Santo Padre uma grande graça: a permissão de entrar para o Carmelo aos 15 anos de idade, e como resposta Leão XIII disse a Teresa: “Vamos lá… Vamos lá…Entrareis, se o Bom Deus o quiser!”.
E finalmente, após inúmeros obstáculos, Tereza foi autorizada a ingressar para o Carmelo pelo bispo de Bayeux, no dia 28 de dezembro de 1887. Porém a priora do Carmelo de Lisieux, madre Maria de Gonzaga, determinou que o ingresso se desse somente depois da Quaresma. Assim, em 9 de abril de 1888, quando era celebrada a festa da Anunciação, Tereza finalmente realizou o seu sonho. A escolha de seu nome religioso foi considerada por Teresa uma delicadeza do Menino Jesus.
No dia 10 de janeiro de 1889, Tereza recebeu o hábito da Ordem e escreveu pela primeira vez num santinho: “Irmã Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face”. O seu pai, sr. Martin, já apresentava graves problemas de saúde, mas pôde participar da solenidade "formoso e imponente" como ela mesma o descreveu, foi nessa ocasião que Tereza o abraçou pela última vez. No dia 24 de setembro de 1890 ocorreu a cerimônia de sua tomada de véu, à qual já não pôde comparecer o sr. Martin, pois já estava internado e muito debilitado. No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, Tereza se oferece como vítima de holocausto ao Amor misericordioso de Deus, para salvação das almas. Nas várias ocupações que assumiu no Carmelo – rouparia, refeitório, sacristia, instrução de noviças, Tereza sempre procurou fazer suas tarefas com humildade e obediência.
Tereza ficava feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Disse antes de morrer: "Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas", dizendo assim que iria interceder, sempre por todos os povos. 

Santa Terezinha Vai Para o Céu
Desde 1894 que Tereza sofria com a tuberculose, doença para qual não havia cura naquela época. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto, mas teve paciência e fez tudo por amor, sem jamais reclamar nem murmurar. Em 8 de julho de 1897, com o agravamento da doença, Tereza passou à enfermaria do convento e foi somente aí que parou de escrever os textos que futuramente comporiam o Manuscrito de História de uma alma. Era o dia 30 de Setembro de 1897, hora do Ângelus, quando Tereza fixou o olhar na imagem da Virgem do Sorriso e segurou firmemente o crucifixo do qual não se separava e para o qual, pouco antes de morrer, olhou, dizendo: “Meu Deus, eu vos amo, eu vos amo”. Depois dessas últimas palavras, seu semblante voltou à expressão de saúde ao olhar para um ponto abaixo da estátua da Virgem do Sorriso; ela parecia estar em êxtase. Logo em seguida, fechou os olhos e faleceu aos 24 anos. Tereza foi enterrada no mesmo cemitério em que estavam sepultados seus pais, mas em março de 1923 seu corpo retornou ao Carmelo de Lisieux.

Os Milagres, Beatificação e Canonização
Tereza afirmava que desejava passar o Céu fazendo o bem na Terra e isso não demorou muito para começar, incansável como ela só, logo após o seu falecimento começaram a surgir relatos de milagres ocorridos por sua intercessão. No processo de beatificação de Teresa, foram apresentadas à então Sagrada Congregação dos Ritos (hoje Congregação para as Causas dos Santos) duas curas prodigiosas. A primeira foi a da irmã Luísa de São Germano, da Congregação das Filhas da Cruz, que padecia de grave úlcera hemorrágica no estômago; a segunda, do seminarista Charles Anne, que estava com tuberculose pulmonar cavitária. Ambos foram instantaneamente curados após recorrer à intercessão de Santa Teresinha. Analisadas com todo o rigor estabelecido pela Igreja para atestar a autenticidade de um milagre, as curas foram declaradas inexplicáveis e prodigiosas.
Teresa foi beatificada em 29 de abril de 1923 e canonizada em 17 de maio de 1925 por Pio XI, apenas 28 anos depois de sua morte. Sua festa foi incluída no Calendário Geral Romano em 1927 na data de 3 de outubro. Em 1969, o papa Paulo VI moveu a festa para 1 de outubro, o dia de seu dies natalis ("nascimento celeste"). 
Ela é padroeira dos aviadores, das floristas e padroeira universal das missões. É considerada também padroeira da Rússia pelos católicos (a Igreja Ortodoxa Russa não reconhece nem sua santidade e nem o padroado). Em 1927, Pio XI nomeou Teresa padroeira das missões e, em 1944, Pio XII proclamou-a padroeira da França junto com Santa Joana d'Arc.
Através da carta apostólica Divini Amoris Scientia ("A Ciência do Amor Divino"), de 19 de outubro de 1997, São João Paulo II proclamou Teresa uma Doutora da Igreja, uma das quatro mulheres a terem recebido a honra até então (as outras eram Santa Teresa de Ávila, Santa Catarina de Siena e Santa Hildegarda de Bingen).
Santa Terezinha ainda deixou escrito um livro intitulado "História de Uma Alma", uma autobiografia que ela começou a escrever em 1895 como um livro de memórias de sua infância, incentivada por sua irmã Pauline, conhecida como Madre Agnes de Jesus.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 01 de Outubro.

Bom filme a todos!!

Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Rogai por Nós.


Filme Completo Dublado em Português


Filme Completo com Legendas em Português

Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 01/10/2016
Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, acesso em 01/10/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 01/10/2016
Canção Nova, acesso em 01/10/2016
Comunidade Católica Pantokrator, acesso em 01/10/2016
Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, acesso em 01/10/2016

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Festa Litúrgica de São Bento de Núrsia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje é dia 11 de Julho, dia da festa litúrgica de São Bento de Núrsia. Ele nasceu no ano 480 da era Cristã, foi filho de nobres, mas deixou todo o luxo para viver a vida de Monge. Foi o criador da Ordem de São Bento, cujo o lema é: Ora Et Labora. Que, na prática, quer dizer viver e trabalhar em meio às tarefas do dia-a-dia a partir da oração. Tanto a oração como o trabalho querem nos levar para Deus e colocar-nos a seu serviço.

Ele nos deixou esta importante oração: 

Em Latim:
"Crux Sacra Sihi mihi lux;
non draco sihi mihi dux;
vade retro satana!;
nunquan suad mihi vana;
sunt mala quae libas;
ipse venena bibas"

Tradução:
"A Cruz sagrada seja a minha Luz.
Não seja o Dragão meu guia.
Retira-te Satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mal o que tu me ofereces.
Bebe tu mesmo do teu veneno !
Rogai por nós bem aventurado São Bento, Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Clique na imagem abaixo e descubra um pouco mais da vida de São Bento de Núrsia.




São Bento Rogai por nós!!!

domingo, 12 de junho de 2016

Santo Antônio - O Santo de Todo Mundo

Santo Antônio - O Santo de Todo Mundo


Olá!!!
Paz e Benção!!!


Hoje vamos aprender um pouco mais sobre a vida de Santo Antônio, Santo e Doutor da Igreja, chamado pelo Papa Leão XIII de: O Santo de Todo Mundo. 

Infância e Juventude
Nascido Fernando Antônio de Bulhões e Taveira de Azevedo, em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé de Lisboa), sob a direção dos cônegos da Ordem dos Regrantes de Santo Agostinho. Depois ingressou como noviço da mesma Ordem, no Mosteiro de São Vicente de Fora, iniciou os estudos para sua formação religiosa. A biblioteca de São Vicente de Fora era afamada pela sua rica coleção de manuscritos sobre as ciências naturais, em especial a medicina, o que pode explicar as constantes referências científicas em seus sermões. Poucos anos depois pediu permissão para ser transferido para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, a fim de aperfeiçoar sua formação e evitar distrações profanas, já que era constantemente visitado por amigos e parentes. Coimbra era na época o centro intelectual de Portugal, e ali deve ter-se envolvido profundamente no estudo da Bíblia e nos textos dos Padres da Igreja. 
Na juventude foi atacado duramente pelas paixões sensuais. Mas não se deixou vencer e com a ajuda de Deus as dominou. Se fortalecia visitando o Santíssimo Sacramento. Desde menino havia consagrado a Santíssima Virgem e a ela encomendava sua pureza. Em Coimbra o Padre Antônio conhece os freis franciscanos, entusiasma-se pelo fervor e radicalidade com que estes viviam o Evangelho e, pouco depois, torna-se Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis.

Frei Antônio
Agora, já Frei, Antonio faz o pedido de ir para o Marrocos pregar o evangelho e os Franciscanos permitiram, mas no meio do caminho, porém, Frei Antônio fica muito doente e é forçado a voltar para Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado e vai para Itália, terminando por parar na Sicília, em um grande encontro de mais de 5 mil frades franciscanos chamado Capítulo das Esteiras. Lá, Antônio conhece pessoalmente São Francisco de Assis e os seus primeiros seguidores. Foi designado para um eremitério em Montepaolo, na província da Romagna, ali passou cerca de quinze meses em intensas meditações e árduas disciplinas.
Em novembro de 1223 o papa Honório III sancionou a forma final da Regra da Ordem Franciscana, autorizando uma formação mais aprimorada, desde que submissa ao trabalho manual, à prece e à vida espiritual. Recebendo a aprovação para a tarefa pastoral do próprio Francisco de Assis, fixou-se então em Bolonha, onde se dedicou ao ensino da teologia na universidade e à pregação. Deslocando-se em seguida para a França, ensinou nas universidades de Toulouse e Montpellier, passando também por Limoges.
Em seu ardor missionário, um dia foi a pequena cidade de Rimini anunciar o Evangelho. Mas o povo não quis saber de ouvi-lo. Por mais que ele insistisse, ninguém lhe dava ouvidos, e até viravam as costas para ele. Mas Santo Antônio não se deu por vencido. Como ao lado da cidade passava um rio, ele foi até a beira do rio e começou a pregar para os peixes: "Peixes, criaturas de Deus, vinde ouvir-me. Vós também fostes redimidos por Jesus Cristo..." E aconteceu o milagre: Cardumes inteiros aproximaram-se do Santo e punham a cabeça fora da água, em atitude de escuta. O povo ficou tão assustado com aquilo, que uma grande multidão se reuniu para ouvir Santo Antônio.
Alguns milagres lhe são atribuídos ainda em vida, os mais conhecidos são: 
  • Quando em disputa com um herege albigense sobre a presença ou não do Deus vivo na hóstia consagrada, o herege, chamado Bonvillo, disse que se uma mula, tendo passado três dias sem comer, honrasse uma hóstia em detrimento de uma ração de aveia, ele acreditaria no santo. Segundo a história, assim que a mula foi liberta de seu cercado, faminta, desviou-se da ração e ajoelhou-se diante da hóstia que António lhe mostrava.
  • Restaurou o pé amputado de um jovem
  • Durante sua pregação num consistório diante do papa, vários cardeais e clérigos, e gentes de várias nações, quando, discorrendo com sutilíssimo discernimento sobre intrincadas questões teológicas, cada um dos presentes teria ouvido a pregação na sua própria língua materna. Na ocasião, diante de tão assombroso fenômeno, que parecia uma reedição do Pentecostes bíblico, o papa o teria chamado de "a arca do Testamento, o arsenal da Sagrada Escritura"
  • Outro milagre famoso trata-se da aparição do Menino Jesus ao santo durante uma de suas orações, uma cena multiplicada abundantemente em sua iconografia.

A Morte de Santo Antônio
Pouco depois da Páscoa de 1231 sentiu-se mal, declarou-se hidropisia e ele deixou Pádua, na Itália, para dirigir-se ao eremitério de Camposanpiero, nos arredores da cidade mas apenas tendo alcançado o convento das clarissas de Arcella, subúrbio de Pádua, Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu, em 13 de junho de 1231, aos 36 anos de idade. 
As clarissas reclamaram seu corpo, mas a multidão acabou sabendo de seu passamento, tomou-o e o levou para ser sepultado na Igreja de Nossa Senhora. Houve relatos de que em Lisboa, Portugal, os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Sua fama de santidade era tamanha que foi canonizado logo no ano seguinte, em 30 de maio, pelo papa Gregório IX, foi o processo de canonização mais rápido da história da igreja. Seus restos mortais repousam desde 1263 na Basílica de Santo António de Pádua, construída em sua memória logo após sua canonização. Quando sua tumba foi aberta para iniciar o processo de translado, sua língua foi encontrada incorrupta, e São Boaventura, presente no ato, disse que o milagre era prova de que sua pregação era inspirada por Deus. E incorrupta está até hoje, em exposição na Capela das Relíquias da Basílica. Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal. Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.

Sobre o filme
O filme se chama Antônio, o Guerreiro de Deus, é uma produção italiana de 2006, dirigida por Antonello Belluco. O filme pode ser encontrado a venda online, na Amazon, para mais informações é só clicar no link: https://amzn.to/3PamDCf

Sua festa Litúrgica é celebrada no dia 13 de junho.


Fontes pesquisadas:
Cruz Terra Santa, acesso em 11 de junho de 2016;
Orações Católicas, acesso em 11 de junho de 2016;
Wikipedia, acesso em 11 de junho de 2016;
Canção Nova, acesso em 11 de junho de 2016;
Catequese Católica, acesso em 11 de junho de 2016.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Santo Agostinho - O Declínio do Império Romano

Olá!!!

Paz e Benção a todos!!!

Estamos de volta com mais um filme para assistir em família, hoje trago a história de um grande Santo, teólogo e doutor da igreja que viveu no início do cristianismo: Santo Agostinho de Hipona.

De família burguesa, nasceu em Tagaste, na África Romana em 354, filho da devota Mônica e de Patrício, um pagão que converteu-se ao Cristianismo em seu leito de morte, Santo Agostinho foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do Cristianismo. Ele foi bispo de Hipona, cidade da Africa Romana e suas obras mais importantes são "A Cidade de Deus" e "Confissões".
Antes de qualquer coisa, Santo Agostinho era um homem como qualquer outro, e por isso tinha as suas inquietações e anseios. Tais fraquezas ele relata na obra "Confissões", onde mostra a sua realidade como homem. 
Aos 29 anos de idade, Agostinho foi para Milão, onde era Bispo o grande Santo Ambrósio. Agostinho converteu-se ao cristianismo graças às lágrimas e solicitações de sua mãe Mônica (que mais tarde, também foi reconhecida Santa pela Igreja), que com muita fé apresentou para o seu filho as palavras do Apóstolo Ambrósio, ‘’Não vos deixeis dominar pela carne e pelas suas concupiscências’’. Tomado pela fé cristã pediu seu batismo ao Bispo.
Agostinho morreu em 430 durante uma invasão dos vândalos (povo bárbaro germânico) a Hipona, região ao norte da África onde ele era bispo, e foi canonizado por aclamação popular e foi depois reconhecido como Doutor da Igreja em 1298 pelo papa Bonifácio VIII.
A festa litúrgica de Santo Agostinho é celebrada em 28 de agosto, e a festa litúrgica de sua mãe Santa Mônica é celebrada um dia antes 27 de agosto!

Santo Agostinho, Rogai por nós!

Santa Mônica, Rogai por nós!
Parte 1


Parte 2


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 30/01/2016
Rede Século 21, acesso em 30/01/2016

sábado, 16 de janeiro de 2016

São João da Cruz - A Vida do Doutor Místico

Olá!!!
Paz e Benção a todos!!!


O filme de hoje vem mostrar a vida de São João da Cruz, Santo e Doutor da Igreja. João da Cruz nasceu em 1542, provavelmente no dia 24 de Junho, em Fontiveros, província da cidade de Ávila, em Espanha.São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 14 de Dezembro.

Bom filme a todos.
São João da Cruz, Rogai por nós!!!