Paz e Benção!!!
Vamos a mais um bom filme para assistirmos em família e assim, aprender mais sobre a nossa história Cristã Católica e evangelizarmos, primeiro, dentro da nossa casa, dentro da nossa família. E para isso trazemos hoje um filme que conta a história de um dos mais breves pontificados da Igreja, conta a história do Papa João Paulo I.
A Vida de Albino Luciani
A Vida de Albino Luciani
Ele nasceu em 17 de Outubro de 1912, ao norte da Itália no povoado chamado Canal do Agordo, seu nome de batismo era Albino Luciani, e foi uma homenagem a um amigo da família, que morreu numa explosão de uma mina de carvão na Alemanha. Vindo de família humilde viu seu pai, chamado Giovanni, ser inúmeras vezes forçado a buscar trabalho, como artesão, em outros países por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Sua mãe, Bertola, católica fervorosa, incentivou-o a seguir a formação religiosa e ela foi bem sucedida nessa escolha: Albino foi ordenado padre em 1935, assumindo a posição paroquial que tanto desejara.
Em 1937, volta ao seminário Gregoriano de Belluno, onde já estivera como estudante, mas desta vez, é acolhido como vice-diretor e o professor de Teologia dogmática. Em 1947, continua com o ensino de Teologia, mas ao mesmo tempo, lessiona outras disciplinas: Letras, Moral e Ética, História da Arte e Direito Canônico. Logo é chamado para preencher as funções de vice-Chanceler, em seguida se torna Vigário Geral da Diocese.
Embora não nutrisse maiores ambições, foi nomeado bispo por João XXIII e cardeal por Paulo VI. Esteve presente no Concílio Vaticano II, convocado em 1962 por João XXIII numa tentativa de aproximar a Igreja do mundo moderno. E era Patriarca de Veneza em 1978, quando foi eleito Papa.
O Conclave
Após a morte do Papa Paulo VI, em agosto de 1978. Foi iniciado o conclave às 16:30h da sexta-feira, 25 de agosto, e se concluiu 26 horas depois, com a escolha do Cardeal Luciani. Foi o conclave mais rápido do século XX, depois do de 1939. Às 19:19h de 26 de agosto, se erguiam as cortinas do balcão central da basílica vaticana, e o Cardeal Pericle Felici pronunciava a fórmula latina "habemus papam".
Dois dias antes, o Cardeal Albino Luciani escrevera à sua sobrinha, Pia: "Não sei quanto tempo durará este conclave. É difícil encontrar a pessoa apropriada para enfrentar tantos problemas que são cruzes muito pesadas. Felizmente, não corro riscos…"
Mas corria… de fato, poucas horas depois, diante dos cardeais que se inclinavam em sinal de submissão, diria: "O que vocês fizeram? Que Deus os perdoe!"
Foram realizadas somente 3 votações para se chegar a escolha do Cardeal Luciane, com 99 votos a seu favor, superando o ultraconservador cardeal Giuseppe Siri, favorito ao trono de São Pedro, segundo a imprensa.
Conta-se que a princípio Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas foi convencido do contrário pelo cardeal holandês Johannes Willebrands, que estava sentado a seu lado na Capela Sistina, dizendo-lhe: "Coragem. O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo".
Na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa Sorriso".
Um Curta Trajetória de Grandes Mudanças
Embora ele não tivesse ambições de se tornar Papa, e o conclave ter sido muito breve, a escolha não o encontrou despreparado. Essa perspectiva se confirmou logo no início do seu pontificado, com o nome escolhido, um nome duplo e inédito: João Paulo I (Ioannes Paulus, pela grafia em latim), uma homenagem a seus antecessores João XXIII e Paulo VI, pronto para unir, simbolicamente, os pontificados dos dois pontífices do Concílio Vaticano II, João XXIII e Paulo VI;
Foi o primeiro Papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimônia que não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimônia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade; Não aceitava ser carregado em uma liteira como os outros papas, por uma questão de humildade; Solicitou que fossem suspensas as formalidades da audiência aos cardeais com mais de 80 anos, que não haviam participado do escrutínio, e que deveriam prestar voto de obediência ao novo pontífice; E ainda, realizou uma manutenção da estrutura curial.
A Morte do Papa Sorriso
A revista italiana 30 Giorni revelou, com base em declarações de um dos quatro irmãos de João Paulo I, que a Irmã Lúcia (uma das pastorinhas que viram Nossa Senhora em Fátima, Portugal), durante a visita que o então Patriarca de Veneza lhe fez no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, sempre o tratou por "Santo Padre". O Cardeal Luciani fica impressionado e pergunta: "Porquê?", e a Irmã responde: "Vossa Eminência um dia será eleito Papa". E ele disse: "Sabe-se lá, irmã…", e a Irmã retorquiu: "Será sim, mas o seu pontificado será muito breve", o que de fato aconteceu.
Na madrugada de 28 de Setembro de 1978, entre 23:30h e 4:30h da manhã, no Palácio Apostólico do Vaticano, morreu o Papa Sorriso, João Paulo I, 33 dias após ser eleito pontífice.
Na versão oficial divulgada pelo Vaticano diz que o corpo de João Paulo I foi encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com infarto do miocárdio".
Outra hipótese levantada foi a de que o Papa Sorriso teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais.
Existe uma informação, não oficial, que afirma que João Paulo I teria afirmado a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião – que preferiu escudar-se no anonimato – confirmou que esse homem era, de fato, o Cardeal polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu me vou", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois o sucedeu tornando-se o Papa João Paulo II.
Bom filme a todos!!!