sábado, 9 de setembro de 2017

São José de Cupertino - O Santo Voador

São José de Cupertino - O Santo Voador

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Você alguma vez já foi menosprezado por não ser tão inteligente, ou por ser pobre, ou por não saber ler? Ignoraram você, Tinham vergonha de você? Alguma vez você achou que não merecia o amor de Deus? Ou que não poderia ser santo? Pois bem, o filme de hoje vai lhe mostrar a história de um santo que viveu tudo isso, mas que nada disso impediu que a vontade de Deus se manifestasse em sua vida, vamos falar hoje de São José de Cupertino.

Nascimento Semelhante a Cristo
Ele nasceu no dia 17 de junho de 1603, em Copertino (Cupertino em Português), no Reino de Nápoles, Itália. Foi batizado com o nome Giuseppe Desa, de família muito pobre, foi o sexto filho dos seus pais (não encontrei os nomes do casal), seu pai era carpinteiro e, segundo uma das fontes faleceu pouco antes do nascimento de José, deixando sua mãe afundada em dívidas,  o que fez com que ela fosse despejada da casa onde morava às vésperas do nascimento de José, com isso ele acabou nascendo em um estábulo, assim como nosso Senhor. José cresceu com dificuldades intelectuais severas, era muito atrapalhado e tinha dificuldade para aprender até mesmo trabalhos manuais, como o ofício de carpinteiro. Quando estava um pouco mais crescido, começou a trabalhar como aprendiz de sapateiro. 

José, o Irmão Burro
Aos 17 anos tentou ingressar em um convento Franciscano e depois em um Capuchinho, mas nas duas vezes o recusaram por considerá-lo um "inútil". Chegou ainda a procurar abrigo na casa de um tio que tinha algumas posses, mas após algum tempo, este o declarou “completamente inútil” e o pôs na rua. Acabou, então, voltando para a casa de sua mãe, que recorreu, ainda a um parente franciscano, por cujo intermédio o jovem acabou sendo aceito no convento de La Grotella, como ajudante leigo, nos trabalhos do estábulo. Por conta do seu jeito estabanado e de sua pouca inteligência era motivo de gozação por onde passava e no convento não foi diferente, logo, ganhou o apelido de "Irmão Burro". 

Nasce o Frei José
José mal sabia ler e escrever, mas ele queria ser sacerdote e todos duvidavam de sua capacidade, com muito esforço ele seguiu estudando e conseguiu alguns poucos progressos, sua dificuldade em aprender era tamanha que ele não conseguia aprender quase nada, do evangelho por exemplo, a única coisa que aprendeu foi "Bendito é o fruto do teu ventre!" do Evangelho Segundo Lucas. Durante os testes chegava a ficar tão inseguro que, às vezes não conseguia responder. Mas a Providência não o desamparava. Quando seu mestre começava a ficar impaciente, José lhe dizia: “Tenha paciência, assim será mais meritório”.
Chegando o dia do seu teste para ser admitido como Diácono José entregou-se a Virgem Maria. Durante o teste o Bispo de Nardo lhe disse: “Vou abrir a esmo o Evangelho, e a primeira frase que me cair sob os olhos, essa terás de me explicar”. Em seguida, abriu o livro santo na página da visita a Santa Isabel, e mandou Frei José dissertar sobre a frase: “Bendito é o fruto de teu ventre”. Era o único trecho que José sabia explicar e o fez de forma admirável e foi aprovado, para o espanto de todos.
Após mais um tempo de estudos e dificuldades imensas, chegou o momento do exame oral, diante do Bispo de Castro. José de Cupertino foi juntamente com outros confrades. Mais uma vez ele confiou-se a Nossa Senhora, pois sabia que, humanamente, não passaria. O bispo, porém, interrogou alguns e ficou tão admirado com as respostas precisas e sábias destes, que decidiu aprovar todos os outros sem examiná-los. Dentre eles estava São José de Cupertino.

Êxtase, Conselho, Visões e Levitação
Se seu intelecto era muito baixo, o seu poder de oração e intimidade com Deus surpreendia a todos, durante os momentos de oração era acometido por acontecimentos espirituais e frequentemente entrava em êxtase (um estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino). Gritos, beliscões, queimaduras, agulhadas, nada o trazia de volta em seus momentos de êxtase; mas ele voltava na hora com a ordem do seu superior. 
A sabedoria divina lhe ultrapassava o comum aos homens, em certa ocasião, um professor da Universidade Franciscana de São Boaventura disse: “Escutei-o discorrer tão profundamente sobre os mistérios da teologia, como não o poderiam fazer os melhores teólogos do mundo”.  
Ele era capaz de perceber na alma das pessoas o que elas mais precisavam, e as aconselhava com exatidão. Através de suas manifestações, Deus curava o coração de muitos que o procuravam. Acabava com desavenças, reconciliava inimigos e levava a misericórdia de Deus. 
Ele também tinha visões, dizia com simplicidade que em algumas vezes ficava conversando com alguns apóstolos e as vezes com Jesus e a Virgem Maria. Ele via as pessoas freqüentemente sob a forma do animal que representava o estado de sua alma. Ele sentia também os odores do pecado ou da virtude, de maneira que, chegando-se a um pecador, dizia: “Cheiras mal. Vai te confessar”. Ainda tinha o dom de se fazer entender pelos animais, certa vez pediu a um passarinho que ensinasse as freiras de um mosteiro cantar o Ofício. E todos os dias, à hora das Matinas e da Noa, eis que o pássaro aparecia à janela do coro, animando o cântico das religiosas.
Além disso, ele também possuía o dom da levitação, que se manifestava quase constantemente quando celebra a santa missa e quando rezava. Bastava ouvir o nome de Jesus ou de Maria que ele, literalmente, começava a levitar (Elevar-se do chão, como que voando). Se estava na igreja, voava para junto do altar da Virgem ou do Santíssimo. Se no jardim, para o cume de uma árvore, permanecendo ajoelhado na ponta de um de seus galhos como se fosse o mais leve passarinho. 
E esses mistérios lhe trouxeram fama de santidade, que logo se espalhou por toda Itália e outros países da Europa fazendo com que príncipes, reis e até mesmo o Papa Urbano VIII foi encontrar-se com o Frei José.

O Frei José e a Inquisição
Mas esses mistérios lhe trouxeram também grandes problemas, diante de denúncias ao Tribunal do Santo Ofício, popularmente conhecido como Inquisição, o Frei José passou a ser investigado sob a acusação de serem manifestações demoníacas os seus dons extraordinários, O processo terminou reconhecendo a inocência do religioso, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados. Em 1653, por ordem do Santo Ofício, passou a ser transferido para vários conventos com a intenção de o deixar isolado de todos, inclusive da comunidade religiosa, passou por Assis, Petra Rúbia e Fossombrone. Mas todo esse esforço foi em vão, pois por onde ele andava a multidão o acompanhava. 

Morte, Beatificação e Canonização
E assim de convento em convento, ele chegou ao Osimo (Província de Ancona, Itália), e ao chegar, exclamou: “Este é o lugar de meu descanso”. Ali ele viveu mais 6 anos e em 18 de setembro de 1663 ele faleceu aos 60 anos, vítima de uma severa febre e foi enterrado na igreja de Osimo. Logo após o seu sepultamento se iniciaram as peregrinações ao seu túmulo e muitas graças foram alcançadas através de sua intercessão. O Frei José de Cupertino foi beatificado em 1753 pelo Papa Bento XIV, e canonizado em 1767 pelo Papa Clemente XIII.

Sobre o Filme
O filme que vamos assistir se chama "O Santo Relutante", é uma produção italiana, de 1962, dirigida por Edward Dmytryk, com Maximilian Schell interpretando São José de Cupertino. Caso você deseje comprar o filme, eu achei ele à venda na amazon, e você pode encontrar clicando nesse link: https://amzn.to/46uXUhs  

Ele é considerado o padroeiro dos estudantes, tripulantes e passageiros de aeronaves, astronautas e pilotos aviadores, pilotos de asa delta, ultra leves, etc.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 18 de Setembro.

São José de Cupertino, rogai por nós!!!


Fontes Pesquisadas:
Cruz Terra Santa, acesso em 07/09/2017;
Canção Nova, acesso em 07/09/2017;
Arautos do Evangelho, acesso em 07/09/2017;
Wikipedia, acesso em 07/09/2017;
Sanctorum, acesso em 07/09/2017;
O Arcanjo no Ar, acesso em 07/09/2017.

sábado, 2 de setembro de 2017

São João Batista - Filme Salomé 1953

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Essa semana a Igreja celebrou a Memória do Martírio de São João Batista e, justamente, no dia do seu martírio eu consegui achar um filme que conta a história dele, o último dos profetas, o precursor de Cristo, aquele que anunciou a chegada do Messias, o primeiro mártir da Igreja,.
O filme se chama Salomé, é de 1953 e claro tem como personagem principal aquela que pediu a cabeça de João Batista (Conferir em Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9) em uma bandeja, orientada por sua mãe Herodíades. Mas o filme mostra também um pouco da vida de João Batista, suas pregações, sua prisão, os momentos que antecederam sua morte e também a decapitação. Caso você queira saber um pouco mais sobre João Batista, pode acessar nossa primeira postagem sobre ele, clicando AQUI
Alguns detalhes são necessário dizer antes de se assistir o filme: o áudio do filme, em alguns momentos, não é tão bom, mas as falhas não acontecem em momentos de conversação; no filme quem pede a cabeça de João Batista em uma bandeja é Herodíades, na bíblia quem faz o pedido é a própria Salomé, mas sob orientação de sua mãe, Herodíades.

O filme é de 1953, produzido nos EUA, pela Columbia, dirigido por William Dieterle e conta com nomes de peso como Rita Hayworth (Salomé), Sir Cedric Hardwicke (Tiberius Caesar), Stewart Granger (Claudius) e Alan Badel (João Batista).
A festa litúrgica do nascimento de São João Batista é celebrada no dia 24 de Junho e a memória litúrgica de seu martírio se celebra no dia 29 de Agosto.

São João Batista, rogai por nós!

Bom filme a todos!


sábado, 26 de agosto de 2017

São Josemaria Escrivá - O Santo do Cotidiano

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos chegando com mais um bom filme para curtirmos em família, hoje contaremos um pouco da história de São Josemaria Escrivá, um servo de Deus, que fundou o Opus Dei uma prelazia católica que prega que somos todos chamados a ser santos e evangelizar em todos os ambientes e fazer do trabalho um encontro pessoal com Deus.

Nascimento e Primeiros Anos
Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em 9 de janeiro de 1902 em Barbastro, Espanha. Foi o segundo filho, entre os seis, do casal José Escrivá de Balaguer Corzán e de Maria de los Dolores Albás y Blanc. Josemaria foi batizado no mesmo mês de seu nascimento, dia 13, os seus pais eram católicos fervorosos e transmitiram-lhe desde cedo os fundamentos da fé e as virtudes cristãs: o amor à Confissão e à Comunhão frequentes, o recurso confiado à oração, a devoção a Nossa Senhora, a ajuda aos mais necessitados. Desde cedo conviveu com as dores e dificuldades da vida, entre 1910 e 1914 morreram as suas três irmãs mais novas, e sua família chegou a ruína econômica, com a falência de uma pequena fábrica que o seu pai possuía. Estas experiências temperaram o seu caráter, naturalmente alegre e expansivo, e o fizeram amadurecer mais rapidamente. Em 1915, a família Escrivá mudou-se para Logronho, onde o pai conseguiu um emprego que lhe permitira sustentar a família de forma mais modesta.

As Pegadas na Neve 
O natal de 1917-1918 foi extremamente frio, com temperaturas que chegavam a 14°C negativos, e foi nesse frio que algo inesperado aqueceu o seu coração e transformou sua vida para sempre: após uma forte nevasca, ele observou umas pegadas na neve, eram de um frade carmelita que caminhava descalço. Diante dessa imagem interrogou a si mesmo: se há pessoas que fazem tantos sacrifícios por Deus e pelo próximo, não serei eu capaz de Lhe oferecer alguma coisa? Então ele começou a sentir que precisava entender direito o que Deus queria dele e optou pelo sacerdócio, pois assim estaria mais disponível para atender a vontade de Deus.
Iniciou sua formação eclesiástica no seminário de Logronho, em 1920 seguiu para seminário diocesano de Saragoça, onde também cursou direito, por sugestão do seu pai e com a permissão dos seus superiores. Em 1925 recebeu o sacramento da Ordem e sua primeira missa foi celebrada no dia 30 de março de 1925, em sufrágio pela alma de seu pai, José Escrivá, que havia falecido em novembro de 1924. Iniciou seu ministério em paróquias rurais, depois regressou a Saragoça, onde exerceu o seu ministério e terminou a licenciatura em Direito. Em 1927, acompanhado de sua mãe, de sua irmã e seu irmão, mudou-se para Madrid para obter o doutorado em Direito, desenvolveu um intenso serviço sacerdotal, principalmente entre os pobres, doentes e crianças. Ao mesmo tempo, sustentava-se e mantinha a sua família dando aulas de Direito.

A Criação do Opus Dei
No dia 2 de Outubro de 1928, durante um retiro espiritual, Josemaría, enquanto pedia que Deus lhe mostrasse claramente o que era preciso ser feito pela Igreja, ele vê (essa é a palavra utilizada por ele) a missão que Cristo lhe quer confiar: abrir na Igreja um novo caminho vocacional, orientado a difundir a procura da santidade e a realização do apostolado mediante a santificação do trabalho cotidiano no meio do mundo, sem mudar de estado, surgindo assim a Opus Dei (Obra de Deus em Latim). Poucos tempo depois, em fevereiro de 1930, Nosso Senhor dá-lhe a entender que o Opus Dei deve estender-se também às mulheres colocando sempre a mulher, como cidadã e como cristã, frente à sua pessoal responsabilidade, nem maior nem menor que a do homem, na construção da sociedade civil e da Igreja. A partir de então Josemaría se dedica totalmente a esta grande obra de Deus, apesar de não se considerar um inovador, pois sabe que Cristo é a eterna novidade e que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja. Em 1933 ele percebe que o mundo da ciência e da cultura é um ponto crucial para a evangelização de toda a sociedade e assim, promove a abertura de uma Academia Universitária. Em 1934 ele publica, com o título Consideraciones Espirituales, a primeira edição de Caminho, o seu livro mais conhecido que atualmente já está difundido em mais de quatro milhões e meio de exemplares, com 372 edições, em 44 línguas.

A Guerra Civil Espanhola e o Massacre de Católicos
O Opus Dei dava os seus primeiros passos quando, em 1936, se iniciou uma das maiores perseguições à igreja feita pelos comunistas: A guerra civil espanhola. Fruto do ódio marxista contra a religião, ela se assemelhou a perseguição que aconteceu no México na mesma época, e era reflexo da revolução comunista que aconteceu na Rússia em 1917. Em 1931 os republicanos (de ideologia comunista, apoiados pelos socialistas e anarquistas), com a promessa de realizar reformas sociais e rurais, coletivizar fábricas e terras, saíram vitoriosos das eleições no país, com isso o Rei Afonso XIII renunciou ao trono, assim foi proclamada a república e extinta a monarquia na Espanha. Mas assim que assumiram o poder, os comunistas elaboraram uma nova Constituição, que negava os direitos da Igreja. A nova constituição continha artigos como o fim das escolas confessionais, a retirada de símbolos religiosos em lugares públicos, a proibição do culto público, fim da disciplina "religião" nos centros de ensino e a supressão das ordens religiosas. Milícias armadas pelo governo, conhecidas como “incontroláveis” avançaram sobre as igrejas, mosteiros e conventos, que foram saqueados e incendiados sem que as forças de segurança do governo ou a Guarda Civil interviessem. Os sacerdotes e religiosos foram considerados inimigos do povo e foi dado ordem para que fossem todos detidos, aqueles que não conseguiram fugir ou esconder-se foram presos e torturados antes de serem mortos, não se levou em consideração a idade ou o sexo dos presos. Homens e mulheres, jovens e idosos eram espancados, tinham os olhos vazados, sofriam queimaduras, choques elétricos, as monjas sofriam abusos sexuais, etc. Até 1936, 411 igrejas já haviam sido destruídas. A declaração do ministro da guerra, Manuel Azaña, demonstrava a posição do governo diante do vandalismo generalizado: “Todos os conventos da Espanha não valem a vida de um único republicano”.
Embora a perseguição aos católicos tenha começado logo no início do governo comunista, as reformas prometidas na campanha não começaram logo, e isso fez com que a tensão entre republicanos (Comunistas) e Nacionalistas (Conservadores) aumentasse ainda mais, com isso em 18 de julho de 1936, o general Francisco Franco comandou o exército espanhol contra os republicanos, numa tentativa de retomada do poder para os nacionalistas. O Exercito falhou em sua ação e acabou dando início a uma guerra entre nacionalistas e republicanos. A guerra civil provocou milhares de mortos e muita destruição, acabando somente em 1939 com a vitória dos nacionalistas e o fim da perseguição aos católicos. 
Diante de tanta barbárie só restou uma alternativa a Josemaría: Sair de Madrid. Por diversas vezes ele esteve a ponto de ser capturado pelos comunistas, durante a fuga ele exercia seu ministério às escondidas, auxiliado por amigos ele conseguiu atravessar os Pireneus até o sul da França, e instalou-se em Burgos, onde permaneceu até o fim da guerra em 1939.

Expansão Apostólica do Opus Dei
De volta a Madri Josemaría conseguiu o doutorado em Direito. Nos anos seguintes, dirigiu vários retiros destinados a leigos, padres e religiosos, mas o início da Segunda Guerra Mundial o impede de iniciar seus trabalhos em outros países. Em fevereiro de 1943, foi fundada, dentro do Opus Dei, a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz com isso o Opus Dei começou também a receber sacerdotes. Em 1946 passou a viver em Roma, a fim de preparar o reconhecimento pontifício do Opus Dei. Em 24 de Fevereiro de 1947, o Papa Pio XII concede o decretum laudis, e a aprovação definitiva a 16 de Junho de 1950. Em 1948, funda, em Roma, o Colégio Romano de Santa Cruz, destinado à formação de homens do Opus Dei provenientes de todas as partes do mundo. Em 1953, funda o Colégio Romano de Santa Maria, centro internacional para a formação espiritual, teológica e apostólica de mulheres do Opus Dei. Josemaría passou a realizar numerosas viagens a diversos países europeus para impulsionar o estabelecimento e a consolidação do Opus Dei nesses lugares, entre 1970 e 1975 passou a realizar também longas viagens até o México, a Península Ibérica, a América do Sul e Guatemala, e nelas reunia em catequese grupos numerosos de homens e mulheres.

Morte, Beatificação e Canonização
No dia 26 de junho de 1975, por volta do meio-dia, enquanto estava em seu escritório de trabalho, aos pés de uma pintura emoldurada de Nossa Senhora, ele sofreu uma parada cardíaca e faleceu aos 73 anos. A essa altura, o Opus Dei já estava presente nos cinco continentes. Tinha mais de sessenta mil membros em oitenta países. Os livros de espiritualidade do Monsenhor Escrivá (Caminho, Santo Rosário, Temas Atuais do Cristianismo, Cristo que passa, Amigos de Deus, Amar a Igreja, Via Sacra, Sulco, Forja) difundiram-se pelo mundo com milhões de exemplares. O seu corpo foi sepultado na Igreja Prelatícia de Santa Maria da Paz, na sede central da Prelazia, em Roma. 
Cerca de 69 cardeais, 1300 bispos de todo o mundo e 41 superiores de congregações religiosas, entre outras personalidades, solicitaram ao Papa o início da causa de sua beatificação e canonização. Em 12 de maio de 1981 foi aberto o processo de beatificação de Josemaría Escrivá. Em 9 de abril de 1990 o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes cristãs, em 6 de julho de 1991 decretou o caráter milagroso de uma cura atribuída à sua intercessão. Foi beatificado em 17 de maio de 1992. Em 20 de Dezembro de 2001 um decreto pontifício reconheceu o carácter milagroso de uma cura atribuída à intercessão do Beato Josemaría e em 6 de outubro de 2002 foi canonizado pelo Papa João Paulo II.


Na homilia da missa de canonização o Papa João Paulo II disse o seguinte sobre Josemaría: São Josemaría foi um mestre na prática da oração, o que considerava uma extraordinária "arma" para redimir o mundo. Recomendava sempre: ""Primeiro, oração; depois expiação; em terceiro lugar, muito "em terceiro lugar", ação"" (Caminho, n. 82). Não é um paradoxo, se não uma verdade perene: a fecundidade do apostolado reside, antes de tudo, na oração e numa vida sacramental intensa e constante. Este é, no fundo, o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos santos. (Da homilia na missa de canonização).

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 26 de junho.

São Josemaría Escrivá, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!

Fontes Pesquisadas

Vocacional Canção Nova, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Editora Cléofas, acesso entre 19 e 26/08/2017;
EscriváWorks, acesso entre 19 e 26/08/2017;
São Josemaria Escrivá, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Wikipedia, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Opus Dei, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Arautos do Evangelho, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Cruz Terra Santa, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Infoescola, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Revolução da Cruz,acesso entre 19 e 26/08/2017;
Comunismo Assassino, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Sua Pesquisa, acesso entre 19 e 26/08/2017.