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sábado, 12 de setembro de 2020

Santa Bárbara de Nicomédia - Virgem e Mártir

Santa Bárbara de Nicomédia -  Virgem e Mártir

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no Blog, hoje vamos falar de uma mulher, virgem e mártir, que se converteu ao cristianismo, que se apaixonou por Cristo e que resistiu em sua fé até a morte. Então reúne o povo, espalha todo mundo pela sala que o filme é por minha conta.

Bárbara de Nicomédia
Bárbara nasceu na Nicomédia, Ásia Menor, região da atual Izmit, na Turquia., no ano de 280. Era filha única de uma família nobre e pagã. Seu pai Dióscoro, era influente na sociedade da época, e havia ficado viúvo muito cedo, por isso voltou toda a sua atenção na criação de sua filha.

De beleza extraordinária, Bárbara foi criada pelo pai afastada dos olhos de todos, trancada em uma torre que ele mesmo mandou construir para mantê-la afastada de todos. Lá ela era instruída por tutores da confiança de seu pai. Do alto da torre Bárbara podia contemplar uma grande floresta virgem, de lá ela admirava a natureza: as mudanças da região de acordo com as estações do ano, a chuva, o sol, neve, frio, etc. Tudo isso a fez começar a se indagar se tudo aquilo era realmente criação dos "deuses", como os seus tutores e o povo acreditavam, ou se havia "alguém" muito mais inteligente e poderoso por trás de toda aquela criação.


A descoberta do Cristianismo
Ao atingir a idade para o casamento, aproximadamente, 17 anos, seu pai a trouxe para casa, mas não a deixava visitar a cidade. Bárbara precisava "cumprir o seu papel de mulher", precisava casar, o casamento lhe traria muitas virtudes e um novo olhar da sociedade sobre sua família. Por isso seu pai lhe trazia muitos pretendentes, mas ela recusava a todos, ela dizia que o amor teria de ser algo verdadeiro e não por interesse, pois era de família rica e seu casamento, segundo a ótica de seu pai,  visava também vantagens financeiras.

Dióscoro acreditava que as constantes recusas eram frutos de sua vida reclusa, então passou a permitir que ela pudesse visitar a cidade, e escolher seus amigos e conhecidos. Foi então que Bárbara conheceu jovens cristãos, que lhe falaram sobre os ensinamentos de Deus, a vida de Cristo, a Santíssima Trindade e a sabedoria divina. Em pouco tempo Bárbara foi batizada por um padre, vindo da Alexandria, e estava disfarçado pela cidade como mercador. Bárbara passou a ser uma jovem fervorosa e cheia de virtudes cristãs. Em Jesus Cristo ela encontrou o sentido mais profundo de sua vida.

A Perseguição e Martírio
A cidade em que ela morava fazia parte do Império Romano que perseguia e assassinava os cristãos. Ao descobrir que a filha havia se tornado uma Cristã, Dióscoro ficou furioso, pois como ele era influente na sociedade e não queria se indispor com Roma, e ter uma filha cristã influenciava negativamente em seus planos e seu relacionamento com Roma. Apesar dos apelos do pai para que Bárbara negasse a fé cristã, ela se manteve firme e irredutível, e isso fez com que todo o amor de seu pai por ela, se mudasse em fúria. Ele próprio denunciou a filha a Martiniano, o prefeito da província e grande perseguidor dos cristãos. Bárbara foi presa e torturada em praça pública para que renegasse a sua fé, mas ela surpreendeu a todos mantendo a fé, mesmo diante de tanto sofrimento. À noite ela rezava e ao amanhecer suas feridas estavam curadas, isso fez com que as torturas fossem cada vez mais cruéis.

Vendo as curas milagrosas Martiniano a condenou à morte por decapitação, Bárbara foi amarrada, teve os seios cortados e foi arrastada para fora da cidade, pelas ruas onde passava uma multidão enraivecida se amontoava e gritava furiosa pedindo sua morte. Ao chegar fora dos muros da cidade o seu próprio pai executou a sentença e a degolou. 

Logo após Dióscoro cumprir a sentença contra sua filha e a cabeça de Bárbara rolar pelo chão, um raio riscou os céus e um forte trovão foi ouvido por todos, em seguida o corpo de Dióscoro tombou sem vida atingido pelo raio. Muitos dos que viram a cena gritavam que a natureza havia se revoltado com a atitude daquele pai.

Restos Mortais
No século VI as relíquias de Santa Bárbara foram transladadas para Constantinopla. No século XII foi transladada para Kiev, capital da atual Ucrânia, pela filha do Imperador Bizantino Aleixo Comenes, a princesa Bárbara, após esta se casar com o príncipe russo Miguel Izyaslavich. Hoje suas relíquias descansam na Catedral de São Volodymyr em Kiev. 

Santa Bárbara é considerada protetora contra raios, trovões e tempestades, e patrona dos mineiros, artilheiros e dos que lidam com fogo (bombeiros). Sua festa litúrgica é celebrada no dia 4 de Dezembro.

Sobre o Filme
O filme se chama Santa Bárbara, é uma produção italiana de 2012, dirigida por Carmine Elia, e conta com a atriz Vanessa Hessler no papel de Bárbara. A curiosidade do filme fica por conta da sua data de estreia: dia 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara. Quem desejar comprar, eu encontrei o filme à venda no site Armazém Católico e no site das Paulinas.

Santa Bárbara, rogai por nós!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 11/09/2020;
Cruz Terra Santa, acesso em 11/09/2020;
Augusta Ordem de Santa Bárbara, acesso em 11/09/2020;
Ecclesia, acesso em 11/09/2020.



sábado, 11 de julho de 2020

São Thomas More - Exemplo de Fidelidade

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme aqui no Blog, hoje nós vamos conhecer a história de um santo que foi filósofo, conselheiro do rei da Inglaterra, escritor, advogado, diplomata e considerado um grande humanista, vamos conhecer a história de São Thomas More, o homem que foi martirizado por guardar a sua fé.

Thomas More
Nascido em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no dia 7 de fevereiro de 1478,  Thomas More era filho do Juiz e Cavaleiro Sir John More e de Agnes Graunger, um casal cristão que educou os filhos na fé em Cristo. Talentoso e estudioso aos treze anos Thomas foi para a Universidade de Oxford, aos vinte e dois anos já era doutor em direito e um grande professor. Ele se descrevia como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Thomas foi um homem de bom humor e muito respeitado por sua generosidade com os mais pobres e necessitados.
Em 1905 casou-se com Jane Colt, com quem teve 4 filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Em 1511 Jane faleceu. Após ficar viúvo, Thomas casou-se com Alice Middleton, que também era viúva e tinha 1 filha. Thomas proporcionou uma educação excepcional aos filhos, a todos fez estudar latim, grego, lógica, astronomia, medicina, matemática e teologia. 
Foi um grande, competente e respeitado advogado, foi professor universitário, fez parte da Câmara dos Comuns (o equivalente à câmara dos deputados) e foi eleito presidente dela, foi nomeado Undersheriff de Londres (equivalente a Xerife), foi juiz membro da Commission of Peace (comissão de Paz), ingressou na corte do Rei Henrique VIII em 1520, foi várias vezes embaixador do rei, tornou-se cavaleiro em 1521, foi vice-tesoureiro e chanceler do Ducado de Lancaster e, finalmente, Chanceler da Inglaterra em 1529, e esse cargo foi o começo do martírio de Thomas.

O Divórcio do Rei
Acontece que à época em que Thomas foi eleito Chanceler, o rei Henrique VIII desejava repudiar sua esposa Catarina de Aragão, uma nobre Espanhola, e unir-se à Ana Bolena, dama de companhia de Catarina. Henrique VIII argumentava para isso que Catarina não lhe dera um filho homem que o sucedesse no trono, o que não era bem verdade, pois Catarina chegou dar à luz a 6 crianças, sendo 3 meninos e 3 meninas, porém somente Mary I sobreviveu além dos 60 dias. Henrique VIII pressionava, até mesmo, o Papa Clemente VII para que anulasse esse casamento legítimo. Porém o Papa se mostrava claramente contra o rompimento do matrimônio, face à indissolubilidade do matrimônio. Com a recusa do Papa as relações entre a Inglaterra e a Igreja Católica ficaram estremecidas. Thomas foi cobrado, várias vezes pelo rei, a se posicionar em seu favo, mas Thomas, que se mostrou sempre fiel à coroa, rejeitou firmemente a cooperar com os pecados de Henrique VIII. Isso lhe custou muitas perseguições, e Thomas se tornou alvo de sucessivas calúnias por parte de inimigos. Thomas More acabou renunciando ao seu cargo de Chanceler em 16 de maio de 1532. 

Henrique VIII se auto-proclamou chefe da Igreja da Inglaterra, que mais tarde passou a se chamar Igreja Anglicana, rompendo definitivamente com a Igreja Católica e acabando com a autoridade papal na Inglaterra. Ele também repudiou sua esposa Catarina de Aragão e a expulsou da corte, os aposentos dela foram dados a Ana Bolena, com quem o rei se casou em 1533. O Papa Clemente VII considerou esse casamento ilegal e sem efeito, mas Henrique VIII não deu ouvidos ao papa. Em 1534, através do Parlamento, editou três importantes decretos: O Ato de Submissão no qual oficializava a ruptura com a Igreja católica e forçava os súditos do rei, incluindo os nobres e clérigos ingleses a assinar o Juramento de Supremacia; O Ato de Sucessão o qual reconhecia a legitimidade dos filhos nascidos do casamento com Ana Bolena; E o Ato de Supremacia que reconhecia o soberano como único chefe supremo da Igreja da Inglaterra.

Perseguição e Morte de Thomas More
Mesmo não pertencendo mais ao governo inglês Thomas More foi perseguido pelo rei e, em 17 de abril de 1534 foi convocado a fazer o juramento de fidelidade ao rei, reconhecendo-o também como autoridade religiosa, como negou-se Thomas foi preso, juntamento com o Cardeal e Bispo de Rochester John Fisher, na Torre de Londres. O Cardeal John foi executado primeiro, no dia 22 de junho de 1535. Na sentença de Thomas, constava que ele deveria ser suspenso pelo pescoço e cair em terra ainda vivo, então deveria ser esquartejado e decapitado, mas o rei interviu na sentença obrigando que Thomas fosse "apenas" decapitado. A sentença de Thomas foi cumprida no dia 6 de Julho de 1535. Sua cabeça foi exposta durante 1 mês na Ponte de Londres, depois foi recolhida por sua filha Margaret Roper, que para evitar que a cabeça de seu pai fosse jogada no rio, pagou uma grande quantia em dinheiro para poder resgatá-la. Seus restos mortais estão sepultados atualmente na Capela Real de São Pedro ad Vinicula. Ele deixou vário e grandes escritos, entre eles o livro "Utopia" e "O Diálogo do Conforto Contra as Tribulações", este último escrito durante o cárcere.

Beatificação e Canonização
A execução de Thomas More foi vista pela igreja como um exemplo de vida cristã, ele foi reconhecido como mártir e declarado beato em 29 de dezembro de 1886 por decreto do Papa Leão XIII. Em 19 de maio de 1935 ele foi canonizado, juntamente com o Cardeal John Fisher, pelo Papa Pio XI. No ano de 2000 o Papa João Paulo II declarou Thomas More Padroeiro dos Estadistas e Políticos.

A Festa litúrgica de São Thomas More e São João Fisher é celebrada no dia 22 de junho.

O Fim dos Pecadores
Ana Bolena ficou casada com Henrique VIII durante 1000 dias e também não conseguiu gerar um filho homem. Foi acusada de traição, adultério e incesto, foi presa no dia 02 e decapitada em 19 de maio de 1536. Henrique VIII acabou sendo excomungado pelo Papa Paulo III em 17 de dezembro de 1538, foi casado ainda mais 4 vezes, após Ana Bolena, reinou na Inglaterra durante 38 anos, morreu em 1547, aos 55 anos. Foi sucedido no trono por Eduard Seymour, tio de Eduardo VI, filho de Henrique VIII e Joana Seymour, sua terceira esposa, pois Eduardo VI tinha, apenas 9 anos, e seu tio reinou como Lorde Protetor do Reino até que Eduardo VI completasse os 18 anos.

Sobre o Filme
O filme que veremos se chama "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma", uma produção Inglesa de 1966, cujo título original é "A Man for All Seasons". Ele é dirigido por Fredd Zinnemann e conta com Robert Shaw no papel de Henrique VIII e Paul Scofield como Thomas More. O filme foi indicado a 21 prêmios, dos quais venceu 18, sendo destes 6 Oscars (1967). Não o encontrei à venda na internet.

São Thomas More e São João Fisher, rogai por nós!

Bom filme a todos!



Fontes Pesquisadas

Wikipedia - Thomas More, acesso em 11/07/2020;
Paulus, acesso em 11/07/2020;
Cruz Terra Santa, acesso em 11/07/2020;
Christo Nihil Praeponere, acesso em 11/07/2020;
ACI Digital, acesso em 11/07/2020;
Jornal O São Paulo, acesso em 11/07/2020;
Wikipedia - Ana Bolena, acesso em 11/07/2020;
Wikipedia - Catarina de Aragão, acesso em 11/07/2020;
Olivia Longueville, acesso em 11/07/2020;
Wikipedia - Henrique VIII, acesso em 11/07/2020;
Adoro Cinema, acesso em 11/07/2020;
Filmow, acesso em 11/07/2020.

sábado, 14 de setembro de 2019

O Martírio dos Cristãos na Terra Santa

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, dessa vez trago um documentário produzido pela Comunidade Canção Nova da Terra Santa sobre o martírio dos cristãos naquela região no começo da história do cristianismo. 

O documentário mostra um pouco da história de Santo Estevão (martirizado +/- em 34), São Marino ( Martirizado +/- em 260), Eusébio de Cesaréia (morreu em 339), da Piscina de Mamila em Jerusalém, mostra o significado de alguns símbolos cristãos daquela época, entre outras informações. É um documentário curtinho, tem pouco mais de 40 minutos, mas é muito rico em informação e ainda conta com a participação do professor Elio Passeto, membro da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion, ele vive em Israel há mais de trinta anos, é diretor do programa sobre estudos bíblicos em Israel e Mestre em teologia bíblica e professor titular do centro de estudos judaicos.

Já a Missão Canção Nova na Terra Santa foi iniciada em março de 2005, na cidade de Belém com o objetivo de difundir as riquezas culturais e religiosas dos lugares santos através dos meios de comunicação social e peregrinações.

Eu espero que gostem do documentário.



Fontes Pesquisadas:

Canção Nova na Terra Santa, acesso em 13/09/2019;
Página da Diocese de Santo André no Facebook (precisa fazer login na rede para acessar), acesso em 13/09/2019.

sábado, 2 de março de 2019

Santa Joana D'Arc - 1948

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um boa postagem aqui no blog hoje trazemos mais um filme sobre a história de Santa Joana D'Arc. Dessa vez eu encontrei uma produção de dos EUA, de 1948, dirigida por Victor Fleming, com Ingrid Bergman no papel de Joana D'Arc. A história de Joana nós já postamos por aqui é só clicar e conferir.
A todos um bom carnaval, quem for ficar em casa e quiser fazer do Blog uma companhia poderá encontrar diversos filmes para assistir em família, que for fazer retiros que tenham um ótimo e restaurador retiro e quem for cair na folia tenham cuidado e não esqueçam: devemos ser católicos em todos os lugares e circunstâncias! 

Joana D'Arc foi proclamada padroeira da França junto com Santa Teresinha.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de maio.
Santa Joana D'Arc, rogai por nós!


sábado, 3 de novembro de 2018

O Manto Sagrado - Filme Épico

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme aqui no Blog, hoje vamos atender ao pedido de uma leitora amiga do Blog: A Grace Kelly, que me indicou o filme, eu procurei, deu um trabalhinho, mas eu consegui achar e assistir, gostei muito do filme e hoje trago ele pra podermos todos assistir em família.

O filme se chama O Manto Sagrado, é um filme de 1953, produzido nos Estados Unidos, dirigido por Henry Koster e conta com um elenco com nomes como o de Richard Burton (Marcellus Gallio), Jay Robinson (Calígula) e Victor Mature (Demétrio). O filme mostra a história do Tribuno Gallio, um homem sempre envolvido com jogos e mulheres, que se envolve em uma rixa com Calígula, e por isso é enviado para Jersusalém, onde teria ficado responsável pela execução da crucificação de Jesus Cristo. Após a execução da sentença ele acaba ganhando em um jogo a túnica de Cristo, mas ao tentar usar o manto uma aflição lhe atormenta de forma indescritível. Após algum tempo Gallio retorna para Roma, mas atormentado ele acaba solicitando o seu retorno à Palestina, para tentar reencontrar o manto e o destruir, pois acredita que assim, poderia se livrar dos tormentos que o aflige, porém esse retorno à Jerusalém irá modificar totalmente a sua vida.

É necessário dizer que o filme não é um filme religioso, mas trás uma mensagem de conversão muito forte e por isso vale muito à pena ser assistido, outra coisa que precisa ser dita é que não encontrei referências sobre a real existência dos principais personagens Gallio e Demetrio, Calígula esse sim é um personagem que existiu de verdade, foi Imperador Romano e governou de março de 37 até o seu assassinato em janeiro de 41, era um imperador extravagante e cruel. 

Se você quer sugerir um filme, você pode fazer como a Grace, ela entrou pela nossa página no facebook e me mandou uma mensagem pedindo o filme, você também pode enviar um e-mail para filmescristaocatolico@gmail.com e fazer o seu pedido! Nem todos os pedidos eu consigo atender, mas os filmes que consigo achar uma hora ou outra acaba aparecendo aqui!

Espero que gostem do filme!

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado!!!
  

sábado, 17 de março de 2018

Dom Expedito Lopes - O Mártir de Garanhuns

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Hoje vou trazer mais uma história esquecida pelo tempo, pouco divulgada e pouco conhecida. A história de coragem, fé e amor de um bispo que dá nome a diversas ruas (inclusive uma rua aqui perto de onde moro!) e bairros pelo Brasil, e até uma cidade do interior do Piauí. A história de Dom Expedito Lopes, o Bispo mártir de Garanhuns.

Francisco Expedito Lopes 
Nasceu no Sítio Jerusalém, na Vila de Meruoca, cidade de Sobral, no Ceará, no dia 08 de Julho de 1914, filho do pedreiro Edésio e de Noemi Lopes. Expedito era de família pobre e recebeu forte educação cristã desde sua infância. Foi recebido no seminário pelo, então, Bispo de Sobral Dom José Tupinambá de Frota. Logo após o curso preparatório, foi estudar filosofia no seminário de Fortaleza. Três anos depois, iniciou o curso teológico onde, já no primeiro ano, impressionou por sua rara inteligência, e isso fez com que ele fosse enviado a Roma para continuar seus estudos na Universidade Gregoriana, onde chegou em 1936. Lá, além dos estudos teológicos, especializou-se em Direito Canônico e foi ordenado sacerdote em Roma, no dia 30 de outubro de 1938. De volta a Sobral atuou durante dez anos como secretário do bispado e professor do seminário .

Padre Expedito foi escolhido pelo Papa Pio XII para a recém criada diocese de Oeiras, no Piauí, para ser o primeiro bispo diocesano. E assim, no dia 12 de dezembro de 1948, na Catedral de Sobral, Dom Expedito recebeu as insígnias pontificais. Foi, durante seis anos, grande servidor dos pobres, com profundo ardor missionário comprovado no seu ministério pastoral. 
No dia 24 de agosto de 1954 Dom Expedito foi  transferido para a diocese de Garanhuns, no Agreste, do Estado de Pernambuco, mas só tomou posse em 11 de fevereiro de 1955, se tornando o quinto Bispo a assumir essa Diocese. Fundou o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora de Fátima no Brasil, seu ministério era exercido com sabedoria e amor, tanto que ficou conhecido como: “ o bispo dos Pobres, o bispo do coração mariano, o bispo do perdão".

A Chegada Em Garanhuns e o Encontro com Padre Hosana
Uma das missões que foram confiadas a Dom expedito era resolver problemas relacionados a quatro padres locais que, segundo relatos, estariam envolvidos com política partidária e relacionamentos indevidos com mulheres. Seus escritos mostravam que ele batalhava pelo cumprimento desta missão, pondo em prática local o que tinha aprendido em Roma. E se surpreendia com a tolerância que existia com os desvios do clero. Foi no exercer desta missão que entrou em sua vida o Padre Hosana de Siqueira e Silva, pároco da cidade de Quipapá, subordinada a Diocese de Garanhuns.

Padre Hosana tinha fama de ter temperamento forte e andar armado, além disso, era acusado de cobrar altíssimas taxas para realização de sacramentos; Não cuidar devidamente de sua paróquia,  chegando a, algumas vezes, deixar de rezar missa na matriz e nas capelas por estar ocupado cuidando de uma fazenda que mantinha em um município vizinho; Deixar de dar assistência às escolas, o que era costume na época e, o mais grave, ter um relacionamento amoroso com Maria José Martins, prima do Padre Hosana e funcionária doméstica na casa paroquial, que ele teria obrigado Maria José a abortar um filho dele e que ela estava novamente gestante do padre e que ele a proibia de se confessar com outros sacerdotes, ficando ele mesmo como confessor dela. Os outros três padres que eram acusados de conduta indevida ajustaram-se às orientações de Dom Expedito, Padre Hosana, porém, não admitia a culpa e dizia sempre que era vítima de perseguição e calúnias.
Segundo algumas fontes pesquisadas, quando Dom Expedito assumiu a diocese de Garanhuns o Padre Hosana já havia afastado Maria José da casa paroquial e a tinha enviado para outra cidade, porém havia contratado para doméstica uma garota conhecida por Quitéria Marques, ainda mais jovem e bonita que Maria José e que era, também, amante do sacerdote. Ao toma conhecimento da situação o Bispo Dom Expedito Lopes exigiu que o Padre Hosana demitisse Quitéria da casa paroquial e deu a ele um prazo para isso. Ao final do prazo o Padre não obedeceu o Bispo e continuou com Quitéria em sua casa.

O Martírio de Dom Expedito Lopes
Em virtude da desobediência do padre, Dom Expedito consultou a Santa Sé e pediu orientações sobre como agir, como resposta recebeu autorização para suspender o sacerdote. No dia 01 de Julho de 1957, Padre Hosana dirigiu-se à Rádio Difusora de Garanhuns na intenção de se defender publicamente das acusações, mas sua entrada na rádio não foi autorizada, então ele seguiu até o palácio episcopal armado com um revólver calibre 32. Quem abre a porta do palácio episcopal para o Padre Hosana é o próprio Dom Expedito, o Padre Hosana, então, dispara três tiros contra o Bispo, dois tiros acertam o peito e um acerta o braço do Bispo. Padre Hosana foge em seguida e esconde-se no Mosteiro de São Bento, lá mesmo em Garanhuns, onde confessa o crime.

Ferido Dom Expedito é socorrido pelos médicos da cidade, como não havia ambulâncias na cidade, ele é transferido em sua cama, que foi colocada sobre uma caminhonete e transferido para o hospital da cidade, mas não era possível fazer exames para localizar as balas, fazendo com que o Bispo sangrasse sem parar, ainda chegou a receber algumas transfusões de sangue. Dom Expedito sofreu por, aproximadamente, oito horas vindo a falecer na madrugada do dia seguinte, 02 de julho de 1957. Em seu leito de morte Dom Expedito perdoou o Padre que o matou, e pedia insistentemente para que todos perdoassem e rezassem pelo Padre Hosana.
Padre Hosana que, mais tarde, teria sua excomunhão confirmada pela Santa Sé, foi entregue pelo prior do mosteiro ao prefeito da cidade, este o entregou às autoridades policiais, que o transferiram para a Casa de Detenção do Recife, atual Casa da Cultura. Hosana foi condenado a 19 anos de cadeia em seu terceiro julgamento no ano de 1963. Cumpriu a pena em regime fechado até 1968, quando ganhou liberdade condicional, e foi viver em um sítio da família na cidade de Correntes. Porém no dia 07 de Novembro de 1997, aos 84 anos, Hosana foi encontrado morto, o mesmo havia sido morto a golpes de madeira na cabeça, ali mesmo no sítio, o crime nunca foi esclarecido, e acredita-se que teria sido motivado por disputa de terras.

O Processo de Canonização
Logo após a morte de Dom Expedito começaram a acontecer relatos de milagres acontecidos pela interseção do Bispo. Relatos como o de um dentista que ajudou a socorrer o bispo e teve suas calças molhadas com o sangue do bispo, tendo guardado suas vestes como relíquias, utilizou-as no parto de sua esposa que corria risco de morte e se salvou. um outro caso, ainda mais famoso, foi o de um menino alagoano que atribui a cura de uma deficiência no pé a interseção de Dom Expedito. Os constantes relatos de milagres fizeram com que o processo de canonização fosse aberto em favor de Dom Expedito, mas ele ficou parado durante anos, e foi reaberto em 2003, tendo como eixo principal a via do martírio, por morrer em defesa da fé católica. Desde 2006 o processo está nas mãos do Tribunal do Santo Ofício.

Veremos abaixo dois vídeos, o primeiro é de uma palestra do Padre Paulo Ricardo, na Canção Nova, onde o mesmo fala sobre o caso, e foi a primeira vez que ouvi falar de Dom Expedito. No Segundo vídeo temos o documentário Batinas Tintas de Sangue, produzido em 2005 pelos jornalistas: Ulisses Brandão, Kele Gualberto e Marcos Leandro, e que recebeu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, naquele mesmo ano.

Muitas das fontes pesquisadas por mim usaram como referência um livro escrito sobre Dom Expedito, chamado: "VIDA DE DOM EXPEDITO LOPES - BISPO MÁRTIR DE GARANHUNS" e pode ser adquirido pelo site da Editora Bagaço.


Vídeo 1: Trecho de uma palestra do Padre Paulo Ricardo, onde ele fala sobre Dom Expedito.

Vídeo 2: Documentário Batinas Tintas de Sangue.

Fontes Pesquisadas: 
Blog do Anchieta Gueiros, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Wikipedia, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Câmara Municipal de Dom Expedito Lopes, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Diário do Nordeste, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Folha de Pernambuco, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Década de 50, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Blog do Antonio Morais, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018;
Jornal Correio da Semana, acesso entre os dias 14 e 17/03/2018.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Policarpo de Esmirna - o Paladino da Fé

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família e aprendermos um pouco mais sobre a história dos santos e santas, hoje conheceremos a história de Policarpo, que foi bispo em Esmirna. Ele foi um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

Nascimento e Amizade Com Santo Inácio
Ele nasceu no ano de 69, no seio de uma família cristã da alta burguesia, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lyon. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Jesus. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, sua dedicação e exemplo de santidade fizeram com que Policarpo fosse escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista. O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo Inácio Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano. Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo. Também foi companheiro de Papias de Hierápolis (a quem Eusébio de Cesareia chamava de Bispo de Hierápolis). 

Policarpo e Papa Aniceto
No tempo do Papa Aniceto as Igrejas da Ásia diferiam das outras quanto à data de celebração da Páscoa, São Policarpo, então, viajou a Roma, no intuito de sanar essa dúvida com o Papa. Durante os debates eles não conseguiram convencer um ao outro. No entanto, a virtude que unia os dois homens de Deus transpôs as barreiras teológicas. Concordaram em que cada Igreja conservaria seus próprios costumes no tocante à data da festa, e continuariam unidas na caridade. Para demonstrar seu apreço por São Policarpo, Santo Aniceto lhe pediu que celebrassem juntos a Eucaristia em Roma.

Policarpo Apostólico
São Policarpo foi um bispo menos interessado na administração eclesiástica. Sua vocação era a de Pastor. Sua alegria era fortalecer a fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras cartas. Mas, infelizmente, somente a carta que foi enviada aos filipenses, no ano 110 é que ficou preservada. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus Cristo, fé que precisa ser confirmada no trabalho árduo, diário e no dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por isso, a Igreja concedeu a ele o título de "Padre Apostólico". Assim, aliás, foram chamados os primeiros discípulos dos doze apóstolos.

A Perseguição de Marco Aurélio
Por volta do ano 154, época do imperador romano Marco Aurélio, desencadeou-se uma feroz perseguição contra o Cristianismo na Ásia Menor. Além de tirar a vida aos cristãos de Esmirna, os verdugos empenhavam-se de modo especial nos esforços para capturar o seu bispo Policarpo. Em vão, pois este havia sido persuadido a deixar a cidade durante algum tempo. Conseguiram, porém, capturar dois meninos que conheciam o lugar onde ele se encontrava e os torturaram com tanta crueldade que um deles o revelou.  Três dias antes de ser preso Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava: Viu seu travesseiro pegando fogo e avisou aos amigos que seria morto pelo fogo.

A Prisão de Policarpo
Era a tarde de sexta-feira antes da Páscoa, quando uma patrulha a cavalo chegou à casa de campo onde Policarpo estava abrigado. Vendo-a, os cristãos que ali se encontravam o incentivaram a fugir, o que ele poderia ter feito com facilidade, mas se recusou, dizendo: “Seja feita a vontade de Deus”. Policarpo ainda mandou servir aos soldados comida e bebida à vontade e pediu-lhes apenas o prazo de uma hora para rezar livremente. Tendo eles consentido, Policarpo começou de pé a sua oração; a graça divina transbordava nele de tal maneira que pelo espaço de duas horas ele ficou em oração sem que ninguém o interrompesse. Ao fim de sua oração Policarpo se entregou com mansidão a seus captores. Não sem remorsos, e bastante embaraçados, eles o conduziram num jumento ao estádio da cidade, onde seria julgado.

Julgamento e Morte do Bispo Policarpo
No estádio onde Policarpo foi julgado uma grande multidão de pagãos o esperava para mais uma sessão de sangrentos espetáculos, os gritos da multidão podiam ser ouvidos de longe. Quando Policarpo adentrou no estádio, uma poderosa voz foi ouvida por todos os Cristãos que se encontravam disfarçados ali, esperando o "espetáculo" acabar para recolher as "relíquias" do bispo mártir, ninguém via quem falou e a voz parecia vir do alto e dizia: "– Sê forte, Policarpo, e age como um homem!" 
Policarpo foi julgado por Estácio Quadrado, este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão!" Com essa declaração Policarpo foi condenado à morte pelo fogo, ele mesmo fez questão de subir na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. O fogo foi acesso, e Policarpo se manteve em oração, ele estava no meio das chamas mas seu corpo não se consumia, um forte vento envolvia seu corpo por todos os lados e um forte odor como que de incenso podia ser sentido por todos. E de forma miraculosa a profecia de Policarpo não se cumpriu.
Vendo que o fogo não conseguia consumir o corpo do santo Bispo, seus algozes mandaram o executor transpassá-lo com o punhal. E quando isto foi feito, saiu da ferida tal quantidade de sangue que apagou o fogo. Vendo o centurião a oposição dos judeus, fez queimar publicamente o corpo, conforme o costume pagão. Enquanto o seu corpo queimava um forte cheiro odor de pão cozido era percebido pelos espectadores.
São Policarpo foi formado por São João Evangelista. E por sua vez, Policarpo formou um discípulo de grande estatura espiritual: Santo Irineu de Lyon. Também este, fiel ao carisma e aos exemplos de virtude dados por seu mestre, empenhou- se em formar sucessores que tivessem o mesmo espírito e transmitissem essa preciosa herança de santidade, cuja raiz é o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 23 de fevereiro.

São Policarpo, rogai por nós!!!

 
 
Fontes Pesquisadas:
Santo do dia Canção Nova, acesso em 01/12/2017;
Arautos do Evangelho, acesso em 01/12/2017;
Cruz Terra Santa, acesso em 01/12/2017;
Wikipedia, acesso em 01/12/2017;
Franciscanos, acesso em 01/12/2017;
Cleofas, acesso em 01/12/2017.

sábado, 2 de setembro de 2017

São João Batista - Filme Salomé 1953

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Essa semana a Igreja celebrou a Memória do Martírio de São João Batista e, justamente, no dia do seu martírio eu consegui achar um filme que conta a história dele, o último dos profetas, o precursor de Cristo, aquele que anunciou a chegada do Messias, o primeiro mártir da Igreja,.
O filme se chama Salomé, é de 1953 e claro tem como personagem principal aquela que pediu a cabeça de João Batista (Conferir em Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9) em uma bandeja, orientada por sua mãe Herodíades. Mas o filme mostra também um pouco da vida de João Batista, suas pregações, sua prisão, os momentos que antecederam sua morte e também a decapitação. Caso você queira saber um pouco mais sobre João Batista, pode acessar nossa primeira postagem sobre ele, clicando AQUI
Alguns detalhes são necessário dizer antes de se assistir o filme: o áudio do filme, em alguns momentos, não é tão bom, mas as falhas não acontecem em momentos de conversação; no filme quem pede a cabeça de João Batista em uma bandeja é Herodíades, na bíblia quem faz o pedido é a própria Salomé, mas sob orientação de sua mãe, Herodíades.

O filme é de 1953, produzido nos EUA, pela Columbia, dirigido por William Dieterle e conta com nomes de peso como Rita Hayworth (Salomé), Sir Cedric Hardwicke (Tiberius Caesar), Stewart Granger (Claudius) e Alan Badel (João Batista).
A festa litúrgica do nascimento de São João Batista é celebrada no dia 24 de Junho e a memória litúrgica de seu martírio se celebra no dia 29 de Agosto.

São João Batista, rogai por nós!

Bom filme a todos!


sábado, 26 de agosto de 2017

São Josemaria Escrivá - O Santo do Cotidiano

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos chegando com mais um bom filme para curtirmos em família, hoje contaremos um pouco da história de São Josemaria Escrivá, um servo de Deus, que fundou o Opus Dei uma prelazia católica que prega que somos todos chamados a ser santos e evangelizar em todos os ambientes e fazer do trabalho um encontro pessoal com Deus.

Nascimento e Primeiros Anos
Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em 9 de janeiro de 1902 em Barbastro, Espanha. Foi o segundo filho, entre os seis, do casal José Escrivá de Balaguer Corzán e de Maria de los Dolores Albás y Blanc. Josemaria foi batizado no mesmo mês de seu nascimento, dia 13, os seus pais eram católicos fervorosos e transmitiram-lhe desde cedo os fundamentos da fé e as virtudes cristãs: o amor à Confissão e à Comunhão frequentes, o recurso confiado à oração, a devoção a Nossa Senhora, a ajuda aos mais necessitados. Desde cedo conviveu com as dores e dificuldades da vida, entre 1910 e 1914 morreram as suas três irmãs mais novas, e sua família chegou a ruína econômica, com a falência de uma pequena fábrica que o seu pai possuía. Estas experiências temperaram o seu caráter, naturalmente alegre e expansivo, e o fizeram amadurecer mais rapidamente. Em 1915, a família Escrivá mudou-se para Logronho, onde o pai conseguiu um emprego que lhe permitira sustentar a família de forma mais modesta.

As Pegadas na Neve 
O natal de 1917-1918 foi extremamente frio, com temperaturas que chegavam a 14°C negativos, e foi nesse frio que algo inesperado aqueceu o seu coração e transformou sua vida para sempre: após uma forte nevasca, ele observou umas pegadas na neve, eram de um frade carmelita que caminhava descalço. Diante dessa imagem interrogou a si mesmo: se há pessoas que fazem tantos sacrifícios por Deus e pelo próximo, não serei eu capaz de Lhe oferecer alguma coisa? Então ele começou a sentir que precisava entender direito o que Deus queria dele e optou pelo sacerdócio, pois assim estaria mais disponível para atender a vontade de Deus.
Iniciou sua formação eclesiástica no seminário de Logronho, em 1920 seguiu para seminário diocesano de Saragoça, onde também cursou direito, por sugestão do seu pai e com a permissão dos seus superiores. Em 1925 recebeu o sacramento da Ordem e sua primeira missa foi celebrada no dia 30 de março de 1925, em sufrágio pela alma de seu pai, José Escrivá, que havia falecido em novembro de 1924. Iniciou seu ministério em paróquias rurais, depois regressou a Saragoça, onde exerceu o seu ministério e terminou a licenciatura em Direito. Em 1927, acompanhado de sua mãe, de sua irmã e seu irmão, mudou-se para Madrid para obter o doutorado em Direito, desenvolveu um intenso serviço sacerdotal, principalmente entre os pobres, doentes e crianças. Ao mesmo tempo, sustentava-se e mantinha a sua família dando aulas de Direito.

A Criação do Opus Dei
No dia 2 de Outubro de 1928, durante um retiro espiritual, Josemaría, enquanto pedia que Deus lhe mostrasse claramente o que era preciso ser feito pela Igreja, ele vê (essa é a palavra utilizada por ele) a missão que Cristo lhe quer confiar: abrir na Igreja um novo caminho vocacional, orientado a difundir a procura da santidade e a realização do apostolado mediante a santificação do trabalho cotidiano no meio do mundo, sem mudar de estado, surgindo assim a Opus Dei (Obra de Deus em Latim). Poucos tempo depois, em fevereiro de 1930, Nosso Senhor dá-lhe a entender que o Opus Dei deve estender-se também às mulheres colocando sempre a mulher, como cidadã e como cristã, frente à sua pessoal responsabilidade, nem maior nem menor que a do homem, na construção da sociedade civil e da Igreja. A partir de então Josemaría se dedica totalmente a esta grande obra de Deus, apesar de não se considerar um inovador, pois sabe que Cristo é a eterna novidade e que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja. Em 1933 ele percebe que o mundo da ciência e da cultura é um ponto crucial para a evangelização de toda a sociedade e assim, promove a abertura de uma Academia Universitária. Em 1934 ele publica, com o título Consideraciones Espirituales, a primeira edição de Caminho, o seu livro mais conhecido que atualmente já está difundido em mais de quatro milhões e meio de exemplares, com 372 edições, em 44 línguas.

A Guerra Civil Espanhola e o Massacre de Católicos
O Opus Dei dava os seus primeiros passos quando, em 1936, se iniciou uma das maiores perseguições à igreja feita pelos comunistas: A guerra civil espanhola. Fruto do ódio marxista contra a religião, ela se assemelhou a perseguição que aconteceu no México na mesma época, e era reflexo da revolução comunista que aconteceu na Rússia em 1917. Em 1931 os republicanos (de ideologia comunista, apoiados pelos socialistas e anarquistas), com a promessa de realizar reformas sociais e rurais, coletivizar fábricas e terras, saíram vitoriosos das eleições no país, com isso o Rei Afonso XIII renunciou ao trono, assim foi proclamada a república e extinta a monarquia na Espanha. Mas assim que assumiram o poder, os comunistas elaboraram uma nova Constituição, que negava os direitos da Igreja. A nova constituição continha artigos como o fim das escolas confessionais, a retirada de símbolos religiosos em lugares públicos, a proibição do culto público, fim da disciplina "religião" nos centros de ensino e a supressão das ordens religiosas. Milícias armadas pelo governo, conhecidas como “incontroláveis” avançaram sobre as igrejas, mosteiros e conventos, que foram saqueados e incendiados sem que as forças de segurança do governo ou a Guarda Civil interviessem. Os sacerdotes e religiosos foram considerados inimigos do povo e foi dado ordem para que fossem todos detidos, aqueles que não conseguiram fugir ou esconder-se foram presos e torturados antes de serem mortos, não se levou em consideração a idade ou o sexo dos presos. Homens e mulheres, jovens e idosos eram espancados, tinham os olhos vazados, sofriam queimaduras, choques elétricos, as monjas sofriam abusos sexuais, etc. Até 1936, 411 igrejas já haviam sido destruídas. A declaração do ministro da guerra, Manuel Azaña, demonstrava a posição do governo diante do vandalismo generalizado: “Todos os conventos da Espanha não valem a vida de um único republicano”.
Embora a perseguição aos católicos tenha começado logo no início do governo comunista, as reformas prometidas na campanha não começaram logo, e isso fez com que a tensão entre republicanos (Comunistas) e Nacionalistas (Conservadores) aumentasse ainda mais, com isso em 18 de julho de 1936, o general Francisco Franco comandou o exército espanhol contra os republicanos, numa tentativa de retomada do poder para os nacionalistas. O Exercito falhou em sua ação e acabou dando início a uma guerra entre nacionalistas e republicanos. A guerra civil provocou milhares de mortos e muita destruição, acabando somente em 1939 com a vitória dos nacionalistas e o fim da perseguição aos católicos. 
Diante de tanta barbárie só restou uma alternativa a Josemaría: Sair de Madrid. Por diversas vezes ele esteve a ponto de ser capturado pelos comunistas, durante a fuga ele exercia seu ministério às escondidas, auxiliado por amigos ele conseguiu atravessar os Pireneus até o sul da França, e instalou-se em Burgos, onde permaneceu até o fim da guerra em 1939.

Expansão Apostólica do Opus Dei
De volta a Madri Josemaría conseguiu o doutorado em Direito. Nos anos seguintes, dirigiu vários retiros destinados a leigos, padres e religiosos, mas o início da Segunda Guerra Mundial o impede de iniciar seus trabalhos em outros países. Em fevereiro de 1943, foi fundada, dentro do Opus Dei, a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz com isso o Opus Dei começou também a receber sacerdotes. Em 1946 passou a viver em Roma, a fim de preparar o reconhecimento pontifício do Opus Dei. Em 24 de Fevereiro de 1947, o Papa Pio XII concede o decretum laudis, e a aprovação definitiva a 16 de Junho de 1950. Em 1948, funda, em Roma, o Colégio Romano de Santa Cruz, destinado à formação de homens do Opus Dei provenientes de todas as partes do mundo. Em 1953, funda o Colégio Romano de Santa Maria, centro internacional para a formação espiritual, teológica e apostólica de mulheres do Opus Dei. Josemaría passou a realizar numerosas viagens a diversos países europeus para impulsionar o estabelecimento e a consolidação do Opus Dei nesses lugares, entre 1970 e 1975 passou a realizar também longas viagens até o México, a Península Ibérica, a América do Sul e Guatemala, e nelas reunia em catequese grupos numerosos de homens e mulheres.

Morte, Beatificação e Canonização
No dia 26 de junho de 1975, por volta do meio-dia, enquanto estava em seu escritório de trabalho, aos pés de uma pintura emoldurada de Nossa Senhora, ele sofreu uma parada cardíaca e faleceu aos 73 anos. A essa altura, o Opus Dei já estava presente nos cinco continentes. Tinha mais de sessenta mil membros em oitenta países. Os livros de espiritualidade do Monsenhor Escrivá (Caminho, Santo Rosário, Temas Atuais do Cristianismo, Cristo que passa, Amigos de Deus, Amar a Igreja, Via Sacra, Sulco, Forja) difundiram-se pelo mundo com milhões de exemplares. O seu corpo foi sepultado na Igreja Prelatícia de Santa Maria da Paz, na sede central da Prelazia, em Roma. 
Cerca de 69 cardeais, 1300 bispos de todo o mundo e 41 superiores de congregações religiosas, entre outras personalidades, solicitaram ao Papa o início da causa de sua beatificação e canonização. Em 12 de maio de 1981 foi aberto o processo de beatificação de Josemaría Escrivá. Em 9 de abril de 1990 o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes cristãs, em 6 de julho de 1991 decretou o caráter milagroso de uma cura atribuída à sua intercessão. Foi beatificado em 17 de maio de 1992. Em 20 de Dezembro de 2001 um decreto pontifício reconheceu o carácter milagroso de uma cura atribuída à intercessão do Beato Josemaría e em 6 de outubro de 2002 foi canonizado pelo Papa João Paulo II.


Na homilia da missa de canonização o Papa João Paulo II disse o seguinte sobre Josemaría: São Josemaría foi um mestre na prática da oração, o que considerava uma extraordinária "arma" para redimir o mundo. Recomendava sempre: ""Primeiro, oração; depois expiação; em terceiro lugar, muito "em terceiro lugar", ação"" (Caminho, n. 82). Não é um paradoxo, se não uma verdade perene: a fecundidade do apostolado reside, antes de tudo, na oração e numa vida sacramental intensa e constante. Este é, no fundo, o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos santos. (Da homilia na missa de canonização).

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 26 de junho.

São Josemaría Escrivá, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!

Fontes Pesquisadas

Vocacional Canção Nova, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Editora Cléofas, acesso entre 19 e 26/08/2017;
EscriváWorks, acesso entre 19 e 26/08/2017;
São Josemaria Escrivá, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Wikipedia, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Opus Dei, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Arautos do Evangelho, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Cruz Terra Santa, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Infoescola, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Revolução da Cruz,acesso entre 19 e 26/08/2017;
Comunismo Assassino, acesso entre 19 e 26/08/2017;
Sua Pesquisa, acesso entre 19 e 26/08/2017.


sábado, 8 de julho de 2017

Hildegarda de Bingen - Luz Animada Pela Inspiração Divina

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para enriquecer nosso conhecimento e nossa fé, hoje trago a todos a história de uma importante figura feminina da Idade Média, que se distinguiu pela sabedoria espiritual e pela santidade de vida, hoje é dia de aprender sobre uma santa e doutora da igreja: Hildegarda de Bingen.

Infância e Início da Vida Religiosa
Hildegard von Bingen nasceu no castelo de Böckekheim, condado de Spanhein, diocese de Maicus, no ano de 1098, ela foi o décimo filho do casal Hildebert e Matilde de Bermersheim, nobre e riquíssima família alemã. Segundo a Vita Sanctae Hildegardis, a mais importante biografia antiga sobre ela, aos três anos de idade ela teve sua primeira experiência espiritual, quando viu uma luz de brilho deslumbrante que fez sua alma tremer, e nos anos seguintes essas visões se repetiram com frequência. Hildegarda relatou algumas delas para as pessoas de sua família, mas, intimidada com a reação de surpresa e desconfiança que causavam, logo cessou de mencioná-las
Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas do Mosteiro de Disibodenberg, mais especificamente da abadessa Jutta, que era a mestra de um pequeno grupo de monjas enclausuradas, da Ordem Beneditina. Lá, recebeu os primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas. Jutta introduziu Hildegarda no modo de vida dos Beneditinos e deu-lhe as primeiras letras através da leitura das Escrituras.
Fez os votos religiosos aos 12 anos, idade em que uma moça era então considerada maior, no convento em que vivia. Havia, entretanto, um fator que a unia especialmente a Deus: as comunicações sobrenaturais de que era objeto. Iniciadas as visões na primeira infância e tendo continuidade ao longo de toda a sua vida, elas deram a Santa Hildegarda um discernimento profundo da ação do bem e do mal, da graça e do pecado, da realização da vontade de Deus a que o homem é chamado e a facilidade que este tem em desprezar os desígnios divinos.

Abadessa Hildegarda e Início dos Escritos Teológicos
Aos 39 anos, quando Jutta faleceu, as religiosas daquele mosteiro elegeram Hildegarda como Abadessa. Por volta dos 42 anos ela teve uma visão, que assim descreveu: "os céus se abriram e uma luz ofuscante de excepcional fulgor fluiu para dentro de meu cérebro. E então ela incendiou todo o meu coração e peito como uma chama, não queimando, mas aquecendo… e subitamente entendi o significado das exposições dos livros, ou seja, dos Salmos, dos Evangelhos e dos outros livros católicos do Velho e Novo Testamentos". Ao mesmo tempo em que ela estava maravilhada com a visão, uma voz lhe ordenava: "Oh mulher frágil, cinza de cinza e corrupção de corrupção, proclama e escreve o que vês e ouves". Para que não restassem dúvidas, a ordem lhe foi repetida por três vezes.
Ela hesitou durante algum tempo a colocar em prática o mandado divino, não por desobediência, mas por temor pelo que poderia acontecer, além de achar-se indigna e isso a atormentava, tanto que caiu doente. Por incentivo do monge Volmar transcreveu alguma coisa em segredo, os primeiros esboços de seu Liber scivias Domini, mas somente em 1147, procurou para orientar-lhe o Abade Francês Bernardo de Claraval (São Bernardo), fundador da Abadia de Claraval, que a encorajou a confiar no seu próprio julgamento e através dele atender ao chamado que recebera. Logo Bernardo de Claraval passou a apoiá-la efetivamente, chegando a fazer com que o papa Eugênio III chegasse a ler alguns de seus escritos iniciais diante do sínodo reunido em Trier em 1147-1148. Após a visita feita pelo Bispo de Verdun e seu Bispo-Auxiliar, sob ordem do Papa, para avaliar a vida, a conduta e os escritos de Santa Hildegarda, é apresentado o relatório sobre o que foi visto e diante de tudo o que foi apresentado, o Papa pessoalmente escreveu a Santa Hildegarda dizendo: “Nós ficamos admirados, minha filha, que Deus mostre em nosso tempo novos milagres. Nós te felicitamos pela graça de Deus. Conserve e guarde esta graça.” São Bernardo de Claraval chegou a chamá-la de luz animada pela inspiração divina que aconselhava Papas, Bispos e Imperadores.

Hildegarda Escritora, Peregrina e Pregadora
A partir desse episódio, uma nova vida se iniciou para Santa Hildegarda, em 1148, obedecendo uma ordem recebida em uma visão, deixou Disibodenberg junto com outras monjas para revitalizar o antigo Mosteiro de Rupertsberg, então arruinado. Por volta de 1150, o prédio estava restaurado, e o grupo, instalado. Sua primeira obra, o Liber scivias Domini (Livro do conhecimento dos caminhos do Senhor), foi concluída ali em 1151, contendo uma coleção de relatos sobre suas visões até então.
Ela mesma já era famosa por seus escritos e milagres e se correspondia com várias personalidades importantes, e ganhou a amizade e a proteção de Frederico II. Também desta fase datam suas primeiras composições musicais e poéticas conhecidas, bem como suas primeiras observações científicas da natureza e textos médicos. A partir de 1158 iniciou sua próxima obra importante, o Liber vitae meritorum (Livro dos méritos da vida), onde examinou os vícios e as virtudes da vida humana, mas esteve doente ao longo de quase todo o período em que o escreveu.
A partir de 1160 empreendeu diversas viagens pela Alemanha e França a fim de pregar, um privilégio nunca outorgado a mulheres, indo primeiro a Mogúncia, Würzburg, Ebrach e Bamberg. Depois viajou para a Lorena, passando por Trier e Metz. No ano seguinte visitou Colônia e outras cidades, indo até o Ruhr. Em 1163 terminou o Liber vitae e imediatamente iniciou sua obra teológica mais notável, o Liber divinorum operum (Livro das obras divinas), um comentário sobre o prólogo do Evangelho de São João e sobre o livro do Gênesis, aprofundando os temas já tratados no Scivias (A escrita dessa obra só foi terminada em 1174, pouco antes de sua morte). Em 1165 suas tarefas duplicaram com a fundação de um novo mosteiro em Eibingen, para acomodar o crescente número de monjas sob seus cuidados, visitava-o duas vezes por semana, e nesse período seus biógrafos dizem que fez suas primeiras curas milagrosas e exorcismos. Em 1170, já idosa, uma visão ordenou que ela fizesse uma última viagem, agora para Maulbronn, Hirsau, Zwiefalten e outras cidades. Nesse período escreveu as biografias de São Rupert e São Disibod, um comentário sobre a Regra Beneditina, e outras peças menores. Suas pregações eram audaciosas e veementes, denunciando os vícios do clero e combatendo as heresias, em particular a dos cátaros, que naquela altura estavam penetrando rapidamente na Germânia, fazendo muitos seguidores.

Hildegarda e Seu Descanso em Deus
Santa Hildegarda foi uma grande mulher – religiosa, mística, profetiza, escritora, pregadora, conselheira, médica e compositora – e viveu seus últimos anos no convento de Eibingen, o terceiro que fundou, na outra margem do Reno, e o único que se salvou dos saques dos bárbaros e das devastações das guerras. Aos 82 anos, sem dobrar-se diante do peso das fadigas e dos sofrimentos, aquela que nunca recusou socorro aos filhos de Deus entregou sua alma em meio à grande paz e serenidade de seu mosteiro. Era o dia 17 de setembro de 1179. Ela foi canonizada em 1584, pelo Papa Gregório XIII. Ela é considerada padroeira dos músicos.

Sua festa litúrgica é celebrada dia 17 de Setembro.

Santa Hildegarda, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!

Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 08/07/2017;
O Catolicismo, acesso em 08/07/2017;
A Santa Sé, acesso em 08/07/2017;
E-Biografia, acesso em 08/07/2017;
Associação Católica Nossa Senhora de Fátima, acesso em 08/07/2017;
Rede Século 21, acesso em 08/07/2017;
Rainha Maria, acesso em 08/07/2017.