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sábado, 16 de janeiro de 2021

São Paulo - O Apóstolo dos Gentios

 São Paulo, o Apóstolos dos Gentios

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme aqui no blog, hoje vamos conhecer um pouco mais da história de Paulo de Tarso, o pregador missionário, o apóstolo dos gentios, o embaixador prisioneiro de Jesus Cristo. Chama o povo, reúne a família e vamos curtir mais esse grande filme. 
A História completa de Paulo de Tarso você pode conferir em uma outra postagem aqui mesmo no Blog, clicando AQUI.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 29 de junho

São Paulo, rogai por nós 

Clique na imagem para abrir o filme
Paulo de Tarso

 

sábado, 9 de julho de 2016

São Paulo - O Pregador Missionário

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida de um grande propagador da fé Cristã, o grande embaixador prisioneiro de Cristo (como ele mesmo se definia), ele que passou de perseguidor de Cristãos a Cristão perseguido, ele Paulo de Tarso.

Nascido Saulo, por volta do ano 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia (por isso ficou conhecido como Saulo/Paulo de Tarso), situada na Ásia Menor, região que hoje corresponde à Turquia. Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica. Era artesão fabricante de tendas e cidadão romano de terceira classe( romanos plebeus ) que embora fossem desprezados pelo cidadãos de primeira e segunda classes, por fazer trabalhos braçais, gozavam de alguns poucos privilégios: não poderia ser flagelado, não podia ser crucificado, podia apelar para o Supremo Tribunal em Roma. Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus pormenores.

Surge o perseguidor dos cristãos
Voltando a Jerusalém, após passar alguns anos fora, anos esses que coincidiram com o período da vida pública de Jesus. Saulo percebeu uma grande mudança. A Cidade Santa não era a mesma que ele conhecera em seus tempos de estudante: De um lado as autoridades que tentavam a todo custo apagar a imagem da vítima ensanguentada do Gólgota, do outro os discípulos de Cristo que não temiam pregar sua doutrina no próprio Templo, proclamando que esse Jesus a quem haviam matado, ressuscitara dos mortos (cf. Atos 3, 11ss.). 
Esses acontecimentos não passaram despercebido por um fariseu convicto como Saulo. Ele não compreendia que aqueles simples galileus se levantassem contra a religião de seus antepassados, arrastando atrás de si tamanha multidão de seguidores. Sua irritação chegou ao auge quando, estando na sinagoga chamada dos Libertos, onde semanalmente se reuniam judeus de todas as comunidades da Diáspora, deparou- se com um jovem chamado Estêvão, que anunciava corajosamente as glórias do Crucificado. Durante a apresentação de Estêvão ao tribunal do Grande Conselho, Saulo escutou atentamente o longo discurso no qual este demonstrou, por meio de exemplos históricos e de profecias, ser Jesus o Messias esperado. O jovem fariseu sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir (Conf. Atos 6, 10); de outro lado, a imagem desse Jesus Nazareno, que ele não conhecera, parecia persegui-lo, e constantemente via-se obrigado a ouvir falar a respeito, de tal modo os seus adeptos se espalhavam por Jerusalém. Duro lhe era recalcitrar contra o aguilhão (conf. Atos 26, 14). E, entretanto, Saulo resistia!
Revoltado diante da coragem de Estêvão, aprovou com entusiasmo a sua morte (conf. Atos 8, 1) e considerou como uma honra a missão de custodiar os mantos dos apedrejadores, uma vez que sua idade não lhe permitia levantar a mão contra o condenado.
A partir daquele dia, o exaltado discípulo de Gamaliel não pôs mais freio à sua fúria. Acreditando "que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré" (Conf. Atos 26, 9), entrava nas casas dos fiéis e arrancava delas homens e mulheres para entregá-los à prisão (conf. Atos 8, 3); chegava a maltratá-los para obrigá-los a blasfemar (conf. Atos 26, 11). Não contente com devastar apenas a Igreja de Jerusalém, foi apresentar-se ao príncipe dos sacerdotes, pedindo-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de prender, nessa cidade, todos os que se proclamassem seguidores da nova doutrina (conf. Atos 9, 2).
Mas Jesus, a quem ele teimava em perseguir, iria a atravessar- Se de novo em seu caminho e com planos bem diferentes.

Surge o Pregador Cristão
Para apoiar o judaísmo, ameaçado pela nova fé, Saulo empreende uma marcha para Jerusalém, perseguindo os fiéis da nova religião, entrando nas casas, arrastando homens e mulheres e entregando-os à prisão. Próximo à cidade de Damasco, Saulo vê uma grande luz, que ele mesmo a descreve como mais brilhante que o sol e ouve uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” 
Ali, caído por terra e cego pelo resplendor daquela luz, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?" (Conf. Atos 9, 6).
E o Senhor o orienta a ir a Damasco, onde lhe seria dito mais orientações. 
A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro e põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e converte-se ao cristianismo.
Com a mesma radicalidade com que outrora se apegara ao judaísmo, Saulo abraça agora a Igreja de Cristo, porém, conservando as características próprias de sua personalidade que viriam mais tarde a contribuir na formação da escola paulina de vida espiritual. Após sua conversão Paulo foi para Arábia, depois para Jerusalém encontrar-se com os apóstolos; de lá, retornou para Tarso por onde permaneceu por longos anos até ser chamado por Barnabé para ir à Antioquia da Síria e de lá com Barnabé (Conf. Atos 13,2 ss) é enviado em missão. 

Paulo o Missionário
Durante sua vida, Paulo realiza quatro grandes viagens missionárias, funda comunidades, anima os cristãos, enfrenta muitas dificuldades (cf. 2 Cor 11, 23-28), inclusive dificuldades entre os próprios cristãos, que surgiam conceitos errôneos, como o de querer obrigar os pagãos convertidos a praticar os costumes da Lei Mosaica. A esse respeito Paulo levou sua ousadia até o ponto de discutir com o próprio Apóstolo Pedro, "resistindo-lhe francamente, porque era censurável" (Conf. Gálatas 2, 11).

Em sua primeira viagem missionária, que durou aproximadamente 02 anos, junto com Barnabé ele saiu de Antioquia (Conf, Atos 14) e fez o roteiro conforme a ilustração abaixo, promovendo o Cristianismo entre os pagãos:



Na sua segunda viagem, que durou cerca de 03 anos, Paulo saiu com Silas para a Grécia levando o Cristianismo para Europa, seguindo o roteiro como no quadro abaixo: 






Na terceira viagem, que durou cerca de 03 anos, parte com Silas da Antioquia da Síria, e leva a palavra de Cristo aos habitantes da Ásia, judeus e gregos, percorrendo o seguinte caminho:


A Quarta e última viagem de Paulo o levou a Roma, e durou cerca de 10 anos, com isso ele levou a palavra do Senhor aos confins da terra, seguindo o roteiro:

Prisão e Morte de Paulo
Por volta do ano 58, em Jerusalém, Paulo foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar. Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos).
Estando preso em Roma, o incansável Apóstolo não deixou de pregar, e obteve a conversão de incontáveis almas. Posto em liberdade no início do ano 64, dirigiu-se à Espanha e à Ásia. Retornando a Roma, foi preso novamente, desta vez com São Pedro.
Após o grande incêndio que ocorreu em Roma, no reinado de Nero, a culpa caiu sobre os cristãos. Paulo, que havia voltado para Roma, para dar assistência aos cristãos martirizados, foi preso novamente e por ser cidadão Romano foi decapitado pela espada, por volta do ano 67, fora dos limites da cidade de Roma.
Segundo a tradição Cristã, quando Paulo foi decapitado, sua cabeça pulou três vezes e nos três lugares onde a cabeça do apóstolo pulou, brotaram fontes.
O túmulo do Apóstolo Paulo está na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na via d'Ostia, em Roma.

A sua festa litúrgica é comemorada em 29 de junho.

São Paulo, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 07/07/2016
E-Biografias, acesso em 07/07/2016
Pensador, acesso em 08/07/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 08/07/2016
Nos Passos de São Paulo, acesso em 09/07/2016
Nos Passos de Paulo, acesso em 09/07/2016
Arqueologia e Teologia, acesso em 09/07/2016
Vivos! , acesso em 09/07/2016
Terra Santa Viagens, acesso em 09/07/2016
Bíblia Ave Maria Online, acesso entre 07 e 09/07/2016