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sábado, 17 de abril de 2021

Dom Bosco - Fundador da Congregação Salesiana

Dom Bosco -  Fundador da Congregação Salesiana

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Filmes Cristão Católico

Chegando mais um bom filme aqui no Blog, hoje vamos mostrar um mais sobre a vida de um grande sacerdote que, movido por um amor incomparável pela juventude, fundou a Sociedade de São Francisco de Sales, os Salesianos, em 18 de dezembro de 1859, cujo objetivo era, além dos oratórios, cuidar das atividades educativas de crianças e adolescentes.

A história de Dom Bosco você já conhece, nós já mostramos aqui no Blog em outra postagem e você pode conferir clicando AQUI. Dá uma passadinha lá e confere essa outra postagem também.

Sobre o Filme

O filme que vamos assistir se chama "Uma Vida Para os Jovens", é uma produção italiana, de 2004, que segundo algumas fontes é o filme mais completo sobre São João Bosco, o nosso querido Dom Bosco. O filme é dirigido por Lodovico Gasparine, e conta com Flavio Insinna no papel de Dom Bosco, ele tem duração de um pouco mais de 3h, e aqui está dividido em duas partes. Não o encontrei à venda em lojas católicas online. 

Sua festa litúrgica é celebrada dia 31 de Janeiro.

Bom Filme a todos.

São João Bosco, rogai por nós!


Dom Bosco - Uma Vida Para os Jovens - Parte 1


Dom Bosco - Uma Vida Para os Jovens - Parte 2

sábado, 31 de agosto de 2019

Santo Inácio de Loyola - Fundador dos Jesuítas

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eu estava morrendo de saudades de dizer isso! Pós-graduação concluída, TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) entregue e agora vida que segue e pra comemorar isso que tal um bom filme pra assistirmos em família? Então prepara a pipoca, reúne o povo, ajeita o sofá pra caber todo mundo que é hora da gente conhecer o santo que tem uma alma maior que o mundo: Santo Inácio de Loyola!

Nascimento e Adolescência
Seu nome de batismo era Iñigo López de Loyola, ele nasceu no dia 31 de maio de 1491, no castelo de Loyola, no município de Azpeitia, região basca ao norte da Espanha. Foi o mais novo dos 13 filhos do casal católico Dom Beltrán Ibáñez de Oñaz y Loyola e Marina Sáenz de Licona y Balda, eles eram católicos fervorosos e pertencentes a uma das mais nobres, ilustres e antigas famílias da província espanhola de Guipúzcoa. Teve uma educação toda voltada para fazer dele um aristocrata e, por isso, cresceu no meio do luxo da corte. Ainda criança ficou órfão de mãe e, no ano 1506 o seu pai também faleceu.


O Militar Iñigo
Então com 16 anos Iñigo foi enviado a Juan Velázquez de Cuellar, seu parente, que era ministro do Tesouro Real do reino de Castela durante o reinado de Fernando II de Aragão, onde viveu e trabalhou como pajem (um tipo de serviçal) e cortesão de 1506 até 1517, quando abraçou a carreira militar e foi prestar serviços a outro parente muito importante: António Manrique de Lara, o Duque de Najera, Vice-Rei de Navarra. 

Loyola, o Cavaleiro da Virgem
No dia 20 de maio de 1521 um fato mudaria para sempre a vida de Iñigo Loyola, durante a Batalha de

Pamplona (capital de Navarra) contra os franceses, um tiro de canhão quebrou sua perna direita e causou lesões na perna esquerda. Gravemente ferido foi levado ao Castelo de Loyola, onde ficou durante o período de sua longa e dolorosa recuperação, tendo que permanecer imobilizado em seu leito, ficou dedicado a leitura e passou a ler sobre a vida de Cristo e dos santos, pois não havia livros sobre cavalaria, os seus preferidos, foi então, a partir deste contato com os livros religiosos, que Iñigo percebeu que suas ambições mundanas somente lhe traziam alegrias passageiras e meros prazeres, ao passo que sua entrega a Jesus Cristo lhe enchia o coração de alegria duradoura e isso foi para ele um sinal de Deus.


Recuperado e inspirado pelas leituras e empolgado com a história de vida, principalmente, de São Francisco de Assis e São Domingos, decidiu deixar o Castelo Loyola, colocar-se ao serviço da Divina Majestade, tornar-se Cavaleiro da Virgem e seguir para Jerusalém. Em Montserrat, deixou sua espada no altar da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat. Em Manresa abrigou-se em uma caverna e passou a viver como eremita e mendigo, passando pelas mais duras necessidades. Foi durante esse período que passou a fazer anotações que mais tarde seriam intituladas de "Exercícios Espirituais" considerados até hoje um de seus mais importantes escritos. Em 1523 Iñigo partiu para Barcelona, passou por Roma, Veneza e, por fim, chegou a Jerusalém. Lá ele foi recebido pelos Franciscanos, visitou os lugares sagrados do cristianismo e decidiu viver ali. Porém isso não lhe foi permitido e ele teve de regressar para Barcelona, onde chegou em janeiro de 1524. 

Loyola e a Inquisição
De volta a Barcelona, passou a viver na casa de Inez Pascual, que havia conhecido em sua primeira passagem pela Catalunha. Dedicou-se ao estudo do Latim, a ajuda espiritual e a reforma do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, já nesse período diversas pessoas importantes o procuravam para ouvi-lo. Após conseguir dominar o latim, seguiu para a Universidade de Alcalá para dar continuidade a seus estudos. Ficou abrigado no Hospital de Antezana, onde dedicava-se aos estudos, à pregação e a ensinar os "Exercícios Espirituais", foi denunciado à Santa Inquisição e preso, pois era a época de perseguição aos Alumbrados (Também chamado de Iluminismo, porém não confundir com os Iluminatis). Como não foi encontrado nenhum mal em seus ensinamentos ele foi solto, mas ficou proibido de pregar. Orientado pelo Arcebispo de Toledo, seguiu para Universidade de Salamanca. Tendo voltado a pregar, chamou a atenção de religiosos do Convento Dominicano, onde confessava-se habitualmente, pela forma como falava de Deus sem nunca ter estudado teologia. Foi novamente denunciado a Santa Inquisição e preso, teve o seu livrinho dos Exercícios Espirituais investigados, porém, mais uma vez, nada encontraram que o condenasse. Liberto, foi proibido de pregar até que se concluíssem os seus estudos. Então seguiu sozinho para França, estudar em Paris.

Nasce a Companhia de Jesus
Em 1528 ingressou na Universidade de Paris, em 1533 obteve a licença de docente, em 1534 tornou-se Mestre em artes. Nesse mesmo ano, no dia 15 de agosto, na Capela de Saint-Denis, na Igreja de Santa Maria, em Montmartre, foi fundada a Companhia de Jesus, por Iñigo e mais 6 pessoas: Os espanhóis Pedro Fabro, Francisco Xavier (Reconhecido como santo, mais tarde), Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e, o português, Simão Rodrigues. O objetivo da Companhia era realizar trabalho missionário e hospitalar em Jerusalém, ou ir para onde o Papa quiser, sem questionar. Em 1537 apresentaram-se ao Papa Paulo III, que lhes concedeu que fossem ordenados sacerdotes, foi durante a ordenação que Iñigo adotou o nome de Inácio. Através da bula Regimini militantis Ecclesiae a Companhia de Jesus (Em latim Societas Iesu, S. J.) foi aprovada oficialmente pelo Papa Paulo III em 27 de Setembro de 1540, no ano seguinte Inácio de Loyola foi eleito o primeiro Superior Geral da Ordem e passou a viver em Roma. 

Inácio ainda dedicou-se a catequese de crianças, fundou a Casa de Santa Marta para acolher prostitutas e outra instituição para acolher meninas jovens pobres, dava assistência aos órfãos e trabalhava pela conversão dos Judeus de Roma. Em 1551 criou o Colégio Romano, que mais tarde tornou-se a Pontifícia Universidade Gregoriana, que oferecia ensino gratuito.

De Roma, Inácio formou e enviou os missionários a várias partes do mundo, os Jesuítas (como ficaram conhecidos) foram enviados aos povos da América, Ásia, Alemanha, Países Baixos, Áustria, Polônia, Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, Portugal e etc. Eles levaram o Evangelho de Jesus Cristo de maneira heroica e poderosa aos lugares mais improváveis e desconhecidos. Muitos morreram martirizados por causa da fé em Cristo, deixando maravilhosos testemunhos de coragem, fé e amor a Deus. A educação foi considerada por Inácio o principal instrumento de evangelização e catequização, e assim sendo fundaram missões, retiros, colégios e universidades. 

Os Jesuítas no Brasil
No Brasil os Jesuítas chegaram em 1549, enviados pelo padre Loyola e chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, com o apoio do Governador-Geral do Brasil Tomé de Souza. Durante mais de 200 anos contribuíram para educação no Brasil, criaram as Casas de Ler, Escrever e Contar, Cursos básicos e secundários, Cursos que eram considerados de nível superior em letras, filosofia, teologia e ciências sagradas. Nos cursos trazidos para o Brasil pelos Jesuítas era possível estudar metafísica, gramática latina, moral, humanidades, ciências físicas e naturais.

Os Jesuítas também criaram missões para os indígenas com o objetivo educar, catequizar e manter os índios longe dos colonos, nessas missões os Jesuítas também orientavam os índios para a agricultura que garantia comida e renda para todos, o que mais tarde possibilitou que estes deixassem de ser nômades e passassem a fixar moradia. Os Jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759, quando o Marquês de Pombal os acusou de conspiração contra o rei de Portugal, fazendo com que fossem expulsos do reino e de todas as suas colônias.

Morte e Canonização
Desde que assumiu o cargo de Superior Geral da Ordem a saúde de Inácio piorou bastante e, muito debilitado, ele faleceu em 31 de Julho de 1556, em Roma, aos 65 anos. Foi beatificado pelo papa Paulo V em 1609 e canonizado pelo Papa Gregório XV, em 1622, na bula de sua canonização o papa assinalou que Santo Inácio de Loyola tinha uma alma maior que o mundo". Foi declarado Padroeiro dos Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI, em 1922. 

A festa litúrgica de Santo Inácio de Loyola é celebrada no dia 31 de Julho.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!!!

O Filme postado aqui é Inácio de Loyola: Soldado - Pecador e pode ser comprado no Site das Lojas Paulinas.



Fontes Pesquisadas:
UOL Biografias, acesso em 30/08/2019;
Jesuítas Brasil,  acesso em 30/08/2019;
Wikipedia, acesso em 30/08/2019;
Cruz Terra Santa, acesso em 30/08/2019;
InfoEscola Biografias, acesso em 30/08/2019;
Ebiografia, acesso em 30/08/2019;
Ecclesiae, acesso em 30/08/2019;
Santo do Dia Canção Nova, acesso em 30/08/2019; 

sábado, 16 de junho de 2018

Curso de Liturgia Com Dom José Falcão - Parte 3

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Avisa o povo que já vai começar mais uma aula do curso de liturgia que Dom José Falcão ministrou e que o nosso blog vem trazendo para nos ajudar a entender um pouco mais sobre os ritos da Igreja Católica e da importância da Santa Missa. Na aula de hoje Dom José nos ensina sobre um elemento muito importante na Santa Missa, mas que não é essencial: O canto, a música! 


Com base na bíblia e na Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) Dom José nos fala sobre os critérios para inclusão de cânticos na Missa, a importância de se cantar o salmo, que as partes cantadas não podem alterar os textos que estão no Missal (Invocação à Santíssima Trindade, Kyrie Eleison, Glória, Credo, Pai Nosso, Santo, Cordeiro de Deus), para igreja o canto gregoriano ocupa o primeiro lugar na liturgia romana, a importância de termos ao menos um cântico em latim durante a Missa. Ainda na aula veremos sobre: gestos e posições do corpo durante a Missa, as ações e procissões que estão previstas dentro da Missa, o Santo Silêncio durante a Missa.  
  
Dom José Francisco Falcão é Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, natural do Estado de Alagoas, foi ordenado sacerdote em 1991 e nomeado Bispo Auxiliar em 2011, pelo Papa Bento XVI. 
Dom José é formado em Agronomia, Teologia, Filosofia e doutor em Direito Canônico. Este material faz parte do curso bíblico realizado por Dom José, na Paróquia Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília DF, e segundo a página da comunidade no Facebook, as reuniões são realizadas às sextas-feiras, das 19:30 às 21h.



Espero que gostem e continuem acompanhando o curso!

São Miguel Arcanjo, rogai por nós e defendei-nos no combate!

Santo Expedito, rogai por nós!



sábado, 9 de junho de 2018

Curso de Liturgia Com Dom José Falcão - Parte 2

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Vamos lá para mais uma aula do curso de liturgia promovido por Dom José Falcão. Chama todo mundo, reúna a sua família, o pessoal da liturgia que trabalha com você na paróquia que a aula já vai começar e todo mundo aprende junto, aumentando o nosso conhecimento e a união entre familiares e amigos.


Na aula de hoje Dom José irá nos ensinar, com base no artigo 918 do Código de Direito Canônico,  sobre o rito litúrgico previsto para a Santa Comunhão fora da Missa e em quais ocasiões nos são permitidas para receber a comunhão fora da Missa. Já com base na Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) ele nos mostra as orações que são próprias do presidente da celebração; Introdução dos fiéis na missa do dia (Eu sinto imensa falta disso, às vezes participamos da Missa inteira e não nos damos conta, por exemplo, se foi uma solenidade, se foi missa votiva de um mártir, qual foi a contribuição daquele santo ou mártir para a igreja, o que é o tempo da quaresma, da páscoa, etc); Silêncio durante as orações presidenciais; A diferença entre "assistir" e "participar" da Missa; Sacerdócio Real e Sacerdócio ministerial ou ordenado e as maneiras de proferir os textos bíblicos.

Dom José Francisco Falcão é Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, natural do Estado de Alagoas, foi ordenado sacerdote em 1991 e nomeado Bispo Auxiliar em 2011, pelo Papa Bento XVI. 
Dom José é formado em Agronomia, Teologia, Filosofia e doutor em Direito Canônico. Este material faz parte do curso bíblico realizado por Dom José, na Paróquia Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília DF, e segundo a página da comunidade no Facebook, as reuniões são realizadas às sextas-feiras, das 19:30 às 21h.


Espero que gostem e continuem acompanhando o curso!

São Miguel Arcanjo, rogai por nós e defendei-nos no combate!
Santo Expedito, rogai por nós!


sábado, 2 de junho de 2018

Curso de Liturgia Com Dom José Falcão - Parte 1

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Que tal hoje fazermos algo diferente? Que tal, no lugar de aprendermos sobre a vida de algum santo, aprendermos hoje sobre o santo sacrifício da Missa? Pois bem! Corre, chama todo mundo, reúne o povo e vamos assistir uma aula de liturgia, vai ser rapidinho, é só 1 horinha.


Muitas vezes vamos à Missa e percebemos muitas diferenças entre um sacerdote e outro, um lugar e outro, uma festa e outra. Escutamos leituras, fazemos orações, ficamos de pé, sentamos, ajoelhamos,  ouvimos falar de Missa de Cura, libertação, das crianças, dos idosos, da saúde. Mas o que está certo, qual o motivo de cada coisa, o que é cada parte da Missa? 
Pensando nisso, fui buscar um curso de liturgia que fala sobre cada parte da Santa Missa. O nosso vídeo de hoje nos falará de um aspecto geral da Santa Missa. Com base na Instrução Geral do Missal Romano, na Bíblia e, principalmente, no Novo Testamento nos será explicado: Os diferentes livros para a Celebração da Santa Missa; Estrutura geral da Santa Missa; Jesus presente no ministro, na palavra, nos fiéis e sobretudo na Eucaristia; As duas partes da Missa (Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística); Pontualidade na Santa Missa e Comunhão; Os diversos elementos da Missa; Leigos não podem fazer Homilia; O papel de cada um na Santa Missa.

O nosso palestrante de hoje é Dom José Francisco Falcão, Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, natural do Estado de Alagoas, foi ordenado sacerdote em 1991 e nomeado Bispo Auxiliar em 2011, pelo Papa Bento XVI. 
Dom José é formado em Agronomia, Teologia, Filosofia e doutor em Direito Canônico. Este material faz parte do curso bíblico realizado por Dom José, na Paróquia Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília DF, e segundo a página da comunidade no Facebook, as reuniões são realizadas às sextas-feiras, das 19:30 às 21h.


Espero que gostem e possam continuar acompanhando o curso!

São Miguel Arcanjo, rogai por nós e defendei-nos no combate!
Santo Expedito, rogai por nós!



sábado, 19 de maio de 2018

Santo Afonso Maria de Ligório, Fundador dos Redentoristas

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Que tal aprendermos hoje sobre um grande santo e doutor da igreja, que foi grande estudioso, jurista, escritor, músico e fundador da Congregação dos Redentoristas? Pois bem, junta a família toda e vamos conhecer um pouco da vida de Santo Afonso Maria de Ligório.

Afonso de Ligório, o Grande Estudioso
Nascido Alphonsus Maria de' Liguori, no dia 27 de Setembro de 1696, em em Marianella, perto de Nápoles, que na época era território do Reino de Nápoles. Foi o primogênito de sete irmãos nascidos numa das mais antigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai, Joseph de Ligório, era Capitão da Marinha Real e sua mãe Ana Cavalieri era uma católica fervorosa. Seus pais perceberam logo que Afonso tinha uma inteligência privilegiada. Por isso, fizeram questão de dar a ele as condições para ele estudar nas melhores escolas e universidades. Seu pai dedicava-se a prepara-lo nos estudos e sua mãe ocupava-se em formá-lo na fé cristã. E, de fato, sua mãe fez dele um cristão fervoroso. Além disso, Afonso destacou-se como escritor, poeta e músico. Aos 12 anos ingressou na faculdade de direito onde se formou doutor direito civil e eclesiástico aos 16 anos e começou seu trabalho como advogado no fórum de Nápoles.

Afonso de Ligório, o Grande Advogado 
Em pouco tempo Afonso tornou-se um advogado renomado por toda Itália, em sua carreira ele decidiu não advogar em favor da corte, por enxergar a corrupção entre os detentores do poder, e fazia questão de atender aos pobres que não poderiam pagar pelos honorários advocatícios. Há um bom tempo ele já estudava abandonar a carreira jurídica, refletia e escrevia sobre isso, porém aos 27 anos, então, com 10 anos de carreira, ele recebeu uma causa de grande importância do Duque Orsini contra o grão-duque de Toscana. Afonso havia estudado o processo cuidadosamente, reviu os autos, conferiu documentos, fez uma brilhante defesa no foro. A vitória parecia mais que garantida, mas uma jogada política o fez perder a primeira causa em sua carreira, gerando uma grande repercussão e prejudicando uma classe menos favorecida. Esse acontecimento determinou a reviravolta mais profunda de sua vida: o jovem e brilhante advogado Afonso abandonou definitivamente a advocacia para dedicar-se à vida religiosa.

De Advogado a Religioso
Afonso renunciou de nobreza e à rica herança e ingressou como noviço no Oratório de São Filipe Néri, para completar seus estudos em teologia. Essas mudanças lhe causaram grandes desavenças com seu pai, que não se conformava com as escolhas de seu filho, mas ao ver a alegria do filho logo essas desavenças se extinguiram. Afonso foi ordenado sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726, nessa ocasião, acrescentou o nome de Maria ao seu sobrenome, como forma de prestar homenagem a Jesus Cristo, através de Nossa Senhora. Em seus primeiros anos de sacerdócio viveu entre os mendigos e marginalizados de Nápoles. Logo destacou-se sua caridade e bondade para com os pobres. Tinha especial apreço em levar conforto espiritual a todos. Tornou-se também um grande pregador, suas homilias e pregações eram uma mistura da ciência da oratória e do poder de Deus, e eram capaz de reconciliar inimigos, consolava os aflitos, orientava os desnorteados e curava os corações. Em 1729 uma epidemia o levou a trabalhar no Hospital dos Incuráveis dedicando-se aos doentes de Nápoles.

A Congregação Redentorista
Em 1731 Afonso estava doente e precisando de repouso, ele foi levado para um convento de irmãs em Scala, perto de Amalfi, nesse convento uma irmã chamada Irmã Maria Celeste Crostarosa o revelou a visão que tivera no dia 3 de outubro de 1731: "Afonso estava designado por Deus para fundar uma Congregação". Com efeito, em 9 de novembro de 1732 foi fundada por Afonso a "Congregação do Santíssimo Redentor" cujo carisma era muito claro e pertinente: trabalhar especialmente junto dos mais abandonados. A nova congregação ensinava e pregava nas favelas das cidades maiores e em regiões empobrecidas. Além disso, os redentoristas se dedicavam a combater o jansenismo, uma heresia que, por seu excessivo rigor moral, impedia muitos católicos de receberem a Eucaristia. O próprio Afonso dedicou-se de corpo e alma à nova missão e, para ajudá-lo, irmã Maria Celeste fundou simultaneamente a ordem das irmãs redentoristas, tendo como diretor espiritual Afonso Maria. Em 1749 o Papa Bento XIV aprovou as Regras da nova congregação. 

Afonso é Sagrado Bispo
Em 1762 foi nomeado Bispo de Santa Ágata dos Godos, perto de Nápoles. Ele tentou recusar a nomeação, alegando que sua idade e saúde não permitiriam que fizesse um bom trabalho, sem sucesso. Durante seu episcopado, escreveu sermões, livros e artigos para encorajar a devoção ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria, fez das visitas pastorais um ato contínuo em sua diocese, pregando em todas as paróquias, reformando o clero, convertendo pecadores, reformando costumes, santificando as famílias. Ele continuou a dirigir seu Instituto e o das religiosas que tinha fundado para servir de apoio, por sua oração contemplativa, a seus filhos missionários. 

O Grande Escritor
Em 1775, recebeu permissão para se aposentar e foi viver numa comunidade redentorista em Pagani, foi acometido por uma artrite degenerativa deformante, mas mesmo assim não parou, no convento, já quase cego, e paralítico, completou sua obra literária, extensa e importantíssima. Ele escreveu nada menos que cento e vinte livros e tratados. Entre os mais conhecidos, destacam-se: "Glórias de Maria", "Teologia moral"; "Visitas ao Santíssimo Sacramento" e o "Tratado sobre a oração". 

Morte, Beatificação e Canonização
Santo Afonso Maria de Ligório viveu ainda doze anos, passando por muito sofrimento físico e no dia 1 de Agosto de 1787, na cidade de Salerno, Itália, aos 91 anos, entregou sua alma ao Senhor. Ele foi beatificado em 15 de setembro de 1816 pelo papa Pio VII e canonizado em 26 de maio de 1839 por Gregório XVI. Pio IX o declarou Doutor da Igreja e o Papa Pio XII declarou-o santo padroeiro dos confessores e moralistas em 26 de abril de 1950 e escreveu a encíclica Haurietis Aquas sobre ele. 
Santo Afonso é, também, padroeiro de Nápoles e dos doentes de artrite.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 1 de agosto.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós





Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 19/05/2018;
Cruz Terra Santa,  acesso em 19/05/2018;
E-Biografia,  acesso em 19/05/2018;
A12.com,  acesso em 19/05/2018;
Arautos do Evangelho,  acesso em 19/05/2018.

sábado, 29 de julho de 2017

Santa Maria Mazzarello - A Casa da Felicidade

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, hoje vou trazer a história de uma grande mulher da igreja do Senhor, que mesmo antes de assistir o filme eu já a conhecia, pois minha mãe sempre falava dela e a tem grande admiração, pois em sua juventude estudou em um colégio de freiras que levava o seu nome: Santa Maria Mazzarello.

Nascimento e Juventude
Nascida no dia 09 de Maio de 1837, em Mornese, norte da Itália, na região do Monferrato. Maria Domingas Mazzarello, era filha de José Mazzarello e de Maria Madalena Calcagno. Foi a primeira de dez filhos. Desde muito cedo, Maria (ou Main como era comumente chamada) ajudou a cuidar de seus irmãos menores e dos afazeres domésticos. Como primogênita, ela começou desde muito cedo a ajudar o pai nos vinhedos e a mãe no cuidado dos irmãos menores e dos afazeres domésticos. Os tempos eram muito difíceis para os camponeses e tecelões daquela região. Todos eram muito pobres, porém o que tinham de mais precioso e valoroso era a fé e a vida de oração. 
Em 1850, fez a primeira comunhão. Aos 15 anos ingressou na Associação das Filhas de Maria Imaculada, grupo fundado pelo vigário local, Pe. Domingos Pestarinoque, que não pensava em formar um instituto religioso, ainda não possuía um regulamento escrito, haviam somente 15 moças, que se reuniam na casa de uma delas, para fazer leitura espiritual e planejar suas atividades como obras de caridade e cuidado das crianças. Maria também era assistente em sua paróquia: ensinava o catecismo para crianças e ajudava os doentes. Quase todos os dias, bem cedo, Maria percorria um difícil e perigoso caminho para participar da missa. No inverno, esse percurso ficava ainda mais difícil, devido ao frio e à neve.

A Doença e a Esperança em Deus
Em 1860, quando Maria tinha 23 anos, uma epidemia de tifo negro se abateu sobre o povoado de Mornese. Todos fugiam das famílias infectadas. Uma dessas era a de Orestes Mazzarello, tio de Maria: ele, sua esposa e seus filhos, todos vitimados pela terrível peste e não tinham quem os ajudasse. O diretor espiritual de Maria, padre Domenico Pasquale Pestarino, pediu-lhe fazer esse ato de caridade: cuidar dos enfermos. Ela teve medo, mas ao mesmo tempo, em sua alma algo a chamava a se sacrificar pelos outros para estar mais unida ao Senhor. Seguiu para a casa do tio e, em uma semana, até os enfermos mais graves começaram a se recuperar. Maria, porém, contraiu a doença e seu estado se agravou a ponto de ela se recusar a tomar remédios. Esperava apenas que Deus viria levá-la ao Paraíso. Porém, mesmo sem ajuda de medicamentos, ela recuperou a saúde e levantou-se disposta a retomar a vida anterior. Mas a enfermidade lhe deixou sequelas e Maria não podia mais trabalhar no campo como antes. 

O Pedido de Nossa Senhora e Início de uma Grande Obra
Certa vez, ao caminhar pela colina de Bargo Alto, viu diante de si um alto edifício com muitas meninas correndo, brincando num grande pátio interno e ouviu nitidamente estas palavras: “Tome conta destas meninas! A ti as confio!” Maria relatou o acontecido ao padre Pestarino. Este lhe disse que era pura imaginação e recomendou-lhe esquecer a visão e não contá-la a ninguém. Como ainda sentia algo em seu coração, Maria revelou à jovem Petronila Mazzarello (apesar do mesmo sobrenome elas não eram parentes, mas amigas) sua intenção de montar uma oficina de costura para ensinar às meninas pobres esse ofício. Maria ainda explicou a Petronila que seu desejo era, além de ensinar-lhes a profissão, falar-lhes de Deus. E convidou-a a se juntar a ela nesse nobre desígnio, Petronila aceitou o convite e as duas se instalaram numa pequena sala, inicialmente elas tiveram de buscar as crianças que teriam que "tomar conta", mas logo as famílias de Mornese começaram a mandar-lhe as filhas e as aulas de costura tornaram-se aulas de treinamento na virtude. Um dia, um senhor viúvo, entregou-lhe suas filhas para que as educasse. Assim, a oficina passou a ser um novo lar para as várias meninas, que viam em Maria sua segunda mãe. Aos domingos, após a missa, na praça da igreja, outras crianças se uniam a Maria e a Petronilla, para brincar e divertir-se. 
As dificuldades eram muitas, mas a boa vontade do povo também, logo que a notícia se espalhou começou a chegar ajuda de todas as partes: lenha, cobertores, farinha e outros mantimentos. O padre Pestarino as incentivava, dizendo que Deus é quem lhes mandava essas pequenas criaturas necessitadas. Logo duas outras moças da Pia União das Filhas de Maria ofereceram-se para ajudar nos trabalhos da casa. Consultado, o padre Pestarino aceitou sua participação e elas formaram uma pequena comunidade: as “Quatro Filhas”, como eram chamadas na aldeia.

Nascem as Filhas de Maria Auxiliadora
Em 1864 Dom Bosco chegou a Mornese com seus meninos. Todos queriam vê-lo e ouvi-lo, Maria também estava lá. Dom Bosco expôs ao Pe. Pestarino seu projeto: construir um colégio para os meninos. Antes de partir, ficou conhecendo as iniciativas de Maria e Petronilla: a oficina de costura, o orfanato e a recreação aos domingos para todas as crianças do povoado. O projeto inicial de Dom Bosco era uma escola para meninos, mas empolgado com o trabalho das "Quatro Filhas", seguindo a orientação do Papa Pio IX, que o havia sugerido a fundação de um instituto feminino que“fizesse pelas meninas o que os salesianos fazem em favor dos meninos” e a orientação de um sonho em que ele via uma multidão de meninas junto à colina de Bargo Alto, que lhe pediam: “Nós meninas não temos também uma alma a salvar, como têm os meninos?” e  Maria Auxiliadora que lhe dizia: “Te confio estas jovens; elas também são minhas filhas”, Dom Bosco decidiu fazer da escola um colégio para meninas, uma congregação feminina dos Salesianos.
Em janeiro de 1872, as “Filhas” se reuniram em capítulo e elegeram sua primeira superiora: Maria Mazzarello. Julgando-se indigna, ela procurou esquivar-se, mas o padre Pestarino levou o caso a Dom Bosco e este, conhecendo a virtude e a capacidade da eleita, confirmou-a na delicada função.
Oito meses mais tarde, na festa de Nossa Senhora das Neves, em presença de Dom Giuseppe Maria Sciandra, bispo de Ácqui, e de Dom Bosco, realizou- se a primeira tomada de hábito, de quinze jovens. Estava fundada a nova congregação, que Dom Bosco batizou em termos proféticos: “Usareis o nome que há muito o meu coração vos reserva: Filhas de Maria Auxiliadora. Por vosso intermédio Nossa Senhora quer ir em auxílio das meninas pobres. Sois pobres e pouco numerosas. Mas haveis de ter tantas alunas que não sabereis mais onde as meter…”
No começo do novo trabalho as dificuldades foram enormes, pois a comunidade se sentiu traída por Dom Bosco e por Madre Mazzarello, pois a proposta era de uma escola para os meninos, todos ajudaram na construção da escola e quando ela, enfim, ficou pronta, tornou-se uma escola para meninas e isso revoltou muita gente. Mas logo a congregação cresceu e as oficinas se tornaram um referencial em Mornese e por toda a Itália. O crescimento foi tão rápido que em 1874 outras casas foram criadas pela Itália e Madre Mazzarello acabou sendo eleita Superiora Geral da Ordem ( Todos os votos, menos o seu próprio, recaíram sobre ela). Em 1876 seis freiras foram enviadas a América Latina para fundar uma nova casa e em pouco tempo, as Filhas de Maria Auxiliadora constituíam uma grande família espalhada por várias partes do mundo, Em 1881 já eram 139 irmãs, 50 noviças em 27 casas, sendo 18 na Itália, 3 na França, 6 na América do Sul, cuidando de 5.000 jovens.

Morte, Beatificação e Canonização
Irmã Maria Mazzarello era mais do que a superiora geral da congregação, ela era o coração da congregação, seus olhos brilham de entusiasmo e seu coração pulsa de alegria e júbilo pelo que o Senhor tem feito pelas Filhas de Maria Auxiliadora. Mas sua saúde começou a declinar e já caminhava com dificuldade, em 1881, estando em Saint-Cyr, na França, foi diagnosticada com uma pleurisia em estado muito avançado. Como, naquele tempo, o tratamento era feito à base de ventosas logo suas costas transformaram-se numa ferida, mas ela nada reclamava e só dava bons exemplos às suas irmãs de religião. Diante do prognóstico médico ela decidiu voltar para Nizza Monferrato (o médico havia lhe dado mais dois meses de vida), para onde se tinha trasladado anos antes a Casa-Mãe da Congregação. Encontrou-se ainda com Dom Bosco que a confortou. E ali faleceu em 14 de maio de 1881. Suas últimas palavras às suas filhas, que choravam, foram: “Adeus! Até o Céu…”

Madre Mazzarello foi beatificada em 1938 pelo Papa Pio XI, que também a declarou cofundadora do Instituto Filhas de Maria Auxiliadora, foi canonizada em 24 de junho de 1951 pelo Papa Pio XII. Seu corpo está ao lado de São João Bosco no altar da grandiosa basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim, na Itália. 

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 13 de Maio.

Santa Maria Mazzarello, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
A História dos Santos, acessado em 23/07/17;
Arautos do Evangelho, acessado em 23/07/17;
Salesianos, acessado em 23/07/17;
Catolicismo, acessado em 23/07/17;
Heroínas da Cristandade, acessado em 23/07/17;
Mazzarello, acessado em 23/07/17.

domingo, 30 de outubro de 2016

Santa Teresa Benedita da Cruz - Copadroeira da Europa

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando com mais um bom filme para conhecermos um pouco sobre a história de pessoas que conseguiram alcançar em vida a santidade em Jesus Cristo, e que nos são modelos de vida. Hoje trago a inspiradora história de uma Freira Carmelita Descalça, a Santa Tereza Benedita da Cruz, uma das patronas da Europa. 

Início da Vida de Edith Stein
Edith Stein nasceu em 12 de outubro de 1891, quando se celebrava a grande festa judaica do Yom Kippur, o "Dia da Reconciliação", na cidade de Wroclaw (Breslau), Alemanha (cidade incorporada a Polônia, desde a Segunda Guerra Mundial). 
Filha de uma próspera família de comerciantes de madeira, Siegfried e Augusta Courant Stein, era a caçula de 11 irmãos. Seu pai faleceu quando tinha dois anos, numa viagem de negócios e sua mãe, uma mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado dos negócios e da família. A pequena Edith era de temperamento forte, vivaz e independente. Ademais, demonstrava uma inteligência muito precoce, que lhe proporcionou o primeiro lugar da classe durante toda a sua vida escolar. Cresceu numa família praticante da religião judaica, ela acreditava em Deus e a Ele dirigia suas preces.

A Busca pela verdade e a Primeira Guerra Mundial
Ao atingir a adolescência, perdeu a fé na existência de Deus, parou de rezar e abandonou os estudos e passou alguns meses na casa de sua irmã Else e família em Hamburgo. Ela própria relatou mais tarde: “Com plena consciência e por livre decisão, deixei de rezar. Meus anseios de conhecer a Verdade eram minha única oração.” Aos 14 anos, decidiu retomar os estudos colegiais, para ingressar na universidade. E em 1911 começa então a cursar a Universidade em sua cidade de Breslau : alemão, história, psicologia e filosofia. Interessa-se pelos estudos realizados por Edmund Husserl criador da Fenomenologia, e parte para estudar com ele em 1913, na Universidade de Gotinga. Faz estudos de filosofia alemã e história. Faz grandes amigos, do grupo de filosofia de Gotinga. Graduou-se em janeiro de 1915. No início da Primeira Guerra Mundial Edith trabalhou como voluntária, enfermeira da Cruz Vermelha alemã, no hospital militar de Mährisch-Weisskirchen, e entregou-se ao cuidado dos soldados doentes e feridos de corpo e alma. Recebeu por este trabalho uma medalha de honra.
Em 1916 voltou a Breslau e trabalhou como professora suplente na escola Viktoria, onde estudou, nesse mesmo ano cursou doutorado em Freiburg, onde conseguiu aprovação com summa cum laude, com a tese "Sobre o Problema da Empatia"que é publicada em 1917. Entre 1916-1918 trabalhou como assistente do seu mestre Husserl, em Freiburg, e trabalhou em escritos diversos. Apesar de fazer várias tentativas de obter um cargo em diversas universidades, como de Gotinga, Freiburg e Kiel, não é aceita por ser mulher. 

A Conversão ao Cristianismo
Por volta de 1918, Edith leu os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, apenas por interesse acadêmico. Mas, ao perceber a densa espiritualidade contida na obra, fez os trinta dias de meditações, no fim dos quais desejou ardentemente se tornar católica. Mas ainda precisava vencer algumas batalhas interiores antes de chegar à conversão definitiva.
Em 1921, Edith visita a viúva de seu amigo Adolf Reinach - amigo que, como ela, estava à busca da Verdade, e na biblioteca da casa ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila, chamada "O livro da Vida". Edith lê o livro durante toda a noite. “Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade”, declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e em fevereiro desse mesmo ano é crismada na capela privada do bispo de Speyer. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo.

Conferencista e Catedrática
Entre 1923-1931 trabalhou como professora no liceu para moças e no instituto para formação de professoras das irmãs dominicanas de Santa Madalena, em Speyer. Participou de conferências, simpósios e congressos pedagógicos realizados em Praga, Viena, Salzbourg, Bâle, Paris, Munster, Nuremberg, Speyer, Bendorf, Heildelberg, sobre temas como a "educação católica" e "o papel da mulher católica na família e na sociedade", apresentando como modelo Maria, a Virgem Mãe. Fez várias traduções e outros trabalhos, como "O Diário" e "As Cartas" do cardeal John Henry Newman, "De Veritate", de Tomás de Aquino. Em 1931, ela tentou novamente uma cátedra universitária, mas não obteve sucesso. Em 1932 Edith conseguiu uma posição como docente no Instituto Alemão de Pedagogia Científica, em Münster, e continuou a proferir diversas conferências pela Alemanha e Suiça. Participou do importante Congresso Internacional Tomista de Juvisy e publicou o segundo volume da sua tradução de Tomás de Aquino, Questiones Disputatae de Veritate.

Morre Edith Stein, Nasce Irmã Teresa
Em 1933, com a chegada de Adolf Hitler e o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (partido nazista) ao poder, foi publicada a lei que proibia a presença de judeus em cargos públicos. Edith Stein foi então demitida do posto de docente do Instituto. Em outubro de 1933 ela ingressou no Carmelo de Colônia. Recebeu o hábito carmelita em abril de 1934, Edith Stein morreu para este mundo, e nasceu uma nova esposa de Cristo: Irmã Teresa Benedita da Cruz. Sua vida no noviciado não foi fácil, Irmã Teresa já tinha seus 43 anos, e entre as freiras sua ciência filosófica pouco valia. O trabalho manual era parte importante da vida monástica e Irmã Teresa era muito desajeitada, a mestra de noviças não deixava de repreendêla nas ocasiões oportunas, mas ela nunca se mostrou ressentida. Pelo contrário, sabia que esses pequenos sacrifícios faziam parte de sua caminhada rumo à santificação, e aceitava tudo com serenidade. Com a permissão de sua superiora, pode continuar seu estudo Ser Finito e Ser Eterno. Publicou vários textos inclusive o estudo sobre Teresa d'Avila. No domingo de páscoa de 1935, fez seus votos religiosos temporários. Em 1936, após a morte de sua mãe, a Irmã de Teresa, Rosa Stein também converteu-se ao Catolicismo e queria seguir a vida monástica, ela foi acolhida como terciária carmelita no mesmo mosteiro de Colônia, e as duas irmãs permanecerão unidas até a morte. Em abril de 1938 Irmã Teresa fez seus votos definitivos.

A Perseguição Nazista
Na Segunda metade da década de 1930 Adolf Hitler e o Partido Nazista acentuou ainda mais o cerco com os Judeus, e a oposição aos ensinamentos católicos na Alemanha. O governo encabeçado por Hitler perseguia disfarçadamente a Igreja. Em 1937, o Papa Pio XI condenou de maneira contundente o nacional- socialismo através da Encíclica Mit brennender Sorge (Com ardente preocupação), causando uma aversão ainda maior do governo à igreja, então acentuou-se a campanha anticlerical, muitos bispos foram agredidos em público e milhares de fiéis foram deportados para os campos de concentração. Para evitar que o Carmelo de Colônia corresse perigo por sua presença, Irmã Teresa Benedita pediu transferência para algum convento fora da Alemanha. Em Novembro de 1938, teve início a explosão de violência contra os judeus, conhecida como "A Noite dos Cristais" onde além das agressões físicas, os judeus tiveram seus templos, casas, e comércios destruídos. Delegados do governo nazista violaram a clausura do mosteiro, à procura da Irmã Teresa, com isso, ela foi transferida às pressas para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano e meio depois, sua irmã Rosa foi se juntar a ela. Em 1939 a Alemanha invadiu a Polônia dando inicio a Segunda Guerra Mundial. Alguns familiares de Edith fugiram para os Estados Unidos e para a Colômbia. Foi durante esse período que a Irmã teresa iniciou sua obra mais importante: A Ciência da Cruz. Em 1940, os nazistas ocuparam a Holanda.

Morte em Auschwitz
Em julho de 1942, os Bispos holandeses tomaram posição formal contra os nazistas, em defesa dos judeus injustamente perseguidos. O revide do regime nazista não demorou. No dia 2 de agosto, agentes da Gestapo (Polícia Nazista) arrancaram do convento as duas irmãs, e as deportaram para o campo de concentração de Westerbork, norte da Holanda, juntamente com outros 242 judeus católicos. Esse ato foi reconhecido publicamente como retaliação à corajosa atitude do Episcopado, pelo comissário geral Schmidt, que afirmou: "Como o clero católico não se deixa dissuadir por nenhuma negociação, vemo-nos forçados a considerar os judeus católicos como os nossos piores inimigos e, por essa razão, a deportá-los para o Leste o mais depressa possível".
No dia 7 de agosto, Irmã Teresa Benedita da Cruz e sua irmã Rosa - juntamente com centenas de outros judeus - foram embarcados em um trem rumo ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Uma longa viagem, sem água e sem alimentos. Logo na chegada, no dia 9 de agosto de 1942, elas foram mortas na câmara de gás e em seguida seus corpos foram cremados e as cinzas espalhadas pelos campos. Santa Teresa Benedita da Cruz morreu aos 51 anos. 
Somente em 1947 as carmelitas de Echt e Colônia tiveram notícia segura a respeito da morte de Santa Teresa Benedita da Cruz, e puderam transmiti- la às demais casas da Ordem:"Não mais a procuremos sobre a terra, mas junto de Deus a quem foi agradável o seu sacrifício, fazendo-o frutificar em favor do povo pelo qual rezou, sofreu e morreu"

Beatificação e Canonização
Reconhecendo o seu heroísmo cristão o Papa João Paulo II beatificou a Irmã Teresa no dia 1 de maio de 1987, em Colônia e, em 11 de Outubro de 1998 a canonizou sob o nome de Santa Teresa Benedita da Cruz. No dia 1 de outubro de 1999, o Papa João Paulo II, numa carta apostólica em forma de motu próprio intitulado "Spes aedificandi", proclamou Santa Teresa Benedita da Cruz, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Siena, copadroeira da Europa pela particular contribuição cristã que outorgou não só à Igreja Católica, mas especialmente à mesma sociedade europeia através do seu pensamento filosófico.

Sua Festa Litúrgica é celebrada no dia 9 de Agosto.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!!!

Bom filme a todos


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 29 e 30/10/2016
Evangelho Quotidiano, acesso em 29 e 30/10/2016
Santuário Virtual, acesso em 29 e 30/10/2016
Canção Nova, acesso em 29 e 30/10/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 29 e 30/10/2016

sábado, 6 de agosto de 2016

São José Moscati - O Médico Santo e Pai dos Pobres

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para fortalecer a nossa fé e aprendermos com os santos e sobre eles! Hoje trazendo a história de um médico, cientista e professor universitário italiano, observado tanto por seu trabalho pioneiro em bioquímica quanto pela sua piedade estamos falando de Giuseppe Moscati.

O Nascimento da Vida e da Fé 
Nascido na cidade de Benevento, em 25 de julho de 1880, no seio de família nobre, foi o sétimo dos nove filhos do casal. Seu pai Francesco Moscati, era jurista e chegou a ser Presidente do tribunal de Benevento e Conselheiro do Tribunal de Recursos de Nápoles. A Sra. Rosa De Luca Moscati era de uma nobre família. Sua família era católica praticante, e logo cedo Moscati foi iniciado na fé, ele foi batizado seis dias após seu nascimento, sua primeira comunhão foi aos oito anos e foi crismado aos dez anos e ainda ajudava o pai no serviço do altar durante a Missa.

O Nascimento do Médico
Desde 1884 a família morou em Nápoles, onde também Moscati viveu e morreu. Inclinado aos estudos entrou para a Faculdade de Medicina em outubro de 1897, com dezessete anos de idade, e em 1903 chegou, então com 23 anos, ao doutorado e o tema de sua tese foi urogenesis hepática
Em 1908 foi nomeado Assistente Ordinário no Instituto de Química Fisiológica. Conseguiu a Livre Docência desta matéria em 1911 e a de Clínica Médica Geral em 1921, Também em 1911, Moscati tornou-se membro da Academia Real de Medicina Cirúrgica, e recebeu seu doutorado em química fisiológica. Em 1919 foi promovido a Diretor de Sala nos Hospitais Reunidos de Nápoles. A convite do Governo italiano, viajou para diversos países da Europa a fim de participar de Congressos: em 1911, por exemplo, esteve em Viena (Áustria) como membro do Congresso Internacional de Fisiologia; em 19923, foi a Edimburgo (Escócia), tomando parte no Congresso Internacional de Fisiopatologia. Quando a cólera eclodiu em Nápoles em 1911, Moscati foi encarregado pelo governo a realizar inspeções de saúde pública, e pesquisar tanto as origens da doença quanto as melhores formas de erradicá-la. 

Dedicação Aos Mais Pobres
Além do trabalho no hospital, Moscati atendia aos mais necessitados em sua residência, não cobrava honorários, dizendo que o importante era curá-los. Na sala de espera do seu consultório havia um cesto onde os clientes podiam depositar o preço da consulta. porém era conhecido por algumas vezes enviar um paciente para casa com uma receita e um envelope com dinheiro para que pudesse comprar remédios ou alimentos.
Os seus costumes e a sua piedade valiam-lhe zombarias de muitos, que o acusavam de louco de “maníaco religioso”, pois não o podiam atacar no plano científico e profissional. Moscati não fazia caso disso, ao contrário, em seus escritos foi encontrado o seguinte pensamento escrito em 17/10/1922: “Ama a Verdade. Mostra-te como és, sem disfarces e sem fingimento. E, se a Verdade te custar a perseguição, aceita-a; e, se te acarretar tormentos suporta-os. E, se por causa da Verdade tivesses que sacrificar a ti e a tua vida, sê forte no sacrifício”.

Morte e Canonização
Moscati morreu na tarde de 12 de abril de 1927. Assim como fazia todos os dias, ele assistiu a missa naquela manhã, recebeu a comunhão, e passou o resto da manhã no hospital. Ao voltar para casa, ele ocupou-se com pacientes até por volta de três horas, após o que, sentindo-se cansado, sentou-se em uma poltrona de seu escritório; logo após isso, ele morreu.
Seu corpo foi inicialmente enterrado no cemitério de Poggio Reale, mas três anos depois foi exumado e reenterrado na igreja de Gesù Nuovo. Hoje uma pedra de mármore marca a sua sepultura.
Ele foi canonizado em 25 de outubro de 1987 na Basílica de São Pedro, pelo Papa João Paulo II. Seu milagre de canonização foi o caso de um jovem ferreiro morrendo de leucemia. A mãe do jovem sonhou com um médico vestido de jaleco branco, que ela identificou como Moscati quando mostrado em uma fotografia. Pouco tempo depois, seu filho foi curado e voltou ao trabalho.
Moscati foi o primeiro médico moderno a ser canonizado, sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de novembro.

Sobre o Filme
O filme que vamos assistir é uma produção da TV italiana Rai Uno  e chama-se "Moscati - O amor que cura", dirigido por Giacomo Campiotti. É baseado em depoimentos de contemporâneos de Moscati, que conviviam com o famoso médico. Este filme biográfico descreve a vida de Moscati, entre 1903, quando o jovem médico se formou na universidade e 1927, quando Giuseppe Moscati morreu.

Abaixo teremos três janelas de vídeo, mas não se preocupe, vou postar o filme na versão legendado e dublado, porém a versão dublada está dividida em duas partes. acima de cada janela vai estar a descrição.

Bom filme a todos!!!

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de Dezembro.

São José Moscati, Rogai por nós!!!


Versão completa legendada

Versão dublada - Parte 01


Versão dublada - Parte 02



Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 05/08/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 05/08/2016
Editora Cléofas, acesso em 05/08/2016
Canção Nova, acesso em 05/08/2016

sábado, 9 de julho de 2016

São Paulo - O Pregador Missionário

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida de um grande propagador da fé Cristã, o grande embaixador prisioneiro de Cristo (como ele mesmo se definia), ele que passou de perseguidor de Cristãos a Cristão perseguido, ele Paulo de Tarso.

Nascido Saulo, por volta do ano 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia (por isso ficou conhecido como Saulo/Paulo de Tarso), situada na Ásia Menor, região que hoje corresponde à Turquia. Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica. Era artesão fabricante de tendas e cidadão romano de terceira classe( romanos plebeus ) que embora fossem desprezados pelo cidadãos de primeira e segunda classes, por fazer trabalhos braçais, gozavam de alguns poucos privilégios: não poderia ser flagelado, não podia ser crucificado, podia apelar para o Supremo Tribunal em Roma. Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus pormenores.

Surge o perseguidor dos cristãos
Voltando a Jerusalém, após passar alguns anos fora, anos esses que coincidiram com o período da vida pública de Jesus. Saulo percebeu uma grande mudança. A Cidade Santa não era a mesma que ele conhecera em seus tempos de estudante: De um lado as autoridades que tentavam a todo custo apagar a imagem da vítima ensanguentada do Gólgota, do outro os discípulos de Cristo que não temiam pregar sua doutrina no próprio Templo, proclamando que esse Jesus a quem haviam matado, ressuscitara dos mortos (cf. Atos 3, 11ss.). 
Esses acontecimentos não passaram despercebido por um fariseu convicto como Saulo. Ele não compreendia que aqueles simples galileus se levantassem contra a religião de seus antepassados, arrastando atrás de si tamanha multidão de seguidores. Sua irritação chegou ao auge quando, estando na sinagoga chamada dos Libertos, onde semanalmente se reuniam judeus de todas as comunidades da Diáspora, deparou- se com um jovem chamado Estêvão, que anunciava corajosamente as glórias do Crucificado. Durante a apresentação de Estêvão ao tribunal do Grande Conselho, Saulo escutou atentamente o longo discurso no qual este demonstrou, por meio de exemplos históricos e de profecias, ser Jesus o Messias esperado. O jovem fariseu sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir (Conf. Atos 6, 10); de outro lado, a imagem desse Jesus Nazareno, que ele não conhecera, parecia persegui-lo, e constantemente via-se obrigado a ouvir falar a respeito, de tal modo os seus adeptos se espalhavam por Jerusalém. Duro lhe era recalcitrar contra o aguilhão (conf. Atos 26, 14). E, entretanto, Saulo resistia!
Revoltado diante da coragem de Estêvão, aprovou com entusiasmo a sua morte (conf. Atos 8, 1) e considerou como uma honra a missão de custodiar os mantos dos apedrejadores, uma vez que sua idade não lhe permitia levantar a mão contra o condenado.
A partir daquele dia, o exaltado discípulo de Gamaliel não pôs mais freio à sua fúria. Acreditando "que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré" (Conf. Atos 26, 9), entrava nas casas dos fiéis e arrancava delas homens e mulheres para entregá-los à prisão (conf. Atos 8, 3); chegava a maltratá-los para obrigá-los a blasfemar (conf. Atos 26, 11). Não contente com devastar apenas a Igreja de Jerusalém, foi apresentar-se ao príncipe dos sacerdotes, pedindo-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de prender, nessa cidade, todos os que se proclamassem seguidores da nova doutrina (conf. Atos 9, 2).
Mas Jesus, a quem ele teimava em perseguir, iria a atravessar- Se de novo em seu caminho e com planos bem diferentes.

Surge o Pregador Cristão
Para apoiar o judaísmo, ameaçado pela nova fé, Saulo empreende uma marcha para Jerusalém, perseguindo os fiéis da nova religião, entrando nas casas, arrastando homens e mulheres e entregando-os à prisão. Próximo à cidade de Damasco, Saulo vê uma grande luz, que ele mesmo a descreve como mais brilhante que o sol e ouve uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” 
Ali, caído por terra e cego pelo resplendor daquela luz, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?" (Conf. Atos 9, 6).
E o Senhor o orienta a ir a Damasco, onde lhe seria dito mais orientações. 
A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro e põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e converte-se ao cristianismo.
Com a mesma radicalidade com que outrora se apegara ao judaísmo, Saulo abraça agora a Igreja de Cristo, porém, conservando as características próprias de sua personalidade que viriam mais tarde a contribuir na formação da escola paulina de vida espiritual. Após sua conversão Paulo foi para Arábia, depois para Jerusalém encontrar-se com os apóstolos; de lá, retornou para Tarso por onde permaneceu por longos anos até ser chamado por Barnabé para ir à Antioquia da Síria e de lá com Barnabé (Conf. Atos 13,2 ss) é enviado em missão. 

Paulo o Missionário
Durante sua vida, Paulo realiza quatro grandes viagens missionárias, funda comunidades, anima os cristãos, enfrenta muitas dificuldades (cf. 2 Cor 11, 23-28), inclusive dificuldades entre os próprios cristãos, que surgiam conceitos errôneos, como o de querer obrigar os pagãos convertidos a praticar os costumes da Lei Mosaica. A esse respeito Paulo levou sua ousadia até o ponto de discutir com o próprio Apóstolo Pedro, "resistindo-lhe francamente, porque era censurável" (Conf. Gálatas 2, 11).

Em sua primeira viagem missionária, que durou aproximadamente 02 anos, junto com Barnabé ele saiu de Antioquia (Conf, Atos 14) e fez o roteiro conforme a ilustração abaixo, promovendo o Cristianismo entre os pagãos:



Na sua segunda viagem, que durou cerca de 03 anos, Paulo saiu com Silas para a Grécia levando o Cristianismo para Europa, seguindo o roteiro como no quadro abaixo: 






Na terceira viagem, que durou cerca de 03 anos, parte com Silas da Antioquia da Síria, e leva a palavra de Cristo aos habitantes da Ásia, judeus e gregos, percorrendo o seguinte caminho:


A Quarta e última viagem de Paulo o levou a Roma, e durou cerca de 10 anos, com isso ele levou a palavra do Senhor aos confins da terra, seguindo o roteiro:

Prisão e Morte de Paulo
Por volta do ano 58, em Jerusalém, Paulo foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar. Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos).
Estando preso em Roma, o incansável Apóstolo não deixou de pregar, e obteve a conversão de incontáveis almas. Posto em liberdade no início do ano 64, dirigiu-se à Espanha e à Ásia. Retornando a Roma, foi preso novamente, desta vez com São Pedro.
Após o grande incêndio que ocorreu em Roma, no reinado de Nero, a culpa caiu sobre os cristãos. Paulo, que havia voltado para Roma, para dar assistência aos cristãos martirizados, foi preso novamente e por ser cidadão Romano foi decapitado pela espada, por volta do ano 67, fora dos limites da cidade de Roma.
Segundo a tradição Cristã, quando Paulo foi decapitado, sua cabeça pulou três vezes e nos três lugares onde a cabeça do apóstolo pulou, brotaram fontes.
O túmulo do Apóstolo Paulo está na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na via d'Ostia, em Roma.

A sua festa litúrgica é comemorada em 29 de junho.

São Paulo, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 07/07/2016
E-Biografias, acesso em 07/07/2016
Pensador, acesso em 08/07/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 08/07/2016
Nos Passos de São Paulo, acesso em 09/07/2016
Nos Passos de Paulo, acesso em 09/07/2016
Arqueologia e Teologia, acesso em 09/07/2016
Vivos! , acesso em 09/07/2016
Terra Santa Viagens, acesso em 09/07/2016
Bíblia Ave Maria Online, acesso entre 07 e 09/07/2016

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dom Bosco - Pai e Mestre da Juventude

Dom Bosco - Pai e Mestre da Juventude

Olá!!!
Paz e Benção!!!

 Hoje vamos mostrar um pouco da vida do incansável padre, educador e sonhador Dom Bosco.

                                     A Vida de Dom Bosco

Filho do segundo casamento de Francesco Bosco, tendo por mãe Margherita Occhiena, João Melchior Bosco foi sacerdote diocesano nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma comuna italiana chamada Colle dos Becchi, na região de Piemonte, Itália, perto da cidade de Castelnuovo de Asti. Hoje a cidade se chama Castelnuovo Dom Bosco em homenagem a ele e contam com apenas 3.036 habitantes. Ficou órfão de pai aos dois anos de idade, teve uma infância marcada pela pobreza da família.

Padre e educador incansável

Dom Bosco lutou incansavelmente pela conversão dos jovens e pela dignidade de cada um deles perante os desafios do mundo, criando sistemas preventivos em educação, numa época dominada pelos avanços da industrialização e, consequentemente, da exploração, Dom Bosco foi aquele santo que soube transmitir a fé católica sem descontos, falando contra as injustiças, mas sem se deixar levar por ideologias materialistas contrárias ao verdadeiro ensinamento de Cristo. Dom Bosco foi padre, educador  Dedicou toda sua vida a educação e a religião,   também devemo a ele o desenvolvimento da imprensa católica.

Legado para humanidade

Fundou a Sociedade de São Francisco de Sales em 18 de dezembro de 1859, cujo objetivo era, além dos oratórios, cuidar das atividades educativas de crianças e adolescentes.
De dentro dos salesianos ainda nasceu a Fundação das Filhas de Maria Auxiliadora, uma criação de Maria Domingas Mazzarello e sua amiga Petronilla, começou como oficina de costura para meninas. Em 1863 a oficina começa a acolher meninas órfãs. O seu trabalho foi supervisionado pelo Pe. Domingos Pestarino, que havia se associado aos salesianos. Com o auxílio de Pestarino, Bosco propõe às jovens que se organizem como uma congregação religiosa, com o nome de Filhas de Maria Auxiliadora e em 5 de agosto de 1872 as primeiras salesianas fazem seus votos. Maria Mazzarello foi a primeira superiora da congregação.
Criou ainda a Fundação da Associação dos Salesianos Cooperadores, aprovada em 1876 pelo Papa Pio IX. Tinha o mesmo objetivo da Sociedade de São Francisco de Sales: o trabalho educativo e catequético junto aos meninos e aos jovens. Em sua forma de associação, tornou-se uma sociedade mista, com homens e mulheres leigos.
Dom Bosco faleceu aos 72 anos, em 31 de janeiro de 1888. Deixou a Congregação Salesiana espalhada por vários países. Logo sua fama de taumaturgo (intercessor de milagres), de educador da juventude, de defensor da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo. Com tantos atributos o Papa Pio XI, que era amigo de Dom Bosco, canonizou-o na Páscoa de 1934.

Sobre o Filme

O filme que veremos se chama "Dom Bosco", é uma produção italiana de 1988, dirigida por Leandro Castellani, e conta com Ben Gazzara interpretando Dom Bosco e tem 96 min. Não o encontrei à venda em lojas católicas online. 

Sua festa litúrgica é celebrada dia 31 de Janeiro.

Bom Filme a todos.

São João Bosco, rogai por nós!

Filme Dom Bosco


Fontes Pesquisadas
Wikipedia, acesso em 08/02/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 08/02/2016
Padre Paulo Ricardo, acesso em 08/02/2016