Hoje é dia da solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Dia de celebrações e festas por todo os lugares, pois Nossa Senhora da Conceição é padroeira de diversas cidades aqui no Brasil e no mundo.
Em homenagem a essa tão grandiosa solenidade vou postar hoje aqui dois pequenos vídeos cheios de significados.
O primeiro é com Dom Henrique Soares da Costa, Bispo da Diocese de Palmares, Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco, nesse vídeo ele nos explica o que é o Dogma de Fé da Conceição Imaculada de Maria.
O Outro vídeo é bem curtinho, são somente 30 segundos, mas cheio de história e significado, pois aqui em Recife Nossa Senhora da Conceição não é a padroeira oficial da cidade (os padroeiros são Santo Antônio e Nossa Senhora do Carmo), mas o povo lhe dedica tanto carinho que ela é considerada a padroeira de coração do Recife. E antigamente, nos meus tempos de meninice, uma rede de lojas montava uns comerciais muito bacanas, dentre eles tinha um que fazia uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Esse comercial é, mais precisamente, de 1978 (eu ainda nem tinha nascido!), foi veiculado durante muitos anos, foi um dos mais bonitos comerciais que já vi e vive na lembrança do povo pernambucano.
Vamos aprender e curtir!!!
Vídeo 1 - Dom Henrique Soares Explica o Dogma da Imaculada Conceição de Maria
Vídeo 2 - Propaganda das Casas José Araújo em Homenagem a Nossa Senhora da Conceição
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família e aprendermos um pouco mais sobre a história dos santos e santas, hoje conheceremos a história de Policarpo, que foi bispo em Esmirna. Ele foi um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.
Nascimento e Amizade Com Santo Inácio
Ele nasceu no ano de 69, no seio de uma família cristã da alta burguesia, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lyon. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Jesus. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, sua dedicação e exemplo de santidade fizeram com que Policarpo fosse escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista. O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo
Inácio Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava
para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e
à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano.
Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo. Também foi companheiro de Papias de Hierápolis (a quem Eusébio de Cesareia chamava de Bispo de Hierápolis).
Policarpo e Papa Aniceto
No tempo do Papa Aniceto as Igrejas da Ásia diferiam das outras quanto à data de
celebração da Páscoa, São Policarpo, então, viajou a Roma, no intuito de sanar
essa dúvida com o Papa. Durante os debates eles não conseguiram convencer um ao outro. No entanto, a virtude que unia os
dois homens de Deus transpôs as barreiras teológicas. Concordaram em que
cada Igreja conservaria seus próprios costumes no tocante à data da
festa, e continuariam unidas na caridade. Para demonstrar seu apreço por
São Policarpo, Santo Aniceto lhe pediu que celebrassem juntos a
Eucaristia em Roma.
Policarpo Apostólico
São Policarpo foi um bispo menos interessado na administração
eclesiástica. Sua vocação era a de Pastor. Sua alegria era fortalecer a
fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras
cartas. Mas, infelizmente, somente a carta que foi enviada aos filipenses, no ano 110 é que ficou preservada. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus
Cristo, fé que precisa ser confirmada no trabalho árduo, diário e no
dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São
Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda
nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera
diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por
isso, a Igreja concedeu a ele o título de "Padre Apostólico". Assim,
aliás, foram chamados os primeiros discípulos dos doze apóstolos.
A Perseguição de Marco Aurélio
Por volta do ano 154, época do imperador romano Marco Aurélio, desencadeou-se uma feroz perseguição contra o
Cristianismo na Ásia Menor. Além de tirar a vida aos cristãos
de Esmirna, os verdugos empenhavam-se de modo especial nos esforços para
capturar o seu bispo Policarpo. Em vão, pois este havia sido persuadido a deixar a
cidade durante algum tempo. Conseguiram, porém, capturar dois meninos
que conheciam o lugar onde ele se encontrava e os torturaram com tanta
crueldade que um deles o revelou. Três dias antes de ser preso Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava: Viu seu travesseiro pegando fogo e avisou aos amigos que seria morto pelo fogo.
A Prisão de Policarpo
Era a tarde de sexta-feira antes da Páscoa, quando uma patrulha a cavalo
chegou à casa de campo onde Policarpo estava abrigado. Vendo-a, os cristãos que ali se encontravam o incentivaram a fugir, o que ele poderia ter feito com facilidade, mas se recusou,
dizendo: “Seja feita a vontade de Deus”. Policarpo ainda mandou
servir aos soldados comida e bebida à vontade e pediu-lhes apenas o prazo de uma
hora para rezar livremente. Tendo
eles consentido, Policarpo começou de pé a sua oração; a graça divina
transbordava nele de tal maneira que pelo espaço de duas horas ele ficou em oração sem que ninguém o interrompesse. Ao fim de sua oração Policarpo se entregou com mansidão a seus
captores. Não sem remorsos, e bastante embaraçados, eles o conduziram
num jumento ao estádio da cidade, onde seria julgado.
Julgamento e Morte do Bispo Policarpo
No estádio onde Policarpo foi julgado uma grande multidão de pagãos o esperava para mais uma sessão de sangrentos espetáculos, os gritos da multidão podiam ser ouvidos de longe. Quando Policarpo adentrou no estádio, uma poderosa voz foi ouvida por todos os Cristãos que se encontravam disfarçados ali, esperando o "espetáculo" acabar para recolher as "relíquias" do bispo mártir, ninguém via quem falou e a voz parecia vir do alto e dizia: "– Sê forte, Policarpo, e age como um homem!"
Policarpo foi julgado por Estácio Quadrado, este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão!" Com essa declaração Policarpo foi condenado à morte pelo fogo, ele mesmo fez questão de subir na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor;
que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. O fogo foi acesso, e Policarpo se manteve em oração, ele estava no meio das chamas mas seu corpo não se consumia, um forte vento envolvia seu corpo por todos os lados e um forte odor como que de incenso podia ser sentido por todos. E de forma miraculosa a profecia de Policarpo não se cumpriu.
Vendo que o fogo não conseguia consumir o corpo do santo Bispo, seus algozes mandaram o executor transpassá-lo com o punhal. E quando isto foi feito,
saiu da ferida tal quantidade de sangue que apagou o fogo. Vendo o
centurião a oposição dos judeus, fez queimar publicamente o corpo,
conforme o costume pagão. Enquanto o seu corpo queimava um forte cheiro odor de pão cozido era percebido pelos espectadores.
São Policarpo foi formado por São João Evangelista. E por sua vez, Policarpo formou um
discípulo de grande estatura espiritual: Santo Irineu de Lyon. Também
este, fiel ao carisma e aos exemplos de virtude dados por seu mestre,
empenhou- se em formar sucessores que tivessem o mesmo espírito e
transmitissem essa preciosa herança de santidade, cuja raiz é o próprio
Jesus Cristo Nosso Senhor.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 23 de fevereiro.
Chegando mais um bom filme, ei..., não..., peraí! Essa semana não vamos ver um filme, mas sim uma entrevista do Padre Reginaldo Manzotti, mas não qualquer entrevista, e sim uma grande entrevista onde ele consegue mostrar ao mundo um pouco da igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Católica Apostólica Romana.
A entrevista cedida pelo sacerdote ao programa "The Noite" de Danilo Gentili tinha como tema principal o livro "Batalha Espiritual" escrito pelo padre, mas durante a entrevista ele também abordou, brilhantemente, os seguintes temas: Ateísmo, Existência do Diabo, Morte, A ressurreição de Jesus, Como atua o Diabo. Os pecados como brecha para o mal, O aborto, Pacto com o Diabo, Macumba, Magia Negra, Bruxaria, Ideologia de Gênero, Vícios, Santíssimo, Objetos Sagrados, Confissão dos pecados, Deprecação, Possessão demoníaca, Por que Deus permite o mal, Exorcismo feito por São João Paulo II, Nossas armas contra o Diabo: Oração, Eucaristia e a Palavra de Deus, Referência às seitas e falsas doutrinas, Espiritismo, Os Santos, Inveja, Mulher Briguenta, Vaidade, ganância, palavrões, blasfêmias, mentira, orgulho e rancor. Gostei muito da entrevista, aprendi muito com ela, por isso resolvi postar, fiquei tão tocado com o exposto que até resolvi comprar o livro pra estudar sobre o tema.
Sobre o Padre
O Padre Reginaldo Manzotti (além de sacerdote) é escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV. É descendente de italianos, e natural de Paraíso do Norte, no Paraná, foi ordenado sacerdote aos 25 anos e atualmente é pároco do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, Paraná. Ele também Coordena a associação Evangelizar é Preciso, com milhares de membros em todo o país. A associação tem o objetivo de evangelizar pelos meios de comunicação, além de ajudar cristãos a despertar seus interesses pela prática religiosa de forma autêntica, buscando sempre uma aprendizagem através da mensagem de Deus e vive das doações dos seus associados.
Sobre o livro
No livro "Batalha Espiritual - Entre Anjos e Demônios", o padre Reginaldo Manzotti desfaz todos os mitos que rodeiam esse combate crucial, revelando-nos, com detalhes, tanto a natureza do adversário quanto as armas humanas e sobrenaturais de que podemos nos valer para assegurarmos a vitória que Cristo nos conquistou. O livro é impresso pela Editora Petra, está em sua quarta edição e é sucesso de vendas em todo o País na categoria Autoajuda e Esoterismo, de acordo com a revista Veja, e o terceiro lugar da lista geral, segundo o site PublishNews.