sábado, 13 de maio de 2017

Missa Pelos 100 Anos das Aparições de Nossa Senhora de Fátima

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Segue alguns link e players para assistirmos ao vivo a Santa Missa pelos 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, Missa na qual estão sendo canonizados os pastorinhos Francisco e Jacinta.

Canção Nova TV



Santuário de Fátima
Centro Televisivo Vaticano

sábado, 29 de abril de 2017

Abraão - O Pai de Uma Multidão

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para enriquecer o nosso conhecimento e aumentar a nossa fé, e por falar em fé, o filme de hoje nos mostrará uma história carregada de fé e fidelidade, particularmente falando, uma das histórias que mais admiro no Velho Testamento, a história de Abraão, o nosso pai na fé.

                                                                                    Abrão e sua jornada de fé.
Nascido em Ur da Caldéia (situada aproximadamente onde hoje se localiza o Iraque), cerca de 1700 anos antes de Cristo, ele era descendente de Sem (um dos filhos de Noé, que sobreviveu ao dilúvio), inicialmente seu nome era Abrão e sua história é contada no livro do Gênesis, na Bíblia Sagrada. Atendendo a uma ordem de Deus, Abrão migrou em data incerta, para Canaã, região do atual Estado de Israel, sabe-se porém, que ele tinha em torno de 75 anos ao partir.

De Abrão a Abraão, o Pai de Uma Multidão
Quando Abrão tinha por volta de 99 anos, Deus volta a ter com ele e o promete uma descendência tão numerosa quanto a areia da praia do mar, mas além da sua idade avançada e de sua mulher Sara, ainda havia o fato de sua esposa ser estéril. É a partir desse momento, dessa conversa com Deus, que ele passa a se chamar Abrão, que significa " pai de muitos" ou ainda, "pai de uma multidão".

A Descendência de Abraão
Abraão é considerado o pai de três grandes religiões:
Os Mulçumanos - são descendentes de Ismael (Deus Escuta), filho de Abraão com sua serva Agar, seu primeiro filho, nascido quando Abraão tinha 86 anos. Ismael deu origem aos árabes, que tem como religião predominante o Islamismo.
Os Judeus - descendem de seu segundo filho, Isaac (Deus cumpre), com sua esposa Sara, ele foi o filho da promessa feita por Deus a Abraão, Isaac nasceu quando ele tinha em torno de 100 anos.
Os Cristãos - da casa de Judá nasceu o nosso Senhor Jesus Cristo, do qual, pela fé, descendemos todos nós cristãos.

Mais uma Prova de fé
Abraão ainda teve outro momento em que sua fé foi fortemente provada, imaginem: Deus pede a Abraão que sacrifique o seu filho Isaac, que lhe nasceu na velhice, daquela que era tida por estéril, e ele obedece a Deus sem questionar, sem murmurar.  Isaac não precisou ser sacrificado, Deus providenciou a vítima e livrou Isaac.

Não se Assuste!
O filme é espetacular, ele é originariamente dividido em dois volumes, mas nesse vídeo ele forma um só volume e no meio do filme, quando muda de um volume para outro, ele "sobe as letrinhas", eu até tomei um susto com isso, mas é só esperar um pouco que o filme continua.

Vamos lá aprender um pouco mais sobre o nosso pai na fé!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
 
Wikipedia, acesso em 29/04/2017;
Bíblia Católica, acesso em 29/04/2017;
Canção Nova Wiki, acesso em 29/04/2017;
História para Você, acesso em 29/04/2017;
Veritatis Splendor, acesso em 29/04/2017.

sábado, 22 de abril de 2017

Daniel na Cova dos Leões

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Você já teve a sua fé provada? Já foi caluniado? já se sentiu como que no meio de feras prontas a lhe devorar? o que aconteceu, você venceu? você se perdeu? Ou ainda está atravessando esse momento? Pois bem, hoje vou trazer uma história para lhe fortalecer, lhe mostrar um caminho, mostrar que o caminho é a retidão e a fé. Vamos conhecer hoje a história de Daniel, que dos muitos momentos em que teve sua fé provada, em um ele foi jogado em uma cova cheia de leões famintos. Quem foi Daniel? Como terminou essa história? 

Daniel foi um jovem nobre de Jerusalém que foi levado como cativo, junto com outros nobres, para a Babilônia em uma das investidas de Nabucodonosor contra o reino de Judá. Na Babilônia ele passou a ser chamado pelo nome babilônico de Beltessazar, foi educado segundo o costume Caldeu, mas ele perseverou na sua fé e nunca aderiu aos costumes babilônicos, permanecendo fiel a Deus. Pela Sabedoria Divina de Deus, ele interpretou os sonhos e visões do Rei Nabucodonosor, e tornou-se Governador Geral da Babilônia, tornando-se uma figura de destaque na corte. Ele é considerado um dos profetas do velho testamento, e seu livro está entre os quatro livros dos profetas maiores (Assim chamados não pela sua importância, mas pelo tamanho dos livros) e contém 12 capítulos. 

Daniel passou por outras provas de fé, mas hoje conheceremos como se deu a história da cova dos leões, os fatos que fizeram com que ele fosse jogado lá, e como terminou essa história.

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 22/04/2017
Cléofas, acesso em 22/04/2017

sábado, 11 de março de 2017

Madre Paulina - A Primeira Santa do Brasil

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para curtirmos em família. O filme de hoje nos levará a aprender um pouco mais sobre a vida daquela que é conside
rada a primeira santa brasileira, vamos falar daquela que dedicou sua vida aos doentes e mais pobres, o filme de hoje contará a história de Madre Paulina.

Infância de Amábile Lucia
Nascida em 16 de Dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, na região de Trento, à época pertencente ao Império Austríaco ( desde 1918 pertencente à Itália ), recebeu dos pais o nome de Amabile Lucia Visintainer, ela era a segunda filha, dos quatorze, do casal Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Sua família era pobre e tinha poucas posses, mas eram cristãos muito fervorosos. Durante a infância de Amábile, toda a região passava por uma grave crise econômica e pestes contagiosas. Por isso, quando ela tinha nove anos, seus pais decidiram emigrar para o Brasil.
Amábile chegou ao Brasil em 1875, junto com a família e se instalaram no Estado de Santa Catarina, mais precisamente na região de Nova Trento, a qual já abrigava vários trentinos. Eles foram se estabelecer em um vilarejo recém fundado no meio da mata chamado Vigolo. As famílias procuravam manter-se unidas para sobreviverem, alimentando o sonho de um dia prosperarem, já que naquela época tudo era muito precário e pobre. 

Uma Santa Amizade Pra Toda Vida
No vilarejo de Vigolo, Amábile fez grande amizade com uma menina que a acompanharia por toda a vida: Virgínia Nicolodi. As duas já tinham uma fé sólida e esta afinidade as fez crescer ainda mais na amizade. As duas eram sempre vistas rezando na capelinha de madeira. Elas fizeram a primeira comunhão no mesmo dia. Nessa época, Amábile já tinha doze anos de idade. Em 1887, sua mãe faleceu e Amábile, então com 22 anos, ficou cuidando de sua família, até quando o seu pai casou-se outra vez. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

Início da Missão de Amábile
Com o crescimento do vilarejo de Vigolo, o padre responsável pela região, chamado Servanzi, iniciou um trabalho pastoral ali. E assim que ele percebeu o espírito comprometido e sábio da adolescente Amábile a incumbiu de lecionar o catecismo às crianças, além de ajudar aos doentes e de manter limpa a capelinha do vilarejo, que era dedicada a São Jorge. Amábile assumiu sua missão de corpo e alma, levando sempre consigo sua amiga Virgínia. As duas dedicaram-se totalmente à caridade para com os mais pobres, ajudando aos doentes, conseguindo mantimentos para os necessitados, ajudando aos doentes, idosos, crianças, enfim, a todos que precisassem. Amábile e Virgínia começaram a ser reconhecidas por todo o povo italiano que vivia naquela região distante e abandonada do Brasil.

Os Sonhos Com Nossa Senhora
Em 1888 Amábile teve o primeiro de três sonhos com a Virgem Maria. Nesses sonhos, Nossa Senhora lhe disse: “Amábile, é meu ardente desejo que comeces uma obra: trabalharás pela salvação de minhas filhas.” Amábile responde: “Mas como fazer isso minha Mãe? Não tenho meios, sou tão miserável, ignorante…” Quando acordou após o terceiro sonho, Amábile assim respondeu em oração: “Servir-vos Minha querida Mãe…sou uma pobre criatura, mas para satisfazer o vosso desejo, prometo me esforçar o máximo que eu puder!”

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Em 12 de julho de 1890, com a ajuda de sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, ela deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, que estava enfrentando um câncer já em fase terminal, elas se instalaram em um casebre de madeira, cujo terreno havia sido doado por Beniamino Gallotti. Para este projeto ela contou, também, com a ajuda de seu pai que construiu o casebre de madeira para servir de instalação para obra e permitiu que ela deixasse sua casa para se estabelecer ali. Após a morte de Angela, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta deste ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.
No dia 17 de agosto de 1895 elas escreveram uma carta a Dom José de Camargo Barros, Bispo de Curitiba. As três amigas pediam ao Bispo a aprovação para elas de um estado oficial de vida religiosa, uma irmandade religiosa de vida consagrada, pela qual tanto rezavam e pediam a Deus. A resposta foi imediata: em 25 de agosto Dom José, constatando que o pedido estava de acordo com “os planos divinos”, concedeu aprovação diocesana para a criação e ereção da “Pia União da Imaculada Conceição”. Em 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras pronunciaram os votos religiosos. Nessa ocasião foi que elas assumiram seus nomes religiosos Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus ( Paulina por ter estudado na Faculdade Missionária de São Paulo; Coração como representação do amor; Agonizante pelas dificuldades pelas quais passou; e Jesus em homenagem a Jesus Cristo ); Virgínia passou a chamar-se Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza, recebeu o nome de Irmã Inês de São José.
Em 1903 Irmã Paulina, que já era tratada por Madre Paulina, desde a fundação da congregação, foi eleita Superiora Geral no primeiro capítulo da congregação e a escolha foi “ad vitam”, ou seja, ela estava sendo eleita como Superiora Geral da nova Congregação por toda a vida. O governo de Madre Paulina durou 6 anos, nos quais, com o aumento do número das vocações, a Fundadora pôde consolidar a obra e edificar outras Casas. 
Ainda em 1903 Madre Paulina e outras irmãs, mudaram-se de Nova Trento para São Paulo, em uma difícil e perigosa viagem. Fixaram morada no bairro do Ipiranga e logo iniciaram uma importante obra de assistência aos ex-escravos e filhos de ex-escravos, que haviam sido libertos por força da lei áurea em 1888 e que viviam em péssimas condições, nascia a "Obra da Sagrada Família" ou "Asilo da Sagrada Família" como também era chamado. Para essa obra ela pode contar com o apoio do Padre Rossi e a ajuda de Benfeitores, especialmente do conde José Vicente de Azevedo.
Em 1905 Madre Paulina deu início à fundação da Santa Casa da Misericórdia de Bragança Paulista. E, em 1909, as dirigidas de Madre Paulina passam a administrar, ainda em São Paulo, a Casa de Saúde Dr. Homem de Mello, localizada no Bairro das Perdizes. Foi ainda nesse ano que Madre Paulina assumiu a direção da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos do Pinhal.

Perseguição, Afastamento e Exílio
Mas nem tudo foram flores no caminho de Madre Paulina e ela foi perseguida e provada, assim como tantos outros Cristãos. Sua agonia começou quando Anna Brotero de Barros, filha de uma família rica de São Paulo, se transformou em benfeitora do Asilo da Sagrada Família, que era administrado pela Congregação. Como tinha prestígio junto à cúpula da Igreja, queria ser consultada sobre todos os assuntos do asilo e até na ordem interna da Congregação. Madre Paulina considerou as intromissões indevidas, e isso acabou afastando Anna do Asilo, o que desagradou bastante o Arcebispo de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva, que passou a considerar necessário uma atitude drástica e exemplar de sua parte. Dom Duarte, então, decidiu por afastar Madre Paulina da Congregação, pois passou a achá-la inconveniente demais e insubmissa. E com isso, ordenou a convocação de um novo capítulo na ordem, para eleição de uma outra Superiora Geral para as Irmãs da Imaculada conceição.
No dia 29/08/1909, após o retiro, foi realizada a eleição da nova Superiora Geral, com a presença de Dom Duarte e Dona Anna Brotero de Barros. Madre Vicência Teodora da Imaculada Conceição foi eleita a nova superiora. No dia seguinte, 30 de agosto, Madre Paulina é obrigada a deixar São Paulo e enviada para Santa Casa de Misericórdia em Bragança Paulista, por ordem de Dom Duarte para que vivesse como súdita por toda a vida. Recebeu o título de Veneranda Madre Fundadora, mas devia partir para o exílio. No “exílio”, aos 44 anos, Madre Paulina sujeitou-se aos trabalhos mais humildes e pesados, sem murmurar nem reclamar, mas entregando tudo ao Senhor.
Tiraram-lhe tudo, restando-lhe somente o título de “Veneranda Madre Fundadora”. No lugar de qualquer outra pessoa (digo isso por mim!) ela poderia ter se encolerizado, murmurado e largado tudo, mas não estamos falando de mim, e sim de Madre Paulina, aquela que diante de tudo o que estava lhe acontecendo, reagiu pronunciando a mais bela oração de perdão de sua vida, de joelhos, diante da autoridade de Dom Duarte:  
“Estou pronta para entregar toda a Congregação à nova Superiora Geral. Ofereço-me espontaneamente, para servir na Congregação, como súdita, sob a obediência de qualquer Superiora, até a morte, em qualquer trabalho. Meu desejo é que a Congregação prossiga seu carisma e que, por seu intermédio, Jesus Cristo seja conhecido, amado e adorado por todas as pessoas em todo o mundo.”
Madre Paulina permaneceu no exílio até 1918 quando, por ordem do mesmo Dom Duarte, foi chamada de volta à casa geral da Congregação em São Paulo. Ela passou a ser fundamental na ajuda da elaboração da História e do resgate do Carisma da Congregação. Na Casa Geral de São Paulo pode rejubilar-se com o Decreto de Louvor dado à Congregação pelo Papa Pio XI, em 1933. Ela era quem orientava e abençoava as Irmãs que partiam em missão para novas fundações. Alegrou-se muito com as irmãs que foram enviadas para a catequese dos índios de Mato Grosso, em 1934.

Saúde frágil, Morte, Beatificação e Canonização
A partir de 1938 Madre Paulina iniciou um período de grandes sofrimentos físicos, ela sofria de diabetes, e por causa da doença ela teve seu braço direito teve que ser amputado. Depois disso, ficou cega. Foram quatro anos de sofrimentos físicos e de testemunho de fé. Ela permaneceu firme, louvando ao senhor por tudo e sendo cada vez mais amada e admirada pelas irmãzinhas. Por fim, após quatro anos de dor, ela entregou sua alma a Deus, na casa geral da congregação fundada por ela, no dia 9 de julho de 1942, então com 76 anos. 
O processo de canonização de Madre Paulina teve início em 1965, o primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), em setembro de 1966, no qual foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intra-uterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.
Já o segundo milagre comprovado ocorreu, em junho de 1992, com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC). Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre João Paulo II.
Madre Paulina foi canonizada em 19 de maio de 2002 pelo Papa João Paulo II que reconheceu suas virtudes em grau heroico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras e assim, ela passou a ser a primeira santa canonizada no Brasil.

O dia da festa litúrgica de Santa Paulina é 9 de Julho.

Santa Paulina, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Cruz Terra Santa, acesso em 11/03/2017
Santuário Santa Paulina, acesso em 11/03/2017
Wikipedia, acesso em 11/03/2017
Canção Nova, acesso em 11/03/2017
Editora Cléofas, acesso em 11/03/2017
E-Biografias, acesso em 11/03/2017
Santa Paulina, acesso em 11/03/2017
Catolicismo Romano, acesso em 11/03/2017

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Irmã Dulce - O Anjo Bom da Bahia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando hoje mais um bom filme para assistirmos em família, hoje contaremos a história de uma mulher que dedicou a sua vida aos pobres e ficou conhecida como "O Anjo bom da Bahia". Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida e a obra de Irmã Dulce.
Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, na cidade de Salvador, no dia 26 de maio de 1914, foi a segunda filha filha do casal Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e Augusto Lopes Pontes, seu pai era dentista e professor da Universidade Federal da Bahia. Maria Rita era uma menina alegre, gostava de bonecas, de empinar pipa e de futebol. Torcia pelo Esporte Clube Ypiranga, time dos trabalhadores e dos pobres.

De Maria Rita À Irmã Dulce
Em 1921 Dona Dulce Maria, com 26 anos a época faleceu, deixando Maria Rita órfã de mãe aos 7 anos de idade. Em 1922, juntamente com os irmãos Augusto e Dulcinha, recebeu pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia, na paróquia de Santo Antônio.
A vocação para trabalhar em benefício dos pobres e doentes teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Aos 13 anos, graças a seu coragem e senso de justiça, Maria Rita passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de acolhimento que chegou ficou conhecido como "A portaria de São Francisco" devido a quantidade de pessoas que se aglomeravam em sua porta, foi nessa época que ela começou a manifestar a vontade de seguir a vida religiosa. Porém ao procurar o convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, não foi aceita por ser jovem demais e, assim voltou a estudar.
Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce. 

O Início da Vida Religiosa
Em 1934 Irmã Dulce voltou para Salvador e assumiu sua primeira missão como freira: Lecionar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas o que a inquietava mesmo, aquilo que ela queria mesmo era trabalhar com os mais pobres. Por isso, em 1935, Irmã Dulce começou a trabalhar com os pobres de Alagados, uma comunidade muito pobre que vivia em palafitas, em Itapagipe, um bairro da cidade de Salvador. Em seguida ela começou a dar assistência aos operários do bairro, criando e organizando um posto médico. Assim, em 1936, Irmã Dulce fundou a União Operária São Francisco, a primeira organização de operários da igreja católica do Estado. Depois, ainda no mesmo ano, nasceu o Círculo Operário da Bahia, também fundado pela Irmã Dulce, em parceria com o Frei Hildebrando Kruthaup. O grupo se mantinha com doações e com a verba arrecadada dos cinemas Roma, Plataforma e São Caetano. 
No mês de maio de 1939, ela inaugurou o Colégio Santo Antônio, um colégio feito para os operários e seus filhos, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. Ainda em 1939, a necessidade fez com que Irmã Dulce invadisse cinco casas na Ilha dos Ratos, em Salvador, para abrigar os doentes que ela recolhia nas ruas. Mas ao ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até conseguir, em 1949, a autorização para transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Por esse gesto, ela ficou conhecida pelos baianos como a freira que construiu o maior hospital do Estado da Bahia a partir de um pequeno galinheiro.

A Incansável Irmã Dulce e o Papa João II
Em em 1959, já com saúde frágil, Irmã Dulce funda oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do País. No ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Os baianos, os brasileiros de outros estados e até personalidades de outros países deram força para que Irmã Dulce construísse suas obras. Em julho de 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir ao altar para receber uma benção especial, o Papa, então, retirou do bolso um Rosário e a ofereceu dizendo: "Continue, Irmã Dulce, continue",  uma forma de incentivá-la a continuar os seus trabalhos. Em 1988 ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia. 
Irmã Dulce se encontrou com o Papa João Paulo II, ainda mais uma vez, no dia 20 de outubro de 1991, durante sua segunda visita ao Brasil. O Papa quebrou os protocolos e foi visitar irmã Dulce no Convento Santo Antônio, onde ela já se encontrava bastante doente. Nessa ocasião o Papa lhe ministrou o sacramento da Extrema Unção ( ou Unção dos Enfermos ).

Morte e Beatificação de Irmã Dulce
Depois de mais de cinquenta anos de entrega total à caridade e amor ao próximo, no dia 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio (onde aconteceu o segundo encontro com o Papa João Paulo II). Nos últimos 30 anos de sua vida, ela tinha 70% da capacidade respiratória comprometida.
O "anjo bom da Bahia" faleceu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, no dia 13 de março de 1992. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce. O Brasil ( e de forma especial, o povo baiano) chorou a despedida do Anjo Bom da Bahia, como ela era conhecida. Seu velório aconteceu na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Uma multidão incontável compareceu à sua despedida.

No dia 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano anunciou o voto favorável que reconheceu Irmã Dulce como venerável. Em 3 de abril de 2009, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas. No dia 9 de junho de 2010, o corpo de Irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação. No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada a beatificação de Irmã Dulce, pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, tornando-a a primeira bem-aventurada da Bahia. O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.
No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.

Atualização 16 de Agosto de 2020.

Canonização
No dia 13 de maio de 2019 o segundo milagre por intercessão de Irmã Dulce foi reconhecido pelo Vaticano: A cura de José Maurício Moreira, que durante 14 anos conviveu com a cegueira e, em 2014, foi curado após rezar pedindo a intercessão de Irmã Dulce e, no dia seguinte, amanheceu enxergando normalmente e a graça permanece até os dias atuais. Com isso dois meses depois foi anunciada a sua canonização, que ocorreu na celebração dominical do dia 13 de Outubro de 2019 no Vaticano pelo Papa Francisco. Na ocasião ela recebeu o título Canônico de Santa Dulce dos Pobres.

Sobre o Filme
O filme que assistiremos hoje se Chama "Irmã Dulce", é uma produção brasileira de 2013, dirigida por Vicente Amorim. O filme conta com Bianca Comparato e Regina Braga no papel de Irmã Dulce.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 13 de Agosto.

Se você quiser colaborar com a Associação Obras Sociais Irmã Dulce pode entrar em contato com ela clicando aqui!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 11/02/2017
E-Biorafias, acesso em 11/02/2017
Cruz Terra Santa, acesso em 11/02/2017
Salve Maria Imaculada!, acesso em 11/02/2017
Franciscanos, acesso em 11/02/2017
Obras Sociais Irmã Dulce, acesso em 11/02/2017
Folha de São Paulo, acesso em 16/08/2020

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A Canção de Bernadete - 1943

Olá!!!

Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família, para aprendermos um pouco sobre a história da Igreja Católica, conhecermos um pouco mais sobre a vida dos santos, para evangelizarmos e sermos evangelizados, além, claro, de podermos apreciar um bom filme.

Hoje trago mais um filme bem antigo, mas muito bom, ele ainda é em preto e branco, foi lançado em 1943, foi dirigido por Henry King e baseado no romance homônimo de Franz Werfel e foi ganhador de 4 Oscars. O filme de hoje é "A canção de Bernadette"  e mostra a história das aparições de Nossa Senhora à Bernadette Soubirous, em Lourdes, na França. 

Santa Bernadette nasceu em 07 de Janeiro de 1844, na região do moinho Boly, perto de Lourdes na França. Ela já é conhecida nossa aqui no blog, já postamos um outro filme sobre sua história e você pode curtir clicando AQUI.

Festa Litúrgica de Santa Bernadette: Dia 18 de Fevereiro na França, em outros lugares comemora-se no dia 16 de Abril.

Festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes: Dia 11 de Fevereiro.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!!!

Santa Bernadete, rogai por nós!!!

Bom filme a todos.


Fonte Pesquisada:

Wikipedia, acesso em 04/02/2017