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sábado, 31 de agosto de 2019

Santo Inácio de Loyola - Fundador dos Jesuítas

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eu estava morrendo de saudades de dizer isso! Pós-graduação concluída, TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) entregue e agora vida que segue e pra comemorar isso que tal um bom filme pra assistirmos em família? Então prepara a pipoca, reúne o povo, ajeita o sofá pra caber todo mundo que é hora da gente conhecer o santo que tem uma alma maior que o mundo: Santo Inácio de Loyola!

Nascimento e Adolescência
Seu nome de batismo era Iñigo López de Loyola, ele nasceu no dia 31 de maio de 1491, no castelo de Loyola, no município de Azpeitia, região basca ao norte da Espanha. Foi o mais novo dos 13 filhos do casal católico Dom Beltrán Ibáñez de Oñaz y Loyola e Marina Sáenz de Licona y Balda, eles eram católicos fervorosos e pertencentes a uma das mais nobres, ilustres e antigas famílias da província espanhola de Guipúzcoa. Teve uma educação toda voltada para fazer dele um aristocrata e, por isso, cresceu no meio do luxo da corte. Ainda criança ficou órfão de mãe e, no ano 1506 o seu pai também faleceu.


O Militar Iñigo
Então com 16 anos Iñigo foi enviado a Juan Velázquez de Cuellar, seu parente, que era ministro do Tesouro Real do reino de Castela durante o reinado de Fernando II de Aragão, onde viveu e trabalhou como pajem (um tipo de serviçal) e cortesão de 1506 até 1517, quando abraçou a carreira militar e foi prestar serviços a outro parente muito importante: António Manrique de Lara, o Duque de Najera, Vice-Rei de Navarra. 

Loyola, o Cavaleiro da Virgem
No dia 20 de maio de 1521 um fato mudaria para sempre a vida de Iñigo Loyola, durante a Batalha de

Pamplona (capital de Navarra) contra os franceses, um tiro de canhão quebrou sua perna direita e causou lesões na perna esquerda. Gravemente ferido foi levado ao Castelo de Loyola, onde ficou durante o período de sua longa e dolorosa recuperação, tendo que permanecer imobilizado em seu leito, ficou dedicado a leitura e passou a ler sobre a vida de Cristo e dos santos, pois não havia livros sobre cavalaria, os seus preferidos, foi então, a partir deste contato com os livros religiosos, que Iñigo percebeu que suas ambições mundanas somente lhe traziam alegrias passageiras e meros prazeres, ao passo que sua entrega a Jesus Cristo lhe enchia o coração de alegria duradoura e isso foi para ele um sinal de Deus.


Recuperado e inspirado pelas leituras e empolgado com a história de vida, principalmente, de São Francisco de Assis e São Domingos, decidiu deixar o Castelo Loyola, colocar-se ao serviço da Divina Majestade, tornar-se Cavaleiro da Virgem e seguir para Jerusalém. Em Montserrat, deixou sua espada no altar da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat. Em Manresa abrigou-se em uma caverna e passou a viver como eremita e mendigo, passando pelas mais duras necessidades. Foi durante esse período que passou a fazer anotações que mais tarde seriam intituladas de "Exercícios Espirituais" considerados até hoje um de seus mais importantes escritos. Em 1523 Iñigo partiu para Barcelona, passou por Roma, Veneza e, por fim, chegou a Jerusalém. Lá ele foi recebido pelos Franciscanos, visitou os lugares sagrados do cristianismo e decidiu viver ali. Porém isso não lhe foi permitido e ele teve de regressar para Barcelona, onde chegou em janeiro de 1524. 

Loyola e a Inquisição
De volta a Barcelona, passou a viver na casa de Inez Pascual, que havia conhecido em sua primeira passagem pela Catalunha. Dedicou-se ao estudo do Latim, a ajuda espiritual e a reforma do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, já nesse período diversas pessoas importantes o procuravam para ouvi-lo. Após conseguir dominar o latim, seguiu para a Universidade de Alcalá para dar continuidade a seus estudos. Ficou abrigado no Hospital de Antezana, onde dedicava-se aos estudos, à pregação e a ensinar os "Exercícios Espirituais", foi denunciado à Santa Inquisição e preso, pois era a época de perseguição aos Alumbrados (Também chamado de Iluminismo, porém não confundir com os Iluminatis). Como não foi encontrado nenhum mal em seus ensinamentos ele foi solto, mas ficou proibido de pregar. Orientado pelo Arcebispo de Toledo, seguiu para Universidade de Salamanca. Tendo voltado a pregar, chamou a atenção de religiosos do Convento Dominicano, onde confessava-se habitualmente, pela forma como falava de Deus sem nunca ter estudado teologia. Foi novamente denunciado a Santa Inquisição e preso, teve o seu livrinho dos Exercícios Espirituais investigados, porém, mais uma vez, nada encontraram que o condenasse. Liberto, foi proibido de pregar até que se concluíssem os seus estudos. Então seguiu sozinho para França, estudar em Paris.

Nasce a Companhia de Jesus
Em 1528 ingressou na Universidade de Paris, em 1533 obteve a licença de docente, em 1534 tornou-se Mestre em artes. Nesse mesmo ano, no dia 15 de agosto, na Capela de Saint-Denis, na Igreja de Santa Maria, em Montmartre, foi fundada a Companhia de Jesus, por Iñigo e mais 6 pessoas: Os espanhóis Pedro Fabro, Francisco Xavier (Reconhecido como santo, mais tarde), Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e, o português, Simão Rodrigues. O objetivo da Companhia era realizar trabalho missionário e hospitalar em Jerusalém, ou ir para onde o Papa quiser, sem questionar. Em 1537 apresentaram-se ao Papa Paulo III, que lhes concedeu que fossem ordenados sacerdotes, foi durante a ordenação que Iñigo adotou o nome de Inácio. Através da bula Regimini militantis Ecclesiae a Companhia de Jesus (Em latim Societas Iesu, S. J.) foi aprovada oficialmente pelo Papa Paulo III em 27 de Setembro de 1540, no ano seguinte Inácio de Loyola foi eleito o primeiro Superior Geral da Ordem e passou a viver em Roma. 

Inácio ainda dedicou-se a catequese de crianças, fundou a Casa de Santa Marta para acolher prostitutas e outra instituição para acolher meninas jovens pobres, dava assistência aos órfãos e trabalhava pela conversão dos Judeus de Roma. Em 1551 criou o Colégio Romano, que mais tarde tornou-se a Pontifícia Universidade Gregoriana, que oferecia ensino gratuito.

De Roma, Inácio formou e enviou os missionários a várias partes do mundo, os Jesuítas (como ficaram conhecidos) foram enviados aos povos da América, Ásia, Alemanha, Países Baixos, Áustria, Polônia, Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, Portugal e etc. Eles levaram o Evangelho de Jesus Cristo de maneira heroica e poderosa aos lugares mais improváveis e desconhecidos. Muitos morreram martirizados por causa da fé em Cristo, deixando maravilhosos testemunhos de coragem, fé e amor a Deus. A educação foi considerada por Inácio o principal instrumento de evangelização e catequização, e assim sendo fundaram missões, retiros, colégios e universidades. 

Os Jesuítas no Brasil
No Brasil os Jesuítas chegaram em 1549, enviados pelo padre Loyola e chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, com o apoio do Governador-Geral do Brasil Tomé de Souza. Durante mais de 200 anos contribuíram para educação no Brasil, criaram as Casas de Ler, Escrever e Contar, Cursos básicos e secundários, Cursos que eram considerados de nível superior em letras, filosofia, teologia e ciências sagradas. Nos cursos trazidos para o Brasil pelos Jesuítas era possível estudar metafísica, gramática latina, moral, humanidades, ciências físicas e naturais.

Os Jesuítas também criaram missões para os indígenas com o objetivo educar, catequizar e manter os índios longe dos colonos, nessas missões os Jesuítas também orientavam os índios para a agricultura que garantia comida e renda para todos, o que mais tarde possibilitou que estes deixassem de ser nômades e passassem a fixar moradia. Os Jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759, quando o Marquês de Pombal os acusou de conspiração contra o rei de Portugal, fazendo com que fossem expulsos do reino e de todas as suas colônias.

Morte e Canonização
Desde que assumiu o cargo de Superior Geral da Ordem a saúde de Inácio piorou bastante e, muito debilitado, ele faleceu em 31 de Julho de 1556, em Roma, aos 65 anos. Foi beatificado pelo papa Paulo V em 1609 e canonizado pelo Papa Gregório XV, em 1622, na bula de sua canonização o papa assinalou que Santo Inácio de Loyola tinha uma alma maior que o mundo". Foi declarado Padroeiro dos Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI, em 1922. 

A festa litúrgica de Santo Inácio de Loyola é celebrada no dia 31 de Julho.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!!!

O Filme postado aqui é Inácio de Loyola: Soldado - Pecador e pode ser comprado no Site das Lojas Paulinas.



Fontes Pesquisadas:
UOL Biografias, acesso em 30/08/2019;
Jesuítas Brasil,  acesso em 30/08/2019;
Wikipedia, acesso em 30/08/2019;
Cruz Terra Santa, acesso em 30/08/2019;
InfoEscola Biografias, acesso em 30/08/2019;
Ebiografia, acesso em 30/08/2019;
Ecclesiae, acesso em 30/08/2019;
Santo do Dia Canção Nova, acesso em 30/08/2019; 

sábado, 2 de março de 2019

Santa Joana D'Arc - 1948

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um boa postagem aqui no blog hoje trazemos mais um filme sobre a história de Santa Joana D'Arc. Dessa vez eu encontrei uma produção de dos EUA, de 1948, dirigida por Victor Fleming, com Ingrid Bergman no papel de Joana D'Arc. A história de Joana nós já postamos por aqui é só clicar e conferir.
A todos um bom carnaval, quem for ficar em casa e quiser fazer do Blog uma companhia poderá encontrar diversos filmes para assistir em família, que for fazer retiros que tenham um ótimo e restaurador retiro e quem for cair na folia tenham cuidado e não esqueçam: devemos ser católicos em todos os lugares e circunstâncias! 

Joana D'Arc foi proclamada padroeira da França junto com Santa Teresinha.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de maio.
Santa Joana D'Arc, rogai por nós!


sábado, 4 de fevereiro de 2017

A Canção de Bernadete - 1943

Olá!!!

Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família, para aprendermos um pouco sobre a história da Igreja Católica, conhecermos um pouco mais sobre a vida dos santos, para evangelizarmos e sermos evangelizados, além, claro, de podermos apreciar um bom filme.

Hoje trago mais um filme bem antigo, mas muito bom, ele ainda é em preto e branco, foi lançado em 1943, foi dirigido por Henry King e baseado no romance homônimo de Franz Werfel e foi ganhador de 4 Oscars. O filme de hoje é "A canção de Bernadette"  e mostra a história das aparições de Nossa Senhora à Bernadette Soubirous, em Lourdes, na França. 

Santa Bernadette nasceu em 07 de Janeiro de 1844, na região do moinho Boly, perto de Lourdes na França. Ela já é conhecida nossa aqui no blog, já postamos um outro filme sobre sua história e você pode curtir clicando AQUI.

Festa Litúrgica de Santa Bernadette: Dia 18 de Fevereiro na França, em outros lugares comemora-se no dia 16 de Abril.

Festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes: Dia 11 de Fevereiro.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!!!

Santa Bernadete, rogai por nós!!!

Bom filme a todos.


Fonte Pesquisada:

Wikipedia, acesso em 04/02/2017

sábado, 12 de novembro de 2016

Santa Joana D'Arc - A Virgem de Orleans

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, corre lá prepare o lanche, chama a família toda, que o filme é por nossa conta! Hoje vamos trazer uma surpreendente história de vida e coragem vinda das bandas da França, vamos aprender um pouco sobre a vida da valente Santa Joana D'Arc.

Infância e Chamado
Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena na França, a data de seu nascimento, porém, é incerta, o ano de seu nascimento é baseado na sua declaração durante o seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, onde Joana declarou uma vez, quando perguntada sobre sua idade: "tenho 19 anos, mais ou menos". Portanto teria provavelmente nascido em 1412.  Ela era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, ela era a mais nova dos irmãos e não foi alfabetizada. Seus pais eram agricultores e de vez em quando artesãos. Joana também era muito religiosa, ia muito à igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade. Ainda criança presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Aos 13 anos de idade teve a primeira de uma série de visões de São Miguel, onde ele lhe aparecia trajando armadura e montando um cavalo. Teve também visões de Santa Catarina e Santa Margarida. Nestas primeiras visões ela era exortada a orar muito e se preparar para uma difícil missão: salvar a França e coroar o rei.

Joana Atende o Chamado
A França atravessava um dos períodos mais sangrentos de sua história : "a Guerra dos Cem Anos", um conflito entre França e Inglaterra, que durou na verdade 116 anos, e que provocou milhões de mortes e a destruição de quase toda a França setentrional. Três anos após começar a ouvir as vozes, em 1428, Joana resolveu atender aos apelos celestes, ela foi levada por um tio à presença do capitão Robert de Baudricourt, delegado do rei em Vancouleurs. Ao vê-la, o oficial desprezou-a, e a devolveu a seu pai; Joana insistiu e voltou a procurar o capitão, conseguindo impressioná-lo com sua energia. Robert mandou-a ao rei Carlos VII, acompanhada por uma escolta de seis homens. Joana pediu e conseguiu também um cavalo e trajes masculinos (mais adaptados à missão militar que ela empreendia). Chegando em Chinon aos 6 de março de 1429, Joana identificou o rei escondido e disfarçado entre os seus cortesões. Logo lhe pediu soldados para ir levantar o cerco de Orleans. Entretanto aquela jovem de 17 anos, vestida de trajes masculinos, não inspirava confiança. Tendo insistido, Joana foi interrogada e examinada sobre a fé, sua moral e até sua virgindade, pelo espaço de três semanas; o laudo de tal investigação lhe resultou favorável, e Carlos VII reconheceu o possível valor do empreendimento de Joana. Convencido do discurso de Joana, o rei entregou-lhe uma espada, um estandarte e a autorizou a acompanhar as tropas francesas que seguiam rumo à libertação da cidade de Orleans, que havia sido invadida e cercada pelos ingleses havia oito meses. 

As Batalhas de Joana
Chegando a Orleans, Joana intimou o inimigo a render-se. O entusiasmo dos combatentes franceses, estimulado pela estranha figura da aldeã-soldado, fez com que os ingleses levantassem o sítio da cidade. Em lembrança desse feito glorioso Joana d’Arc foi cognominada a ‘Virgem de Orleans’, e então com 17 anos passou a ser saudada como heroína em todo o país. Joana também dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 participou da vitória francesa na batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi em Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Depois se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A luta na região, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc. Outra cidade importante Reims, também voltou ao poder dos franceses. Carlos VII, agora reconhecido legítimo rei da França foi coroado e consagrado em 17 de julho de 1429, na Catedral de Reims, cumprindo assim a missão recebida por Joana. A esta ocasião Joana falou: “Nobre Rei, assim é cumprida a vontade de Deus, que desejava que eu liberasse a França e vos trouxesse a Reims, para receberdes esta sagrada missão e provar à França que sois o verdadeiro Rei”. Joana dava por finda a sua missão, quando na primavera de 1430 o rei lhe pediu continuasse a guerra. Ela muito se empenhou pela reconquista de Paris, mas aos 23 de maio de 1430, perto de Compiégne, foi presa pelo exército borgonhês, aliado dos ingleses. Estes a compraram pelo preço de 10.000 francos-ouro, e a levaram para Ruão, onde Joana deveria ser julgada, o rei francês não a ajudou em nada. Aos ingleses interessava não apenas manter Joana encarcerada, mas também destruir o seu prestígio aos olhos do público. – Este plano haveria de ser executado mediante pretextos religiosos que, para os homens da época, eram os mais persuasivos.  Em novembro de 1430 Joana é levada para a cidade de Ruão, que ainda era controlada pelos ingleses e é iniciado um processo contra ela. foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens, Joana agora vivia seus piores tempos. 

O Julgamento Pelo Tribunal da Inquisição
Visando desmoralizar Joana, os ingleses escolheram julgá-la em um tribunal de inquisição falso, que agiu sem o aval de Roma. O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, devoto à causa dos invasores e, por isto, havia sido expulso de sua diocese e se refugiado em Ruão, território possuído pelos ingleses. Foram realizadas dez sessões sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas contra ela. Joana só foi ouvida pela primeira vez em 21 de fevereiro, a princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. Joana sofreu maus tratos físicos e morais; foi submetida a interrogatórios capciosos, que visavam arrancar-lhe a confissão de heresia e superstição, respondeu sempre com simplicidade e nobreza; chegou a apelar para o Santo Padre: “Peço que me leveis à presença do Senhor nosso, o Papa: diante dele responderei tudo o que tiver que responder Tudo que eu disse, seja levado a Roma e entregue ao Sumo Pontífice, para o qual dirijo o meu apelo!” Em vão, porém, apelou. Ao fim do julgamento Joana foi considerada culpada por heresia e bruxaria, suas vitórias foram consideradas resultado de um pacto com o demônio, e como era costume entre as condenadas por bruxaria, sua pena foi a morte pelo fogo. 

Joana é Condenada e Morta 
No dia 30 de maio de 1431 Joana, com apenas 19 anos, foi amarrada em uma estaca na praça central do velho mercado de Ruão, os soldados ingleses atearam fogo à sua volta. Pouco antes de morrer foi oferecido a Joana a possibilidade de renegar a sua fé e ser livre, mas ela recusou-se. Sua única atitude foi pedir aos soldados uma cruz, que ela beijou pouco antes de morrer na fogueira. Enquanto era consumida pelas chamas, Joana era chamada de bruxa, mentirosa e blasfema pela população que acompanhava o acontecimento. Para comprovar sua morte e evitar boatos de fuga, os soldados cumpriram ordens de abrir a fogueira e expor o corpo carbonizado, e ao final quando foram recolher as cinzas foram surpreendidos por um acontecimento milagroso: o coração de Joana não havia sido consumido pelo fogo e estava intacto. Com medo do povo os soldados receberam ordens de lançá-lo juntamente com as cinzas no leito do rio Sena.

Reabilitação, Beatificação e Canonização 
Em 1456, o Papa Calisto III, iniciou a revisão do processo que condenou Joana, alguns historiadores creditam essa revisão a uma solicitação dos pais de Joana, mas não há fontes seguras. Com a revisão, o processo foi considerado nulo por vício de forma e de conteúdo, Joana passou a ser considerada inocente, teve sua honra reabilitada, e os nomes de feiticeira e bruxa foram apagados para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heroicas, provenientes de uma missão divina. Em 1909 Joana foi beatificada pelo Papa São Pio X . Em 1920, Joana d'Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV.

Joana D'Arc foi proclamada padroeira da França junto com Santa Teresinha.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de maio.

Santa Joana D'Arc, rogai por nós!



Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 12/11/2016
UOL Educação, acesso em 12/11/2016
E-Biografias, acesso em 12/11/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 12/11/2016
Blog Canção Nova, acesso em 12/11/2016
Professor Felipe Aquino, acesso em 12/11/2016
Editora Cléofas, acesso em 12/11/2016
Gaudium Press, acesso em 12/11/2016
Presente Pra Você, acesso em 12/11/2016
Só História, acesso em 12/11/2016