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sábado, 15 de outubro de 2016

São João XXIII - O Papa Bom

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família evangelizando e aprendendo sobre a nossa fé e a Igreja de Cristo. Trago hoje a história de Angelo Roncalli, o Papa João XXIII, conhecido também como o Papa Bom. Chamem a criançada, chamem todo mundo, tragam a pipoca, o refrigerante, o suco e vamos lá!!!

Nascimento e Início da Vida Religiosa
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu e foi batizado em Sotto il Monte (província de Bérgamo, Itália), no dia 25 de novembro de 1881 (isso mesmo, ele nasceu e foi batizado no mesmo dia!), foi o quarto de treze irmãos, nascidos em uma família pobre de camponeses. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual, ele mesmo atribuía a seu tio Xavier, a sua primeira e fundamental formação religiosa
Ingressou no Seminário de Bérgamo onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois formaram o livro "Diário da alma". Em 1896, foi admitido na ordem franciscana secular, e professou as regras em 1897. Entre 1901 e 1905, através de uma bolsa de estudos da Diocese de Bérgamo, ele conseguiu ser aluno do Pontifício Seminário Romano. Foi ordenado sacerdote no ano de 1904, em Roma, após vários anos de estudo, e com doutorado em teologia. Em 1905 foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, que o influenciou na sua maneira de lidar com as questões sociais. Em 1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, ele foi alistado como sargento do corpo médico e capelão militar dos soldados feridos. Em 1919, foi nomeado diretor espiritual do Seminário de Bérgamo. Em 1921, o Papa Bento XV nomeou-o presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé", onde através desse cargo, Roncalli visitou muitas dioceses da Itália, organizou vários círculos missionários, estabeleceu contatos com várias ordens missionárias e compreendeu melhor a dinâmica e situação das missões católicas espalhadas pelo mundo.

Roncalli - O Diplomata
Sua vida diplomática se iniciou em 1925, quando foi nomeado, pelo Papa Pio XI, Visitador Apostólico na Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal de Arcebispo titular de Areopolis, sendo sagrado no dia 19 de Março de 1925. Visitava comunidades católicas e cultivava relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Sua atuação solícita e caridosa ajudou a aliviar os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928. 
Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Mons. Roncalli, estava sediado na Turquia neutra, e conseguiu salvar muitos judeus com a distribuição gratuita de permissões de trânsito fornecidas pela Delegação Apostólica, de certificados de batismo temporários e de certificados de imigração para a Palestina arranjados por organizações judaicas. Além disso, ele também ajudava os refugiados judeus que conseguiram chegar à Turquia a alcançarem a Palestina. Com a ajuda de pessoas como Chaim Barlas (representante da Agência Judaica em Istambul), Rabino Chefe Yitzhak HaLevi Herzog (ou Isaac Herzog) e Ira Hirschmann (delegado norte-americano do "War Refugee Board" em Istambul), ele conseguiu, até o fim do conflito, salvar a vida de milhares de judeus.
Em 1944, o Papa Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris. Nesse período, Mons. Roncalli ajudou os prisioneiros de guerra, incluindo os alemães detidos na França, e contribuiu para normalizar a vida eclesial francesa. Em Paris, tornou-se também o primeiro observador permanente da Santa Sé na UNESCO. 
Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio, empreendedor e totalmente dedicando ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores:  São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X. Em Veneza, ele continuou o seu trabalho ecumênico; convocou um sínodo diocesano; criou cerca de 30 paróquias; e privilegiou o contato com os padres e leigos católicos, realizando por isso várias visitas pastorais. Simples e modesto ele quebrou muitos protocolos e realizou muitas visitas e passeios informais pelas ruas de Veneza, tentava conversar com todos que ele encontrava na rua, frequentemente usava os transportes públicos (gôndolas), além de muitas vezes estar presente nos principais eventos da cidade.

O Conclave 
Com a morte do papa Pio XII, em 1958, realizou-se o conclave que durou quatro dias e onze votações até chegar a eleição do novo papa. Havia vários candidatos favoritos naquela ocasião e, para solucionar o caso, os cardeais decidiram por escolher um papa idoso e de compromisso. O Cardeal Roncalli foi eleito no dia 28 de outubro de 1958, já com 77 anos de idade, e escolheu o nome de Papa João XXIII, o que surpreendeu a todos porque o último João foi um papa francês ainda na Idade Média e, sobretudo, porque havia também na Idade Média um antipapa com o nome de João XXIII. Pela idade avançada, era considerado um papa de transição. Dizem que logo após a sua eleição, como de costume, ele saiu colocar as vestes brancas do Bispo de Roma, mas nenhuma das três batinas previamente preparadas servia para ele, então, ele diante do embaraço de todos e com muito humor disse sorrindo:“está claro que os alfaiates não me queriam como Papa”.

O Pontificado
Seu pontificado teve início no dia 4 de novembro de 1958, data escolhida por ele para coincidir com a festa litúrgica de São Carlos Borromeu, e tinha o lema “Obediência e Paz” escolhido por ele próprio e durou 05 anos. Durante o seu pontificado convocou cinco consistórios, criando ao todo mais de 50 cardeais e quase duplicando o número de membros do Colégio dos Cardeais, no primeiro consistório (1958), ele criou Cardeal o Arcebispo Montini, este o sucederia no trono de Pedro sendo eleito o Papa Paulo VI. João XXIII procurou cooperar e dialogar com outras crenças e religiões, como os protestantes, os ortodoxos, os judeus, os anglicanos e até com os xintoístas. Ele criou em 1960, o "Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos", que tinha por função recompor a unidade entre os cristãos separados. Instituiu a Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou, em 1960, o primeiro sínodo da Diocese de Roma. 
Em 1959, através do documento Dubium do Santo Ofício, confirmou o Decreto contra o Comunismo, aprovado pelo Papa Pio XII em 1949 e que proibia os católicos de defenderem o comunismo, votar em candidatos, organizações ou partidos comunistas ou aliados de comunistas, esse proibição permanece efetiva até os dias atuais. Segundo fontes tradicionalistas, foi baseado neste decreto, que João XXIII, no dia 3 de janeiro de 1962, excomungou Fidel Castro, que liderava a implantação do comunismo em Cuba, 
Seu pontificado foi marcado também, pelas diversas visitas pastorais aos doentes, crianças e encarcerados e a muitas paróquias da Diocese de Roma, Estas visitas pastorais tiveram grande valor e significado, pois, desde 1870, nenhum Papa tinha saído do Vaticano para ir visitar a sua diocese (o Papa também é Bispo de Roma). João XXIII preocupou-se também com a condição social dos trabalhadores, dos pobres, dos órfãos e dos marginalizados. Em 1963, dialogou com a filha e o genro de Khrushchev (líder da União Soviética), numa tentativa de diminuir as tensões entre a Igreja Católica e a União Soviética. 

Prêmios e Reconhecimentos
Em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da paz e da humanidade, João XXIII foi agraciado com o Prémio Balzan, que lhe foi entregue no dia 10 de Maio de 1963. Em Dezembro de 1963, ele foi também condecorado postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente norte-americano Lyndon Johnson. O Papa João XXIII também tornou-se na Pessoa do Ano de 1962. 

O Concílio Vaticano II
Um dos pontos mais importantes do pontificado de João XXIII foi o Concílio Vaticano II, em 1962, com o objetivo de que a Igreja encontrasse um modo mais atual de apresentar ao mundo a verdade de sempre. Nada de mudar a doutrina e a moral, nada de amolecer o Evangelho, mas apresentá-lo de um modo mais compreensível ao mundo de hoje, O Concílio foi realizado em 4 sessões, e só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI. Foram convocados para o concílio mais de 2.000 Prelados de todo o planeta, eles discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas em 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Entre várias decisões conciliares, destacam-se as renovações na constituição e na pastoral da Igreja, que passou a ser mais alicerçada na igual dignidade de todos os fiéis e a ser mais virada e aberta para o mundo. Além disso, reformou-se também a Liturgia, onde a Missa de rito romano foi simplificada e passou a ser celebrada em língua nativa de onde a Igreja está instalada.
E a clarificação da relação entre a Revelação divina e a Tradição e foi também impulsionada a liberdade religiosa, uma nova abordagem ao mundo moderno, o ecumenismo, uma relação de tolerância com os não cristãos e o apostolado dos leigos. O Concílio Vaticano II não proclamou nenhum dogma, mas as suas orientações doutrinais, pastorais e práticas são de extrema importância para a Igreja atual.

Morte, Beatificação e Canonização
João XXIII, o Papa Bom, faleceu em função de um câncer no estômago, no dia 3 de junho de 1963, não chegando por isso a encerrar o Concílio Vaticano II. Foi sucedido pelo Cardeal Giovanni Montini, que escolheu o nome papal de Paulo VI e que concluiu o Concílio Vaticano II. Por ocasião de sua, a revista "Time" constatou e comentou que poucos pontífices conseguiram entusiasmar o mundo como João XXIII o fez.
Já durante o Concílio Vaticano II, o Cardeal Leo Joseph Suenens e vários prelados defenderam a canonização de João XXIII por aclamação conciliar, como se fazia antigamente na Igreja primitiva. Mas, esta proposta foi prontamente rejeitada por prelados mais conservadores e pela Congregação para as Causas dos Santos. Por isso, o seu processo de canonização foi só iniciado em 1965, com a autorização de Paulo VI. Em janeiro de 2000, a Santa Sé reconheceu oficialmente a veracidade da cura milagrosa da freira italiana Caterina Capitani de um tumor no estômago, por intercessão de João XXIII, em 1966. Com esse reconhecimento, ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000, em cerimônia solene na Praça de São Pedro. 
Em 5 de julho de 2013 o Papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos sobre a canonização do Beato João XXIII e decidiu que iria convocar um Consistório. A canonização de João XXIII reveste-se de uma singularidade: foi aprovado sem o segundo milagre, habitualmente exigido para concluir e confirmar a canonização. No caso de João XXIII, o requisito do segundo milagre foi dispensado pelo Papa Francisco.
João XXIII foi canonizado em 27 de Abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, em Roma, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI

Corpo Bem Preservado
Em 2001, o cadáver de João XXIII foi transferido para ser definitivamente exposto ao público no interior da Basílica de São Pedro, mais concretamente numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo. Atualmente, ele está dentro de um caixão de bronze e vidro, à prova de balas e de radiação ultravioleta. Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do corpo de João XXIII, que não apresentou nenhum sinal de decomposição ou deformação. Mas, o seu cadáver intacto não é considerado um corpo incorrupto, porque a sua preservação não foi devido a um milagre. Segundo o professor Gennaro Goglia, a causa da sua preservação foi o tratamento especial levado a cabo secretamente por ele antes do funeral de João XXIII. Ele esclareceu que este tratamento não foi uma embalsamação, pelo menos no sentido clássico, e consistiu na aplicação de um líquido especial, que preencheu todos os capilares e eliminou todas as bactérias locais que estavam junto dos tecidos internos destruídos pelo câncer. 

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, dia em que teve início a primeira sessão do Concílio Vaticano II.

São João XXIII, rogai por nós!!!

Bom Filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 15/10/2016
Aleteia.Org, acesso em 15/10/2016
Wikipedia, acesso em 15/10/2016
Infoescola, acesso em 15/10/2016
Vatican News, acesso em 15/10/2016
Globo.com, acesso em 15/10/2016
Canção Nova Wiki, acesso em 15/10/2016

sábado, 1 de outubro de 2016

Santa Terezinha do Menino Jesus - A Intercessora dos Missionários

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família. Hoje trazemos a história de Maria Francisca, a pequena menina de saúde frágil que sempre queria ser carmelita, que viajou da França até a Itália para pedir autorização ao Papa e finalmente conseguiu se tornar uma freira, mas acabou se tornando a maior santa dos tempos modernos”, como dizia o papa Pio X.

Nasce Maria Francisca Tereza Martin
Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Tereza Martin) nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençom, baixa Normandia, na França. Filha de Louis Martim, relojoeiro e joalheiro, e Zélie Guérin, uma excelente bordadeira. Caçula entre os 09 filhos deste magnífico casal (Sim, dedicarei um espaço aqui para eles), tinha saúde frágil que inspirava cuidados, pois havia contraído a enterite, doença inflamatória do estômago, que já lhe havia levado quatro irmãos e suas chances de sobreviver eram poucas. Ainda bebê foi entregue aos cuidados de Rose Taillé, enfermeira que já havia tratado antes duas crianças dos Martin. Ela tinha seus próprios filhos e não podia viver com a família e, por isso, Tereza foi morar com ela num bosque em Semallé, até que aos 15 meses de vida e recuperada pôde voltar para casa.

A Família Martin 
Os pais de Tereza são um capítulo especial nessa história, o pai, Louis Martim tentou ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval. Zélie. Sua mãe também desejava dedicar-se à vida consagrada, mas a prioresa das clérigas regulares do Hôtel-Dieu (a "Santa Casa") de Alençon ignorou seu pedido. Louis e Zélie se conheceram no início de 1858 e casaram-se em 13 de julho do mesmo ano na Basílica de Notre Dame de Alençon. De início queriam viver um casamento Josefino, onde ambos, decidem cessar a atividade sexual, mas foram desencorajados por seu confessor e acabaram tendo 9 filhos (7 meninas e 2 meninos), dos quais 4 morreram ainda crianças, chegando a vida adulta somente 5 meninas. Levavam uma vida confortável e piedosa.
Eles criaram em sua casa um ambiente profundamente católico, eram devotos e apegados  a Virgem Maria, suas rotinas incluíam missas diárias às 5:30h, estrita observância de jejuns e orações que seguiam o ritmo ditado pelo ano litúrgico, praticavam também a caridade, visitando doentes e idosos e ocasionalmente recebendo mendigos à mesa do jantar.
Zélie Martin morreu de câncer de mama em 28 de agosto de 1877, com apenas 45 anos de idade (Tereza tinha 04 anos), após a morte de Zélie, Louis Martin deixou Alençon e mudou-se para Lisieux, onde o irmão farmacêutico de Zélie, Isidore Guérin vivia com sua família. As filhas do casal, todas elas, desejavam ser freiras e viver uma vida consagrada e o Sr. Martin aceitou tudo com piedade e alegria de coração. Em 1894, o Sr. Martin faleceu com 71 anos, no dia 29 de julho, após sofrer durante, aproximadamente 7 anos com arteriosclerose cerebral (nesta ocasião Isidore Guérin transferiu o jazigo da família para Lisieux).
Em 26 de março de 1994, o Papa João Paulo II reconheceu a heroicidade das virtudes do casal e eles foram declarados Veneráveis pelo papa . Em 19 de outubro de 2008, na basílica de Lisieux, eles foram beatificados após o Arcebispo de Milão aceitar a cura inesperada do italiano Pietro Schilirò, nascido em 25 de maio de 2002 com grave má-formação pulmonar, que segundo todos os médicos que o examinaram inevitavelmente o levaria à morte. A família e amigos dos pais do menino fizeram duas novenas a Zélia e Luís Martin. No dia 27 de julho, o menino deixou o hospital, inexplicavelmente curado. Zélia e Luís são os primeiros pais de um santo a serem beatificados e o segundo casal a ser elevado à honra dos altares, Foi estabelecido pela Igreja que a festa em honra dos esposos seja no dia do seu matrimônio, 13 de julho.

A Infância de Tereza
Em Lisieux, Tereza apegou-se a sua irmã Paulina, adotando-a como sua mãe. Mas quando Teresa tinha nove anos sua “segunda mãe” entrou para o Carmelo, fato que lhe deixou desolada e que intensificou a dor da ainda não cicatrizada da perda da mãe. Frágil emocional e fisicamente, aos 10 anos de idade Tereza é acometida de uma doença de diagnóstico incerto e que lhe causava muitos tremores. Certa noite, após um passeio com o tio em que ele lhe falou sobre sua mãe, Tereza começou a ter tremores que se agravaram até que ficou sem poder falar. Os médicos não conseguiam nem mesmo fazer um diagnóstico de sua enfermidade. No entanto, ela foi instantaneamente curada após um sorriso de uma imagem de Maria Santíssima, a quem a família invocava sob o título de Nossa Senhora das Vitórias, que se encontrava em seu quarto –­ daí a origem da devoção à “Virgem do Sorriso”, era o dia 13 de maio de 1883 , mais de 30 anos antes da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima em 1917.

Nasce Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face
Tereza estava decidida a entrar para a ordem das carmelitas descalças, mas como tinha apenas 14 anos, uma série de provações se seguiu à esta determinação. Para começar, o tio materno, que ajudava o Sr. Martin na criação das filhas, proibiu Tereza de falar de sua vocação antes dos 17 anos. Mas cerca de 15 dias depois, em um sábado ­– dia consagrado a Nossa Senhora ­–, conversando novamente com o tio, deparou com uma outra pessoa, que mostrou entender sua vocação e afirmou que a ela não faria oposição.
Depois em uma visita à irmã Paulina soube que o superior eclesiástico do Carmelo de Lisieux só lhe permitiria entrar para o claustro aos 21 anos. Dirigiu-se então ao prelado, com o firme intuito de demonstrar-lhe a firmeza de sua vocação; mas nesse encontro também não obteve resposta favorável.
Durante um peregrinação a Roma, com o pai e a irmã Celina, feita por ocasião do áureo jubileu sacerdotal do Papa Leão XIII, teve uma audiência com o Sumo Pontífice, onde pediu ao Santo Padre uma grande graça: a permissão de entrar para o Carmelo aos 15 anos de idade, e como resposta Leão XIII disse a Teresa: “Vamos lá… Vamos lá…Entrareis, se o Bom Deus o quiser!”.
E finalmente, após inúmeros obstáculos, Tereza foi autorizada a ingressar para o Carmelo pelo bispo de Bayeux, no dia 28 de dezembro de 1887. Porém a priora do Carmelo de Lisieux, madre Maria de Gonzaga, determinou que o ingresso se desse somente depois da Quaresma. Assim, em 9 de abril de 1888, quando era celebrada a festa da Anunciação, Tereza finalmente realizou o seu sonho. A escolha de seu nome religioso foi considerada por Teresa uma delicadeza do Menino Jesus.
No dia 10 de janeiro de 1889, Tereza recebeu o hábito da Ordem e escreveu pela primeira vez num santinho: “Irmã Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face”. O seu pai, sr. Martin, já apresentava graves problemas de saúde, mas pôde participar da solenidade "formoso e imponente" como ela mesma o descreveu, foi nessa ocasião que Tereza o abraçou pela última vez. No dia 24 de setembro de 1890 ocorreu a cerimônia de sua tomada de véu, à qual já não pôde comparecer o sr. Martin, pois já estava internado e muito debilitado. No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, Tereza se oferece como vítima de holocausto ao Amor misericordioso de Deus, para salvação das almas. Nas várias ocupações que assumiu no Carmelo – rouparia, refeitório, sacristia, instrução de noviças, Tereza sempre procurou fazer suas tarefas com humildade e obediência.
Tereza ficava feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Disse antes de morrer: "Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas", dizendo assim que iria interceder, sempre por todos os povos. 

Santa Terezinha Vai Para o Céu
Desde 1894 que Tereza sofria com a tuberculose, doença para qual não havia cura naquela época. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto, mas teve paciência e fez tudo por amor, sem jamais reclamar nem murmurar. Em 8 de julho de 1897, com o agravamento da doença, Tereza passou à enfermaria do convento e foi somente aí que parou de escrever os textos que futuramente comporiam o Manuscrito de História de uma alma. Era o dia 30 de Setembro de 1897, hora do Ângelus, quando Tereza fixou o olhar na imagem da Virgem do Sorriso e segurou firmemente o crucifixo do qual não se separava e para o qual, pouco antes de morrer, olhou, dizendo: “Meu Deus, eu vos amo, eu vos amo”. Depois dessas últimas palavras, seu semblante voltou à expressão de saúde ao olhar para um ponto abaixo da estátua da Virgem do Sorriso; ela parecia estar em êxtase. Logo em seguida, fechou os olhos e faleceu aos 24 anos. Tereza foi enterrada no mesmo cemitério em que estavam sepultados seus pais, mas em março de 1923 seu corpo retornou ao Carmelo de Lisieux.

Os Milagres, Beatificação e Canonização
Tereza afirmava que desejava passar o Céu fazendo o bem na Terra e isso não demorou muito para começar, incansável como ela só, logo após o seu falecimento começaram a surgir relatos de milagres ocorridos por sua intercessão. No processo de beatificação de Teresa, foram apresentadas à então Sagrada Congregação dos Ritos (hoje Congregação para as Causas dos Santos) duas curas prodigiosas. A primeira foi a da irmã Luísa de São Germano, da Congregação das Filhas da Cruz, que padecia de grave úlcera hemorrágica no estômago; a segunda, do seminarista Charles Anne, que estava com tuberculose pulmonar cavitária. Ambos foram instantaneamente curados após recorrer à intercessão de Santa Teresinha. Analisadas com todo o rigor estabelecido pela Igreja para atestar a autenticidade de um milagre, as curas foram declaradas inexplicáveis e prodigiosas.
Teresa foi beatificada em 29 de abril de 1923 e canonizada em 17 de maio de 1925 por Pio XI, apenas 28 anos depois de sua morte. Sua festa foi incluída no Calendário Geral Romano em 1927 na data de 3 de outubro. Em 1969, o papa Paulo VI moveu a festa para 1 de outubro, o dia de seu dies natalis ("nascimento celeste"). 
Ela é padroeira dos aviadores, das floristas e padroeira universal das missões. É considerada também padroeira da Rússia pelos católicos (a Igreja Ortodoxa Russa não reconhece nem sua santidade e nem o padroado). Em 1927, Pio XI nomeou Teresa padroeira das missões e, em 1944, Pio XII proclamou-a padroeira da França junto com Santa Joana d'Arc.
Através da carta apostólica Divini Amoris Scientia ("A Ciência do Amor Divino"), de 19 de outubro de 1997, São João Paulo II proclamou Teresa uma Doutora da Igreja, uma das quatro mulheres a terem recebido a honra até então (as outras eram Santa Teresa de Ávila, Santa Catarina de Siena e Santa Hildegarda de Bingen).
Santa Terezinha ainda deixou escrito um livro intitulado "História de Uma Alma", uma autobiografia que ela começou a escrever em 1895 como um livro de memórias de sua infância, incentivada por sua irmã Pauline, conhecida como Madre Agnes de Jesus.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 01 de Outubro.

Bom filme a todos!!

Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Rogai por Nós.


Filme Completo Dublado em Português


Filme Completo com Legendas em Português

Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 01/10/2016
Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, acesso em 01/10/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 01/10/2016
Canção Nova, acesso em 01/10/2016
Comunidade Católica Pantokrator, acesso em 01/10/2016
Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, acesso em 01/10/2016

sábado, 24 de setembro de 2016

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, e hoje vamos precisar de um pouco mais de pipoca e suco ( ou refrigerante ) que o normal, pois serão mais de 4h de filme. Traremos hoje "O Evangelho Segundo Mateus", filme lançado em 2008 e dirigido por Regardt Vanden Bergh.

Sobre São Mateus
Ele era filho de Alfeu, recebeu de seu pai o nome Levi e tinha grande fortuna. Trabalhava como cobrador de impostos (rendeiro), atuava na área da contabilidade pública e coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia. Os Judeus que enriqueciam dessa maneira não eram bem vistos pela sociedade, sendo considerados pecadores públicos (Párias), pois os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus, e essa cobrança era realizada por homens considerados cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo e um dos piores rendeiros da época era Levi. Trabalhava e morava em Cafarnaum, uma cidade cortada pelas principais estradas da Palestina,e era o mais instruído e rico de todos os rendeiros.
Em sua peregrinação, Cristo passou diante do Telônio de Levi (lugar onde era realizado o pagamento dos impostos), parou, e disse: "Segue-me!", convidando-o para juntar-se ao grupo dos doze apóstolos. Levi, não hesitou e imediatamente, levantou-se, abandonou seu negócio lucrativo, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus. Após o chamado, Levi convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder: "Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento."

Após sua conversão, adotou o nome de Mateus, que significa "o dom de Deus”. Mateus foi o primeiro dos quatro evangelistas.  Como discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e Ascensão de Cristo. Depois, Mateus, Maria, Tiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram ao cenáculo em Jerusalém. Assim que recebeu o dom da sabedoria, saiu por várias regiões para proclamaram que Jesus, era o Messias prometido nas profecias. Pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina. Mais tarde, ele viajaria fora da Palestina, indo a outras províncias romanas. (provavelmente seguindo o ordenamento de Jesus em Mateus 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedonianos, persas e partos.
Em suas viagens Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos, mas foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

O Evangelho Segundo Mateus
É o primeiro livro do Novo Testamento e é conhecido como Evangelho sinótico junto com os Evangelhos de São Marcos e de São Lucas, por ter uma grande quantidade de relatos semelhantes entre eles. Esse Evangelho traz um relato da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. A grande maioria dos estudiosos acredita que o Evangelho de Mateus foi originalmente composto em grego ("primazia grega") ao invés de aramaico ou hebraico.
Tradicionalmente, Mateus era visto como o primeiro Evangelho escrito, porque, segundo Santo Agostinho, era esse o mais antigo (segundo ele, este Evangelho teria sido escrito de 50 a 75). Atualmente, a maioria dos estudiosos aceita a tese que defende que o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos Evangelhos Canônicos. Em contrapartida, o Evangelho de Mateus foi o primeiro dos Evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos).
O Evangelho de Mateus está muito alinhado com o judaísmo do primeiro século, e tem sido associado aos evangelhos judaico-cristãos. Ele ressalta como Jesus cumpriu as profecias judaicas. Alguns detalhes da vida de Jesus, de sua infância, em particular, estão relacionados somente em Mateus. Também enfatiza a obediência e a preservação da lei bíblica. 
Os principais manuscritos gregos (unciais) trazem sempre os quatro evangelhos presentes. Os manuscritos que trazem apenas os evangelhos são mais numerosos que os que contêm outras partes do Novo Testamento, portanto, temos mais de 1400 manuscritos gregos dos evangelhos, o que torna o livro de Mateus um dos mais belos e bem documentados da Antiguidade.

Morte de Mateus
São Mateus morreu por ordem do rei Hirtaco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja enquanto celebrava o Santo Ofício da Missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia que havia decidido se consagrar a Jesus. Inconformado com a atitude do Santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.
No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. São Mateus foi proclamado "Celeste Patrono dos Contabilistas" em 06 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas Italianos.

São Mateus Evangelista é simbolizado pela figura de um homem, pois como explica São Gregório Magno: "Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana".

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 21 de Setembro.

São Mateus Apóstolo e Evangelista, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Diocese de Amparo, acesso em 24/09/2016
Fundaj, acesso em 24/09/2016
Canção Nova, acesso em 24/09/2016
Só Contabilidade, acesso em 24/09/2016
E-Biografias, acesso em 24/09/2016
Últimas e Derradeiras Graças, acesso em 24/09/2016
Padre Paulo Ricardo, acesso em 24/09/2016

sábado, 10 de setembro de 2016

Papa João Paulo I - O Papa Sorriso

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para assistirmos em família e assim, aprender mais sobre a nossa história Cristã Católica e evangelizarmos, primeiro, dentro da nossa casa, dentro da nossa família. E para isso trazemos hoje um filme que conta a história de um dos mais breves pontificados da Igreja, conta a história do Papa João Paulo I.

A Vida de Albino Luciani
Ele nasceu em 17 de Outubro de 1912, ao norte da Itália no povoado chamado Canal do Agordo, seu nome de batismo era Albino Luciani, e foi uma homenagem a um amigo da família, que morreu numa explosão de uma mina de carvão na Alemanha. Vindo de família humilde viu seu pai, chamado Giovanni, ser inúmeras vezes forçado a buscar trabalho, como artesão, em outros países por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Sua mãe, Bertola, católica fervorosa, incentivou-o a seguir a formação religiosa e ela foi bem sucedida nessa escolha: Albino foi ordenado padre em 1935, assumindo a posição paroquial que tanto desejara.

Em 1937, volta ao seminário Gregoriano de Belluno, onde já estivera como estudante, mas desta vez, é acolhido como vice-diretor e o professor de Teologia dogmática. Em 1947, continua com o ensino de Teologia, mas ao mesmo tempo, lessiona outras disciplinas: Letras, Moral e Ética, História da Arte e Direito Canônico. Logo é chamado para preencher as funções de vice-Chanceler, em seguida se torna Vigário Geral da Diocese.
Embora não nutrisse maiores ambições, foi nomeado bispo por João XXIII e cardeal por Paulo VI. Esteve presente no Concílio Vaticano II, convocado em 1962 por João XXIII numa tentativa de aproximar a Igreja do mundo moderno. E era Patriarca de Veneza em 1978, quando foi eleito Papa.

O Conclave 
Após a morte do Papa Paulo VI, em agosto de 1978. Foi iniciado o conclave às 16:30h da sexta-feira, 25 de agosto, e se concluiu 26 horas depois, com a escolha do Cardeal Luciani. Foi o conclave mais rápido do século XX, depois do de 1939. Às 19:19h de 26 de agosto, se erguiam as cortinas do balcão central da basílica vaticana, e o Cardeal Pericle Felici pronunciava a fórmula latina "habemus papam".

Dois dias antes, o Cardeal Albino Luciani escrevera à sua sobrinha, Pia: "Não sei quanto tempo durará este conclave. É difícil encontrar a pessoa apropriada para enfrentar tantos problemas que são cruzes muito pesadas. Felizmente, não corro riscos…" 
Mas corria… de fato, poucas horas depois, diante dos cardeais que se inclinavam em sinal de submissão, diria: "O que vocês fizeram? Que Deus os perdoe!"
Foram realizadas somente 3 votações para se chegar a escolha do Cardeal Luciane, com 99 votos a seu favor, superando o ultraconservador cardeal Giuseppe Siri, favorito ao trono de São Pedro, segundo a imprensa. 

Conta-se que a princípio Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas foi convencido do contrário pelo cardeal holandês Johannes Willebrands, que estava sentado a seu lado na Capela Sistina, dizendo-lhe: "Coragem. O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo". 
Na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa Sorriso".

Um Curta Trajetória de Grandes Mudanças
Embora ele não tivesse ambições de se tornar Papa, e o conclave ter sido muito breve, a escolha não o encontrou despreparado. Essa perspectiva se confirmou logo no início do seu pontificado, com o nome escolhido, um nome duplo e inédito: João Paulo I (Ioannes Paulus, pela grafia em latim), uma homenagem a seus antecessores João XXIII e Paulo VI, pronto para unir, simbolicamente, os pontificados dos dois pontífices do Concílio Vaticano II, João XXIII e Paulo VI; 

Foi o primeiro Papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimônia que não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimônia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade; Não aceitava ser carregado em uma liteira como os outros papas, por uma questão de humildade; Solicitou que fossem suspensas as formalidades da audiência aos cardeais com mais de 80 anos, que não haviam participado do escrutínio, e que deveriam prestar voto de obediência ao novo pontífice; E ainda, realizou uma manutenção da estrutura curial.

A Morte do Papa Sorriso
A revista italiana 30 Giorni revelou, com base em declarações de um dos quatro irmãos de João Paulo I, que a Irmã Lúcia (uma das pastorinhas que viram Nossa Senhora em Fátima, Portugal), durante a visita que o então Patriarca de Veneza lhe fez no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, sempre o tratou por "Santo Padre". O Cardeal Luciani fica impressionado e pergunta: "Porquê?", e a Irmã responde: "Vossa Eminência um dia será eleito Papa". E ele disse: "Sabe-se lá, irmã…", e a Irmã retorquiu: "Será sim, mas o seu pontificado será muito breve", o que de fato aconteceu.
Na madrugada de 28 de Setembro de 1978, entre 23:30h e 4:30h da manhã, no Palácio Apostólico do Vaticano, morreu o Papa Sorriso, João Paulo I, 33 dias após ser eleito pontífice.

Na versão oficial divulgada pelo Vaticano diz que o corpo de João Paulo I foi encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com infarto do miocárdio". 
Outra hipótese levantada foi a de que o Papa Sorriso teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais.

Existe uma informação, não oficial, que afirma que João Paulo I teria afirmado a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião – que preferiu escudar-se no anonimato – confirmou que esse homem era, de fato, o Cardeal polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu me vou", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois o sucedeu tornando-se o Papa João Paulo II. 

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 10/09/2016;
Notícias Canção Nova, acesso em 10/09/2016
Universitário Notícias, acesso em 10/09/2016

sábado, 27 de agosto de 2016

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo


Olá!!!


Paz e Benção!!!

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme CompletoChegando mais um bom filme para assistirmos em família, aprendermos e evangelizarmos. Hoje vamos mostrar O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João, filme de 2003, dirigido por Philip Saville.

O Evangelho segundo João é o quarto e último dos evangelhos, sua autoria é atribuída a João, o "discípulo amado", irmão de Tiago, e foi escrito entre os anos 95 e 100, e foi o último a ser escrito.

A maior parte dos seus relatos não se encontra nos outros três evangelhos, o que sugere que o autor tivesse conhecimento do conteúdo deles ao escrever seu livro. Mais da metade desse evangelho é dedicado a eventos da vida de Jesus Cristo e a suas palavras durante seus últimos dias. O propósito de João foi inspirar nos leitores a fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus. João também dá ênfase à total dependência humana em relação a Deus para a salvação e afirma que a mesma só é possível para quem crer em Jesus como o Filho unigênito de Deus.
O Evangelho segundo João está dividido em 21 capítulos, e nos mostra passagens como: As bodas de Caná, A multiplicação dos pães, A mulher adúltera e a ressurreição de Lázaro, entre outras.

Para conhecer um pouco mais sobre João Evangelista, clique aqui!

A festa litúrgica de São João Evangelista é celebrada no dia 27 de Dezembro.

Bom filme a todos!!
 

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo João - Filme Completo


domingo, 21 de agosto de 2016

Nossa Senhora de Caravaggio

Olá!!!
Paz e benção!!!
Hoje trago um filme que mostra uma história de fé e conversão de uma família, ao mesmo tempo em que conta a história das aparições de Nossa Senhora a uma camponesa chamada Joaneta Varoli, em um prado próximo, chamado Mezzolengo, distante 2 km de Caravaggio nos limites dos estados de Milão e Veneza.

As Aparições Em Caravaggio
Na tarde do dia 26 de maio de 1432, por volta de 05 horas da tarde, enquanto fazia sua lida diária, buscava comida para os animais um pouco distante de casa. Com medo de ser espancada pelo marido caso demorasse para voltar para casa, Joaneta pedia ajuda a Mãe de Deus e ia rezando. 
Entre lágrimas e orações, Joaneta avistou uma senhora que na sua descrição parecia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade. Dizia-lhe que não tivesse medo, mandou que se ajoelhasse para receber uma grande mensagem. A senhora anuncia-se como “Nossa Senhora” e diz: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz”. Nossa Senhora de Caravaggio pede ao povo que volte a fazer penitência, jejue nas sextas-feiras e vá orar na igreja no sábado à tarde em agradecimento pelos castigos afastados e pede que lhe seja erguida uma capela. Como sinal da origem divina da aparição e das graças que ali seriam dispensadas, ao lado de onde estavam seus pés, brota uma fonte de água límpida e abundante, existente até os dias de hoje e nela muitos doentes recuperam a saúde.

Joaneta, a "Porta -Voz da Santa" 
Na condição de porta-voz, Joaneta, leva ao povo e aos governantes o recado da Virgem Maria para solicitar-lhes – em nome de Nossa Senhora – os acordos de paz. Apresenta-se a Marcos Secco, senhor de Caravaggio, ao Duque Felipi Maria Visconti, senhor de Milão, ao imperador do Oriente, João VIII Paleólogo, no sentido de unir a igreja dos gregos com o Papa de Roma. Em suas visitas, levava ânforas de água da fonte sagrada, que resultavam em curas extraordinárias, prova de veracidade da aparição. Os efeitos da mensagem de paz logo apareceram. A paz aconteceu na pátria, na própria Igreja e até mesmo Francisco melhorou nas suas atitudes para com a esposa Joaneta.
Sobre Joanta, após cumprida a missão de dar a mensagem de Maria ao povo, aos estados em guerra e à própria Igreja Católica, os historiadores pouco ou nada falam.

Chegada da Devoção no Brasil
No Brasil a devoção a Nossa Senhora de Caravaggio foi trazida pelos imigrantes italianos e iniciado pelo Padre Domenico Antonio Munari, na Linha Palmeiro, onde está localizado o Santuário de N. S. de Caravaggio, que veio da Itália onde era pároco de Fastro, Município de Arsiè, BL. Segundo a tradição oral local, a primeira missa, em 1878, foi presidida pelo Padre Munari. Ele veio a falecer no final do mes de março deste mesmo ano de 1878, vítima de um acidente enquanto percorria a Linha Palmeiro com sua mula.
Após isto, o atendimento passou a ser feito pelo Padre João Menegotto, que pertencia à Paróquia de Dona Isabel (hoje, Bento Gonçalves/RS). A primeira missa foi celebrada na casa de Bernardo Sbardeloto, no morro de Todos os Santos no ano de 1878. A segunda na casa da família Biason e a terceira na casa de Antonio Franceschet, no dia 23 de janeiro de 1879. Nesta data, Franceschet teve a ideia de levantar um oratório com a ajuda do vizinho Pasqual Pasa.

O atual Santuário de Caravaggio em Farroupilha (Rio Grande do Sul) foi construído na década de 1960. Ele substitui o antigo santuário e a capela construída em 1879. A construção do atual Santuário de Caravaggio durou exatamente 18 anos (1945 - 1963). Imponente, com seu estilo romano e capacidade para 2 mil pessoas, uma das características mais marcantes da construção está nos grandes ambientes e na iluminação que preenche as salas do santuário.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 26 de maio.

Nossa Senhora de Caravaggio, Rogai por nós!

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 20/08/2016
Últimas e Derradeiras Graças, acesso em 21/08/2016

sábado, 6 de agosto de 2016

São José Moscati - O Médico Santo e Pai dos Pobres

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para fortalecer a nossa fé e aprendermos com os santos e sobre eles! Hoje trazendo a história de um médico, cientista e professor universitário italiano, observado tanto por seu trabalho pioneiro em bioquímica quanto pela sua piedade estamos falando de Giuseppe Moscati.

O Nascimento da Vida e da Fé 
Nascido na cidade de Benevento, em 25 de julho de 1880, no seio de família nobre, foi o sétimo dos nove filhos do casal. Seu pai Francesco Moscati, era jurista e chegou a ser Presidente do tribunal de Benevento e Conselheiro do Tribunal de Recursos de Nápoles. A Sra. Rosa De Luca Moscati era de uma nobre família. Sua família era católica praticante, e logo cedo Moscati foi iniciado na fé, ele foi batizado seis dias após seu nascimento, sua primeira comunhão foi aos oito anos e foi crismado aos dez anos e ainda ajudava o pai no serviço do altar durante a Missa.

O Nascimento do Médico
Desde 1884 a família morou em Nápoles, onde também Moscati viveu e morreu. Inclinado aos estudos entrou para a Faculdade de Medicina em outubro de 1897, com dezessete anos de idade, e em 1903 chegou, então com 23 anos, ao doutorado e o tema de sua tese foi urogenesis hepática
Em 1908 foi nomeado Assistente Ordinário no Instituto de Química Fisiológica. Conseguiu a Livre Docência desta matéria em 1911 e a de Clínica Médica Geral em 1921, Também em 1911, Moscati tornou-se membro da Academia Real de Medicina Cirúrgica, e recebeu seu doutorado em química fisiológica. Em 1919 foi promovido a Diretor de Sala nos Hospitais Reunidos de Nápoles. A convite do Governo italiano, viajou para diversos países da Europa a fim de participar de Congressos: em 1911, por exemplo, esteve em Viena (Áustria) como membro do Congresso Internacional de Fisiologia; em 19923, foi a Edimburgo (Escócia), tomando parte no Congresso Internacional de Fisiopatologia. Quando a cólera eclodiu em Nápoles em 1911, Moscati foi encarregado pelo governo a realizar inspeções de saúde pública, e pesquisar tanto as origens da doença quanto as melhores formas de erradicá-la. 

Dedicação Aos Mais Pobres
Além do trabalho no hospital, Moscati atendia aos mais necessitados em sua residência, não cobrava honorários, dizendo que o importante era curá-los. Na sala de espera do seu consultório havia um cesto onde os clientes podiam depositar o preço da consulta. porém era conhecido por algumas vezes enviar um paciente para casa com uma receita e um envelope com dinheiro para que pudesse comprar remédios ou alimentos.
Os seus costumes e a sua piedade valiam-lhe zombarias de muitos, que o acusavam de louco de “maníaco religioso”, pois não o podiam atacar no plano científico e profissional. Moscati não fazia caso disso, ao contrário, em seus escritos foi encontrado o seguinte pensamento escrito em 17/10/1922: “Ama a Verdade. Mostra-te como és, sem disfarces e sem fingimento. E, se a Verdade te custar a perseguição, aceita-a; e, se te acarretar tormentos suporta-os. E, se por causa da Verdade tivesses que sacrificar a ti e a tua vida, sê forte no sacrifício”.

Morte e Canonização
Moscati morreu na tarde de 12 de abril de 1927. Assim como fazia todos os dias, ele assistiu a missa naquela manhã, recebeu a comunhão, e passou o resto da manhã no hospital. Ao voltar para casa, ele ocupou-se com pacientes até por volta de três horas, após o que, sentindo-se cansado, sentou-se em uma poltrona de seu escritório; logo após isso, ele morreu.
Seu corpo foi inicialmente enterrado no cemitério de Poggio Reale, mas três anos depois foi exumado e reenterrado na igreja de Gesù Nuovo. Hoje uma pedra de mármore marca a sua sepultura.
Ele foi canonizado em 25 de outubro de 1987 na Basílica de São Pedro, pelo Papa João Paulo II. Seu milagre de canonização foi o caso de um jovem ferreiro morrendo de leucemia. A mãe do jovem sonhou com um médico vestido de jaleco branco, que ela identificou como Moscati quando mostrado em uma fotografia. Pouco tempo depois, seu filho foi curado e voltou ao trabalho.
Moscati foi o primeiro médico moderno a ser canonizado, sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de novembro.

Sobre o Filme
O filme que vamos assistir é uma produção da TV italiana Rai Uno  e chama-se "Moscati - O amor que cura", dirigido por Giacomo Campiotti. É baseado em depoimentos de contemporâneos de Moscati, que conviviam com o famoso médico. Este filme biográfico descreve a vida de Moscati, entre 1903, quando o jovem médico se formou na universidade e 1927, quando Giuseppe Moscati morreu.

Abaixo teremos três janelas de vídeo, mas não se preocupe, vou postar o filme na versão legendado e dublado, porém a versão dublada está dividida em duas partes. acima de cada janela vai estar a descrição.

Bom filme a todos!!!

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de Dezembro.

São José Moscati, Rogai por nós!!!


Versão completa legendada

Versão dublada - Parte 01


Versão dublada - Parte 02



Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 05/08/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 05/08/2016
Editora Cléofas, acesso em 05/08/2016
Canção Nova, acesso em 05/08/2016

sábado, 23 de julho de 2016

O Apocalipse de São João

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme pra gente assistir em família nesse fim de semana abençoado por Deus, hoje vamos trazer um filme que nos falará sobre o último livro da bíblia: O Apocalipse . O filme Apocalipse é dirigido por Raffaele Mertes, e conta com o ator Richards Harris no papel do apóstolo João.

O Momento das Revelações
No fim do século I, era cada vez mais difícil a situação dos cristãos no Império Romano por causa da terrível perseguição dos imperadores. Tudo começou com o Imperador Nero, no ano 64, e continuou na terrível perseguição de Domiciano (81-96). Muitos cristãos foram martirizados, mas muitos também estavam desanimados, abandonavam a fé (apostasia) e aderiam às práticas pagãs. Isso pode ser notado nas mensagens às sete igrejas da Ásia Menor: Éfeso, Laodiceia, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Filadélfia e Sardes. Foi em tais circunstâncias sombrias que São João escreveu o Apocalipse.

Quem foi João Evangelista
João Evangelista ou Apóstolo João, era pescador e foi um dos doze apóstolos de Jesus (Não o confundir com João Batista). Além do livro do Apocalipse, escreveu também o Evangelho segundo João e as três epístolas de João (1, 2, e 3). Nasceu em Batsaida na Galileia, era filho do pescador Zebedeu e de Maria Salomé, uma das mulheres que auxiliaram os discípulos de Jesus .
confundir com
Entre os 12 discípulos de Jesus, João era o mais novo. Quando foi chamado por Jesus, deveria ter por volta de vinte anos de idade. Jesus o chamava de Filho do Trovão por causa de algumas reações intempestivas do jovem, como querer mandar fogo do céu sobre aqueles que rejeitaram Jesus. Mas Jesus o repreendeu e ensinou. Mais tarde, João foi chamado de o “Discípulo Amado”. João foi o discípulo que acompanhou Jesus quando foi preso no Monte das Oliveiras e levado até à casa de Caifás. Além disso, João acompanhou Jesus até o momento derradeiro junto à cruz. E foi neste momento junto à cruz que Jesus entregou a João a guarda de sua mãe, Maria (João 10, 26ss)
No começo da Igreja, João esteve ligado a Pedro e foi uma das principais colunas da comunidade cristã de Jerusalém, onde Tiago era o líder. Após o martírio de Tiago, São João foi para a Ásia Menor. Lá, ele dirigiu a pujante comunidade cristã de Éfeso. Esta comunidade tinha sido fundada pelo apóstolo São Paulo alguns anos antes. 
Por várias vezes São João foi preso. Ele foi perseguido pelo poder romano, sofreu torturas violentas, mas não renegou a fé em Jesus Cristo. Por fim, ele foi exilado, tendo sido enviado para a Ilha de Patmos, que fica no leste do Mar Egeu. Nesta ilha ele permaneceu até a morte do imperador Domiciano. Pelos escritos de São João, vê-se que ele se tornou um grande teólogo, um pastor cuidadoso e cheio de amor. João foi o único dos apóstolos que faleceu de morte natural, isso no ano 103 d.C., na cidade de Éfeso. 

Sobre o Livro do Apocalipse
Foi durante o exílio na ilha de Patmos que João escreveu o livro do Apocalipse, que quer dizer “revelação”. O Apocalipse quer incutir nos leitores uma confiança inabalável na Providência Divina em tempos difíceis para os cristãos. É uma forma literária, que era usada em Israel, repleta de simbolismos de números, animais, aves, monstros etc., e que não é fácil de ser hoje entendido e que, em resumo, as calamidades que o Apocalipse apresenta não podem ser interpretadas ao pé da letra.
O Professor Felipe Aquino (Canção Nova) em um artigo de formação catequética, assim descreve a mensagem básica do livro do Apocalipse: "A mensagem mais importante é esta: ao padecer as aflições da vida cotidiana, os cristãos não devem desanimar ... os acontecimentos que nos atingem aqui na terra fazem parte da luta vitoriosa do bem sobre o mal; é a prolongação da obra do Cordeiro que foi imolado, mas, atualmente, reina sobre o mundo com as suas chagas glorificadas" e ainda "A mensagem básica do Apocalipse é esta: as desgraças da vida presente, por mais aterradoras que pareçam, estão sujeitas ao sábio plano da Providência Divina, a qual tudo “faz concorrer para o bem daqueles que O amam” (Rm 8,28)."

A festa litúrgica de São João Evangelista é celebrada no dia 27 de Dezembro.

São João, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 22/072016
A Bíblia.org, acesso em 22/07/2016
E-biografias, acesso em 22/07/2016
Canção Nova, acesso em 23/07/2016
Comunidade Shalom, acesso em 23/07/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 23/07/2016
Formação Canção Nova (Artigo Completo sobre o Livro do Professor Felipe Aquino), acesso em 23/07/2016

sábado, 16 de julho de 2016

Marcelino Pão e Vinho

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Para a postagem dessa semana eu recebi um pedido muito especial, postar um clássico do cinema que conta a história de um órfão que foi deixado à porta de um mosteiro e criado por religiosos, isso mesmo, estamos falando de Marcelino Pão e Vinho.
O filme é uma produção espanhola de 1955, adaptado a partir do livro de mesmo nome do escritor espanhol  José María Sánchez Silva. O filme foi reconhecido nos mais importantes festivais de cinema do mundo e foi um grande sucesso popular ao redor do mundo, arrebatando grandes bilheterias e levando multidões às salas de cinema da época, inclusive no Brasil. A história foi adaptada para desenho animado em 26 episódios que no Brasil, foram exibidos pelo SBT no programa Bom Dia & Cia.

Mas como foi o pedido?
Pois bem, estava eu vasculhando a net em busca do que colocar em nossa postagem ordinária de todo sábado, quando chega minha filha e diz: Pai eu quero assistir no blog o filme de Marcelino Pão e Vinho, o senhor já colocou ele pra mim, mas eu quero assistir ele no blog! Bem, um pedido desses não dá pra negar!!!

Se você desejar adquirir o DVD para assistir quando desejar, indisponível de internet, ele está disponível na Amazon, é só clicar no link: https://amzn.to/3zrk2uE

Então vamos ao filme!!!


Fontes Pesquisadas:

Wikipedia, acesso em 15/07/2016
Aleteia, acesso em 15/07/2016

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Festa Litúrgica de São Bento de Núrsia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje é dia 11 de Julho, dia da festa litúrgica de São Bento de Núrsia. Ele nasceu no ano 480 da era Cristã, foi filho de nobres, mas deixou todo o luxo para viver a vida de Monge. Foi o criador da Ordem de São Bento, cujo o lema é: Ora Et Labora. Que, na prática, quer dizer viver e trabalhar em meio às tarefas do dia-a-dia a partir da oração. Tanto a oração como o trabalho querem nos levar para Deus e colocar-nos a seu serviço.

Ele nos deixou esta importante oração: 

Em Latim:
"Crux Sacra Sihi mihi lux;
non draco sihi mihi dux;
vade retro satana!;
nunquan suad mihi vana;
sunt mala quae libas;
ipse venena bibas"

Tradução:
"A Cruz sagrada seja a minha Luz.
Não seja o Dragão meu guia.
Retira-te Satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mal o que tu me ofereces.
Bebe tu mesmo do teu veneno !
Rogai por nós bem aventurado São Bento, Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Clique na imagem abaixo e descubra um pouco mais da vida de São Bento de Núrsia.




São Bento Rogai por nós!!!

sábado, 9 de julho de 2016

São Paulo - O Pregador Missionário

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida de um grande propagador da fé Cristã, o grande embaixador prisioneiro de Cristo (como ele mesmo se definia), ele que passou de perseguidor de Cristãos a Cristão perseguido, ele Paulo de Tarso.

Nascido Saulo, por volta do ano 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia (por isso ficou conhecido como Saulo/Paulo de Tarso), situada na Ásia Menor, região que hoje corresponde à Turquia. Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica. Era artesão fabricante de tendas e cidadão romano de terceira classe( romanos plebeus ) que embora fossem desprezados pelo cidadãos de primeira e segunda classes, por fazer trabalhos braçais, gozavam de alguns poucos privilégios: não poderia ser flagelado, não podia ser crucificado, podia apelar para o Supremo Tribunal em Roma. Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus pormenores.

Surge o perseguidor dos cristãos
Voltando a Jerusalém, após passar alguns anos fora, anos esses que coincidiram com o período da vida pública de Jesus. Saulo percebeu uma grande mudança. A Cidade Santa não era a mesma que ele conhecera em seus tempos de estudante: De um lado as autoridades que tentavam a todo custo apagar a imagem da vítima ensanguentada do Gólgota, do outro os discípulos de Cristo que não temiam pregar sua doutrina no próprio Templo, proclamando que esse Jesus a quem haviam matado, ressuscitara dos mortos (cf. Atos 3, 11ss.). 
Esses acontecimentos não passaram despercebido por um fariseu convicto como Saulo. Ele não compreendia que aqueles simples galileus se levantassem contra a religião de seus antepassados, arrastando atrás de si tamanha multidão de seguidores. Sua irritação chegou ao auge quando, estando na sinagoga chamada dos Libertos, onde semanalmente se reuniam judeus de todas as comunidades da Diáspora, deparou- se com um jovem chamado Estêvão, que anunciava corajosamente as glórias do Crucificado. Durante a apresentação de Estêvão ao tribunal do Grande Conselho, Saulo escutou atentamente o longo discurso no qual este demonstrou, por meio de exemplos históricos e de profecias, ser Jesus o Messias esperado. O jovem fariseu sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir (Conf. Atos 6, 10); de outro lado, a imagem desse Jesus Nazareno, que ele não conhecera, parecia persegui-lo, e constantemente via-se obrigado a ouvir falar a respeito, de tal modo os seus adeptos se espalhavam por Jerusalém. Duro lhe era recalcitrar contra o aguilhão (conf. Atos 26, 14). E, entretanto, Saulo resistia!
Revoltado diante da coragem de Estêvão, aprovou com entusiasmo a sua morte (conf. Atos 8, 1) e considerou como uma honra a missão de custodiar os mantos dos apedrejadores, uma vez que sua idade não lhe permitia levantar a mão contra o condenado.
A partir daquele dia, o exaltado discípulo de Gamaliel não pôs mais freio à sua fúria. Acreditando "que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré" (Conf. Atos 26, 9), entrava nas casas dos fiéis e arrancava delas homens e mulheres para entregá-los à prisão (conf. Atos 8, 3); chegava a maltratá-los para obrigá-los a blasfemar (conf. Atos 26, 11). Não contente com devastar apenas a Igreja de Jerusalém, foi apresentar-se ao príncipe dos sacerdotes, pedindo-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de prender, nessa cidade, todos os que se proclamassem seguidores da nova doutrina (conf. Atos 9, 2).
Mas Jesus, a quem ele teimava em perseguir, iria a atravessar- Se de novo em seu caminho e com planos bem diferentes.

Surge o Pregador Cristão
Para apoiar o judaísmo, ameaçado pela nova fé, Saulo empreende uma marcha para Jerusalém, perseguindo os fiéis da nova religião, entrando nas casas, arrastando homens e mulheres e entregando-os à prisão. Próximo à cidade de Damasco, Saulo vê uma grande luz, que ele mesmo a descreve como mais brilhante que o sol e ouve uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” 
Ali, caído por terra e cego pelo resplendor daquela luz, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?" (Conf. Atos 9, 6).
E o Senhor o orienta a ir a Damasco, onde lhe seria dito mais orientações. 
A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro e põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e converte-se ao cristianismo.
Com a mesma radicalidade com que outrora se apegara ao judaísmo, Saulo abraça agora a Igreja de Cristo, porém, conservando as características próprias de sua personalidade que viriam mais tarde a contribuir na formação da escola paulina de vida espiritual. Após sua conversão Paulo foi para Arábia, depois para Jerusalém encontrar-se com os apóstolos; de lá, retornou para Tarso por onde permaneceu por longos anos até ser chamado por Barnabé para ir à Antioquia da Síria e de lá com Barnabé (Conf. Atos 13,2 ss) é enviado em missão. 

Paulo o Missionário
Durante sua vida, Paulo realiza quatro grandes viagens missionárias, funda comunidades, anima os cristãos, enfrenta muitas dificuldades (cf. 2 Cor 11, 23-28), inclusive dificuldades entre os próprios cristãos, que surgiam conceitos errôneos, como o de querer obrigar os pagãos convertidos a praticar os costumes da Lei Mosaica. A esse respeito Paulo levou sua ousadia até o ponto de discutir com o próprio Apóstolo Pedro, "resistindo-lhe francamente, porque era censurável" (Conf. Gálatas 2, 11).

Em sua primeira viagem missionária, que durou aproximadamente 02 anos, junto com Barnabé ele saiu de Antioquia (Conf, Atos 14) e fez o roteiro conforme a ilustração abaixo, promovendo o Cristianismo entre os pagãos:



Na sua segunda viagem, que durou cerca de 03 anos, Paulo saiu com Silas para a Grécia levando o Cristianismo para Europa, seguindo o roteiro como no quadro abaixo: 






Na terceira viagem, que durou cerca de 03 anos, parte com Silas da Antioquia da Síria, e leva a palavra de Cristo aos habitantes da Ásia, judeus e gregos, percorrendo o seguinte caminho:


A Quarta e última viagem de Paulo o levou a Roma, e durou cerca de 10 anos, com isso ele levou a palavra do Senhor aos confins da terra, seguindo o roteiro:

Prisão e Morte de Paulo
Por volta do ano 58, em Jerusalém, Paulo foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar. Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos).
Estando preso em Roma, o incansável Apóstolo não deixou de pregar, e obteve a conversão de incontáveis almas. Posto em liberdade no início do ano 64, dirigiu-se à Espanha e à Ásia. Retornando a Roma, foi preso novamente, desta vez com São Pedro.
Após o grande incêndio que ocorreu em Roma, no reinado de Nero, a culpa caiu sobre os cristãos. Paulo, que havia voltado para Roma, para dar assistência aos cristãos martirizados, foi preso novamente e por ser cidadão Romano foi decapitado pela espada, por volta do ano 67, fora dos limites da cidade de Roma.
Segundo a tradição Cristã, quando Paulo foi decapitado, sua cabeça pulou três vezes e nos três lugares onde a cabeça do apóstolo pulou, brotaram fontes.
O túmulo do Apóstolo Paulo está na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na via d'Ostia, em Roma.

A sua festa litúrgica é comemorada em 29 de junho.

São Paulo, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 07/07/2016
E-Biografias, acesso em 07/07/2016
Pensador, acesso em 08/07/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 08/07/2016
Nos Passos de São Paulo, acesso em 09/07/2016
Nos Passos de Paulo, acesso em 09/07/2016
Arqueologia e Teologia, acesso em 09/07/2016
Vivos! , acesso em 09/07/2016
Terra Santa Viagens, acesso em 09/07/2016
Bíblia Ave Maria Online, acesso entre 07 e 09/07/2016