Mostrando postagens com marcador filmes completo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filmes completo. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de setembro de 2019

A História de Noé.

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no blog, então, reúne o povo, prepara o lanche, que o filme é por minha conta!  O filme de hoje é curtinho e mostra mais uma grande história de fé que vem do Velho Testamento: A história de Noé!
A história de Noé é contada no Livro do Gênesis, nos capítulos 6 a 9. Segundo a bíblia, os homens haviam se afastado de Deus e pervertido o seu coração, Noé e sua família, porém, mantinham-se justos e firmes na fé. Deus observando o comportamento de todos, decide enviar um dilúvio para exterminar os infiéis, decidido a preservar a vida na terra e conservar a família de Noé, Ele pede que Né construa uma arca para abrigar um casal de cada animal e a família de Noé.
O dilúvio durou cerca de quarenta dias e quarenta noites, mas a estadias deles na arca durou ainda mais tempo. A família de Noé foi preservada pela vontade de Deus.

Espero que gostem do filme.




sábado, 31 de agosto de 2019

Santo Inácio de Loyola - Fundador dos Jesuítas

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Eu estava morrendo de saudades de dizer isso! Pós-graduação concluída, TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) entregue e agora vida que segue e pra comemorar isso que tal um bom filme pra assistirmos em família? Então prepara a pipoca, reúne o povo, ajeita o sofá pra caber todo mundo que é hora da gente conhecer o santo que tem uma alma maior que o mundo: Santo Inácio de Loyola!

Nascimento e Adolescência
Seu nome de batismo era Iñigo López de Loyola, ele nasceu no dia 31 de maio de 1491, no castelo de Loyola, no município de Azpeitia, região basca ao norte da Espanha. Foi o mais novo dos 13 filhos do casal católico Dom Beltrán Ibáñez de Oñaz y Loyola e Marina Sáenz de Licona y Balda, eles eram católicos fervorosos e pertencentes a uma das mais nobres, ilustres e antigas famílias da província espanhola de Guipúzcoa. Teve uma educação toda voltada para fazer dele um aristocrata e, por isso, cresceu no meio do luxo da corte. Ainda criança ficou órfão de mãe e, no ano 1506 o seu pai também faleceu.


O Militar Iñigo
Então com 16 anos Iñigo foi enviado a Juan Velázquez de Cuellar, seu parente, que era ministro do Tesouro Real do reino de Castela durante o reinado de Fernando II de Aragão, onde viveu e trabalhou como pajem (um tipo de serviçal) e cortesão de 1506 até 1517, quando abraçou a carreira militar e foi prestar serviços a outro parente muito importante: António Manrique de Lara, o Duque de Najera, Vice-Rei de Navarra. 

Loyola, o Cavaleiro da Virgem
No dia 20 de maio de 1521 um fato mudaria para sempre a vida de Iñigo Loyola, durante a Batalha de

Pamplona (capital de Navarra) contra os franceses, um tiro de canhão quebrou sua perna direita e causou lesões na perna esquerda. Gravemente ferido foi levado ao Castelo de Loyola, onde ficou durante o período de sua longa e dolorosa recuperação, tendo que permanecer imobilizado em seu leito, ficou dedicado a leitura e passou a ler sobre a vida de Cristo e dos santos, pois não havia livros sobre cavalaria, os seus preferidos, foi então, a partir deste contato com os livros religiosos, que Iñigo percebeu que suas ambições mundanas somente lhe traziam alegrias passageiras e meros prazeres, ao passo que sua entrega a Jesus Cristo lhe enchia o coração de alegria duradoura e isso foi para ele um sinal de Deus.


Recuperado e inspirado pelas leituras e empolgado com a história de vida, principalmente, de São Francisco de Assis e São Domingos, decidiu deixar o Castelo Loyola, colocar-se ao serviço da Divina Majestade, tornar-se Cavaleiro da Virgem e seguir para Jerusalém. Em Montserrat, deixou sua espada no altar da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat. Em Manresa abrigou-se em uma caverna e passou a viver como eremita e mendigo, passando pelas mais duras necessidades. Foi durante esse período que passou a fazer anotações que mais tarde seriam intituladas de "Exercícios Espirituais" considerados até hoje um de seus mais importantes escritos. Em 1523 Iñigo partiu para Barcelona, passou por Roma, Veneza e, por fim, chegou a Jerusalém. Lá ele foi recebido pelos Franciscanos, visitou os lugares sagrados do cristianismo e decidiu viver ali. Porém isso não lhe foi permitido e ele teve de regressar para Barcelona, onde chegou em janeiro de 1524. 

Loyola e a Inquisição
De volta a Barcelona, passou a viver na casa de Inez Pascual, que havia conhecido em sua primeira passagem pela Catalunha. Dedicou-se ao estudo do Latim, a ajuda espiritual e a reforma do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, já nesse período diversas pessoas importantes o procuravam para ouvi-lo. Após conseguir dominar o latim, seguiu para a Universidade de Alcalá para dar continuidade a seus estudos. Ficou abrigado no Hospital de Antezana, onde dedicava-se aos estudos, à pregação e a ensinar os "Exercícios Espirituais", foi denunciado à Santa Inquisição e preso, pois era a época de perseguição aos Alumbrados (Também chamado de Iluminismo, porém não confundir com os Iluminatis). Como não foi encontrado nenhum mal em seus ensinamentos ele foi solto, mas ficou proibido de pregar. Orientado pelo Arcebispo de Toledo, seguiu para Universidade de Salamanca. Tendo voltado a pregar, chamou a atenção de religiosos do Convento Dominicano, onde confessava-se habitualmente, pela forma como falava de Deus sem nunca ter estudado teologia. Foi novamente denunciado a Santa Inquisição e preso, teve o seu livrinho dos Exercícios Espirituais investigados, porém, mais uma vez, nada encontraram que o condenasse. Liberto, foi proibido de pregar até que se concluíssem os seus estudos. Então seguiu sozinho para França, estudar em Paris.

Nasce a Companhia de Jesus
Em 1528 ingressou na Universidade de Paris, em 1533 obteve a licença de docente, em 1534 tornou-se Mestre em artes. Nesse mesmo ano, no dia 15 de agosto, na Capela de Saint-Denis, na Igreja de Santa Maria, em Montmartre, foi fundada a Companhia de Jesus, por Iñigo e mais 6 pessoas: Os espanhóis Pedro Fabro, Francisco Xavier (Reconhecido como santo, mais tarde), Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e, o português, Simão Rodrigues. O objetivo da Companhia era realizar trabalho missionário e hospitalar em Jerusalém, ou ir para onde o Papa quiser, sem questionar. Em 1537 apresentaram-se ao Papa Paulo III, que lhes concedeu que fossem ordenados sacerdotes, foi durante a ordenação que Iñigo adotou o nome de Inácio. Através da bula Regimini militantis Ecclesiae a Companhia de Jesus (Em latim Societas Iesu, S. J.) foi aprovada oficialmente pelo Papa Paulo III em 27 de Setembro de 1540, no ano seguinte Inácio de Loyola foi eleito o primeiro Superior Geral da Ordem e passou a viver em Roma. 

Inácio ainda dedicou-se a catequese de crianças, fundou a Casa de Santa Marta para acolher prostitutas e outra instituição para acolher meninas jovens pobres, dava assistência aos órfãos e trabalhava pela conversão dos Judeus de Roma. Em 1551 criou o Colégio Romano, que mais tarde tornou-se a Pontifícia Universidade Gregoriana, que oferecia ensino gratuito.

De Roma, Inácio formou e enviou os missionários a várias partes do mundo, os Jesuítas (como ficaram conhecidos) foram enviados aos povos da América, Ásia, Alemanha, Países Baixos, Áustria, Polônia, Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, Portugal e etc. Eles levaram o Evangelho de Jesus Cristo de maneira heroica e poderosa aos lugares mais improváveis e desconhecidos. Muitos morreram martirizados por causa da fé em Cristo, deixando maravilhosos testemunhos de coragem, fé e amor a Deus. A educação foi considerada por Inácio o principal instrumento de evangelização e catequização, e assim sendo fundaram missões, retiros, colégios e universidades. 

Os Jesuítas no Brasil
No Brasil os Jesuítas chegaram em 1549, enviados pelo padre Loyola e chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, com o apoio do Governador-Geral do Brasil Tomé de Souza. Durante mais de 200 anos contribuíram para educação no Brasil, criaram as Casas de Ler, Escrever e Contar, Cursos básicos e secundários, Cursos que eram considerados de nível superior em letras, filosofia, teologia e ciências sagradas. Nos cursos trazidos para o Brasil pelos Jesuítas era possível estudar metafísica, gramática latina, moral, humanidades, ciências físicas e naturais.

Os Jesuítas também criaram missões para os indígenas com o objetivo educar, catequizar e manter os índios longe dos colonos, nessas missões os Jesuítas também orientavam os índios para a agricultura que garantia comida e renda para todos, o que mais tarde possibilitou que estes deixassem de ser nômades e passassem a fixar moradia. Os Jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759, quando o Marquês de Pombal os acusou de conspiração contra o rei de Portugal, fazendo com que fossem expulsos do reino e de todas as suas colônias.

Morte e Canonização
Desde que assumiu o cargo de Superior Geral da Ordem a saúde de Inácio piorou bastante e, muito debilitado, ele faleceu em 31 de Julho de 1556, em Roma, aos 65 anos. Foi beatificado pelo papa Paulo V em 1609 e canonizado pelo Papa Gregório XV, em 1622, na bula de sua canonização o papa assinalou que Santo Inácio de Loyola tinha uma alma maior que o mundo". Foi declarado Padroeiro dos Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI, em 1922. 

A festa litúrgica de Santo Inácio de Loyola é celebrada no dia 31 de Julho.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!!!

O Filme postado aqui é Inácio de Loyola: Soldado - Pecador e pode ser comprado no Site das Lojas Paulinas.



Fontes Pesquisadas:
UOL Biografias, acesso em 30/08/2019;
Jesuítas Brasil,  acesso em 30/08/2019;
Wikipedia, acesso em 30/08/2019;
Cruz Terra Santa, acesso em 30/08/2019;
InfoEscola Biografias, acesso em 30/08/2019;
Ebiografia, acesso em 30/08/2019;
Ecclesiae, acesso em 30/08/2019;
Santo do Dia Canção Nova, acesso em 30/08/2019; 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Jacó - O Homem Que Lutou Com Deus

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família! Quem aqui já a ouviu a expressão: "O Deus de Israel" ou "O Deus de Jacó"? Pois bem, hoje vamos contar um pouco da história de Jacó, um personagem bíblico de grandiosa importância na história de salvação do povo de Deus. Hoje vamos assistir ao filme Jacó - O Homem Que Lutou Com Deus.

A história de Jacó na Bíblia, começa no livro do Gênesis, no capítulo 25, ainda antes do seu nascimento, ele era filho de Isaac e neto de Abraão, sua mãe chamava-se Rebeca e ela era estéril, e depois que Isaac rogou ao Senhor por sua esposa, Rebeca concebeu. Foi uma gestação de gêmeos, da qual lhe nasceram Esaú e Jacó. 
Jacó passou por grandes provas em sua vida, casou-se com as irmãs Lia e Raquel, com as quais teve filhos e filhas, ele teve ainda filhos com suas servas Zelfa e Bala, nasceram-lhe doze filhos homens, dos quais saíram as doze tribos de Israel. Jacó também lutou com um anjo de Deus, e vendo que não o conseguia vencer o anjo tocou na coxa de Jacó, deixando-o manco, e mudou o seu nome para Israel. toda história de Jacó é contada na bíblia, no livro do Gênesis entre os capítulos 25 e 49. Ele viveu por 147 anos.

O filme é de 1963, da Itália, dirigido por Marcello Baldi e traz Giorgio Cerioni no papel de Jacó.

Bom filme a todos!!!


sábado, 16 de dezembro de 2017

O Rei dos reis - Filme de 1961

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família nesse fim de semana que antecede o Natal de nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje vamos assistir um filme épico de 1961 chamado O Rei dos reis. O filme foi produzido nos EUA, dirigido pelo cineasta Nicholas Ray, com trilha sonora de Miklós Rózsa e Jeffrey Hunter no papel de Jesus Cristo. O Filme é baseado nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), além de relatos do escritor e senador romano Publio Cornélio Tácito, e narra a vida de Cristo desde o seu nascimento até a sua ressurreição. 

Se você desejar comprar o filme ele está disponível so site da Amazon neste link: https://amzn.to/3GaOBID


Cristo voltará!

Vivam intensamente o Advento!

Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Bom filme a todos!!!

sábado, 2 de dezembro de 2017

Policarpo de Esmirna - o Paladino da Fé

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família e aprendermos um pouco mais sobre a história dos santos e santas, hoje conheceremos a história de Policarpo, que foi bispo em Esmirna. Ele foi um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

Nascimento e Amizade Com Santo Inácio
Ele nasceu no ano de 69, no seio de uma família cristã da alta burguesia, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lyon. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Jesus. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, sua dedicação e exemplo de santidade fizeram com que Policarpo fosse escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista. O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo Inácio Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano. Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo. Também foi companheiro de Papias de Hierápolis (a quem Eusébio de Cesareia chamava de Bispo de Hierápolis). 

Policarpo e Papa Aniceto
No tempo do Papa Aniceto as Igrejas da Ásia diferiam das outras quanto à data de celebração da Páscoa, São Policarpo, então, viajou a Roma, no intuito de sanar essa dúvida com o Papa. Durante os debates eles não conseguiram convencer um ao outro. No entanto, a virtude que unia os dois homens de Deus transpôs as barreiras teológicas. Concordaram em que cada Igreja conservaria seus próprios costumes no tocante à data da festa, e continuariam unidas na caridade. Para demonstrar seu apreço por São Policarpo, Santo Aniceto lhe pediu que celebrassem juntos a Eucaristia em Roma.

Policarpo Apostólico
São Policarpo foi um bispo menos interessado na administração eclesiástica. Sua vocação era a de Pastor. Sua alegria era fortalecer a fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras cartas. Mas, infelizmente, somente a carta que foi enviada aos filipenses, no ano 110 é que ficou preservada. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus Cristo, fé que precisa ser confirmada no trabalho árduo, diário e no dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por isso, a Igreja concedeu a ele o título de "Padre Apostólico". Assim, aliás, foram chamados os primeiros discípulos dos doze apóstolos.

A Perseguição de Marco Aurélio
Por volta do ano 154, época do imperador romano Marco Aurélio, desencadeou-se uma feroz perseguição contra o Cristianismo na Ásia Menor. Além de tirar a vida aos cristãos de Esmirna, os verdugos empenhavam-se de modo especial nos esforços para capturar o seu bispo Policarpo. Em vão, pois este havia sido persuadido a deixar a cidade durante algum tempo. Conseguiram, porém, capturar dois meninos que conheciam o lugar onde ele se encontrava e os torturaram com tanta crueldade que um deles o revelou.  Três dias antes de ser preso Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava: Viu seu travesseiro pegando fogo e avisou aos amigos que seria morto pelo fogo.

A Prisão de Policarpo
Era a tarde de sexta-feira antes da Páscoa, quando uma patrulha a cavalo chegou à casa de campo onde Policarpo estava abrigado. Vendo-a, os cristãos que ali se encontravam o incentivaram a fugir, o que ele poderia ter feito com facilidade, mas se recusou, dizendo: “Seja feita a vontade de Deus”. Policarpo ainda mandou servir aos soldados comida e bebida à vontade e pediu-lhes apenas o prazo de uma hora para rezar livremente. Tendo eles consentido, Policarpo começou de pé a sua oração; a graça divina transbordava nele de tal maneira que pelo espaço de duas horas ele ficou em oração sem que ninguém o interrompesse. Ao fim de sua oração Policarpo se entregou com mansidão a seus captores. Não sem remorsos, e bastante embaraçados, eles o conduziram num jumento ao estádio da cidade, onde seria julgado.

Julgamento e Morte do Bispo Policarpo
No estádio onde Policarpo foi julgado uma grande multidão de pagãos o esperava para mais uma sessão de sangrentos espetáculos, os gritos da multidão podiam ser ouvidos de longe. Quando Policarpo adentrou no estádio, uma poderosa voz foi ouvida por todos os Cristãos que se encontravam disfarçados ali, esperando o "espetáculo" acabar para recolher as "relíquias" do bispo mártir, ninguém via quem falou e a voz parecia vir do alto e dizia: "– Sê forte, Policarpo, e age como um homem!" 
Policarpo foi julgado por Estácio Quadrado, este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão!" Com essa declaração Policarpo foi condenado à morte pelo fogo, ele mesmo fez questão de subir na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. O fogo foi acesso, e Policarpo se manteve em oração, ele estava no meio das chamas mas seu corpo não se consumia, um forte vento envolvia seu corpo por todos os lados e um forte odor como que de incenso podia ser sentido por todos. E de forma miraculosa a profecia de Policarpo não se cumpriu.
Vendo que o fogo não conseguia consumir o corpo do santo Bispo, seus algozes mandaram o executor transpassá-lo com o punhal. E quando isto foi feito, saiu da ferida tal quantidade de sangue que apagou o fogo. Vendo o centurião a oposição dos judeus, fez queimar publicamente o corpo, conforme o costume pagão. Enquanto o seu corpo queimava um forte cheiro odor de pão cozido era percebido pelos espectadores.
São Policarpo foi formado por São João Evangelista. E por sua vez, Policarpo formou um discípulo de grande estatura espiritual: Santo Irineu de Lyon. Também este, fiel ao carisma e aos exemplos de virtude dados por seu mestre, empenhou- se em formar sucessores que tivessem o mesmo espírito e transmitissem essa preciosa herança de santidade, cuja raiz é o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 23 de fevereiro.

São Policarpo, rogai por nós!!!

 
 
Fontes Pesquisadas:
Santo do dia Canção Nova, acesso em 01/12/2017;
Arautos do Evangelho, acesso em 01/12/2017;
Cruz Terra Santa, acesso em 01/12/2017;
Wikipedia, acesso em 01/12/2017;
Franciscanos, acesso em 01/12/2017;
Cleofas, acesso em 01/12/2017.

sábado, 14 de outubro de 2017

Nossa Senhora Aparecida - Rainha e Padroeira do Brasil

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Essa semana a Igreja de Cristo está em festa no Brasil, é que foram comemorados os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora nas águas do Rio Paraíba (em Guaratinguetá, São Paulo), e nós vamos conhecer um pouco dessa história no filme de hoje.

O Encontro Nas Águas e a Pesca Milagrosa
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (popularmente chamada Nossa Senhora Aparecida) começa ainda no Brasil colonial, mais precisamente em outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, o Conde de Assumar, governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava chegando à Vila de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica. Ao saber da notícia a Câmara quis fazer uma festa para agradá-lo, separando as tarefas coube aos pescadores trazer peixes para servir o conde e sua comitiva, só que havia um problema: Não era época de boa pescaria no rio! Mesmo assim, dentre muitos outros pescadores da região, saíram juntos para cumprir o solicitado os amigos: Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso. Eles rezaram a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus, pois sabiam que não seria uma tarefa fácil de ser realizada e precisariam dessa ajuda. Eles desceram o rio e depois de tentar várias vezes sem sucesso, na altura do Porto Itaguaçu, já desistindo da pescaria, João Alves lançou a rede novamente. Não pegou nenhum peixe, mas apanhou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Porém, faltando a cabeça. Emocionado, lançou de novo a rede e, desta vez, pegou a cabeça que se encaixou perfeitamente na pequena imagem. Só este fato, já foi um grande milagre. Mas, após esse achado, eles apanharam tamanha quantidade de peixes que tiveram que retornar ao porto com medo da canoa virar. Os pescadores chegaram a Guaratinguetá eufóricos e emocionados com o que presenciaram e toda a população entendeu o fato como intervenção divina. Assim aconteceu o primeiro de muitos milagres pela ação de Nossa Senhora Aparecida.

A Peregrinação nas Casas e o Primeiro Oratório
Entre 1717 e 1732 a imagem, que havia ficado sob a guarda de Filipe Pedroso, peregrinou pelas regiões de Ribeirão do Sá, Ponte Alta e Itaguassú passando de casa em casa. Por onde passava a imagem as pessoas se reuniam para rezar à Nossa Senhora da Conceição. Graças e mais graças começaram a acontecer e a história se espalhava Brasil a fora. Em 1732 Filipe Pedroso presenteou seu filho com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, o qual num gesto de amor à Virgem fez um oratório simples, onde as pessoas passaram a se reunir para rezar aos sábados, Por várias vezes, à noite, ao rezarem junto à imagem, as pessoas viam que as velas se apagavam e depois acendiam misteriosamente. Então, todo o povo da vizinhança passou a rezar aos pés da imagem, a fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil e logo o espaço do oratório ficou pequeno para tanta gente.

A Primeira Capela
Devido ao grande número de fiéis que procuravam o oratório para rezar diante da imagem aparecida nas águas, por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá, José Alves Vilela, construiu uma Capela onde rezavam o terço e as ladainhas, mas não se celebrava a Santa Eucaristia. Em 1743 Padre Vilela fez um relatório dos milagres e da devoção do povo para com Nossa Senhora Aparecida e enviou ao Bispo do Rio Janeiro, Dom Frei João da Cruz, para que ele aprovasse o culto e autorizasse a construção da primeira igreja para abrigar a imagem que ficou conhecida como Mãe Aparecida. A aprovação aconteceu em 5 de maio em 1743.

A Primeira Igreja, a Matriz Basílica e o Santuário
A igreja foi construída no Morro dos Coqueiros, atual colina onde está localizado o centro da cidade de Aparecida, em terra doada pela viúva Margarida Nunes Rangel, com escritura passada em 6 de maio de 1744. A inauguração da igreja, que deu também origem ao Santuário, aconteceu na festa de Sant'Ana em julho de 1745, no dia 25, a imagem foi levada em solene procissão a nova igreja e colocada no nicho do altar, no dia 26 aconteceu a benção da imagem e a celebração da primeira missa. Nesta ocasião foi inaugurado também, o povoado com o nome de ‘Capela de Aparecida’. 
Em 1834 deu-se início a construção de uma nova igreja, ainda maior, pois o número de fiéis não parava de crescer, esta nova igreja foi consagrada no dia 8 de dezembro do ano de 1888 e ficou conhecida como ‘Igreja de Monte Carmelo’ (Atual Basílica Velha). Essa construção teve como personagem principal Frei Joaquim do Monte Carmelo, pois foi ele quem se dedicou integralmente aos projetos dessa obra. Em 1893 foi criada a Paróquia de Aparecida e a concessão do título de Episcopal Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, assinada por Dom Lino Deodato Rodrigues, Bispo de São Paulo em 28 de novembro.

Visitas e Presentes Imperiais
Em Agosto de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro I e sua comitiva, visitaram a igreja e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida. O príncipe regente rezou diante da imagem, e prometeu a Nossa Senhora lhe consagrar o Brasil caso conseguisse resolver a sua situação política, que àquela época, lhe era muito desfavorável. O imperador Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina também estiveram, em 1843 e em 1865, na igreja de Aparecida para rezar diante da imagem. 
A festa da Aparecida no ano de 1868, até então celebrada em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, foi encerrada com a participação especial da Princesa Isabel, herdeira do trono brasileiro, ela quis participar das celebrações ao lado de seu marido, o Conde d'Eu, na esperança de obterem da Senhora Aparecida a graça de um herdeiro, como forma de manifestar sua devoção, a princesa doou à imagem um manto ornado com 21 brilhantes, representando as 20 Províncias do Império mais a capital. Anos depois, em 1884, a princesa Isabel voltou a Aparecida em reconhecimento pela graça recebida. Feliz, veio acompanhada não só do esposo, mas dos três herdeiros, os príncipes Dom Pedro, Dom Luís e Dom Antonio A princesa novamente quis honrar a imagem da Senhora Aparecida oferecendo-lhe dessa vez, uma coroa de ouro 24 quilates, 300 gramas, cravejada de brilhantes.

Milagres Por Intercessão de Nossa Senhora
Muitos milagres foram atribuídos a intercessão de Nossa Senhora Aparecida durante esses 300 anos, mas alguns se destacaram em sua história, entre eles:
A Menina Cega: Em 1874 Gertrudes Vaz e sua filha, que havia nascido cega, viajaram durante 03 meses, de Jaboticabal a Aparecida (Ambos em São Paulo). A menina tinha ouvido falar da história da “pesca milagrosa” e queria muito visitar Nossa Senhora Aparecida. Ao se aproximarem da igreja, ainda na estrada, a menina olhou o horizonte e exclamou: “Olhe, mamãe, a capela da Santa!”. Dona Gertrudes percebeu que tanto sacrifício tinha valido a pena. Mãe e filha, agora curada, foram rezar agradecidas, ajoelhadas aos pés da Senhora Aparecida.
O Escravo Zacarias: Naquele tempo de escravidão, o escravo Zacarias voltava acorrentado com o seu feitor para a fazenda de onde havia fugido. Ao passar pelo Santuário, pediu para rezar aos pés da Mãe Aparecida. Zacarias, com muita fé, fez suas orações, e o milagre aconteceu: as correntes se soltaram e Zacarias ficou livre.
O Cavaleiro Incrédulo: Há muito tempo, havia em Cuiabá (MT) um cavaleiro que não tinha fé. Zombava dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e não acreditava no poder de sua intercessão. Um dia, o cavaleiro, subiu em seu cavalo e quis entrar na igreja de Aparecida e as patas do animal ficaram presas no primeiro degrau da escada.

A Chegada dos Redentoristas
Em 1732, em Scala, na Itália, Santo Afonso Maria de Ligório e outros cinco companheiros fundaram a Congregação do Santíssimo Redentor (Missionários Redentoristas), que tem como carisma a pregação das missões populares para as comunidades mais pobres e abandonadas. Rapidamente ela se expandiu para o norte da Europa e depois Américas, Ásia, África e Oceania.
Em 1894, Dom Eduardo Duarte da Silva, bispo de Goiás viajou a Europa em busca de padres para atender a romaria do Divino Pai Eterno do Barro Preto, realizar as santas missões na região sul da diocese, e cuidar da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Campininhas de Goiás. Ele visitou diversos superiores de congregações religiosas, dentre eles o superior-geral dos redentoristas, Padre Matias Raus, mas não obteve resposta positiva. Na mesma noite em que conversou com Dom Eduardo, o Padre Matias teve um sonho com o fundador da congregação, Santo Afonso Maria de Ligório. E no dia seguinte, procurou por Dom Eduardo, e recomendou que fosse a Baviera (Alemanha), e lá conversasse com o superior provincial que iria enviar o grupo de missionários para Goiás. Dom Eduardo foi à Alemanha e acertou os detalhes da viagem ao Brasil. Logo tomou conhecimento que metade daquele grupo deveria ficar em São Paulo, para cuidar do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, atendendo a um pedido do bispo de São Paulo, Dom Joaquim Arcoverde.
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora Aparecida. 

Coroação da Imagem
Em 1904 o Papa Pio X deu ordem para que a imagem fosse coroada de forma solene, o que aconteceu no dia 8 de setembro de 1904. Para a coroação foram utilizados o manto e a coroa doada pela Princesa Isabel símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do núncio apostólico, muitos bispos, o presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o papa concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Aparecida: A Basílica e o Novo Município 
Em 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebeu os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa Pio X. No dia 17 de dezembro de 1928, a vila que crescera em volta da Basílica e que pertencia ao município de Guaratinguetá, se tornou independente, formando o município de Aparecida do Norte

Aparecida: Rainha e Padroeira do Brasil
Em 16 de julho de 1930 Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal, por decreto do papa Pio XI, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. Mais tarde, em 30 de junho de 1980, através da Lei nº 6 802, João Figueiredo, então presidente do Brasil, decretou oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à devoção. Também nesta lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. 

Rosas de Ouro
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra rosa, em 2007, em decorrência da sua viagem apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção. Recentemente ( 9 de outubro de 2017), o Papa Francisco repetiu o gesto, concedendo a terceira rosa em comemoração aos 300 anos da aparição da imagem.

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessário construir outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. A primeira ideia de construção surgiu em 1917, por ocasião das celebrações do bicentenário do Encontro da Imagem. O projeto tomou forma ainda sob o arcebispado de Dom Duarte Leopoldo e Silva em São Paulo, mas sua realização estava condicionada à conclusão das obras da Catedral da Sé. O projeto da nova Basílica foi encomendado pelo Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, em setembro de 1947, ao arquiteto Benedito Calixto de Jesus. A estrutura e os cálculos do concreto armado eram do engenheiro civil Paulo Franco Rocha. A primeira missa no local aconteceu no dia 11 de setembro de 1946, presidida pelo Cardeal Motta. Em agosto de 1954, foi realizado o ato da Bênção da pedra fundamental. O Cardeal Legado Dom Giovani Piazza celebrou missa às 10:30h e, após a missa, O início efetivo da construção ocorreu em 11 de novembro de 1955. O prédio central da Basílica foi construído em estilo Neorromânico e tem o formato de uma cruz grega (possui os 4 braços do mesmo tamanho e forma um quadrado no centro). A Basílica foi consagrada em 4 de julho de 1980 pelo papa João Paulo II, durante sua visita ao Brasil e recebeu o título de Basílica Menor. As atividades no santuário só se iniciaram em 03 de Outubro de 1982, com a entrega oficial do templo pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Geraldo Maria de Moraes Penido, ao redentorista e vigário da cidade Padre Elpídio Tabarro DalBó. Nesse dia também foi feito o translado da imagem para a Basílica Nova em um carro do Corpo de Bombeiros e levada em cortejo pela cidade até o altar montado na Esplanada do Santuário, para uma celebração eucarística. Atualmente a Basílica é o maior santuário mariano do mundo, é o maior templo católico do Brasil e o segundo maior templo católico do mundo (menor somente que a catedral de São Pedro, em Roma).

Sobre o filme
O filme se chama "O Milagre das Águas - A História de Nossa Senhora Aparecida". É um filme nacional (em alguns momentos em tom de musical), de 1987 e ambientado em 1904, ocasião da coroação da imagem e mostra a história de um senhor paraplégico, em consequência de um acidente, que é levado por seu filho João, a Aparecida do Norte. A contra gosto por já não ter fé, Pai José, como é chamado pelo menino, consente na viagem; e no caminho vai contando a história da Santa nascida nas águas.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida é considerada a padroeira, entre outras coisas, das grávidas e recém-nascidos, rios e mares, do ouro, do mel, da beleza, dos rodeios e dos peões.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 12 de Outubro.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!!!



Fontes Pesquisadas: 
Santuário Nacional Aparecida, acesso entre 12 e 14/10/2017;
Wikipedia, acesso entre 12 e 14/10/2017;
Cultura Brasileira, acesso entre 12 e 14/10/2017;
Canção Nova, acesso entre 12 e 14/10/2017;
Cruz Terra Santa, acesso entre 12 e 14/10/2017;
Redentoristas, Província de Goiás, acesso entre 12 e 14/10/2017.

sábado, 16 de setembro de 2017

O Filho Pródigo - Filme de 1955

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme para curtirmos em família nesse fim de semana, hoje trago mais um filme épico de 1955 chamado O Filho Pródigo, dirigido por Richard Thorpe. O filme retrata a parábola de mesmo nome, contado por Cristo e narrada no Evangelho Segundo Lucas, capítulo 15, versículos de 11 a 32, onde um filho pede ao pai a sua parte na herança e sai pelo mundo, gastando tudo de forma descontrolada, após chegar a um estado penoso de fome e miséria, ele decide voltar para a casa de seu pai, esperando tornar-se servo de seu pai. É preciso saber, antes de assistir ao filme, que o mesmo introduz em seu enredo elementos que não estão no Livro Sagrado, mas conserva a essência da parábola. O filme traz em seu elenco a atriz Lana Turner e os atores Edmund Purdom e James Mitchell.

Que o Senhor Jesus abençoe a cada um de nós e que Nossa Senhora nos cubra com seu manto sagrado!!!


sábado, 2 de setembro de 2017

São João Batista - Filme Salomé 1953

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Essa semana a Igreja celebrou a Memória do Martírio de São João Batista e, justamente, no dia do seu martírio eu consegui achar um filme que conta a história dele, o último dos profetas, o precursor de Cristo, aquele que anunciou a chegada do Messias, o primeiro mártir da Igreja,.
O filme se chama Salomé, é de 1953 e claro tem como personagem principal aquela que pediu a cabeça de João Batista (Conferir em Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9) em uma bandeja, orientada por sua mãe Herodíades. Mas o filme mostra também um pouco da vida de João Batista, suas pregações, sua prisão, os momentos que antecederam sua morte e também a decapitação. Caso você queira saber um pouco mais sobre João Batista, pode acessar nossa primeira postagem sobre ele, clicando AQUI
Alguns detalhes são necessário dizer antes de se assistir o filme: o áudio do filme, em alguns momentos, não é tão bom, mas as falhas não acontecem em momentos de conversação; no filme quem pede a cabeça de João Batista em uma bandeja é Herodíades, na bíblia quem faz o pedido é a própria Salomé, mas sob orientação de sua mãe, Herodíades.

O filme é de 1953, produzido nos EUA, pela Columbia, dirigido por William Dieterle e conta com nomes de peso como Rita Hayworth (Salomé), Sir Cedric Hardwicke (Tiberius Caesar), Stewart Granger (Claudius) e Alan Badel (João Batista).
A festa litúrgica do nascimento de São João Batista é celebrada no dia 24 de Junho e a memória litúrgica de seu martírio se celebra no dia 29 de Agosto.

São João Batista, rogai por nós!

Bom filme a todos!


sábado, 17 de junho de 2017

São José Sánchez - O Menino Que Queria Ganhar o Céu

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme aqui no Blog para curtirmos em família. Er ..., quer dizer ..., o filme já passou por aqui antes, mas a postagem tinha o foco na guerra que ele retrata, mas hoje vamos mostrar de forma mais detalhada na postagem a vida de São José Sánchez, o pequeno guerreiro de Deus.

O Pequeno José Sánchez
José Luís Sánchez Del Río nasceu no dia 28 de março de 1913, em Sahuayo, Michoacán, México. Estudou em seu povoado natal onde, mais tarde passou a fazer parte do grupo local da ACJM (Associação Católica da Juventude Mexicana) e posteriormente, em Guadalajara - Jalisco.

O Início da Perseguição à Igreja No México
Em 1925 o Papa Pio XI instituiu a festa de Cristo Rei do Universo, e escreveu a Encíclica “Quas Primas” sobre o reinado de Jesus. Ele fez isso porque a pouco tempo havia acontecido a Primeira Guerra Mundial e, em todo o mundo, o socialismo, o nazismo, e outras ideologias se espalhavam pelo mundo, pregando o ódio aos judeus, a luta entre classes sociais, etc. Não imaginaria ele que Longe de Roma, em outro continente, suas palavras cairiam no coração do valente povo do México: os mexicanos. “Viva Cristo Rei!” passou a ser sua saudação e grito de guerra.
Tudo começou quando os comunistas assumiram o governo do México, e decidiram acabar com a fé Católica no país, O pior presidente foi Plutarco Elías Calles, que governou o México entre 1924 e 1928, ele criou leis para fechar todas as igrejas, prender e matar os padres, freiras e até quem trouxesse no peito uma cruz, era a “lei Calles”, com ela os católicos perderam, além do direito de viver a sua fé, direitos civis como utilizar o transporte público, ir ao cinema, até mesmo os professores católicos perderam seu emprego. Nem mesmo a intercessão do Papa Pio XI, que tentou negociar com o governo, conseguiu resolver o impasse com Calles.
A violência era tamanha que os soldados chegavam a invadir igrejas para matar fiéis, sacerdotes e freiras, foi em uma dessas ações que o pequeno José Sánchez, que era coroinha, viu os soldados comunistas entrarem a cavalo na sua igreja e enforcarem o velho sacerdote. Foi nesse cenário que, em Guadalajara, no dia 3 de Agosto de 1926, cerca de 400 católicos armados encerraram-se na igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, aos gritos de: “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!” Iniciando assim o movimento revolucionário de iniciativa popular, em defesa de sua fé, que ficou conhecido como “Cristiada” (em outras fontes, também chamada de "A Guerra dos Cristeros" ou ainda "Guerra Cristera").


Voltando a José Sánchez
Os irmãos de José Sánchez se uniram às forças Cristeras, mas sua mãe não lhe permitiu que se unisse devido a sua idade, 13 anos. O general Prudêncio Mendoza, também o recusou quando tentou alistar-se. O menino insistiu dizendo que queria ter a oportunidade de dar sua vida por Cristo e poder alcançar o Reino dos Céus. As palavras que convenceram sua mãe a deixá-lo ir foram as seguintes: "Nunca terá sido tão fácil alcançar o Céu como agora".
Depois de ingressar Exército Cristero, o caçula da família Sánchez del Río, logo conquistou a simpatia e confiança dos "cristeros". Munido de uma alegria contagiante, desde o início ele foi o encarregado de liderar a recitação do terço com a tropa, no fim de cada dia. Por seu valor e bom comportamento, o general lhe deu o cargo de corneteiro do destacamento. Pouco depois, sendo promovido a porta-estandarte, José Sánchez via realizado seu mais ardente desejo: estar no campo de batalha, como soldado de Cristo.
Em fevereiro de 1928, um ano e cinco meses após sua incorporação ao exército "cristero", travou-se um combate nas proximidades da cidade de Cotija. Depois de várias horas de renhida luta, o jovem porta-estandarte viu o cavalo do general tombar morto por um tiro. Para lá galopando imediatamente, disse com resolução: - Meu general, aqui está meu cavalo, salve-se o senhor. Se eu morrer, não farei falta, mas o senhor, sim. E assim, entregou seu cavalo, pegou um fuzil e combateu com bravura, quando acabou sua munição José Sánchez avançou sobre o inimigo de baioneta em riste, mas não conseguiu resistir por muito tempo e acabou sendo capturado. Foi feito prisioneiro e conduzido ao general inimigo, o qual o repreendeu por estar lutando contra o governo.


Prisão e Martírio de José
Da prisão escreveu à mãe: “Minha querida mãe, fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faça a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e receba pela última vez o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”.
Diante da sua valentia e bravura, foi incentivado a ingressar e combater pelo exército inimigo, e assim ele respondeu ao convite: " Jamais, jamais! Prefiro morrer! Nunca me juntarei aos inimigos de Cristo Rei! Mande me fuzilar! ". José Sánchez não foi morto no dia seguinte, como era o costume da época, ele foi levado para a igreja de Sahuayo, que as tropas do general Calles haviam transformado em um abrigo de soldados e animais. Ele ficou preso na sacristia da igreja, a qual também servia agora como abrigo para os galos de briga do deputado anticatólico Rafael Picazo, que ali realizava frequentemente orgias com seus amigos.
Na sexta-feira, 10 de fevereiro, o retiraram da Paróquia e o levaram à hospedaria geral do exército federal. Lá José foi torturado para que negasse sua fé, cortaram-lhe as plantas dos pés e o espancaram, depois o conduziram descalço (mesmo com os pés esfolados) pelas ruas até chegar ao Cemitério Municipal. Enquanto caminhava, José rezava e gritava “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!”.
Ao chegar ao cemitério foi levado até a beira de uma cova que em breve seria a sua, os soldados lhe apunhalaram várias vezes, mas José continuava vivo, falando de Jesus e Maria. Um oficial chegou perto e perguntou-lhe: Agora, o que queres que diga a seus pais? Respondeu-lhe: Diga que nos veremos nos céus! Viva a Cristo Rei! O oficial deu um tiro em sua cabeça. Eram 23:30h do dia 10 de Fevereiro de 1928, José Sánchez tinha apenas 14 anos.


Funeral, Restos Mortais, Beatificação e Canonização
Quando os policiais federais deixaram o cemitério, o coveiro foi até a casa do Padre Ignacio Sánchez, que era tio de José e pediu-lhe um funeral cristão. Junto com os pais do menino foram ao cemitério, ali limparam suas feridas, e deram-lhe um digno funeral. Ao saber da santidade de sua morte, muitos começaram a rezar por sua memória e pedir-lhe intercessão em seus problemas. Em 1945, o corpo incorrupto de José foi transferido para um altar na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, junto com outros mártires cristeiros. Finalmente, em 1996 seus restos mortais foram colocados no batistério da Igreja em que fora mantido preso.
José Luís Sánchez del Rio foi beatificado em 2005 e o Papa Emérito, Bento XVI que esteve rezando junto as suas relíquias. Sua canonização se deu em 16 de outubro de 2016, pelo Papa Francisco, em Roma, na Itália, após o reconhecimento do milagre, atribuído a sua intercessão, que aconteceu em 2008 e a agraciada foi Ximena, uma bebê vítima de meningite, tuberculose, convulsões e um infarto cerebral – para quem, "humanamente, já não havia esperança de vida". O relato do milagre foi feito pela mãe da criança, Paulina Gálvez Ávila.

A festa litúrgica de São José Sánchez é celebrada dia 10 de Fevereiro;
A Solenidade de Cristo Rei do Universo é celebrada no último domingo do Ano Litúrgico;
A Festa litúrgica de Nossa Senhora de Guadalupe é celebrada dia 12 de Dezembro.

São José Sánchez, rogai por nós!!!

Bom Filme a Todos!!!

Atualização 2: O código de incorporação anterior não estava mais funcionando, por isso mudei a forma de acesso ao filme, a partir de hoje 21/04/2018, você clica na imagem abaixo, ela é um link, e vai lhe direcionar para o player de vídeo de uma conta no site 4SHARED onde o filme está armazenado, quando a página abrir o vídeo vai carregar e isso levará alguns segundos (a depender da sua conexão de internet) e em seguida o filme começará a ser exibido. Caso o link volte a falhar, por favor mande um e-mail para filmescristaocatolico@gmail.com me avisando da falha.



Fontes Pesquisadas:
Jovens Conectados, acesso em 17/06/2017;
Tesouros da Igreja Católica, acesso em 17/06/2017;
Acidigital, acesso em 17/06/2017;
Professor Felipe Aquino, acesso em 17/06/2017;
Amigos do Céu, acesso em 17/06/2017;
Wikipedia, acesso em 17/06/2017;
Christo Nihil Praeponere, acesso em 17/06/2017. 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A Canção de Bernadete - 1943

Olá!!!

Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme pra gente curtir em família, para aprendermos um pouco sobre a história da Igreja Católica, conhecermos um pouco mais sobre a vida dos santos, para evangelizarmos e sermos evangelizados, além, claro, de podermos apreciar um bom filme.

Hoje trago mais um filme bem antigo, mas muito bom, ele ainda é em preto e branco, foi lançado em 1943, foi dirigido por Henry King e baseado no romance homônimo de Franz Werfel e foi ganhador de 4 Oscars. O filme de hoje é "A canção de Bernadette"  e mostra a história das aparições de Nossa Senhora à Bernadette Soubirous, em Lourdes, na França. 

Santa Bernadette nasceu em 07 de Janeiro de 1844, na região do moinho Boly, perto de Lourdes na França. Ela já é conhecida nossa aqui no blog, já postamos um outro filme sobre sua história e você pode curtir clicando AQUI.

Festa Litúrgica de Santa Bernadette: Dia 18 de Fevereiro na França, em outros lugares comemora-se no dia 16 de Abril.

Festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes: Dia 11 de Fevereiro.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!!!

Santa Bernadete, rogai por nós!!!

Bom filme a todos.


Fonte Pesquisada:

Wikipedia, acesso em 04/02/2017

domingo, 18 de dezembro de 2016

São Maximiliano Maria Kolbe - O Cavaleiro da Imaculada

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando por aqui com mais um bom filme para assistirmos em família, hoje vou trazer pra vocês a história do santo mártir do campo de concentração de Auschwitz, São Maximiliano Maria Kolbe, um dos fundadores da Milícia da Imaculada, que tinha como ideal conquistar o mundo inteiro para Cristo sob a mediação e proteção de Nossa Senhora. Chama o povo, ajeita o sofá, prepara o suco e a pipoca e vamos lá!!! 

Infância
Ele nasceu Rajmund Kolbe (Raimundo Kolbe), em 8 de janeiro de 1894, na cidade de Zduńska Wola, na Polônia, e recebeu no mesmo dia as águas batismais. Era filho de família pobre, seus pais eram operários humildes e simples, Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, porém eram legítimos cristãos e devotos da Virgem Maria. De seus cinco filhos, dois faleceram quando ainda crianças, e os outros três abraçaram a vida religiosa. Sua família era pobre e de operários. Aos 8 anos recebeu a primeira comunhão em Pabianice, para onde havia se transferido com a sua família. 

O Encontro com a Imaculada
Criança muito viva e travessa, Raimundo recebeu certo dia uma repreensão de sua mãe que lhe marcou a vida: "Se aos dez anos você é tão mau menino, briguento e malcriado, como será mais tarde?" disse ela. Essas palavras marcariam profundamente o pequeno Raimundo. Aflito e pensativo, decidiu mudar de vida e recorreu a Nossa Senhora. Ajoelhado aos pés de uma bela imagem da igreja paroquial, durante sua oração, perguntou-Lhe: "Que vai acontecer comigo?".
Após essa oração sua vida vida mudou radicalmente. Ele, que já era religioso, tornou-se muito mais. O que o fez mudar ele só confidenciou a sua mãe, e todos só ficaram sabendo anos mais tarde, após a sua morte, quando sua mãe o revelou aos aos confrades de seu filho depois de sua morte, numa carta de 12 de Outubro de 1941, onde ela revelou uma aparição de Nossa Senhora ao pequeno Raimundo, com então 10 anos de idade: 
“Tremendo de emoção, e com lágrimas nos olhos, ele me contou o segredo: ‘Quando a senhora me perguntou, mamãe, o que iria ser de mim, rezei muito a Nossa Senhora para Ela me dizer o que seria de mim. Em seguida, indo à igreja, rezei novamente. Então Ela me apareceu, tendo nas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha. Olhava-me com afeto, e me perguntou se queria essas coroas. A branca significava que perseveraria na prática da pureza; a vermelha, que eu seria mártir. Respondi que as queria. Então a Virgem me olhou docemente e desapareceu. Desde então, quando vou à igreja com a senhora ou com meu avô, parece-me que não são minha mãe e avô, mas Nossa Senhora e São José".
Início da Vida Religiosa
Sua vocação à vida religiosa nascia ali, por graça da Imaculada. Escolheu ser capuchinho franciscano, e aos 14 anos começou os estudos em Lwóv, no seminário menor dos frades conventuais, junto com seu irmão Francisco. Aos 16 anos, foi admitido no noviciado, escolhendo o nome de Maximiliano, em honra do grande mártir africano. Em 1912, Frei Maximiliano parte para Roma onde permanece 7 anos no Colégio Seraphicum. No dia 1 de Novembro de 1914, depois de 3 anos dos votos temporários, ele faz a sua profissão solene, se tornando então Frei Maximiliano "Maria" Kolbe. Ele acrescenta "Maria" ao nome religioso, exprimindo a característica de sua espiritualidade. Nesse mesmo ano o pai do Frei Maximiliano foi preso e enforcado pelos comunistas russos, durante a ocupação a Czestochowa, pela União Soviética e sua mãe refugiou-se em um convento beneditino.
Em Roma, Frei Maximiliano chocou-se com a insolência com que os inimigos da Igreja a atacavam, sem a proporcionada reação dos católicos. Resolveu então entrar na luta antes mesmo de receber a ordenação sacerdotal. Reunindo em torno de si seis condiscípulos, fundou em 1917 a associação apostólica Milícia de Maria Imaculada, com o objetivo de converter os pecadores, inclusive os inimigos da Igreja, e santificar todos os seus membros, sob a proteção de Maria Imaculada. Em abril de 1918, recebeu o sacramento da ordem, tornando-se sacerdote. No dia seguinte, celebrou a sua primeira missa na Igreja de Sant'Andrea delle Fratte, lugar onde a Virgem apareceu e converteu milagrosamente o judeu Alphonse Ratisbonne, em 1842. Esse milagre era uma prova da eficácia da Medalha Milagrosa.

Padre Kolbe, o Cavaleiro da Imaculada
Em  julho de 1919 o Padre Kolbe recebe o doutorado em teologia, e volta para Polônia, logo ao chegar deseja difundir a Milícia de Maria Imaculada também na Polônia, recebendo rapidamente a aprovação de seus superiores e conseguindo a impressão do estatuto da associação em idioma polonês. Porém entre 1920 e 1921 ficou internado para se tratar da tuberculose. Em Janeiro de 1922, a associação é aprovada como “Piedosa União da Milícia de Maria Imaculada” pelo Cardeal Basílio Pompilii, Vigário Geral da Diocese de Roma. Ainda em 1922, quase sem dinheiro o Padre Kolbe fundou o jornal mensal da sua associação - Cavaleiro da Imaculada - pondo o progresso técnico do seu tempo em matéria gráfica, a serviço da Fé, com 5.000 exemplares já em sua primeira edição.
Em 1927 já eram 60.000 exemplares mensais e já não mais havia espaço para na tipografia para crescer o projeto, foi quando o príncipe João Drucko-Lubecki cedeu ao padre Maximiliano um terreno situado a 40 quilômetros de Varsóvia, Então o Padre Kolbe começou a construir uma Niepokalanów - Cidade da Imaculada (ou "Cidade de Maria" em algumas traduções). Seus planos era construir um enorme convento e novas instalações de sua obra de imprensa, o dinheiro, dizia ele aos que perguntavam: "Maria proverá, este é um negócio dEla e de seu Filho!".
Sua confiança não foi em vão, em 1939, o jornal tinha já a surpreendente tiragem de um milhão de exemplares, e a ele se haviam juntado outros dezessete periódicos de menor porte,como uma revista para crianças e outra para sacerdotes, além de uma emissora de rádio. Sua ação apostólica pelos meios de comunicação chegou até o Japão e a Índia. E sua meta era estender a obra ao mundo inteiro, conquistando almas para Jesus através da Virgem Maria. A Cidade da Imaculada contava então com 762 habitantes, sendo 13 sacerdotes, 18 noviços, 527 irmãos leigos, 122 seminaristas menores e 82 candidatos ao sacerdócio. Nela habitavam também médicos, dentistas, agricultores, mecânicos, alfaiates, construtores, impressores, jardineiros e cozinheiros, além de um corpo de bombeiros.

A Segunda Guerra Mundial e o Martírio Auschwitz
Em 1939 quando estourou a Segunda Guerra Mundial, a Cidade da Imaculada da Polônia ficou muito exposta a riscos, pois era situada nas imediações da estrada de Potsdam a Varsóvia, rota provável de uma eventual invasão das tropas nazistas. Por esse motivo a prefeitura de Varsóvia ordenou sua pronta evacuação. Padre Kolbe conseguiu lugar seguro para todos os irmãos, mas permaneceu ali, com cinquenta de seus colaboradores mais imediatos. Em setembro, as tropas invasoras levaram-nos presos para Amtitz. Mas na festa da Imaculada, dia 8 de dezembro, foram todos libertados e voltaram para sua Niepokalanów, transformando- a em refúgio e hospital para feridos de guerra, prófugos e judeus.
Em fevereiro de 1941, a Gestapo (Polícia Secreta do Estado Nazista) irrompeu na Cidade da Imaculada levou presos o padre Kolbe e outros quatro frades, os mais anciãos. Na prisão de Pawiak, em Varsóvia, foi submetido a injúrias e vexações, e depois trasladado para o campo de extermínio de Auschwitz. Passou a primeira noite numa sala com outros 320 prisioneiros. Na manhã seguinte, foram todos desnudados, lavados com jatos de água gelada e recebendo cada qual uma jaqueta com um número, coube-lhe o 16.670. No final de julho de 1941, foi transferido para o Bloco 14, cujos prisioneiros faziam trabalhos agrícolas. Tendo um deles conseguido fugir, dez outros, escolhidos por sorteio, foram condenados ao "bunker da morte": um subterrâneo onde eles eram jogados desnudos, e permaneciam sem bebida nem alimento, à espera da morte.
Um dos homens selecionados era Franciszek Gajownickek, que gritou: "Minha pobre mulher e meus filhos que não os volto a ver!" Diante disso o Padre Kolbe ofereceu-se si mesmo em vez do outro homem "Sou um padre católico da Polônia, quero morrer em lugar de um destes. Já sou velho e não presto para nada. A minha vida não servirá para grande coisa… Quero morrer por aquele que tem mulher e filhos." disse ele.
Na sua cela, Padre Kolbe celebrou a missa todos os dias e cantava hinos com os prisioneiros. Ele levou os outros condenados em canção e oração e encorajou-os , dizendo-lhes que em breve estariam com Maria no céu. Cada vez que os guardas verificam a cela, ele estava lá em pé ou de joelhos no meio a olhar calmamente para aqueles que entravam. Três semanas depois, restavam vivos apenas quatro pessoas. Julgando que aquela situação se prolongava demasiado, decidiram as autoridades aplicar-lhes uma injeção letal de ácido muriático. Algumas pessoas que estavam presentes na injeção dizem que ele levantou o braço esquerdo de forma espontânea e calmamente esperou que o injetassem a injeção letal. Seus restos foram cremados no dia 15 de agosto, o dia da festa da Assunção de Maria.

Canonização por João Paulo II
No dia 10 de outubro de 1982, na Praça de São Pedro, uma multidão de mais de duzentas mil pessoas testemunhou um Papa, também polonês, declarar mártir o Padre Maximiliano Maria Kolbe, um sacerdote exemplar que não só morreu para salvar uma vida, mas, sobretudo, viveu para salvar muitas almas. Ele que jamais se cansava de dizer: "Não tenham medo de amar demasiado a Imaculada; jamais poderemos igualar o amor que teve por Ela o próprio Jesus: e imitar Jesus é nossa santificação. Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus, Deus Pai, a Santíssima Trindade". Pois, como afirmou João Paulo II ao canonizá-lo, "a inspiração de toda a sua vida foi a Imaculada, a quem confiava seu amor a Cristo e seu desejo de martírio".
Na cerimônia em que Padre Kolbe foi canonizado, Francisco Gajowniczek estava presente e testemunhou a coragem e o amor daquele Padre franciscano que se ofereceu para sofrer e morrer em seu lugar, dando a Francisco a chance de cuidar de sua família.
É considerado o patrono da imprensa e padroeiro especial das famílias em dificuldade, dos que lutam pela vida, da luta contra os vícios, da recuperação da droga e do alcoolismo; é considerado também padroeiro dos presos comuns e políticos.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 14 de Agosto.

São Maximiliano Maria Kolbe, Rogai por nós.

Fontes Pesquisadas
Wikipedia, acesso em 17/12/2016
Canção Nova, acesso em 17/12/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 17/12/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 17/12/2016
Catolicismo, acesso em 17/12/2016

sábado, 22 de outubro de 2016

São João Paulo II - O Grande

Olá!!!
Paz e Benção!!!
Chegando mais um bom filme pra gente assistir em família e hoje com um velho amigo nosso, pra nós que temos entre 30 e 40 anos, o primeiro Papa que nós conhecemos, odono do terceiro maior papado da história da santa igreja, um dos líderes mais influentes do século XX e um santo que pudemos ver com nossos olhos: São João Paulo II.

Do Nascimento até os 21 anos
Karol Józef Wojtyła nasceu no dia 18 de maio de 1920, em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polônia, a 50 km da Cracóvia; era o mais novo dos três filhos de Karol Wojtyła, um suboficial do exército, e de Emilia Kaczorowska. Sua irmã mais velha, Olga, já havia morrido antes de seu nascimento, foi batizado com menos de um mês de vida, sua mãe morreu em 1929, aos 45 anos, quando Karol tinha 8 anos de idade.  Aos 9 anos fez a Primeira Comunhão, aos 12 anos seu irmão Edmund, 14 anos mais velho e a quem Karol era muito próximo, faleceu deixando-o muito abalado e, aos 18, recebeu o sacramento do Crisma. Desde garoto, Karol demonstrou interesse pelos esportes, geralmente jogando futebol na posição de goleiro. Em 1938 Karol e seu pai deixaram Wadowice e se mudaram para Cracóvia, onde ele se matriculou na Universidade Jaguelônica. Dedicou-se ao estudo de tópicos como filologia e diversas línguas na universidade, se tornou voluntário na biblioteca e foi obrigado a participar do alistamento obrigatório, e serviu na "Legião Acadêmica". Contudo, ele se recusou a atirar. Ele ainda participou de diversos grupos teatrais, atuando principalmente como dramaturgo. Foi nesta época que o seu talento para as línguas floresceu e ele aprendeu 12 línguas diferentes, nove das quais ele usaria extensivamente no futuro como papa. Quando as forças de ocupação nazistas fecharam a universidade em 1939, no início da segunda guerra mundial, Todos os homens capazes foram obrigados a trabalhar e assim, de 1940 até 1944, Karol trabalhou como mensageiro em um restaurante, operário em uma mina de calcário e em uma indústria química (Solvay) para se sustentar e para não ser deportado para a Alemanha. Seu pai morreu em 1941 vítima de um ataque cardíaco, Karol tinha apenas 21 anos. 

Desafios da Vida Religiosa
A partir de 1942, sentindo a vocação para o sacerdócio, começou a estudar no seminário clandestino na cidade de Cracóvia, dirigido pelo arcebispo Adam Stefan Sapieha. Em 29 de fevereiro de 1944, Karol foi atropelado por um caminhão da Wehrmacht, ficou internado duas semanas se recuperando de seus graves ferimentos, para ele, o acidente e a sua sobrevivência foram a confirmação de sua vocação. Em 6 de agosto de 1944, conseguiu sobreviver ao chamado "Domingo Negro", mais de oito mil homens e rapazes foram levados presos naquele dia, mas Karol conseguiu escapar, se econdendo no porão da casa de um tio, e depois fugir para o palácio do arcebispo, onde ele permaneceria até a retirada dos alemães.
Após a II Guerra Mundial, continuou seus estudos no seminário maior de Cracóvia, novamente aberto, e na faculdade de teologia da universidade Jagellonica. Foi ordenado padre em 1 de novembro de 1946, pelo arcebispo de Cracóvia Adam Sapieha. Foi estudar Teologia em Roma, na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, onde conseguiu a sua licenciatura e, depois, o seu primeiro doutorado em Teologia, com a tese A Doutrina da Fé segundo São João da Cruz.
Em 1948 retornou para a Polônia e em sua chegada foi se ajoelhar e beijar o chão. Este gesto, que ele adaptou do santo francês São João Maria Vianey se tornaria sua "marca registrada" durante o seu papado. Foi vigário em diversas paróquias na Cracóvia e, em 1953, passou a lecionar Teologia Moral e também Ética Social, ambos na faculdade de Teologia de Lublin. Em 1954 Karol Wojtyła obteve o seu segundo doutorado, desta vez em Filosofia, com uma tese avaliando a viabilidade de uma ética católica baseada no sistema ético do fenomenologista Max Scheler. Porém, a intervenção das autoridades comunistas impediu que ele recebesse o grau até 1957.
Em 4 de julho de 1958 foi nomeado bispo titular de Olmie, também, auxiliar de Cracóvia. Assim, recebeu a consagração episcopal no dia 28 de setembro de 1958. Com a idade de 38 anos, Karol se tornara o mais jovem bispo da Polônia. Em 13 de janeiro de 1964, o papa Paulo VI o elevou a arcebispo da Cracóvia. Em 26 de junho de 1967 foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI, Wojtyła foi nomeado cardeal-padre do titulus de San Cesareo in Palatio. Em 1967 teve grande colaboração na formulação da encíclica Humanae Vitae, que trata das mesmas questões que impedem o aborto e o controle de natalidade por meios não-naturais. Até esse ano, 1967, Karol já tinha publicado mais de 300 ensaios em revistas e livros.
Um ano antes de ser eleito papa, Wojtyła abriu e consagrou a Igreja de Nossa Senhora Rainha da Polônia, em Nowa Huta, após mais de vinte anos de esforços contra o governo comunista polonês, que negou inúmeras vezes o pedido dos fiéis para a construção de uma igreja naquela região, inicialmente Karol persistiu para ganhar licenças, mas que com o passar do tempo foram somando em pequenos ganhos, como a ampliação de uma capela improvisada, até que em 1977, Wojtyła consagrou a igreja. Esse templo se tornou um símbolo de luta contra o comunismo, tanto que em 1979, o governo proibiu o então papa de ir até aquela igreja. Mas, quatro anos mais tarde o papa foi até aquele lugar com mais de 300 mil apoiantes.

Eleição e Pontificado
Karol Wojtyla foi eleito papa, no dia 16 de outubro de 1978 e escolheu o nome papal João Paulo II. Ele foi o 264º sucessor de São Pedro, O lema escolhido para seu pontificado foi “Totus Tuus”,  é o simbolo da consagração do Santo Padre a Nossa Senhora e significa “Todo Teu”. João Paulo II dispensou a tradicional coroação papal e, em vez disso, recebeu a investidura eclesiástica que simplificou a cerimônia de posse papal, em 23 de outubro de 1978.  Ele foi o primeiro Pontífice eslavo da história e o primeiro papa não-italiano em 455 anos, o mais jovem papa eleito desde Pio IX em 1846, que tinha 54 anos (ele tinha 58 anos), o terceiro mais longo pontificado até hoje (26 anos) e um dos líderes que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado.
Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. João Paulo II sempre buscou manter o diálogo inter-religioso e constantemente tentou encontrar afinidades, doutrinárias e dogmáticas. 
No dia 27 de Outubro de 1986, em Assis, na Itália, o Papa João Paulo II se reuniu com vários líderes religiosos em um dia de jejum e oração, mais de 120 representantes de diferentes religiões e denominações cristãs passaram o dia em jejum e oração. Além disso ele sempre manteve diálogo com o anglicanismo, luteranismo, judaísmo, igreja ortodoxa, budismo e com o islã, onde, de forma especial, em 6 de maio de 2001, o papa João Paulo II se tornou o primeiro papa católico da história a entrar e rezar numa mesquita. Respeitosamente removendo os seus sapatos, ele entrou na Mesquita dos Omíadas, uma antiga igreja cristã bizantina dedicada a São João Batista (que, acredita-se, está enterrado lá), em Damasco, na Síria, e ali deu um discurso que incluía a seguinte afirmação: "Por todas as vezes que os cristãos e os muçulmanos se ofenderam entre si, precisamos buscar o perdão do Todo Poderoso e oferecer uns aos outros o perdão". Ele beijou o Corão nesta mesma viagem, um ato que o tornou popular entre os muçulmanos, mas que perturbou muitos católicos. O papa também praticou o jejum ao último dia do Ramadã.

João Paulo II e a Jornada Mundial da Juventude
Em dezembro de 1985 foi instituída pelo Papa João Paulo II a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) um evento que reúne milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Com duração de cerca de uma semana, para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade. Ela foi criada como um evento anual (que passou depois a ser com intervalos de dois ou três anos) com o objetivo de alcançar novas gerações de católicos, propagando assim os ensinamentos da Igreja, ficando a escolha do local de sua realização à escolha do Papa.

João Paulo II - O Diplomata da Paz
Sempre diplomático buscando o bem comum, ele influenciou positivamente nos conflitos: entre Chile e Argentina (1978); entre Argentina e Grã-Bretanha (Guerra das Malvinas, em 1982); entre Cuba e a Igreja Católica ( um mês antes desta visita, em dezembro de 1997, foi instituído o Natal em Cuba e declarado a partir de então como feriado nacional, já durante esta visita a Cuba, em Janeiro de 1998, foi condenado o embargo feito pelos EUA a Cuba e ainda, ressaltado pelo Papa a importância do respeito aos direitos humanos, a liberdade de expressão, do direito de participar de um debate público de forma igualitária, da liberdade religiosa, também, fez uma solicitação de que fossem libertados os presos políticos, ação que foi colocada em curso quando foram libertados mais de duzentos presos políticos, no mês seguinte a visita do Papa). O Papa João Paulo II também influenciou na queda dos seguintes regimes ditadores: Augusto Pinochet no Chile, em 1988; Jean-Claude "Baby Doc" Duvalier, no Haiti em 1986; General Stroessner, no Paraguai em 1989.

João Paulo II - Contra o Comunismo 
Mesmo antes de ser papa, Wojtyła já tinha uma posição inflexível contra o regime comunista, e a primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polônia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Seu discurso em Varsóvia, para mais de meio milhão de pessoas, no dia 2 de junho de 1979, é considerado por muitos como o marco da derrocada comunista, que culminaria nas eleições democráticas para o senado, no dia 4 de junho de 1989, depois de mais de meio século de ditadura comunista. O resultado das urnas foi que das 262 cadeiras do senado, 261 ficaram para o partido de oposição, o Solidariedade, um movimento social inicialmente liderado por Lech Wałęsa, que creditou a João Paulo II a coragem dos poloneses de se levantarem. O governo comunista cairia dois meses depois, era o fim do comunismo na Polônia. "A culpa é da Igreja", disse o ditador derrotado, general Wojciech Jaruzelski. O primeiro ato do líder do Solidariedade, foi ir para Roma, para agradecer a João Paulo II.
Em dezembro de 1989, João Paulo II reuniu-se com o líder soviético Mikhail Gorbachev no Vaticano, no encontro o papa condenou o comunismo e criticou alguns pontos do capitalismo, pediu para o líder soviético que trabalhasse para uma maior integração da Europa e o fim da Guerra Fria. Gorbachev certa vez disse ‘O colapso da Cortina de Ferro teria sido impossível sem João Paulo II’. 

João Paulo II - E a Teologia da Libertação
João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação. Em 1984 e 1986, através do Cardeal Ratzinger, líder da Congregação para a Doutrina da Fé, João Paulo II oficialmente condenou vários aspectos da Teologia da libertação, especialmente proeminente na América do Sul. A tentativa de Óscar Romero, durante a visita de João Paulo II à Europa, de obter uma condenação para o regime de El Salvador, denunciado por violações dos direitos humanos e por sustentar o Esquadrão da Morte, foi um fracasso. Em sua viagem para Manágua, Nicarágua em 1983, João Paulo II duramente condenou o que ele apelidou de "Igreja popular" (i.e. "comunidades eclesiais de base" (CEBs) apoiado pelo CELAM), e tendências do clero nicaraguense, para apoiar a esquerda Sandinista, lembrando o clero das suas funções de obediência para com a Santa Sé. Durante essa visita Ernesto Cardenal, um padre e ministro no governo sandinista, ajoelhou-se para beijar a mão do Papa, João Paulo II levantou-o, lhe apontou o dedo, e disse: "Você deve endireitar a sua posição com a Igreja". Sua posição contra a Teologia da Libertação fez que o frei Leonardo Boff que defendia a Teologia deixasse de exercer suas funções de padre na Igreja.

Atentado Contra Sua Vida
No dia 13 de maio de 1981, ao entrar na Praça de São Pedro para discursar para uma audiência João Paulo II foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Agca, um perito atirador turco que era membro do grupo militante fascista Lobos Cinzentos. O assassino usou uma pistola semi-automática 9 mm atingindo-o no abdômen e perfurando seu cólone intestino delgado várias vezes. João Paulo II foi levado às pressas para a Policlínica Gemelli. No caminho para o hospital, ele perdeu a consciência. Ele passou por cinco horas de cirurgia para tratar sua perda maciça de sangue e feridas abdominais. Quando ele ganhou rapidamente a consciência antes de ser operado, ele instruiu os médicos para não remover o seu Escapulário de Nossa Senhora do Carmo durante a operação. O Papa afirmou que Nossa Senhora de Fátima ajudou a mantê-lo vivo durante todo o seu calvário foram 22 dias de internamento. 
Ali Agca foi detido imediatamente pela polícia italiana e condenado à prisão perpétua. Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde Ali Agca estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos e depois disso João Paulo II o perdoou. Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão.

A Saúde de João Paulo II
Em 1992 retirou um tumor benigno e 15 centímetros do intestino. Em 1993 ele escorregou em um pedaço de carpete, caiu vários degraus e quebrou o ombro direito. Em 1994 ele caiu em sua banheira, quebrando o fêmur. Após esse período ele começou a ter a fala arrastada e dificuldade em ouvir. Suspeitava-se que o pontífice estivesse com a doença de Parkinson, embora tenha sido revelado apenas em 2001. A administração do Vaticano finalmente confirmou a doença de Parkinson que em 2003, depois de mantê-la em segredo por 12 anos. Em fevereiro de 2005, o pontífice foi novamente levado para a Policlínica Gemelli com inflamação e espasmos da laringe, resultado da gripe. 
Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'.

Morte, Beatificação e Canonização
Era o dia 2 de abril de 2005, João Paulo II estava perto de completar os 85 anos de idade, ele estava em um quadro de choque séptico causado por uma infecção do trato urinário, quando falou em polaco para seus assessores as suas palavras finais: "Deixe-me partir para a casa do Pai", e entrou em coma, cerca de quatro horas depois ele morreu em seu apartamento privado, de choque séptico e de um colapso cardiovascular circulatório irreversível. Apesar de, em seu testamento, João Paulo II pedir para ser sepultado na Polônia, o colégio de cardeais decidiu por sepultá-lo na Basílica de São Pedro, mas desde o dia 2 de maio de 2011, seu corpo repousa na Capela de São Sebastião no Vaticano..
Na missa celebrada durante seu funeral em 8 de abril, aconteceu o maior encontro único de chefes de Estado na história, estiveram presentes: quatro reis, cinco rainhas, pelo menos 70 presidentes e primeiros-ministros, e mais de 14 líderes de outras religiões participaram juntamente com os fiéis. É provável que tenha sido a maior peregrinação do Cristianismo, com números estimados em mais de quatro milhões enlutados em Roma. Entre 250 000 e 300 000 pessoas assistiram ao evento de dentro dos muros do Vaticano.
O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho de 2006, no dia 1° de maio de 2011 , sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. Foi relatado que a Irmã Marie-Simon-Pierre vivenciou uma "cura completa e duradoura do mal de Parkinson, depois que membros de sua comunidade rezaram pela intercessão do Papa João Paulo II". Em maio de 2008, Irmã Marie-Simon-Pierre, então com 46 anos, voltou a trabalhar novamente em um hospital maternidade que é regido pela ordem religiosa à qual ela pertence.
Em abril de 2013, uma comissão de médicos consultada pela Congregação para as Causas dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído ao beato João Paulo II, necessário no processo de canonização: a cura de Floribeth Mora que foi curada de um aneurisma cerebral por um milagre atribuído a intercessão do papa João Paulo II. O milagre aconteceu em maio de 2011, quando após Floribeth ter acordado e ter visto uma revista com uma notícia sobre a beatificação de João Paulo II, ela ouviu uma voz que disse "Levanta-te, não tenhas medo" e a partir daí ela se sentiu curada.
A cerimonia de canonização deu-se dia 27 de Abril de 2014, dia em que foi comemorada a festa da Divina Misericórdia, estabelecida por João Paulo II. Neste mesmo dia, também foi canonizado o Papa João XXIII, numa cerimônia conjunta celebrada pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 22 de Outubro.

São João Paulo II, rogai por nós!!!



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 22/10/2016
Wikipedia,  acesso em 22/10/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 22/10/2016
E-biografias, acesso em 22/10/2016
Todo de Maria, acesso em 22/10/2016
Info Escola, acesso em 22/10/2016
La Santa Sede, acesso em 22/10/2016
A12 Formação, acesso em 22/10/2016