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sábado, 24 de setembro de 2016

O Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para assistirmos em família, e hoje vamos precisar de um pouco mais de pipoca e suco ( ou refrigerante ) que o normal, pois serão mais de 4h de filme. Traremos hoje "O Evangelho Segundo Mateus", filme lançado em 2008 e dirigido por Regardt Vanden Bergh.

Sobre São Mateus
Ele era filho de Alfeu, recebeu de seu pai o nome Levi e tinha grande fortuna. Trabalhava como cobrador de impostos (rendeiro), atuava na área da contabilidade pública e coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia. Os Judeus que enriqueciam dessa maneira não eram bem vistos pela sociedade, sendo considerados pecadores públicos (Párias), pois os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus, e essa cobrança era realizada por homens considerados cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo e um dos piores rendeiros da época era Levi. Trabalhava e morava em Cafarnaum, uma cidade cortada pelas principais estradas da Palestina,e era o mais instruído e rico de todos os rendeiros.
Em sua peregrinação, Cristo passou diante do Telônio de Levi (lugar onde era realizado o pagamento dos impostos), parou, e disse: "Segue-me!", convidando-o para juntar-se ao grupo dos doze apóstolos. Levi, não hesitou e imediatamente, levantou-se, abandonou seu negócio lucrativo, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus. Após o chamado, Levi convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder: "Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento."

Após sua conversão, adotou o nome de Mateus, que significa "o dom de Deus”. Mateus foi o primeiro dos quatro evangelistas.  Como discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e Ascensão de Cristo. Depois, Mateus, Maria, Tiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram ao cenáculo em Jerusalém. Assim que recebeu o dom da sabedoria, saiu por várias regiões para proclamaram que Jesus, era o Messias prometido nas profecias. Pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina. Mais tarde, ele viajaria fora da Palestina, indo a outras províncias romanas. (provavelmente seguindo o ordenamento de Jesus em Mateus 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedonianos, persas e partos.
Em suas viagens Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos, mas foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

O Evangelho Segundo Mateus
É o primeiro livro do Novo Testamento e é conhecido como Evangelho sinótico junto com os Evangelhos de São Marcos e de São Lucas, por ter uma grande quantidade de relatos semelhantes entre eles. Esse Evangelho traz um relato da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. A grande maioria dos estudiosos acredita que o Evangelho de Mateus foi originalmente composto em grego ("primazia grega") ao invés de aramaico ou hebraico.
Tradicionalmente, Mateus era visto como o primeiro Evangelho escrito, porque, segundo Santo Agostinho, era esse o mais antigo (segundo ele, este Evangelho teria sido escrito de 50 a 75). Atualmente, a maioria dos estudiosos aceita a tese que defende que o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos Evangelhos Canônicos. Em contrapartida, o Evangelho de Mateus foi o primeiro dos Evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos).
O Evangelho de Mateus está muito alinhado com o judaísmo do primeiro século, e tem sido associado aos evangelhos judaico-cristãos. Ele ressalta como Jesus cumpriu as profecias judaicas. Alguns detalhes da vida de Jesus, de sua infância, em particular, estão relacionados somente em Mateus. Também enfatiza a obediência e a preservação da lei bíblica. 
Os principais manuscritos gregos (unciais) trazem sempre os quatro evangelhos presentes. Os manuscritos que trazem apenas os evangelhos são mais numerosos que os que contêm outras partes do Novo Testamento, portanto, temos mais de 1400 manuscritos gregos dos evangelhos, o que torna o livro de Mateus um dos mais belos e bem documentados da Antiguidade.

Morte de Mateus
São Mateus morreu por ordem do rei Hirtaco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja enquanto celebrava o Santo Ofício da Missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia que havia decidido se consagrar a Jesus. Inconformado com a atitude do Santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.
No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. São Mateus foi proclamado "Celeste Patrono dos Contabilistas" em 06 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas Italianos.

São Mateus Evangelista é simbolizado pela figura de um homem, pois como explica São Gregório Magno: "Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana".

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 21 de Setembro.

São Mateus Apóstolo e Evangelista, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!



Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Wikipedia, acesso em 23/09/2016
Diocese de Amparo, acesso em 24/09/2016
Fundaj, acesso em 24/09/2016
Canção Nova, acesso em 24/09/2016
Só Contabilidade, acesso em 24/09/2016
E-Biografias, acesso em 24/09/2016
Últimas e Derradeiras Graças, acesso em 24/09/2016
Padre Paulo Ricardo, acesso em 24/09/2016

domingo, 18 de setembro de 2016

As Mártires Carmelitas de Compiègne

Olá!!!

Paz e Benção!!!

Vamos a mais um bom filme para evangelizar e assistir em família, hoje trazendo mais um pedido dos nossos amigos e retrata mais um capítulo sangrento da história do cristianismo. O filme "O diálogo das Carmelitas", de 1960, retrata o heroico martírio de dezesseis religiosas do Carmelo de Compiègne assassinadas por revolucionários franceses do Comitê de Salvação Pública que as levaram à guilhotina por ódio à religião, no segundo período do Terror da Revolução Francesa.

A França e o Cristianismo
De acordo com tradições religiosas, Maria, Marta e Lázaro teriam desembarcado na região de Saintes-Maries-de-la-Mer com um grupo de pessoas vindos da Palestina. Lázaro teria se tornado bispo em Marselha e Marta e Maria se dedicaram a ajudar aos pobres, anunciando-lhes a Mensagem de Jesus (essa versão, porém, é contestada por alguns historiadores).
Os primeiros relatos da presença de cristãos na França datam do século II. Nesses escritos São Ireneu de Lyon relata detalhadamente a perseguição aos cristãos de Lyon. Em 496, Clóvis I (primeiro rei dos Francos a unir todas as tribos francas sob um único governante, alterando a forma de liderança de um grupo de chefes reais para um governo de um único rei e assegurando que o reinado era passado para os seus herdeiros. Ele é considerado o fundador da França) se converteu ao cristianismo, tornando-se um verdadeiro aliado do Papado e de todos os cristãos francos. Para aprofundar ainda mais as relações entre os merovíngios e Roma, o Papa Leão III coroou Carlos Magno Imperador do Sacro Império Romano no Natal de 800.
Antes da Revolução, a Igreja Católica Romana era a religião oficial do estado francês desde a coroação de Clóvis. A relação entre o povo francês e a Santa Sé era tão intensa, sendo a França chamada de "A filha mais velha da Igreja" e seu monarca "o mais católico dos reis".

A Revolução Francesa
Na época da revolução a sociedade estava dividida em 3 grupos: O Clero ou Primeiro Estado - Composto pelo alto e baixo clero, e representava cerca de 0,5% da população; A nobreza, ou Segundo Estado, composta por cortesões ( que viviam à custa do Estado), provinciais ( que se mantinham com as rendas dos feudos), e nobres togados ( juízes e altos funcionários burgueses que adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros) representando 1,5% dos habitantes; O Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres.
Desde que Luís XIV, o Rei Sol, assumiu o reinado, a França encontrava-se cheia de dívidas advindas de antigos reinados, das guerras de conquista da monarquia e da manutenção da corte, que era bastante luxuosa. Após a participação do país na Guerra de Independência dos EUA e na Guerra dos Sete Anos os gastos aumentaram consideravelmente. O rei detinha o poder absoluto, controlando todas as áreas: economia, justiça, política e até a religião.
Estima-se que a revolução teve início em maio de 1789, quando Luís XVI tentou criar reformas tributárias, mas sofreu muita rejeição dos nobres e cleros. Em busca da manutenção dos seus privilégios, os nobres se juntaram à burguesia no que ficou conhecido como a Revolta da Aristocracia. Luís XVI resolveu convocar a Assembleia dos Estados Gerais em 1789 para tentar evitar a revolução que estava se formando.
Em Julho de 1789, após o terceiro Estado se auto-proclamar Assembleia Nacional Constituinte, a população invadiu a fortaleza de Bastilha em Paris com o objetivo de demonstrar simbolicamente a queda do absolutismo. A Queda da Bastilha foi o evento máximo e decisivo para o início da Revolução Francesa, pois era a prisão para a qual o rei enviava os condenados. 

Liberdade, Igualdade e Fraternidade
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" bonitinho não é? Só que não! Em 1790 a Assembléia Nacional Constituinte suprimiu as ordens religiosas; Em junho de 1791 foi aprovada a Lei de Le Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as greves, a punição poderia chegar até à pena de morte. Em abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada em julho a Constituição Civil do Clero separou Igreja e Estado e transformou os clérigos em assalariados do governo, a quem deviam obediência. Determinou-se também que os bispos e padres de paróquias seriam eleitos por todos os eleitores, independentemente de filiação religiosa. Os clérigos foram obrigados a jurar fidelidade à nova Constituição. Os que o fizeram ficaram conhecidos como juramentados; os que se recusaram passaram a ser chamados de refratários e eram considerados contra-revolução; Em 1793 cria-se o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Geral iniciando-se o reino do Terror. Nesse período a monarquia foi abolida e muitos nobres abandonam o país, a família de Luís XVI é presa e em seguida assassinada por guilhotinamento. Em seus momentos mais cruéis houve, em nome da Revolução, um verdadeiro extermínio, especialmente de católicos no oeste e, sobretudo,em La Vendée, onde foi dada a ordem de eliminar as mulheres para que não pudessem trazer filhos ao mundo e mutilar os meninos para que quando maiores não se tornassem guerrilheiros.

A Revolução Contra o Cristianismo
Buscava-se abolir todo o passado cristão da França. Não mais se falava em “era cristã”, utilizava-se um calendário republicano. O domingo, principal dia de culto para os cristãos, foi abolido. O mês agora teria trinta dias subdividido em três semanas de dez dias. Para se substituir os dias santos, passou-se a denominar cada dia do ano com o nome de um animal, planta ou árvore. O culto religioso foi proibido, e várias vezes o tentaram substituir por um culto revolucionário, como o culto à razão e ao Ser Supremo. Esses cultos exaltavam a vitória da razão e da consciência sobre a dominação da Igreja. Sobre o culto ao Ser Supremo, Maximilien de Robespierre ( advogado e político) aparece como pontífice da religião do Estado na tentativa promover a união entre o sentimento revolucionário e o sentimento religioso.  Igrejas eram apedrejadas, imagens religiosas eram destruídas, profanaram-se as Catedrais e demais igrejas com cultos à “deusa da razão”, muitas igrejas foram transformadas em armazéns ou estrebarias. Os cristãos eram obrigados a amotinar-se em lugares escondidos para a celebração da Missa. Os padres não jurados arriscavam-se a ser presos; os fiéis, por sua vez, temiam pelo que lhes pudesse acontecer se fossem pegos ouvindo a estes “traidores”.
Hospitais, asilos, casas de caridade, albergues e escolas mantidas pela Igreja foram fechadas, milhares de sacerdotes e freiras foram assassinados e é nesse cenário que chegamos às personagens principais do nosso filme: as Carmelitas ou Mártires Carmelitas de Compiègne ou Mártires de Compiègne ( Compienha ), que em 17 de julho de 1794, foram assassinadas por guilhotinamento no local hoje denominado "Place de la Nation" (na época Place du Trône Renversé).

As Mártires de Compiègne
O martírio delas começou em agosto de 1790, quando a Comissão Distrital inventariou o convento e suas possessões, interrogou cada uma das freiras que ali viviam Em 1792 elas foram forçadas a se retirar do convento e obrigadas a se separarem e morar em grupos e endereços diferentes, não podiam usar roupas e nomes religiosos. Em 1794 as freiras foram levadas a prisão Conciergerie de Paris, ali ficaram por alguns dias até serem julgadas diante do Tribunal Revolucionário de Fouquet-Tinville, um julgamento sem advogados, sem testemunhas e sem evidências, onde as freiras foram taxadas como "revolucionárias" e condenadas à morte por atividades contra-revolucionárias (lembremos que elas eram freiras enclausuradas!).

No dia 17 de julho de 1794, antes de serem executadas ajoelharam-se e cantaram o hino Veni Creator, após o que todas renovaram em voz alta os seus compromissos do batismo e os votos religiosos. A execução teve início com a noviça e por último foi executada a Madre Superiora 'Madeleine-Claudine Ledoine (Madre Teresa de Santo Agostinho). Durante as execuções o povo ficou em absoluto silêncio. Os corpos foram levados rapidamente para o antigo convento dos agostinianos do Faubourg de Picpus. Lá foram lançados na fossa comum e cobertos de cal viva. Hoje há ali um gramado cercado de ciprestes, com uma simples cruz de ferro. É um lugar de silêncio e oração. 

O Fim da Perseguição
O quadro de terror e perseguição a Igreja Católica só foi resolvido quando Napoleão Bonaparte, no período do Consulado, e o Papa Pio VI assinaram uma Concordata que redefiniu as relações entre a Igreja e o Estado. Por essa Concordata a Igreja Católica foi reconhecida na sua unidade e estatuto, a liberdade de culto foi garantida e o catolicismo aceito como a religião da maioria dos franceses. A igreja continuava, contudo, subordinada ao Estado, uma vez que a nomeação de bispos era feita pelo Consulado. Os territórios da Igreja, como Avignon, e seus bens também não são restituídos. O último pilar do movimento de ataque a Igreja Católica, o Calendário Republicano, foi extinto por Napoleão no Império, em 1805.

Voltando às freiras, na capelinha anexa ao cemitério, onde seus corpos foram sepultados, há uma lápide que traz o nome das dezesseis mártires. Elas foram beatificadas em 27 de maio de 1906 pelo, então, Papa São Pio X.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 17 de Julho

Bom filme a todos!!!

Mártires de Compiegne, rogai por nós!



Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Wikipedia, acesso em 17/09/2016;
Tu Es Petrus, acesso em 17/09/2016;
Província Carmelitana de Santo Elias, acesso em 17/09/2016;
Revolução Francesa-Info, acesso em 17/09/2016;
Comshalom.org, acesso em 17/09/2016;
Sagradas Relíqueas-Veneração, acesso em 17/09/2016 (página no Facebook, sendo necessário estar logado na rede social)

sábado, 3 de setembro de 2016

Madre Teresa de Calcutá - A Mãe dos Pobres

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Postagem atualizada em 04/09/2016.

O dia 04/09/2016 foi um dia daqueles de ficar marcado no calendário como um dia de muita alegria, pois foi o dia da canonização de uma pessoa que muito fez aos pobres entregando-se integralmente a essa causa em nome de Jesus, será o dia em que a Igreja irá reconhecer a santidade de Madre Teresa de Calcutá.

Nascimento de Agnes
Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 26 de agosto de 1910, na Macedônia, em uma família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. de origem albanesa e palestina. Uma curiosidade sobre Madre Teresa é que, embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 30 de agosto, dia em que foi batizada, como o seu " verdadeiro aniversário". Seu pai era um homem de negócios respeitado na região, mas faleceu quando Agnes tinha apenas oito anos. Sua mãe passou a trabalhar como bordadeira para conseguir manter a família. Agnes foi educada na fé cristã. Passou sua adolescência envolvida em atividades da igreja e sentiu-se chamada para a vida religiosa.

Nascimento de Teresa
Depois de pesquisar e se aconselhar, ela deixou a casa da mãe em 1928, com apenas 18 anos e foi para o convento de Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria) a Rathfarnam, na Irlanda. Lá, foi recebida como postulante e escolheu seu nome religioso: Teresa, em homenagem a Santa Tereza de Lisieux de quem era devota. No ano seguinte, Irmã Teresa foi enviada para Calcutá, Índia, onde fez o noviciado. Fez os votos simples e somente em 1937 fez seus votos perpétuos. Daí em diante passou a ser chamada de Madre Teresa. Em Calcutá passou a ensinar na escola secundária.

Nascimento das Missionárias da Caridade
No dia 10 de setembro de 1946, dia que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade – congregação fundada por Madre Teresa – como o “Dia da Inspiração”, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa deparou com um irmão pobre de rua que lhe disse: “Tenho sede!”. A partir disso, ela afirmou ter tido a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres, ela descrevia esse fato como "o chamado dentro do chamado". 
Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá. Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana. Teresa passou a usar um traje indiano, um sari branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. E após mais de uma década convivendo com a miséria da Índia, ela sentiu a inspiração que mudaria toda a sua vida: fundar a congregação dos Missionários da Caridade. A missão do instituto está na sua regra: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. A congregação atraiu Irmãos, irmãs, sacerdotes e colaboradores. Assim, em 7 de outubro de 1950, a congregação das Missionárias da Caridade passou a existir oficialmente, aprovada na Arquidiocese de Calcutá.

As Missionárias da Caridade Pelo Mundo
Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o "Lar para Moribundos", em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e consequentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, pessoas sofrendo de AIDS, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...
Madre Teresa expandiu a Obra das Missionárias da Caridade tanto em Calcutá, quanto na Índia. O Papa Paulo VI, conhecendo o alcance caritativo da obra, concedeu a ela o “Decretum Laudis”, e ela passou a ser de Direito Pontifício. E a obra se expandiu para a América Latina. A primeira casa da congregação de Madre Tereza fora da Índia foi em Cocorote, Venezuela, no ano 1965. Depois, a congregação foi para a Europa e na África, já em 1968. Dos anos 1960 a 1990 a obra se expandiu para todos os continentes, estabelecendo sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China etc. Atingindo o número de 158 casas, num mundo carente de amor e caridade. 

Reconhecimentos em Vida
Ao longo de sua vida ela recebeu vários títulos de reconhecimento por sua obra, como o Prêmio Templeton, em 1973; O Prêmio Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979; Em 1979, durante audiência privada é nomeada "embaixadora" do Papa João Paulo II em todas as nações; Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa"; Em 1980, recebe a ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA; Em 1985 recebeu do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país; Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. 
Em 1985 Madre Tereza discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste mesmo ano, abriu casas pioneiras para acolher portadores do virus HIV e AIDS nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 90, mesmo com problemas de saúde, continuou incansavelmente suas viagens de caridade, fortalecendo o carisma das irmãs, abrindo novas casas. Em 97 o número das irmãs Missionários da Caridade chegava a quatro mil, e elas estavam presentes em 123 países.

Morte, Beatificação e Canonização
Madre Teresa de Calcutá foi encontrar-se com o Senhor no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. Sua despedida atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o mundo durante vários dias.vários foram os representantes do mundo quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la pela última vez. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent,Calcutá, Bengala Ocidental na Índia

Madre Teresa foi beatificada em 19 de outubro de 2003, devido ao milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana que foi curada de um tumor no estômago de forma inexplicável, que foi atribuída à interseção de Madre Teresa.

Foi proclamada santa pelo Papa Francisco, hoje dia 04 de Setembro de 2016. Sua canonização acontece depois da Igreja Católica ter aprovado, por unanimidade, a cura extraordinária do brasileiro Marcilio Haddad Andrino em 2008,que se encontrava em coma devido a abcessos no cérebro e hidrocefalia. Apesar de sua discrição e de evitar entrevistas, ele vai participar da cerimônia de canonização.

Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.

Sua Festa Litúrgica é celebrada, no dia 05 de Setembro.

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!! 

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Extras da Atualização:

Reportagem que foi ao ar no dia 28/08/2016, no programa jornalístico Fantástico, da Rede Globo de Televisão, contando como se deu o segundo milagre ocorrido pela interseção de Madre Teresa de Calcutá.



Veja como foi o rito de canonização de Madre Teresa de Calcutá, que aconteceu no dia 04/09/2016.



Fontes Pesquisadas
Wikipedia, acesso em 03/09/2016;
Cruz Terra Santa, acesso em 03/09/2016;
Canção Nova, acesso em 03/09/2016;
E-Biografias, acesso em 03/09/2016;
Pensador UOL, acesso em 03/09/2016.

sábado, 6 de agosto de 2016

São José Moscati - O Médico Santo e Pai dos Pobres

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme para fortalecer a nossa fé e aprendermos com os santos e sobre eles! Hoje trazendo a história de um médico, cientista e professor universitário italiano, observado tanto por seu trabalho pioneiro em bioquímica quanto pela sua piedade estamos falando de Giuseppe Moscati.

O Nascimento da Vida e da Fé 
Nascido na cidade de Benevento, em 25 de julho de 1880, no seio de família nobre, foi o sétimo dos nove filhos do casal. Seu pai Francesco Moscati, era jurista e chegou a ser Presidente do tribunal de Benevento e Conselheiro do Tribunal de Recursos de Nápoles. A Sra. Rosa De Luca Moscati era de uma nobre família. Sua família era católica praticante, e logo cedo Moscati foi iniciado na fé, ele foi batizado seis dias após seu nascimento, sua primeira comunhão foi aos oito anos e foi crismado aos dez anos e ainda ajudava o pai no serviço do altar durante a Missa.

O Nascimento do Médico
Desde 1884 a família morou em Nápoles, onde também Moscati viveu e morreu. Inclinado aos estudos entrou para a Faculdade de Medicina em outubro de 1897, com dezessete anos de idade, e em 1903 chegou, então com 23 anos, ao doutorado e o tema de sua tese foi urogenesis hepática
Em 1908 foi nomeado Assistente Ordinário no Instituto de Química Fisiológica. Conseguiu a Livre Docência desta matéria em 1911 e a de Clínica Médica Geral em 1921, Também em 1911, Moscati tornou-se membro da Academia Real de Medicina Cirúrgica, e recebeu seu doutorado em química fisiológica. Em 1919 foi promovido a Diretor de Sala nos Hospitais Reunidos de Nápoles. A convite do Governo italiano, viajou para diversos países da Europa a fim de participar de Congressos: em 1911, por exemplo, esteve em Viena (Áustria) como membro do Congresso Internacional de Fisiologia; em 19923, foi a Edimburgo (Escócia), tomando parte no Congresso Internacional de Fisiopatologia. Quando a cólera eclodiu em Nápoles em 1911, Moscati foi encarregado pelo governo a realizar inspeções de saúde pública, e pesquisar tanto as origens da doença quanto as melhores formas de erradicá-la. 

Dedicação Aos Mais Pobres
Além do trabalho no hospital, Moscati atendia aos mais necessitados em sua residência, não cobrava honorários, dizendo que o importante era curá-los. Na sala de espera do seu consultório havia um cesto onde os clientes podiam depositar o preço da consulta. porém era conhecido por algumas vezes enviar um paciente para casa com uma receita e um envelope com dinheiro para que pudesse comprar remédios ou alimentos.
Os seus costumes e a sua piedade valiam-lhe zombarias de muitos, que o acusavam de louco de “maníaco religioso”, pois não o podiam atacar no plano científico e profissional. Moscati não fazia caso disso, ao contrário, em seus escritos foi encontrado o seguinte pensamento escrito em 17/10/1922: “Ama a Verdade. Mostra-te como és, sem disfarces e sem fingimento. E, se a Verdade te custar a perseguição, aceita-a; e, se te acarretar tormentos suporta-os. E, se por causa da Verdade tivesses que sacrificar a ti e a tua vida, sê forte no sacrifício”.

Morte e Canonização
Moscati morreu na tarde de 12 de abril de 1927. Assim como fazia todos os dias, ele assistiu a missa naquela manhã, recebeu a comunhão, e passou o resto da manhã no hospital. Ao voltar para casa, ele ocupou-se com pacientes até por volta de três horas, após o que, sentindo-se cansado, sentou-se em uma poltrona de seu escritório; logo após isso, ele morreu.
Seu corpo foi inicialmente enterrado no cemitério de Poggio Reale, mas três anos depois foi exumado e reenterrado na igreja de Gesù Nuovo. Hoje uma pedra de mármore marca a sua sepultura.
Ele foi canonizado em 25 de outubro de 1987 na Basílica de São Pedro, pelo Papa João Paulo II. Seu milagre de canonização foi o caso de um jovem ferreiro morrendo de leucemia. A mãe do jovem sonhou com um médico vestido de jaleco branco, que ela identificou como Moscati quando mostrado em uma fotografia. Pouco tempo depois, seu filho foi curado e voltou ao trabalho.
Moscati foi o primeiro médico moderno a ser canonizado, sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de novembro.

Sobre o Filme
O filme que vamos assistir é uma produção da TV italiana Rai Uno  e chama-se "Moscati - O amor que cura", dirigido por Giacomo Campiotti. É baseado em depoimentos de contemporâneos de Moscati, que conviviam com o famoso médico. Este filme biográfico descreve a vida de Moscati, entre 1903, quando o jovem médico se formou na universidade e 1927, quando Giuseppe Moscati morreu.

Abaixo teremos três janelas de vídeo, mas não se preocupe, vou postar o filme na versão legendado e dublado, porém a versão dublada está dividida em duas partes. acima de cada janela vai estar a descrição.

Bom filme a todos!!!

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 16 de Dezembro.

São José Moscati, Rogai por nós!!!


Versão completa legendada

Versão dublada - Parte 01


Versão dublada - Parte 02



Fontes Pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 05/08/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 05/08/2016
Editora Cléofas, acesso em 05/08/2016
Canção Nova, acesso em 05/08/2016

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O Bom Samaritano - Desenho Bíblico

Olá!!!
Paz e Benção!!!


Chegando mais um bom desenho bíblico para assistirmos com nossos filhos, aproveitando essa última semana de férias para distrair, ensinar e evangelizar os nossos pequeninos.
Hoje mais uma parábola contada por Jesus, a do bom samaritano, que você pode encontrar no Evangelho Segundo São Lucas 10, 30-37.

Prepara a pipoca, o suco e bom desenho a todos!!!

sábado, 23 de julho de 2016

O Apocalipse de São João

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chegando mais um bom filme pra gente assistir em família nesse fim de semana abençoado por Deus, hoje vamos trazer um filme que nos falará sobre o último livro da bíblia: O Apocalipse . O filme Apocalipse é dirigido por Raffaele Mertes, e conta com o ator Richards Harris no papel do apóstolo João.

O Momento das Revelações
No fim do século I, era cada vez mais difícil a situação dos cristãos no Império Romano por causa da terrível perseguição dos imperadores. Tudo começou com o Imperador Nero, no ano 64, e continuou na terrível perseguição de Domiciano (81-96). Muitos cristãos foram martirizados, mas muitos também estavam desanimados, abandonavam a fé (apostasia) e aderiam às práticas pagãs. Isso pode ser notado nas mensagens às sete igrejas da Ásia Menor: Éfeso, Laodiceia, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Filadélfia e Sardes. Foi em tais circunstâncias sombrias que São João escreveu o Apocalipse.

Quem foi João Evangelista
João Evangelista ou Apóstolo João, era pescador e foi um dos doze apóstolos de Jesus (Não o confundir com João Batista). Além do livro do Apocalipse, escreveu também o Evangelho segundo João e as três epístolas de João (1, 2, e 3). Nasceu em Batsaida na Galileia, era filho do pescador Zebedeu e de Maria Salomé, uma das mulheres que auxiliaram os discípulos de Jesus .
confundir com
Entre os 12 discípulos de Jesus, João era o mais novo. Quando foi chamado por Jesus, deveria ter por volta de vinte anos de idade. Jesus o chamava de Filho do Trovão por causa de algumas reações intempestivas do jovem, como querer mandar fogo do céu sobre aqueles que rejeitaram Jesus. Mas Jesus o repreendeu e ensinou. Mais tarde, João foi chamado de o “Discípulo Amado”. João foi o discípulo que acompanhou Jesus quando foi preso no Monte das Oliveiras e levado até à casa de Caifás. Além disso, João acompanhou Jesus até o momento derradeiro junto à cruz. E foi neste momento junto à cruz que Jesus entregou a João a guarda de sua mãe, Maria (João 10, 26ss)
No começo da Igreja, João esteve ligado a Pedro e foi uma das principais colunas da comunidade cristã de Jerusalém, onde Tiago era o líder. Após o martírio de Tiago, São João foi para a Ásia Menor. Lá, ele dirigiu a pujante comunidade cristã de Éfeso. Esta comunidade tinha sido fundada pelo apóstolo São Paulo alguns anos antes. 
Por várias vezes São João foi preso. Ele foi perseguido pelo poder romano, sofreu torturas violentas, mas não renegou a fé em Jesus Cristo. Por fim, ele foi exilado, tendo sido enviado para a Ilha de Patmos, que fica no leste do Mar Egeu. Nesta ilha ele permaneceu até a morte do imperador Domiciano. Pelos escritos de São João, vê-se que ele se tornou um grande teólogo, um pastor cuidadoso e cheio de amor. João foi o único dos apóstolos que faleceu de morte natural, isso no ano 103 d.C., na cidade de Éfeso. 

Sobre o Livro do Apocalipse
Foi durante o exílio na ilha de Patmos que João escreveu o livro do Apocalipse, que quer dizer “revelação”. O Apocalipse quer incutir nos leitores uma confiança inabalável na Providência Divina em tempos difíceis para os cristãos. É uma forma literária, que era usada em Israel, repleta de simbolismos de números, animais, aves, monstros etc., e que não é fácil de ser hoje entendido e que, em resumo, as calamidades que o Apocalipse apresenta não podem ser interpretadas ao pé da letra.
O Professor Felipe Aquino (Canção Nova) em um artigo de formação catequética, assim descreve a mensagem básica do livro do Apocalipse: "A mensagem mais importante é esta: ao padecer as aflições da vida cotidiana, os cristãos não devem desanimar ... os acontecimentos que nos atingem aqui na terra fazem parte da luta vitoriosa do bem sobre o mal; é a prolongação da obra do Cordeiro que foi imolado, mas, atualmente, reina sobre o mundo com as suas chagas glorificadas" e ainda "A mensagem básica do Apocalipse é esta: as desgraças da vida presente, por mais aterradoras que pareçam, estão sujeitas ao sábio plano da Providência Divina, a qual tudo “faz concorrer para o bem daqueles que O amam” (Rm 8,28)."

A festa litúrgica de São João Evangelista é celebrada no dia 27 de Dezembro.

São João, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes Pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 22/072016
A Bíblia.org, acesso em 22/07/2016
E-biografias, acesso em 22/07/2016
Canção Nova, acesso em 23/07/2016
Comunidade Shalom, acesso em 23/07/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 23/07/2016
Formação Canção Nova (Artigo Completo sobre o Livro do Professor Felipe Aquino), acesso em 23/07/2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

As Finalidades e os Efeitos da Santa Missa - Videoaula

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Que tal aproveitarmos o período de férias para aprendermos um pouco mais sobre o Sacrifício da Santa Missa! Pois bem a postagem extra de férias, vem hoje nos trazer um vídeo do Padre Paulo Ricardo, explicando sobre as finalidades e efeitos da Santa Missa.
Nessa videoaula aprenderemos sobre a Missa como sacrifício, as diferenças entre sacrifício cruento e incruento e as finalidades do Sacrifício da Santa Missa: Adoração, Ação de Graças, Reparação e Súplica. Tudo baseado no Documento Mediator Dei, escrito pelo Papa Pio XII, de 20 de Novembro de 1947.


Padre Paulo Ricardo foi ordenado sacerdote em junho de 1992, por São João Paulo II, é licenciado em Filosofia ( FUCMAT ), bacharel em Teologia e mestre em Direito Canônico ( Pontifícia Universidade Gregoriana - Roma ), lecionou em instituições como: Faculdades de Filosofia e de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco e Instituto Regional de Teologia (ITEO)  em Campo Grande – MS. 
Padre Paulo Ricardo também foi membro do Conselho Internacional de Catequese (Coincat) da Santa Sé (Congregação para o Clero) e atualmente, leciona Teologia no Instituto Bento XVI, da Diocese de Lorena, SP, desde 2011, e é Vigário Paroquial da Paróquia Cristo Rei, em Várzea Grande – MT e se dedica à evangelização através dos meios de comunicação como a família Christo Nihil Praeponere, instituto de evangelização e catequese, via internet, que oferece cursos e palestras em vídeos, áudios e  textos, com conteúdo pago e gratuito.

O link do vídeo postado aqui hoje foi retirado do canal do Padre Paulo Ricardo no Youtube, mas abaixo do vídeo aqui no blog, na parte de fontes pesquisadas, está o link para a postagem completa do site  Christo Nihil Praeponere com os links dos documentos citados por ele. 


Fontes pesquisadas: 

Christo Nihil Praeponere, acesso em 22/07/2016

segunda-feira, 18 de julho de 2016

As Parábolas de Jesus - Desenho Bíblico

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje vamos aproveitar o começo da semana pra assistir mais um desenho bíblico com a garotada, e assim, aprendermos mais e ainda ensinar aos nossos pequeninos? Então vamos conhecer sobre as parábolas que Jesus contava durante suas pregações.
Parábola é uma pequena narrativa que usa alegorias para transmitir uma lição moral. As parábolas são muito comuns na literatura oriental e consistem em histórias que pretendem trazer algum ensinamento de vida. Possuem simbolismo, onde cada elemento da história tem um significado específico. São utilizadas, também, na educação de adultos através da utilização de pequenas estórias que utilizam elementos do cotidiano visando uma maior e mais fácil compreensão.
As parábolas foram muito utilizadas por Jesus durante suas pregações como poderemos ver no desenho, e veremos as seguintes parábolas:
  1. Os Dois Filhos. Encontra-se no Evangelho Segundo Mateus 21, 28-32;
  2. Lázaro e o Homem Rico. Encontra-se no Evangelho Segundo Lucas 16, 19-31;
  3. Parábola dos Talentos. Encontra-se no Evangelho Segundo Mateus 25, 14-30.
Bom desenho a todos!!!

Fontes Pesquisadas: 
Dicionário Online de Português, acesso em 18/07/2016
Dicionário Online de Português, acesso em 18/07/2016

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Rei Salomão - Desenho Bíblico

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Chamem a criançada, façam a pipoca, tragam o suco, está na hora de mais um desenho bíblico, vamos aprender, evangelizar e nos reunir para conhecer mais um pouco sobre a história do povo de Deus.
Hoje vamos aprender um pouco sobre a história do Rei Salomão. Ele foi filho do Rei David e o sucedeu no trono de Israel, sob a vontade de Deus. Salomão reinou em Israel, cerca de 900 anos antes de Cristo e seu reinado durou aproximadamente 40 anos.  
Salomão ficou conhecido por sua sabedoria e seu reinado foi marcado por prosperidade e paz em Israel. Na bíblia sua história é contada nos seguintes livros: II Samuel, I Reis, I e II Crônicas. 

Vamos ao desenho!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Testemunho Glória Polo - Da Ilusão à verdade!


Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje trago aos amigos do blog um vídeo emocionante e edificante para a nossa fé: O testemunho de Glória Polo. Em 05 de maio de 1995 a odontóloga colombiana, que se considerava ateia sobreviveu ao ser atingida por um raio, na Universidade Nacional de Bogotá.

Gloria Polo

Em seu testemunho ela, explica sua vida antes do fato, o que aconteceu durante a sua recuperação, como ficou sua vida depois desse encontro com Jesus, a segunda chance e a ordem que ela recebeu: Mudar radicalmente de vida e testemunhar aos outros a experiência pela qual passara e informações sobre o Inferno, o Céu, o Purgatório e o Pecado.

P.S.: Esse testemunho foi registrado em um livro chamado: O livro da vida - Da Ilusão à verdade, à venda em lojas católicas e pela internet. No livro o testemunho, as experiências e a vida de Glória Polo, após o acontecido, estão bem mais detalhados, inclusive ela fala da gestação e do nascimento de sua filha que aconteceram depois do acidente com o raio.

Você pode encontrar o livro na Amazon, clicando no link: https://amzn.to/3lZzzhU

Bom vídeo a todos, e não esqueçam de comentar o que acharam!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Festa Litúrgica de São Bento de Núrsia

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje é dia 11 de Julho, dia da festa litúrgica de São Bento de Núrsia. Ele nasceu no ano 480 da era Cristã, foi filho de nobres, mas deixou todo o luxo para viver a vida de Monge. Foi o criador da Ordem de São Bento, cujo o lema é: Ora Et Labora. Que, na prática, quer dizer viver e trabalhar em meio às tarefas do dia-a-dia a partir da oração. Tanto a oração como o trabalho querem nos levar para Deus e colocar-nos a seu serviço.

Ele nos deixou esta importante oração: 

Em Latim:
"Crux Sacra Sihi mihi lux;
non draco sihi mihi dux;
vade retro satana!;
nunquan suad mihi vana;
sunt mala quae libas;
ipse venena bibas"

Tradução:
"A Cruz sagrada seja a minha Luz.
Não seja o Dragão meu guia.
Retira-te Satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mal o que tu me ofereces.
Bebe tu mesmo do teu veneno !
Rogai por nós bem aventurado São Bento, Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Clique na imagem abaixo e descubra um pouco mais da vida de São Bento de Núrsia.




São Bento Rogai por nós!!!

sábado, 9 de julho de 2016

São Paulo - O Pregador Missionário

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a vida de um grande propagador da fé Cristã, o grande embaixador prisioneiro de Cristo (como ele mesmo se definia), ele que passou de perseguidor de Cristãos a Cristão perseguido, ele Paulo de Tarso.

Nascido Saulo, por volta do ano 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia (por isso ficou conhecido como Saulo/Paulo de Tarso), situada na Ásia Menor, região que hoje corresponde à Turquia. Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica. Era artesão fabricante de tendas e cidadão romano de terceira classe( romanos plebeus ) que embora fossem desprezados pelo cidadãos de primeira e segunda classes, por fazer trabalhos braçais, gozavam de alguns poucos privilégios: não poderia ser flagelado, não podia ser crucificado, podia apelar para o Supremo Tribunal em Roma. Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus pormenores.

Surge o perseguidor dos cristãos
Voltando a Jerusalém, após passar alguns anos fora, anos esses que coincidiram com o período da vida pública de Jesus. Saulo percebeu uma grande mudança. A Cidade Santa não era a mesma que ele conhecera em seus tempos de estudante: De um lado as autoridades que tentavam a todo custo apagar a imagem da vítima ensanguentada do Gólgota, do outro os discípulos de Cristo que não temiam pregar sua doutrina no próprio Templo, proclamando que esse Jesus a quem haviam matado, ressuscitara dos mortos (cf. Atos 3, 11ss.). 
Esses acontecimentos não passaram despercebido por um fariseu convicto como Saulo. Ele não compreendia que aqueles simples galileus se levantassem contra a religião de seus antepassados, arrastando atrás de si tamanha multidão de seguidores. Sua irritação chegou ao auge quando, estando na sinagoga chamada dos Libertos, onde semanalmente se reuniam judeus de todas as comunidades da Diáspora, deparou- se com um jovem chamado Estêvão, que anunciava corajosamente as glórias do Crucificado. Durante a apresentação de Estêvão ao tribunal do Grande Conselho, Saulo escutou atentamente o longo discurso no qual este demonstrou, por meio de exemplos históricos e de profecias, ser Jesus o Messias esperado. O jovem fariseu sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir (Conf. Atos 6, 10); de outro lado, a imagem desse Jesus Nazareno, que ele não conhecera, parecia persegui-lo, e constantemente via-se obrigado a ouvir falar a respeito, de tal modo os seus adeptos se espalhavam por Jerusalém. Duro lhe era recalcitrar contra o aguilhão (conf. Atos 26, 14). E, entretanto, Saulo resistia!
Revoltado diante da coragem de Estêvão, aprovou com entusiasmo a sua morte (conf. Atos 8, 1) e considerou como uma honra a missão de custodiar os mantos dos apedrejadores, uma vez que sua idade não lhe permitia levantar a mão contra o condenado.
A partir daquele dia, o exaltado discípulo de Gamaliel não pôs mais freio à sua fúria. Acreditando "que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré" (Conf. Atos 26, 9), entrava nas casas dos fiéis e arrancava delas homens e mulheres para entregá-los à prisão (conf. Atos 8, 3); chegava a maltratá-los para obrigá-los a blasfemar (conf. Atos 26, 11). Não contente com devastar apenas a Igreja de Jerusalém, foi apresentar-se ao príncipe dos sacerdotes, pedindo-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de prender, nessa cidade, todos os que se proclamassem seguidores da nova doutrina (conf. Atos 9, 2).
Mas Jesus, a quem ele teimava em perseguir, iria a atravessar- Se de novo em seu caminho e com planos bem diferentes.

Surge o Pregador Cristão
Para apoiar o judaísmo, ameaçado pela nova fé, Saulo empreende uma marcha para Jerusalém, perseguindo os fiéis da nova religião, entrando nas casas, arrastando homens e mulheres e entregando-os à prisão. Próximo à cidade de Damasco, Saulo vê uma grande luz, que ele mesmo a descreve como mais brilhante que o sol e ouve uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” 
Ali, caído por terra e cego pelo resplendor daquela luz, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?" (Conf. Atos 9, 6).
E o Senhor o orienta a ir a Damasco, onde lhe seria dito mais orientações. 
A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro e põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e converte-se ao cristianismo.
Com a mesma radicalidade com que outrora se apegara ao judaísmo, Saulo abraça agora a Igreja de Cristo, porém, conservando as características próprias de sua personalidade que viriam mais tarde a contribuir na formação da escola paulina de vida espiritual. Após sua conversão Paulo foi para Arábia, depois para Jerusalém encontrar-se com os apóstolos; de lá, retornou para Tarso por onde permaneceu por longos anos até ser chamado por Barnabé para ir à Antioquia da Síria e de lá com Barnabé (Conf. Atos 13,2 ss) é enviado em missão. 

Paulo o Missionário
Durante sua vida, Paulo realiza quatro grandes viagens missionárias, funda comunidades, anima os cristãos, enfrenta muitas dificuldades (cf. 2 Cor 11, 23-28), inclusive dificuldades entre os próprios cristãos, que surgiam conceitos errôneos, como o de querer obrigar os pagãos convertidos a praticar os costumes da Lei Mosaica. A esse respeito Paulo levou sua ousadia até o ponto de discutir com o próprio Apóstolo Pedro, "resistindo-lhe francamente, porque era censurável" (Conf. Gálatas 2, 11).

Em sua primeira viagem missionária, que durou aproximadamente 02 anos, junto com Barnabé ele saiu de Antioquia (Conf, Atos 14) e fez o roteiro conforme a ilustração abaixo, promovendo o Cristianismo entre os pagãos:



Na sua segunda viagem, que durou cerca de 03 anos, Paulo saiu com Silas para a Grécia levando o Cristianismo para Europa, seguindo o roteiro como no quadro abaixo: 






Na terceira viagem, que durou cerca de 03 anos, parte com Silas da Antioquia da Síria, e leva a palavra de Cristo aos habitantes da Ásia, judeus e gregos, percorrendo o seguinte caminho:


A Quarta e última viagem de Paulo o levou a Roma, e durou cerca de 10 anos, com isso ele levou a palavra do Senhor aos confins da terra, seguindo o roteiro:

Prisão e Morte de Paulo
Por volta do ano 58, em Jerusalém, Paulo foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar. Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos).
Estando preso em Roma, o incansável Apóstolo não deixou de pregar, e obteve a conversão de incontáveis almas. Posto em liberdade no início do ano 64, dirigiu-se à Espanha e à Ásia. Retornando a Roma, foi preso novamente, desta vez com São Pedro.
Após o grande incêndio que ocorreu em Roma, no reinado de Nero, a culpa caiu sobre os cristãos. Paulo, que havia voltado para Roma, para dar assistência aos cristãos martirizados, foi preso novamente e por ser cidadão Romano foi decapitado pela espada, por volta do ano 67, fora dos limites da cidade de Roma.
Segundo a tradição Cristã, quando Paulo foi decapitado, sua cabeça pulou três vezes e nos três lugares onde a cabeça do apóstolo pulou, brotaram fontes.
O túmulo do Apóstolo Paulo está na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na via d'Ostia, em Roma.

A sua festa litúrgica é comemorada em 29 de junho.

São Paulo, Rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!!


Fontes pesquisadas: 
Wikipedia, acesso em 07/07/2016
E-Biografias, acesso em 07/07/2016
Pensador, acesso em 08/07/2016
Arautos do Evangelho, acesso em 08/07/2016
Nos Passos de São Paulo, acesso em 09/07/2016
Nos Passos de Paulo, acesso em 09/07/2016
Arqueologia e Teologia, acesso em 09/07/2016
Vivos! , acesso em 09/07/2016
Terra Santa Viagens, acesso em 09/07/2016
Bíblia Ave Maria Online, acesso entre 07 e 09/07/2016

sábado, 2 de julho de 2016

São Pedro - O Pescador de Homens

Olá!!!
Paz e Benção!!!


Essa semana comemoramos as festas litúrgicas de dois grandes santos, que muito contribuíram para o Cristianismo estamos falando de São Pedro e São Paulo, ambos celebrados no dia 29 de junho. No filme de hoje conheceremos um pouco da vida de São Pedro.

Simão - O Pescador

Simão nasceu em Betsaida, um pequeno vilarejo às margens do lago de Genesaré, ou Mar da Galiléia, no norte de Israel, por volta do século 1 A.C (não há data ou ano definidos). Seu nome foi mudado para Pedro, por Jesus (Conf. Mateus, 16; 17-18). Simão era casado ou viúvo, (os Evangelhos falam da cura da sogra de Pedro, mas não falam de sua esposa) e morava em Cafarnaum, importante cidade às margens do lago de Genesaré. Era filho de Jonas e tinha um irmão, chamado André. Simão era pescador e possuía uma pequena frota de barcos pesqueiros, em sociedade com seu irmão André e, também,  com Tiago, João e o pai destes, Zebedeu. Ambos trabalhavam no Mar da Galiléia, um lago de água doce formado pelo Rio Jordão.

Pedro - O Pescador de Homens
O Evangelho de Lucas, durante o capítulo 5, nos conta que Simão teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão que o queria ouvir. Simão, que estava a lavar redes com Tiago e João, seus sócios e filhos de Zebedeu, concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem. No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Simão disse-lhe que havia tentado em vão pescar durante toda a noite e nada conseguiu mas, em atenção ao seu pedido, tentaria novamente. O resultado foi uma pescaria tão grandiosa que as redes arrebentavam, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Simão prostrou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que era um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo a ele uma frase que mudaria sua vida: "Não temas; Doravante você será pescador de homens!". A partir daí, Simão começou seguir Jesus. Em um outro momento (Conf. Mateus, 16; 18-19), Simão confessou a Jesus: Tu és o Messias, o Filho de Deus. Por isso, Jesus disse: E eu te declaro tu és Pedro, (que significa pedra) e sobre essa pedra Eu edificarei a minha Igreja.

Pedro Nega a Jesus, Mas Jesus o Perdoa
Quando Jesus foi preso no Horto das Oliveiras, pediu que seus discípulos fossem liberados. Pedro foi liberado, mas seguiu Jesus de longe, às escondidas. Levaram Jesus preso ao Palácio de Caifás. Pedro e João entraram no pátio palácio e ficaram ali esperando o desfecho de tudo. No pátio, alguns reconheceram Pedro e perguntaram se ele era um dos discípulos de Jesus. Por três vezes, porém, Pedro negou e o galo cantou, como Jesus havia profetizado: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Pedro chorou amargamente, arrependido (Conf Marcos 14; 66-72). Quando Jesus ressuscitou e apareceu aos discípulos às margens do Mar da Galiléia, ele se dirigiu a Pedro e perguntou se Pedro o amava. Jesus perguntou isso por três vezes. Pedro respondeu que sim as três vezes. Foi uma forma de Jesus curar o remorso no coração de Pedro por causa das três negações que tinha feito de seu Mestre. Jesus o perdoou e, em seguida disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas (Conf João 21; 15-17)

Pedro - O Bispo de Roma
Depois de Pentecostes, Pedro passou a ser um evangelizador por todos os lugares onde passava. Sua autoridade como o líder da Igreja nascente sempre foi respeitada e atestada por vários documentos da Igreja. Nunca foi questionada. De fato, Pedro assumiu as chaves da Igreja e seus sucessores, os Papas, são continuadores de sua autoridade e de sua missão dada pelo próprio Jesus cristo. A comunidade de Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada atualmente de Santa Sé) teve o primado sobre todas as outras comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo exercido até hoje pelo Bispo de Roma (segundo o catolicismo romano), assim como o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele, que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão papal (de Pedro) começou com São Lino (67 d.C.) e, atualmente é exercida pelo Papa Francisco. 

Prisão e Morte de Pedro
Por pregar o Evangelho destemidamente, Pedro foi preso várias vezes. Uma vez, em Jerusalém, um anjo de Deus o libertou da prisão passando por vários guardas (Conf. Atos 12; 1-11). Depois de evangelizar e animar a Igreja em vários lugares, Pedro foi para Roma. Lá, liderou a Igreja que sempre crescia, apesar das perseguições. Assim, os romanos descobriram seu paradeiro. Por volta do ano 64 (ou 67), Pedro estava preso condenado a morrer crucificado por ser o líder da Igreja de Cristo. Pouco antes do momento da crucificação, ele conseguiu convencer seus carrascos a crucificá-lo de cabeça para baixo, porque não se achava digno de ser tratado como Jesus. Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano. 
Seus restos mortais estão sob o altar da Basílica de São Pedro, em Roma, o maior e mais importante templo católico do mundo. 

A Sua festa litúrgica é celebrada no dia 29 de junho

São Pedro, rogai por nós!!!

Bom filme a todos!!


Fontes Pesquisadas

Wikipedia,  acesso em 27/06/2016
Wikipedia, acesso em 27/06/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 29/06/2016
Igreja Paraty, acesso em 29/06/2016
E-biografias, acesso em 30/06/2016
Canção Nova, acesso em 01/07/2016
Bíblia Católica, acesso nos dias 27/06 a 02/07/2016

sábado, 25 de junho de 2016

São João Batista - O Precursor

Olá!!!
Paz e Benção!!!

Hoje o nordeste do Brasil está em festa, muita festa, muita comida de milho e amendoim, muita alegria, muita fé e muita devoção, é que estamos comemorando o ciclo junino, onde comemoramos os Santos Antônio, Pedro e João Batista, do qual nós vamos falar com o filme de hoje, ou melhor, com o desenho de hoje. 

O Nascimento Milagroso
Nascido na cidade de Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe chamava-se Isabel, e era prima de Maria Mãe de Jesus. 
Mas é preciso voltar um pouquinho mais e falar de coisas antes do seu nascimento. Segundo o evangelho de São Lucas, a mãe de João Batista já era idosa e considerada estéril, seu pai Zacarias também já era idoso, porém um anjo apareceu a Zacarias e lhe avisou que eles teriam um filho e que deveria se chamar João (quer dizer Deus é propício). Como não acreditou no que dizia o anjo, Zacarias ficou mudo e surdo durante todo o período de gestação de Isabel. Depois que o menino nasceu, durante a sua circuncisão, todos perguntavam como se chamaria o menino, quando Isabel disse que se chamaria João, todos ficaram espantados, pois não havia ninguém com esse nome, e foram questionar Zacarias, como se chamaria o menino, ele então escreveu o nome "João" em uma tábua e apresentou a todos e nesse momento sua fala foi restabelecida.

A Vida Adulta
Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Ao atingir a vida adulta João foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias e batizava (daí o nome Batista) a todos que se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão. Segundo nos fala o Evangelho de Mateus no capítulo 3, versículo 4, João trajava veste de pelos de camelo, um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de "gafanhotos e mel silvestre" .

O Batismo de Jesus
Por causa de sua pregação, algumas vezes o povo pensava que João Batista era o Messias. Mas, como podemos ver no Evangelho de São João (apóstolo), ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus. Este evento termina com o céu se abrindo, a descida do Espírito Santo na forma de uma pomba e a voz divina anunciando: "Tu és o meu Filho dileto, em ti me agrado." 

Prisão e Martírio
Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adultera do rei, que havia se unido a Herodíades, sua cunhada. João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo, e sua prisão ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma revolução. 
Segundo o Evangelho de São Marcos, Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes, deixando o rei deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas. (Mar 6.14-29).
Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista é o primeiro mártir da Igreja, o último dos profetas e um dos poucos santos da que a Igreja Católica celebra a sua Natividade e seu Martírio. Sua festa é celebrada desde o começo da igreja, no dia 24 de junho. Ele é venerado como profeta, santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar. Sua representação é mostrada batizando Jesus e segurando um bastão em forma de cruz.

A festa litúrgica de sua natividade é celebrada no dia 24 de junho e a festa litúrgica de seu martírio é celebrada no dia 29 de Agosto. 

São João Batista, Rogai por nós!!!


Fontes pesquisadas:
Wikipedia, acesso em 25/06/2016
Wikipedia, acesso em 25/06/2016
Canção Nova, acesso em 25/06/2016
Canção Nova, acesso em 25/06/2016
Cruz Terra Santa, acesso em 25/06/2016